New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano


French Quarter vs Canal Street
Tujague’s
Empregado no bar do Tujague's um restaurante-bar emblemático de New Orleans.
A Vapor
Ronnel Johnson
O músico Ronnel Johnson após uma actuação no incontornável Preservation Hall
Barely Legal
Jazz It Up
1st Line
Catedral de Saint Louis
Maison Jazz
Madison Street
Streetcar na Canal St.
Lafitte Bar
Richard Piano Scott Band
Richard Piano Scott e sua banda animam o Fritzels Bar, Bourbon Street.
Muriels
Transeuntes passam em frente ao Muriels, um dos restaurantes mais antigos e conceituados de New Orleans.
General e ex-Presidente Jackson
Creole Queen
O barco a vapor Creole Queen zarpa para o Mississipi.
Bourbon Street
Lares Seculares
Quase noite, Jackson Square
Puro Burlesco
Uma das frequentes exibições de burlesco da Jazz House de New Orleans
New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.

Dariam voltas nos túmulos, os membros da Casa de Bourbon, se lhes chegassem ao outro mundo relatos do que se tornou a rua baptizada em seu nome, na recém-fundada Nouvelle Orleans.

Crepúsculo após crepúsculo, à medida que o céu escurece acima dos arranha-céus e eléctricos pioneiros da Canal St., acentuam-se as luzes e os néones exuberantes da Bourbon Street.

Invade-a uma horda de foliões apostados em descomprimir e celebrar a vida, mesmo que isso passe por danar a saúde. Aos poucos, dissemina-se um aroma a cannabis.

Os bares servem bebidas atrás de bebidas, de simples cervejas aos cocktails mais famosos de New Orleans: o Sazerac, bebida oficial da cidade.

Os daiquiris locais, o Ramos Gin Fizz e os seculares Absynthe Frappes, inventados na Old Absynthe House, um dos “bebedouros” incontornáveis da cidade.

Bourbon Street: a New Orleans da Noite sem Fim

Na Bourbon Street, nem todas as bebidas se popularizaram pela elegância e subtileza.

Cruzamo-nos com transeuntes que bebem Hurricanes. Outros, sorvem de Hand Grenades.

Legalmente servida em meros cinco bares do French Quarter, esta mistura de vodka, rum, gin e licor de melão gera uma euforia adequada à atmosfera circundante.

Em dias de jogos dos Saints – a equipa local de futebol-americano – a cidade veste-se de dourado. Como pudemos testemunhar no festivo “Upper Quarter Bar”, bebe, brinda e festeja pela cadência de cada touchdown conseguido.

De bar em bar, dezenas de bandas e músicos embalam uma crescente ebriedade comunal.

Encontramos de tudo um pouco. Duetos em pianos, hard-rock perfurante, música Country, exibições de drag queens em bares arco-íris.

E, a pouca distância, na The Jazz Playhouse, um burlesco ainda mais despido e atrevido.

A amálgama musical renova-se. Volta a baralhar-se nos bares e palcos da nova coqueluche da noite orleaniana, a Frenchmen Street.

Situada na orla do French Quarter, das suas vivendas coloridas elegantes, dotadas de varandas e terraços de ferro fundido, de pátios interiores ajustados entre paredes.

O Berço e a Casa Americana do Jazz

Se nos mantivermos pela Bourbon, podemos ainda viajar pelo jazz do século XX de New Orleans.

É esse o estilo “vencido” que assistimos Richard Piano Scott e a sua banda tocarem no bar Fritzels Jazz, inspirado em muitas das bandas reputadas que passaram pelo Preservation Hall durante o século XX.

Numa era em que vigorava a segregação racial legalizada após a Guerra Civil Americana, esta sala emblemática acolheu as actuações de pioneiros como Louis Armstrong, Buddy Bolden, de bandas, algumas multirraciais, que se exibiam a um público misto entusiasta.

Louva-os, ainda, o Parque Nacional Histórico de Jazz, criado lado a lado com a Congo Square.

É este último o espaço aberto e verdejante em que, durante o século XIX, os habitantes de cor, escravos ou já livres, se encontravam, comerciavam entre si, dançavam e tocavam tambores considerados percussores do jazz.

Lá levavam também a cabo rituais africanos mais tarde conotados com o vudu, outro dos esoterismos culturais em que New Orleans se tornou prolífica e que os novos agentes turísticos integraram numa panóplia de tours temáticos:

os da New Orleans assombrada, os gastronómicos, de história, de arquitectura e tantos mais.

New Orleans, Musician Loading Zone

Mas, regressemos ao Preservation Hall.

Este salão dos sopros e da percussão subsistiu à segregação e ao tempo. Tornou-se um templo jazzístico de integração e multiculturalidade.

Isto, no mesmo contexto em que, na segunda metade do século XX, milhares de músicos de outras partes dos E.U.A., começaram a ver New Orleans como um porto-seguro dos seus talentos.

Uma das teorias para a alcunha “The Big Easy” da cidade defende, aliás, que adveio da facilidade com que os músicos encontravam empregos.

A outra, ainda actual, terá resultado da sensação de descontração, hedonismo e criatividade transmitida pelos residentes.

Flagboy Giz e a Música Nova de New Orleans

Eternizam a velha New Orleans talentos emergentes como o de Flagboy Giz que faz de todas as suas músicas celebrações da sua ancestralidade indígena, da vida genuína da cidade, da espectacularidade do Mardi Gras

e dos músicos em movimento das First Lines, animadores de eventos e acontecimentos, dos aniversários e casamentos aos funerais.

Como canta Flagboy Giz “I fell in Love at the Second Line“.

O mais famoso dos Flagboys apaixonou-se num cortejo que seguia uma destas bandas andantes.

Os Artistas de Rua de New Orleans

Para todos os efeitos, incluem-se, na categoria, os “empresários”, artistas e oportunistas da Bourbon Street.

O mascarado de Darth Vader que interpreta Céline Dion.

O homem do pino vestido de pirata, acompanhado de um esqueleto, que massacra o pescoço a posar de cabeça para baixo.

O casal dono de pitons birmanesas que as cede para selfies e carícias.

Crianças que tocam percussão sobre sets de baldes. Um grupo de breakdancers que, entre as actuações, pratica passes de futebol americano.

Um outro talento por reconhecer que, à entrada da terceira idade, pede 20 dólares para contar anedotas porcas.

São exemplos.

Em qualquer noite, a Bourbon Street e vizinhança, acolhem inúmeras actuações dos mais distintos estilos.

New Orleans, Bourbon Street, Dueto Piano

Como o faz a Jackson Square, o cerne ribeirinho de New Orleans.

Francesa, por breve tempo, Espanhola: a Génese Colonial de New Orleans

Sobretudo, diante do seu Cabildo, o mais exuberante edifício hispânico, erguido entre 1763 e 1803.

Neste período, fruto de uma negociação inusitada, os Espanhóis governaram o Luisiana. Os britânicos tinham acabado de cobrar a colónia aos franceses, após os terem derrotado na Guerra dos Sete anos.

Logo, em jeito de compensação da integração da Florida no Império Britânico, cederam-na ao Império Espanhol.

Além do Cabildo, os espanhóis reergueram a igreja francesa de St. Louis, arrasada pelo Grande Incêndio de 1788. Decorrida meia década, a igreja foi promovida a catedral diocese de New Orleans.

É uma das mais antigas igrejas em uso contínuo dos E.U.A.

A desafiar a catolicidade do lugar, uma comunidade de quiromantes, tarólogas e congéneres instala-se ali diante.

Em dias de excessiva concorrência, estendem mesmo as suas profecias convenientes a trechos da Bourbon Street.

Andrew Jackson, a Jackson Square e o Magnetismo Adocicado do Café du Monde

Num plano histórico, em vez de futurologista, destaca-se do jardim contíguo a estátua equestre do general Andrew Jackson.

Jackson conquistou o estatuto de herói americano controverso, louvado pelos admiradores, pelo seu papel na expansão territorial e consolidação dos Estados Unidos.

Foi eleito o sétimo presidente dos E.U.A. Ocupou o cargo de 1829 a 1837. Faleceu em 1845.

Menos de duas décadas depois, a umas dezenas de metros do monumento que o homenageia, na iminência do Mississípi, nascia o “Café du Monde”, outra das imagens de marca afrancesadas do Vieux Carré de New Orleans.

Pela conveniência dos seus “beignets” acompanhados de café-chicória, adaptamo-lo como pouso predilecto na recuperação das várias dezenas de quilómetros que caminhamos na cidade. À margem do lanche tradicional, o “Café du Monde” prenda-nos com deliciosas expressões de harmonia social.

Por norma, um artista de rua lá entretém os clientes com interpretações de canções norte-americanas famosas. O inesperado, advém das participações especiais.

Quando menos ocupados, os empregados oferecem-se para o substituir e cantam um ou dois dos seus temas favoritos, às tantas, acompanhados por clientes.

Mas o beignet também é uma expressão, com sabor e textura de fartura açucarada, da prolífica gastronomia de New Orleans.

A Gastronomia e os Restaurantes Prodigiosos de “The Big Easy”

Ao contrário de tantos outros domínios de comida insípida, demasiado rápida, dos E.U.A., a Cidade do Crescente do Mississípi assimilou sucessivas receitas trazidas pelos franceses, pelos espanhóis, pelos escravos africanos, pelas gentes crioulas e cajun – descendente de franceses-canadianos instalados nas zonas alagadas (bayous) – de italianos e de tantos outros mais tarde para lá migrados.

Aprimoraram-se, assim, o gumbo, a jambalaya, os lagostins estufados e sandwiches bem guarnecidas como os Po-Boys e as “sicilianas” muffalletas.

Se é verdade que dezenas de estabelecimentos os anunciam, só uns poucos, com uma antiguidade e espaços condizentes com a riqueza histórica de New Orleans, os servem perfeitos ou quase-perfeitos.

Incluem-se, nesses, os anciãos da restauração Muriel’s, instalado num edifício do meio do século XVIII e o Tujague’s, restaurante estabelecido em 1856 e há muito conceituado.

A Cidade do Crescente do Mississípi

Como tudo o mais, os colonos, os comerciantes, os atacantes e os imigrantes chegaram à cidade pelo Mississípi sinuoso.

Admiramo-lo do topo panorâmico Vue Orleans, da beira-rio e a bordo do navio a vapor “Creole Queen”, um dos três que prendam os forasteiros com a experiência de navegar o Mississípi à moda antiga.

Situada pouco acima da foz da principal artéria fluvial dos Estados Unidos, New Orleans ocupa a mesma posição fulcral.

Razão de ser de dezenas de batalhas e conflitos, anteriores e posteriores à Guerra Civil Americana cujo desfecho veio viabilizar o fim da Escravatura, como o progressismo libertário que continua a favorecer The Big Easy.

FICHA DE DESTINO

1 – Miami

2 – New Orleans

COMO IR

Reserve o voo Lisboa – Miami (Flórida), Estados Unidos, com a TAP: flytap.com por a partir de 820€.

De Miami, poderá cumprir a ligação para New Orleans (1h30) por, a partir de 150€, ida-e-volta.

Onde Ficar:

The Mercantile Hotel:

themercantilehotelneworleans.com

Tel.: +1 504 558 1914-1914

Miami, Flórida, E.U.A.

A Porta de Entrada da América Latina

Não é só a localização privilegiada, entre um oceano exuberante e o verde dos Everglades, com a vastidão caribenha logo ali a sul. É o afago tropical, o do clima e o cultural e uma modernidade urbana exemplar. Cada vez mais em castelhano, num contexto latino-americano.
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
São Francisco, E.U.A.

Cidade do Nevoeiro

Inspirada pelo passado hippie e embalada pelas viagens de cable car acima e abaixo das suas colinas, a população de São Francisco tornou-se numa das mais criativas e artísticas dos Estados Unidos. Debaixo da neblina, esta metrópole californiana amadureceu livre de preconceitos e resiste como a grande musa da inovação sócio-cultural norte-americana.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Cidades
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
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Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Alasca, de Homer em Busca de Whittier
Em Viagem
Homer a Whittier, Alasca

Em Busca da Furtiva Whittier

Deixamos Homer, à procura de Whittier, um refúgio erguido na 2ª Guerra Mundial e que abriga duzentas e poucas pessoas, quase todas num único edifício.
Cowboys basotho, Malealea, Lesoto
Étnico
Malealea, Lesoto

A Vida no Reino Africano dos Céus

O Lesoto é o único estado independente situado na íntegra acima dos mil metros. Também é um dos países no fundo do ranking mundial de desenvolvimento humano. O seu povo altivo resiste à modernidade e a todas as adversidades no cimo da Terra grandioso mas inóspito que lhe calhou.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Do lado de cá do Atlântico
História

Ilha de Goreia, Senegal

Uma Ilha Escrava da Escravatura

Foram vários milhões ou apenas milhares os escravos a passar por Goreia a caminho das Américas? Seja qual for a verdade, esta pequena ilha senegalesa nunca se libertará do jugo do seu simbolismo.​

Orangozinho, Rio Canecapane, Parque Naciona Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Ilhas
Cruzeiro Africa Princess, 2º Orangozinho, Bijagós, Guiné Bissau

Orangozinho e os Confins do PN Orango

Após uma primeira incursão à ilha Roxa, zarpamos de Canhambaque para um fim de dia à descoberta do litoral no fundo vasto e inabitado de Orangozinho. Na manhã seguinte, navegamos rio Canecapane acima, em busca da grande tabanca da ilha, Uite.
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Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
PN Timanfaya, Montanhas de Fogo, Lanzarote, Caldera del Corazoncillo
Natureza
PN Timanfaya, Lanzarote, Canárias

PN Timanfaya e as Montanhas de Fogo de Lanzarote

Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Walvis Bay, Namíbia, baía, dunas
Parques Naturais
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
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Património Mundial UNESCO
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Praias
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Banhistas em pleno Fim do Mundo-Cenote de Cuzamá, Mérida, México
Religião
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sobre Carris
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Sociedade
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Vida Selvagem
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
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Voos Panorâmicos
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O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.