Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo


Praia dos Surfistas
Cabo Ledo das Alturas do Mar
Carocha Psicadélico
Gerações de Cabo Ledo
Povoado Alinhado
Peixe Fresco
Frota ao Largo
Embondeiro
Peixe à Cabeça
Paixão ao Balcão I
Faina em Silhueta
Cactos Exuberante
Enseada dos Moxixeiros
O Convívio delas
Colónia dos Moxixeiros
Jovem morador
Faina à Sombra
Mural do Queiróz Point
Cantarolias
Peixe Seco
A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.

Passada a enseada vizinha de Sangano, o litoral volta a retorcer-se.

Adentra-se no oceano e força-nos a seguir no seu encalço. Já a via EN100 que percorre a costa angolana, segue o seu caminho. Entrega-nos a um desvio de terra mal batida e irregular. Alguns solavancos pouco ou nada desvalorizam o panorama deslumbrante que nos revela.

Por ali, a crista de relevo que bloqueava a vista do oceano abre-se para um vale fluvial de encostas arredondadas e verdejantes.

A vegetação que o cobre e salpica condiz com a que nos acompanhou boa parte do trajecto: uma savana que a humidade das chuvas recentes preserva viçosa, de que despontam moxixeiros altivos.

O desvio enfia-se num prado adulto. Quase passa a picada.

Vencidas umas poucas curvas em gancho, uma bifurcação obriga-nos a decidir. Para a direita, a continuação dos meandros que levavam ao fundo do vale e à beira-mar.

Para a esquerda, outros, prometiam-nos a conquista do promontório que encerrava o vale a sul e perspectivas diferentes da vista que nos encantava.

Cabo Ledo, Angola:  À Conquista das Alturas do Promontório

Uma área de estacionamento dita o fim do trajecto. Habitava-a, em permanência, a relíquia de um velho carocha pintado de psicadélico que servia de vaso e canteiro a uma floresta ornamental.

Prosseguimos a pé, ao longo de bungalows empoleirados na vertente, parte dum tal de Carpe Diem Surf Camp.

A varanda privilegiada de um deles volta a revelar-nos o vale, desta feita, de uma posição lateral.

Lá em baixo, um riacho, diminuído pela entrada na época seca, ficava aquém do mar tranquilo, quase raso.

Desaguava numa lagoa retida pelo areal.

Para diante, erguia-se a vertente oposta, com falésias abruptas, sulcadas pelas chuvas, que assentavam num areal concedido pela maré-baixa e, como tal, efémero.

A imensidão dessa vertente só deixava vislumbrar o que seria a continuação da grande angra e o areal permanente para lá do baptizado como Praia dos Surfistas.

Era um outro domínio que contávamos explorar.

Ascendemos algo mais. Por essa altura, confirmamos que o que desbravávamos era o Cabo Ledo que tão bem se distinguia no mapa.

Quase chegávamos ao cimo e ao extremo do promontório, quando a ladeira nos desvela uma outra enseada orientada a sul, forrada de arbustos compactos e espinhosos que nos desmotivavam a por ali cirandar.

Um Domínio de Moxixeiros Altivos

Desafiamo-los um pouco.

O suficiente para nos imiscuirmos numa colónia de moxixeiros, a primeira com que convivíamos de tão perto, ressaídos acima do mar esmeralda, com os seus estranhos braços vegetais ramificados e apontados ao céu.

Do meio dessa colónia, víamos umas poucas outras assentes na solidez de rochas, quase a chegarem à franja de areal dourado.

Sem aviso, uma ave de rapina portentosa descola de uma destas euphorbias conspicuas abundantes e endémicas de Angola.

Voa em redor, preocupada com o que por ali fazíamos. Aperta os círculos até nos inquietar.

Tínhamos apreciado e fotografado o seu território vezes sem conta. Estava na hora de lhe devolvermos os moxixeiros e a tranquilidade.

À Descoberta da Famosa Praia do Surf

Descemos para a Praia dos Surfistas.

Esta praia conquistou tal nome pela afluência de praticantes atraídos pelas vagas de esquerda longas e consistentes que se desfazem contra as areias e o musseque da província do Bengo.

Outras partes da costa imensa, tanto a norte como a sul terão ondas comparáveis.

A acessibilidade e as infraestruturas, tornaram Cabo Ledo o surf spot mais concorrido de Angola.

Com o senão de alguma, expectável disfuncionalidade sazonal que, à medida que nos aproximávamos do mar, se evidenciava.

A esquerda prodigiosa de Cabo Ledo chega com a meteorologia do Cacimbo.

Ora, em fim de Maio, o Cacimbo mais tempestuoso de Junho a meio de Outubro estava por chegar.

Já do lado de lá da lagoa represada, sobre o areal que a baixa-mar estendia, sucediam-se, irrisórias, as vagas que nos vinham massajar os pés e suavizar a mente.

Estávamos a meio da semana de trabalho.

Com o bar local encerrado, em vez da afluência e animação provinda de Luanda, reinava uma solitude e uma paz que partilhávamos com um pescador à linha distante.

Dali, a planura do oceano contrastava com a imponência rude das duas vertentes rivais. Imediata, a do Cabo Ledo, exibia-nos um tapete arbustivo repleto de cactos pontiagudos.

Mesmo mais baixos, competiam em exuberância com os moxixeiros do outro lado do promontório.

Despedimo-nos da Praia dos Surfistas deserta.

Rumo ao Povoado Piscatório do Cabo Ledo

Revertemos até à EN100 e à saída para a povoação de Cabo Ledo, a meio de Angola.

Nova picada arenosa que ziguezagueava entre moxixeiros leva-nos a um bairro de pescadores.

Estendia-se encosta acima, em parte, sobranceiro aos resorts que tinham ocupado a beira-mar.

Quando por ali passamos, um seu jovem morador remendava uma rede esticada a partir de uma árvore.

Paramos um pouco à conversa. “não, isto vai demorar um bom bocado!” afiança-nos, de sorriso nos lábios, conformado com tão intrincada sina.

Um pequerrucho que aparece de umas casas acima, junta-se-nos, curioso. Logo outro. E outros mais.

Às tantas, é já uma verdadeira comitiva infantil e tagarela que nos escolta ao carro.

O Recanto Providencial do “Queiroz Point”

Atravessamos o âmago de Cabo Ledo. Já na iminência de falésias mais abruptas, damos entrada no “Queiroz Point” o bar-restaurante incontornável de Cabo Ledo, complementado por uma área de alojamento a uns poucos metros do mar.

Lá nos acolhem Elsa e Paixão, este, o barmen residente. Não só.

Nessa tarde, também nos serviria de cicerone da povoação.

Enquanto reconhecemos o lugar e as suas vistas, Paixão serve-nos imperiais e uns petiscos.

Preparamo-nos para os saborear quando, na praia em frente, se gera toda uma comoção.

Pescadores de Regresso do Mar, Peixe para Todos

Três barcos da frota de pesca artesanal garrida ao largo regressavam do mar, com os fundos repletos de peixe pululante.

Num ápice, uma multidão cerca os barcos, numa disputa acesa pelas melhores espécies e espécimes.

Geram-se discussões, em certos casos, refreadas pela incursão de ondas que o vento, já mais forte, fazia galgar em redor dos barcos.

Voluntário e diplomático, Paixão encarrega-se de debelar os protestos gerados pela nossa intromissão fotográfica.

Decorridas quase duas horas de faina e argumentação, aos poucos, quase todo o peixe se tinha sumido.

Uma fila de mulheres de alguidares à cabeça afasta-se na direcção da Praia dos Surfistas.

A maioria dos compradores, cruza o mercado local de peixe, de volta, aos seus lares humildes.

Há muito que só os barcos dos pescadores sarapintam o oceano verde-esmeralda da baía de Cabo Ledo. Nem sempre assim foi.

A Passagem de Portugal por Cabo Ledo, na Reconquista do Reino do Congo

Em 1622, Portugal travava a que ficou conhecida como Guerra Luso-Congolesa. Determinado a expulsar os portugueses de Luanda e em redor, o reino do Congo aliou-se à República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos.

Respaldadas pela resistência dos nativos, as tropas da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais atacaram Luanda e expulsaram os portugueses.

Constatada a inviabilidade da diplomacia, as autoridades lusas em Lisboa e no Brasil, concordaram na urgência de uma expedição de reconquista.

Comandou a armada, Francisco Souto Maior, futuro Capitão General de Angola.

Souto Maior e diversas contingências ditaram o desembarque na enseada ampla de Cabo Ledo.

Diz-se, inclusive, que a nomenclatura do povoado de Suto tem origem no seu nome. Dali, os homens de Souto Maior procuraram unir-se aos de Pedro César de Menezes, agrupados em Massangano.

Nesse desígnio de derrotar as forças da rainha congolesa Ginga e os holandeses, em Maio de 1646, Souto Maior faleceu.

Só decorridos dois anos, o “Moço” Salvador Correia de Sá, nascido em Cádis, mas tri-governador da Capitania do Rio de Janeiro e futuro governador de Angola (1648-51) garantiu a expulsão dos holandeses de Luanda e a sua reintegração no Império Português.

Por mais rebuscado que possa parecer, muito do que se vive e respira em Cabo Ledo e em Angola, advém deste desembarque naquelas areias.

A começar pela marca das imperiais e da origem gastronómica dos petiscos com que, por fim, o “Queiroz Point” nos recompensou.

 

COMO IR

1 – Voo Lisboa – Luanda com a TAAG: www.taag.com por a partir de 750€.

2 – Trajecto por estrada Luanda – Cabo Ledo (2h, pela EN 100)

3 – Reserve o seu programa de viagem para Luanda, Cabo Ledo e outras partes de Angola na Cosmos Angola – Viagens e Turismo:  telm./whats App +244 921 596 131

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Email: [email protected]

Quedas d'água de Kalandula, Angola

Angola em Catadupa

Consideradas as segundas maiores de África, as quedas d’água de Kalandula banham de majestade natural a já de si grandiosa Angola. Desde os tempos coloniais em que foram baptizadas em honra de D. Pedro V, Duque de Bragança, muito rio Lucala e história por elas fluiu.
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

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Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três

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As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
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Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
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