Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari


Bruxinha de chaleira
Tyra, uma das muitas crianças de Helsínquia que visitam Seurasaari no sábado santo vestidas de bruxinhas ou trolls.
Fogo posto
Público admira o fogo aceso para espantar espíritos maléficos enquanto as fogueiras se elevam.
Traje fácil
Katja Soini veste a sua própria moda durante a comemoração pagã de Seurasaari.
Grelhados à finlandesa
Convivas preparam salsichas num churrasco comunitário da ilha.
Lume pouco brando
Espectadores agrupados admiram a combustão das fogueiras.
Bancada gelada
Crianças contemplam o fogo do cimo de um monte de neve.
iKids
Pai fotografa filhas vestidas de bruxinhas.
Vultos boreais
Jovens finlandeses conversam ao pôr-do-sol numa orla da floresta de Seurasaari.
Marita Nordman
Uma anciã com 80 anos, membro da Fundação Seurasaari e protectora do folclore finlandês.
Em trajes rosados
Mini Aakko e Petra Toikka a caminho das fogueiras.
Inverno Azul
Retalho gelado do Golfo da Finlândia, em redor da ilha de Seurasaari.
De geração para geração
Finlandesas de diferentes idades eternizam uma das mais fortes tradições pagãs do país.
Fogo posto II
Espectadores aquecem-se enquanto as chamas consomem ramos e folhagem de Seurasaari.
Rosas e sardas
Petra Toikka em modo de bruxinha de Seurasaari.
Rasto longínquo
Silhueta industrial quebra a homogeneidade avermelhada do céu a Oeste de Seurasaari.
Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls

À medida que a tarde e o autocarro 24 avançam, a temperatura já enregelante cai a olhos vistos.

Reforça a solidez do retalho do Golfo da Finlândia que se estende para oeste.

Segue a bordo um pequeno exército de crianças em fatinhos coloridos debaixo de roupa de Inverno que, à boa maneira finlandesa, lutam para conter a ansiedade gerada pela farra iminente.

Chegamos à última paragem. Os passageiros encasacados saem para o exterior de forma ordeira, ajeitam as golas, os capuzes e os gorros e enfrentam o cenário frígido.

Sem forma melhor de nos orientarmos, seguimo-los.

Como acontece a vários destes suomi em modo de descontracção, encantamo-nos com os lagos gelados, azulados devido ao esfumar precoce da luz setentrional e escondidos atrás de vedações naturais feitas de um capim alto e ressequido.

Retalho gelado do Golfo da Finlândia, em redor da ilha de Seurasaari

Bandos selvagens de patos, de gansos e de outras aves do frio chapinham em poças abertas pela corrente submarina, demasiado confortáveis naquela água realmente líquida para se incomodarem com a invasão humana.

Por fim, atravessamos uma ponte estreita, um acesso edificado em 1891-92, com madeira de árvores derrubadas durante as tempestades de Outono. Do outro lado, já estamos em Seurasaari.

Os Primeiros Passos Sobre a Ilha Enregelada

Esta ilha foi usada durante algum tempo para pasto do gado de um senhor feudal da região. Mas, no virar para o século XX, as autoridades adaptaram-na para proporcionar tempos de evasão aos trabalhadores da cidade e de uma instituição em particular, a Serving Company.

Esta empresa construiu, ali, mais de 30 edifícios recreativos entre bares e geladarias, barracas de vendas, fonógrafos públicos, máquinas de observação panorâmica e também a iluminação necessária. 

Durante o Inverno pouco misericordioso, a animação em Seurasaari parece aquém do que sugere tanta infra-estrutura histórica mas, mal a Primavera se impõe, a ilha ganha vida e acolhe a maioria dos seus cerca de 500.000 visitantes anuais, parte deles frequentadores de uma das três únicas praias naturistas do país dos mil lagos.

Da orla dos lagos, acedemos a um trilho de floresta sombrio, no encalço de famílias que se também se tinham deixado atrasar.

Em ambos os lados do caminho, no meio das coníferas, surgem velhos moinhos e celeiros para ali levados desde 1909 de diferentes recantos da Finlândia, com o fim de integrarem um museu ao ar livre.

A espaços, estruturas intrigantes adicionais insinuam-se no meio do arvoredo despido: uma capela luterana em creme e branco sujo digna de uma Finlândia dos Pequenitos e, entre outras, uma cabine telefónica histórica verde com forro amarelo em que duas amigas se entretêm a fotografar-se.

Crianças contemplam o fogo do cimo de um monte de neve.

Churrascos que Servem de Introdução às Grandes Fogueiras

Andamos mais algumas centenas de metros e somos aliciados com o aroma de fogo alimentado a madeira mal seca e de algum grelhado de carne ainda difícil de identificar. Até que entramos numa clareira e nos deparamos com uma multidão piqueniqueira, disposta em redor de um churrasco comunitário.

Gente alourada grelha salsichas espetadas em galhos e reconforta-se da agrura meteorológica enquanto algumas almas alcoolizadas e à margem da sociedade bem sucedida da capital suspiram por eventuais caridades.

A Celebração do Passado Pagão dos Finlandeses

Os finlandeses cristãos são quase todos luteranos, só uma pequena percentagem da população segue os preceitos da Igreja Ortodoxa.

Tyra, uma das muitas crianças de Helsínquia que visitam Seurasaari no sábado santo vestidas de bruxinhas ou trolls.

Muitos deles – a começar pelos samis, distintos em termos étnicos e culturais do topo da Lapónia – preservam crenças ou simpatia por costumes nórdicos ancestrais. Era exactamente essa relação que reunia tantos finlandeses em Seurasaari.

Como nos explica um avô dedicado: “

Antes as pessoas do campo acreditavam muito a sério nestas coisas, que no Sábado Santo de Páscoa, os maus espíritos e as bruxas voavam sobre as quintas e os campos, que os trolls ordenhavam o leite das vacas e lhes cortavam o pelo, como às ovelhas e até aos cavalos.

Pensava-se que o fumo e o fogo os afugentavam e, como tal, acendiam enormes fogueiras”.

uma Ilha Finlandesa de Tradição

À parte dos edifícios do museu, a fundação Seurasaari, forte defensora dos valores vernaculares finlandeses, começou também a transpor para a ilha, em 1982, uma encenação anual desta tradição e a convocar os habitantes de Helsínquia para a sua celebração.

Quando deixamos o pequeno quiosque-café ao lado do churrasco já abastecidos de chá quente e bolos, vários funcionários tratam de acender as fogueiras.

Têm o apoio de um carro de bombeiros estrategicamente colocado para eventuais emergências, apesar do solo nevado e molhado em redor da vegetação por queimar.

Espectadores agrupados admiram a combustão das fogueiras.

Tyra – a neta do senhor que nos explicara a origem do costume – passa por nós vestida de bruxinha sardenta, rodeada de amiguitos endiabrados acabados de conhecer.

Um bando de espíritos infantis em êxtase acomoda-se sobre um monte de neve suja.

Dali, como pequenos Neros deliciados, observam as chamas apoderarem-se dos troncos e folhas verdes e ganharem dimensão em poucos segundos.

Espectadores aquecem-se enquanto as chamas consomem ramos e folhagem de Seurasaari.

As Chamas que Aquecem o Fim de Tarde e a Multidão

O fascínio mantêm-se por algum tempo mas, com a monotonia da combustão, muitas destas crianças debandam para confrontos de bolas de neve ou em busca de ovos e outros doces que os familiares esconderam no bosque lúgubre por detrás.

Com o apogeu do fogo, é inaugurado numa estrutura montada em jeito de anfiteatro, um recital de poesia e canto que recruta dezenas de outros miúdos sob a tutela carinhosa de Marita Nordman, uma anciã com 80 anos, uma figura incontornável do folclore finlandês

Mais tarde, vêmo-la circular em redor das fogueiras com uma pequena cesta com tricotados, bordados e outros adereços típicos dos modos antigos da Finlândia.

Marita Nordman

O festival termina. Pouco depois, os bombeiros de serviço extinguem as fogueiras já moribundas.

A condizer, também o dia anuncia o seu último estertor. Como por obra divina, enquanto o frio aperta como nunca, o céu nas redondezas abre de um azul petróleo para tons de laranja e magenta que se adensam.

Dezenas de convivas resilientes procuram a bola incandescente do Sol. Seguimos mais uma vez os nativos por um trilho de que não nos tínhamos apercebido e que termina na orla da floresta, de frente para uma outra enseada gelada do Golfo da Finlândia.

Do lado oposto, o grande astro afunda-se lentamente e cria um fundo avermelhado decorado pelas silhuetas de árvores e estruturas longínquas, também pelo fumo de uma chaminé que se destaca acima da vegetação.

Vultos boreais

Jovens finlandeses conversam ao pôr-do-sol numa orla da floresta de Seurasaari.

Após o desaparecimento ilusório do Sol, a escuridão instala-se de vez. Regressamos à paragem do autocarro com auxílio de lanternas e, pouco depois, ao braços aconchegantes da Helsínquia sofisticada.

Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Sombra de sucesso
Cerimónias e Festividades
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
Sydney, cidade criminosos exemplar da Austrália, Harbour Bridge
Cidades
Sydney, Austrália

De Desterro de Criminosos a Cidade Exemplar

A primeira das colónias australianas foi erguida por reclusos desterrados. Hoje, os aussies de Sydney gabam-se de antigos condenados da sua árvore genealógica e orgulham-se da prosperidade cosmopolita da megalópole que habitam.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cultura
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Étnico
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, arte urbana
História
Angra do Heroísmo, Terceira, Açores

Heroína do Mar, de Nobre Povo, Cidade Valente e Imortal

Angra do Heroísmo é bem mais que a capital histórica dos Açores, da ilha Terceira e, em duas ocasiões, de Portugal. A 1500km do continente, conquistou um protagonismo na nacionalidade e independência portuguesa de que poucas outras cidades se podem vangloriar.
Santa Maria, Ilha mãe dos Açores
Ilhas
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Enseada, Big Sur, Califórnia, Estados Unidos
Literatura
Big Sur, E.U.A.

A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Praia de El Cofete do cimo de El Islote, Fuerteventura, ilhas Canárias, Espanha
Natureza
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Fuga de Seljalandsfoss
Parques Naturais
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Músicos de etnia karanga jnunto às ruínas de Grande Zimbabwe, Zimbabwe
Património Mundial UNESCO
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Personagens
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Dunas da ilha de Bazaruto, Moçambique
Praias
Bazaruto, Moçambique

A Miragem Invertida de Moçambique

A apenas 30km da costa leste africana, um erg improvável mas imponente desponta do mar translúcido. Bazaruto abriga paisagens e gentes que há muito vivem à parte. Quem desembarca nesta ilha arenosa exuberante depressa se vê numa tempestade de espanto.
Rocha Dourada de Kyaikhtiyo, Budismo, Myanmar, Birmania
Religião
Monte Kyaiktiyo, Myanmar

A Rocha Dourada e em Equilíbrio de Buda

Andamos à descoberta de Rangum quando nos inteiramos do fenómeno da Rocha Dourada. Deslumbrados pelo seu equilíbrio dourado e sagrado, juntamo-nos à peregrinação já secular dos birmaneses ao Monte Kyaiktyo.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Bufalos, ilha do Marajo, Brasil, búfalos da polícia de Soure
Sociedade
Ilha do Marajó, Brasil

A Ilha dos Búfalos

Uma embarcação que transportava búfalos da Índia terá naufragado na foz do rio Amazonas. Hoje, a ilha de Marajó que os acolheu tem uma das maiores manadas do mundo e o Brasil já não passa sem estes bovídeos.
manada, febre aftosa, carne fraca, colonia pellegrini, argentina
Vida Quotidiana
Colónia Pellegrini, Argentina

Quando a Carne é Fraca

É conhecido o sabor inconfundível da carne argentina. Mas esta riqueza é mais vulnerável do que se imagina. A ameaça da febre aftosa, em particular, mantém as autoridades e os produtores sobre brasas.
Parque Nacional Etosha Namíbia, chuva
Vida Selvagem
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.