Cidade do México, México

Alma Mexicana


Celebração Nahuatl
Índio nahuatl discursa com grande determinação sobre os velhos tempos mexicanos, no Zócalo.
Mais fuscas
Táxis da Cidade do México preenchem grande parte das estradas da capital. São um meio de transporte considerado pouco seguro.
Danças de orgulho Nahuatl
Indígenas nahuatl exibem coreografias exuberantes de um dos povos na origem do México, em pleno Zócalo.
Recolher da bandeira I
Soldados levam a cabo mais uma cerimónia do recolher da bandeira mexicana, realizada no centro do Zócalo.
Linhas de Poder
Soldados e visitantes no interior do Palácio Nacional do México, o assento do governo federal do país.
Vaquero urbano
Um transeunte da capital mexicana usa um chapéu de vaqueiro que faz destacar entre a multidão, a sua figura portentosa.
De vigia
Policía acompanha uma manifestação política que tem lugar no centro da Praça da Independência junto à base da estátua conhecida por El Angel.
Dança dos voadores
Homens voadores levam a cabo uma das cerimónias tradicionais mexicanas, que se crê ser realizada há muitos séculos como forma de rogar aos deuses o fim de secas e da fome.
Joias e táxis
Táxis carocha verde e brancos dominam o trânsito em frente a um dos muitos centros joyeros no coração da Cidade do México.
Correria em Chapultepec
Crianças endiabradas correm ao longo da varanda repleta de estátuas do Castello de Chapultepec, antiga residência imperial da Cidade do México.
Saudações taxistas
Um taxista saúda os fotógrafos forasteiros num recanto movimentado junto ao zócalo da capital.
Caminhada no cerne do México
Freiras atravessam o vasto zócalo, uma das praças históricas mais imponentes do mundo.
Torre Latinoamericana
Com 44 andares e 188 metros, foi um dos arranha-céus mais marcantes do México por ter sido construída sobre terra altamente sísmica.
Estilos e épocas
Uma das estátuas que enfeitam a longa varanda do castelo de Chapultepec, destacada face à frieza arquitectónica de um dos arranha-céus da cidade do México.
Últimas horas de mercado
Vendedores e compradores ocupam uma área de mercado na parte antiga da Cidade do México, nas imediações do grande zócalo.
Negócios e história
Compradores e vendedores interagem num enorme mercado de rua na zona histórica da capital mexicana.
Recolher da Bandeira II
Soldados transportam a longa bandeira mexicana acabada de recolher para o interior do Palácio Nacional.
Roger, roger
Polícia fala ao rádio numa rua do centro da Cidade do México, a pouca distância do seu Zócalo.

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Em plena hora de ponta, a viagem de metro do aeroporto para o centro depressa se revela uma aventura. As carruagens seguem demasiado cheias e as autoridades presentes nos corredores subterrâneos também sobrelotados seguem à letra a instrução de separarem homens para as primeiras e as senhoras para as últimas, com o propósito de as defenderem de carteiristas e contactos indesejados. Desconhecemos o metropolitano da Cidade do México e os seus perigos mas parece-nos que uma separação forçada só nos pode tornar mais vulneráveis. Relembramos aos policias que acabamos de chegar, convencemo-los a deixar-nos seguir juntos para uma das carruagens dianteiras e resistimos juntos e incólumes à praga de carteiristas que, percebemos entretanto, quase sempre ataca os estrangeiros em estações centrais como Hidalgo, Cuauhtémoc e Alameda Central.

Estamos de rastos e a noite começa a cair quando passamos finalmente para o exterior da cidade através de uma das muitas saídas do Zócalo e nos deslumbramos com a dimensão (240 por 240 metros) e o dramatismo da enorme Plaza de la Constitución. Enquanto procuramos o sítio em que é suposto nos instalarmos, sentimos o peso histórico das arcadas longas porque nos movemos. E começamos a absorver o protagonismo da D.F. (distrito federal) – assim a preferem tratar os mexicanos – e a perceber melhor porque se tornou numa das maiores e mais desejadas cidades do mundo.

Depois de conquistada pelos espanhóis, a antiga capital asteca Tenochtitlán, na altura com 200.000 habitantes, foi sendo arrasada para dar lugar a uma nova cidade. Em apenas cinco séculos, a Cidade do México – como passou a chamar-se – transformou-se numa megalópole em permanente expansão que ocupa mais de 2000 quilómetros do leito seco do lago de Texcoco.

Com 20 milhões de pessoas, é a terceira maior cidade à face da Terra – e acolhe, todos os dias, 1100 novos recém-chegados. Os paracaidistas, como os residentes lhes chamam, vêm de todos os cantos do país atraídos pela concentração de oportunidades quase sempre já aproveitadas e instalam-se nos subúrbios, alguns situados a muitas dezenas de quilómetros do centro. Graças a este influxo, a capital conquistou os atributos de dimensão, pobreza e insegurança que lhe reconhecemos mas, que por si só, se provam injustos. A cidade até pode ser, no geral, descontrolada, violenta e poluída, mas as suas zonas nobres têm o poder de deslumbrar.

De todas, a que mais se destaca é sem dúvida o Zócalo, uma enorme praça delimitada por edifícios grandiosos: a Norte, a Catedral Metropolitana, a maior do continente americano e uma das maiores do mundo; a Sul e a Oeste palacetes erguidos sobre arcadas que albergam gabinetes governamentais e hotéis e a Leste, o Palácio Nacional, onde tem início, todos os fins de tarde, a cerimónia do recolher da bandeira, um ritual militarista que emociona até à lágrima os mexicanos mais patriotas.

Por volta das 17h e 30, os portões abrem-se e, do interior, sai um grupo de soldados que força a paragem do trânsito. Com o caminho desimpedido, duas enormes colunas de militares dirigem-se paralelamente para o centro da praça e formam um quadrado à volta do mastro da gigantesca bandeira nacional. À volta desta barreira humana, centenas de pessoas aguardam o momento alto do protocolo.

Ao som do hino, a bandeira é então descida, cuidadosamente dobrada e levada pelas mãos de vários oficiais para o palácio.

Quem dera às autoridades que tudo, por aqui, fosse assim tão ordeiro. Durante o dia, os passeios à volta da praça estão repletos de vendedores que se instalam à frente de estabelecimentos requintados, alguns deles pertencentes a poderosas cadeias multinacionais. Esta feira torna-se ainda mais densa na área que se estende para trás do Palácio Nacional, um autêntico domínio ambulante onde a população se vem abastecer.

Apesar da paisagem caótica, o Zócalo e redondezas são das zonas mais seguras da cidade. Até há algum tempo atrás, os assaltos a estabelecimentos eram frequentes, mas com o surgimento dos centros joyeros e de outras lojas sofisticadas, além do reforço da polícia pública, foram criadas várias empresas de segurança privada.

De um momento para o outro, a baixa da cidade viu-se protegida por inúmeros Robocops à mexicana. Ao mesmo tempo, reboques de fabrico americano passaram a varrer as ruas. Qualquer carro indevidamente parado é brindado com sirenes estridentes e ordens para avançar enviadas via megafone: “Adelante…! Adelante…! 

Chegamos a Sábado à tarde. O Zócalo fervilha de vida. Um grupo de índios dança ao som de tambores, envolto por uma pequena multidão. Estão pintados e trajados a rigor, com máscaras, peles e penas, joias e outros artefactos de ouro e prata. Subitamente interrompem o espectáculo. Um deles, pede às pessoas em redor para se aproximarem e começa a discursar. São palavras de apelo e protesto. Fala da forma de vida das tribos originais, tão diferente da que os mexicanos agora levam. De como só bebiam água de nascente, de como, para precaver problemas de saúde, cozinhavam e comiam nopal (uma espécie de cacto) e de como dormiam no chão duro para preservar uma postura recta. Durante algum tempo, descreve estes e muitos outros comportamentos perdidos. Pelo meio profere frases em Nahuatl, uma língua também votada à extinção.

Os Nahuas – descendentes directos dos Astecas – não estão satisfeitos com o rumo que a nação tomou: como se não bastasse a conquista dos espanhóis, assistem, cada vez mais, à “invasão” dos gringos. Esta é apenas uma manifestação do conflito interno em que vive a alma mexicana. Quinhentos anos depois, o país continua dividido entre o passado e o presente e, se em quase todos os rostos se detecta uma mistura de feições índias e europeias, nos corações há paixão pelo imperador mártir Cuauhtémoc e ódio pelo vilão Hernán Cortés.

Neste país demasiado próximo do vizinho americano, a independência financeira, política e cultural está sempre sob pressão. E se a forma de vida indígena continua oprimida e à margem, os costumes mestiços também estão agora sob ameaça. Depois de os E.U.A. terem ficado, no século XIX, com vários estados que compunham o México original: Califórnia, Texas, Utah, Colorado, a maior parte do Novo México e do Arizona, a poderosa cultura ianque parece estar pronta para conquistar o resto.

O antigo presidente, Vicente Fox, rancheiro e ex-chefe de operações da Coca-Cola no México é, talvez, o melhor exemplo disso. Todos os dias surge sob um chapéu de cowboy, em canais de televisão tão americanizados como a cadeia Fox, de que é dono e grande parte dos investimentos feitos no país partem de empresas suas. Não há forma de escapar. O que quer que se faça, compre ou use na Cidade do México e no país em geral, tem directa ou indirectamente, influência dos Estados Unidos. 

Mas, apesar de todas as adversidades, os Nahuas não desistem. No próximo fim-de-semana ou feriado, assim que o Zócalo se encher de gente, vão, de novo, dar início à sua pequena manifestação. Por entre o público que se reunir à volta e a população em geral, haverá sempre quem se mostre revoltado mas, à imagem do que aconteceu durante a conquista espanhola, os mexicanos estão demasiado ocupados a viver para resistirem à perda da sua identidade.

Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

De Filão da Nova Espanha a Pueblo Mágico Mexicano

No início do século XIX, era uma das povoações mineiras que mais prata garantia à Coroa Espanhola. Um século depois, a prata tinha-se desvalorizado de tal maneira que Real de Catorce se viu abandonada. A sua história e os cenários peculiares filmados por Hollywood, cotaram-na uma das aldeias preciosas do México.
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

A Depreciação da Prata que Levou à do Pueblo (Parte II)

Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
Xilitla, San Luís Potosi, México

O Delírio Mexicano de Edward James

Na floresta tropical de Xilitla, a mente inquieta do poeta Edward James fez geminar um jardim-lar excêntrico. Hoje, Xilitla é louvada como um Éden do surreal.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
bebe entre reis, cavalhadas de pirenopolis, cruzadas, brasil
Cerimónias e Festividades
Pirenópolis, Brasil

Cruzadas à Brasileira

Os exércitos cristãos expulsaram as forças muçulmanas da Península Ibérica no séc. XV mas, em Pirenópolis, estado brasileiro de Goiás, os súbditos sul-americanos de Carlos Magno continuam a triunfar.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Cidades
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Danças
Cultura
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Étnico
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Zanzibar, ilhas africanas, especiarias, Tanzania, dhow
História
Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Ilhéu do Farol, Porto Santo, Ilhéu de Cima, Porto Santo, de Frente para a Ponta do Passo.
Ilhas
Ilhéu de Cima, Porto Santo, Portugal

A Primeira Luz de Quem Navega de Cima

Integra o grupo dos seis ilhéus em redor da Ilha de Porto Santo mas está longe de ser apenas mais um. Mesmo sendo o ponto limiar oriental do arquipélago da Madeira, é o ilhéu mais próximo dos portosantenses. À noite, também faz do fanal que confirma às embarcações vindas da Europa o bom rumo.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Cruzeiro Celestyal Crystal, Santorini, Grécia
Natureza
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Torres del Paine, Patagónia Dramática, Chile
Parques Naturais
PN Torres del Paine, Chile

A Mais Dramática das Patagónias

Em nenhuma outra parte os confins austrais da América do Sul se revelam tão arrebatadores como na cordilheira de Paine. Ali, um castro natural de colossos de granito envolto de lagos e glaciares projecta-se da pampa e submete-se aos caprichos da meteorologia e da luz.
no Palco, Antigua, Guatemala
Património Mundial UNESCO
Antigua, Guatemala

Guatemala Hispânica à Moda Antigua

Em 1743, vários sismos arrasaram uma das cidades coloniais pioneiras mais encantadora das Américas. Antigua regenerou-se mas preserva a religiosidade e o dramatismo do seu passado épico-trágico.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Cândia, Dente de Buda, Ceilão, lago
Religião
Cândia, Sri Lanka

Incursão à Raíz Dental do Budismo Cingalês

Situada no âmago montanhoso do Sri Lanka, no final do século XV, Cândia assumiu-se a capital do reino do velho Ceilão que resistiu às sucessivas tentativas coloniais de conquista. Tornou-se ainda o seu âmago budista, para o que continua a contribuir o facto de a cidade preservar e exibir um dente sagrado de Buda.
Trem do Serra do Mar, Paraná, vista arejada
Sobre Carris
Curitiba a Morretes, Paraná, Brasil

Paraná Abaixo, a Bordo do Trem Serra do Mar

Durante mais de dois séculos, só uma estrada sinuosa e estreita ligava Curitiba ao litoral. Até que, em 1885, uma empresa francesa inaugurou um caminho-de-ferro com 110 km. Percorremo-lo, até Morretes, a estação, hoje, final para passageiros. A 40km do término original e costeiro de Paranaguá.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Sociedade
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Vida Selvagem
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.