Índia


Jaisalmer, Índia
Há Festa no Deserto do Thar
Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Goa, Índia
O Último Estertor da Portugalidade Goesa
A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Tawang, Índia
O Vale Místico da Profunda Discórdia
No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Guwahati, India
A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade
Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Dooars, Índia
Às Portas dos Himalaias
Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Gangtok, Índia
Uma Vida a Meia-Encosta
Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Meghalaya, Índia
Pontes de Povos que Criam Raízes
A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Ooty, Índia
No Cenário Quase Ideal de Bollywood
O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Goa, Índia
Para Goa, Rapidamente e em Força
Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Dawki, Índia
Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista
Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Shillong, India
Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia
Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
Siliguri a Darjeeling, Índia
Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar
Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Maguri Bill, Índia
Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano
O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Jaisalmer, Índia
A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer
A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
Guwahati a Sela Pass, Índia
Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela
Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
PN Kaziranga, Índia
O Baluarte dos Monocerontes Indianos
Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Majuli, Índia
Uma Ilha em Contagem Decrescente
Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Chandor, Goa, Índia
Uma Casa Goesa-Portuguesa, Com Certeza
Um palacete com influência arquitectónica lusa, a Casa Menezes Bragança, destaca-se do casario de Chandor, em Goa. Forma um legado de uma das famílias mais poderosas da antiga província. Tanto da sua ascensão em aliança estratégica com a administração portuguesa como do posterior nacionalismo goês.
Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Glamour vs Fé
Goa, Índia

O Último Estertor da Portugalidade Goesa

A proeminente cidade de Goa já justificava o título de “Roma do Oriente” quando, a meio do século XVI, epidemias de malária e de cólera a votaram ao abandono. A Nova Goa (Pangim) por que foi trocada chegou a sede administrativa da Índia Portuguesa mas viu-se anexada pela União Indiana do pós-independência. Em ambas, o tempo e a negligência são maleitas que agora fazem definhar o legado colonial luso.
Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Detalhe do templo de Kamakhya, em Guwahati, Assam, Índia
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Casario de Gangtok, Sikkim, Índia
Gangtok, Índia

Uma Vida a Meia-Encosta

Gangtok é a capital de Sikkim, um antigo reino da secção dos Himalaias da Rota da Seda tornado província indiana em 1975. A cidade surge equilibrada numa vertente, de frente para a Kanchenjunga, a terceira maior elevação do mundo que muitos nativos crêem abrigar um Vale paradisíaco da Imortalidade. A sua íngreme e esforçada existência budista visa, ali, ou noutra parte, o alcançarem.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Pequena súbdita

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Promessa?
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
Retorno na mesma moeda
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
A Toy Train story
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Mulheres no forte de Jaisalmer, Rajastão, India
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
Motociclista no desfiladeiro de Sela, Arunachal Pradesh, Índia
Guwahati a Sela Pass, Índia

Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela

Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Casa Menezes Bragança, Chandor, Goa, India
Chandor, Goa, Índia

Uma Casa Goesa-Portuguesa, Com Certeza

Um palacete com influência arquitectónica lusa, a Casa Menezes Bragança, destaca-se do casario de Chandor, em Goa. Forma um legado de uma das famílias mais poderosas da antiga província. Tanto da sua ascensão em aliança estratégica com a administração portuguesa como do posterior nacionalismo goês.

Mapa


Como ir


VISTOS E OUTROS PROCEDIMENTOS

Cidadãos portugueses (e também brasileiros) necessitam de requerer visto antes de chegar ao país.  Mais informações em Embaixada da Índia de Lisboa.

CUIDADOS DE SAÚDE 

Existe um risco moderado a alto de contracção de malária durante todo o ano no nordeste do país, incluindo Assam e Orissa. Nas ilhas Andaman e Nicobar, em Andhra Pradesh, Chhattisgarh, Goa, Gujarat, Madhya Pradesh, Maharashtra e West Bengal, o risco não justifica a toma de comprimidos anti-malária à maior parte dos viajantes, excepção feita para estadias mais prolongadas em zonas rurais. Proteja-se de picadas de mosquitos também para evitar contracção de febre de Dengue.

Para mais informações sobre saúde em viagem, consulte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde e Clínica de Medicina Tropical e do Viajante. Em FitForTravel encontra conselhos de saúde e prevenção de doenças específicas de cada país (em língua inglesa).

VIAGEM PARA A ÍNDIA

Voe para Mumbai ou Nova Deli com uma única escala com a Air India, por a partir de 750€. 

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VOOS INTERNOS

São a forma mais prática e rápida de mudar de ares no vastíssimo subcontinente asiático. As rotas não param de aumentar e servem, cada vez mais, os quatro cantos do país a preços que a concorrência de uma série de novas low-costs tornaram muito acessíveis.

As principais companhias aéreas são:

Air India (a companhia nacional); Go AirIndiGo AirlinesJet AirwaysSpiceJet

Pode encontrar bilhetes de avião até a 10€ mas estes são preços promocionais para lugares limitados que se esgotam num ápice. Quanto maior for a antecedência com que compra mais vai conseguir poupar. Tenha em conta que algumas companhias aéreas cobram mais pelos bilhetes a passageiros estrangeiros. Outras não aceitam cartões de crédito estrangeiros. 

COMBOIO

Introduzidos em 1853, pelos colonos ingleses, desenvolveram-se numa das redes ferroviárias mais densas à face da Terra. O sistema é funcional, não necessariamente pontual. Viajar de comboio, na Índia, depressa se prova uma verdadeira experiência étnica e cultural e ainda permite apreciar os cenários exóticos do país com relativa tranquilidade. Os comboios indianos concedem aos visitantes a escolhe do nível de conforto que pretendem para as suas viagens, do requinte puro dos comboios de luxo aos bancos de madeira em carruagens imundas e sobrelotadas dos comboios convencionais.

As classes dos comboios indianos são várias, gradualmente distintas e, também identificadas em inglês o que facilita a compra de bilhetes por parte de passageiros estrangeiros. Não vai encontrar todas as enumeradas abaixo num único comboio:

Distâncias Longas: AC First (1A); AC 2 Tier (2A); AC 3 Tier (3A); First Class (FC); Sleeper Class (SL)

Distâncias Curtas: AC Chair Car (CC); Second Class Chair Car (2S)

Sem reserva: General compartments (GS)

A Índia tem 1.300 mil milhões de habitantes. Não se surpreenda, portanto, se o comboio em que pretende viajar no dia seguinte já estiver lotado. Felizmente, por norma, um dia antes da partida de determinado comboio, é afixada uma quota de bilhetes disponíveis, os bilhetes Tatkal. As vendas para esse comboio abrem às 12am. Desta forma alguns turistas conseguiam comprar bilhetes a pouco e pouco, pagando a agentes um valor adicional que lhes conferia prioridade. Em 2012, no entanto, as autoridades responderam a este esquema e decretaram que os agentes só podiam começar a comprar bilhetes 2 horas após o começo das vendas. 

É suposto ser possível adquirir bilhetes desta quota online em IRCTC. No entanto, o enorme afluxo de potenciais compradores ao site, faz com que o site se torne disfuncional durante as horas de venda. 

Concluindo, se não conseguir uma agência que garanta a compra dos bilhetes ou comprá-los online terá como única solução disputá-los com paciências nas bilheteiras das estações ferroviárias indianas. Ou opte por comprar um passe IndRail.

AUTOCARRO

Considere esta opção para chegar a lugares não cobertos pela vasta rede ferroviária indiana. Tenha, no entanto, em mente que em termos de tranquilidade, as viagens de autocarro pouco tem que ver com as de comboio. É frequente os condutores conduzirem a grande velocidade e fazerem incontáveis ultrapassagens aparentemente suicidas numa só viagem. Também é frequente buzinarem em quase todo o percurso, por vezes com buzinas ensurdecedoras. Os autocarros populares também pecam por circularem demasiadas vezes sobrelotados e pela total falta de conforto. A principal vantagem de se submeter a possíveis torturas ferroviárias deste tipo é o baixíssimo preço das viagens. Um percurso de 5 ou 6 horas pode custar tão pouco como 2€.

Algumas empresas indianas tentam resolver a lacuna de viagens rodoviárias de qualidade com autocarros modernos e confortáveis. Entre estas contam-se: Raj National Express e a KPN.

ALUGUER DE VIATURA

Em parte devido ao que é descrito no campo acima sobre os condutores de autocarros mas, principalmente porque o trânsito é caótico nas cidades e extremamente perigoso nas estradas rurais. Não é de todo seguro ou aconselhável explorar a Índia em carro alugado.  

Apesar de existirem algumas auto-estradas, as estradas em regiões mais distantes de cidades são frequentemente de estrada batida ou asfaltadas mas repletas de crateras e enlameadas de forma drástica durante as monções, após chuvas prolongadas. Até mesmo algumas estradas citadinas podem ter estes mesmos problemas.

Dito isto, são poucos os visitantes que se atrevem a conduzir carro próprio. Em vez, a prática mais comum é alugar um carro com condutor/guia. Até poderá fazer questão que o carro seja um Ambassador, o elegante modelo clássico de 1958 inspirado no modelo britânico Morris Oxford III. Se o conseguir, a sua viagem terá um forte encanto indiano adicional. 

Para distâncias mais curtas também poderá recorrer aos taxis e aos rickshaws, veículos motorizados de três rodas, com uma separação entre o posto do condutor e a cabine dos passageiros. Os rickshaws são mais barulhentos e muito possivelmente mais poluentes que a maior parte dos carros mas também são mais baratos que os táxis. Espere pagar 0,20€ para o primeiro km de trajecto. A partir daí, o normal será pagar 0,15€ por km seguinte. 

Muitos condutores de rickshaw e de táxis alegam que os seus taxímetros não estão em funcionamento para tentarem lucrar mais com as viagens. Quando lhe acontecer, tem duas hipóteses: ou é intransigente e procura outro ou negoceia o melhor possível com o condutor antes de partir. 

BARCO

Ferries com serviço regular ligam distintos portos da Índia – por exemplo, Chennai e Calcutá – a Port Blair, a principal cidade das ilhas Andamão. A viagem dura em redor de 60 horas. Por norma, de Outubro a Maio também funciona um serviço de ferry que liga Cochim às ilhas Lakshadweep em cerca de 20 horas.

Quando ir


O sub-continente indiano é vasto e contempla oscilações climáticas substanciais de norte para sul e de leste para oeste. Num traço geral, existem três estações bem demarcadas: a quente, a das chuvas e a menos quente. De Junho a meio de Outubro, as monções apoderam-se da maior parte da Índia, com maior ou menor intensidade de ano para ano. Por norma, grande parte do país fica sob uma nebulosidade e humidade intensa e, como tal, o sol só aparece muito raramente ou nem isso e pode chover com grande intensidade dias a fio. 

Por volta de Novembro, as monções já se dissiparam completamente e as temperaturas mantém-se menos elevadas até meio de Fevereiro. Daí em diante, o calor intensifica-se gradualmente até Maio ou Junho e volta a “atrair” os ventos de monção à zona.

A zona da Índia ideal para evitar o efeito das monções é o Rajastão, no extremo noroeste semi-desértico do país. As zonas que permitem escapar ao sol tórrido usual de meio de Fevereiro a Maio, são as terras elevadas nas encostas dos Himalaias. O mesmo se aplica às monções mas apenas para norte das primeiras encostas da cordilheira. Durante as monções, muitas povoações nas primeiras encostas viradas a sul da cordilheira – por exemplo Darjeeling – estão sob o primeiro impacto das nuvens contra os Himalaias e são batidas por chuvas incessantes.

Dinheiro e Custos


A moeda indiana é a rupia indiana (INR). São comuns, nas cidades, as caixas ATM que permitem levantamentos com cartões internacionais. O pagamento com cartão de crédito é cada vez mais aceite em estabelecimentos mais sofisticados que diga-se de passagem continuam a ser uma excepção na vasta Índia tradicionalista. A Índia é um dos países menos dispendiosos do Mundo.

ALOJAMENTO

Encontra de tudo, na Índia, com preços normalmente regulados por baixo. Os hotéis e guest houses humildes são abundantes nas grandes cidades e podem cobrar tão pouco como 5€ por noite – ou até menos, por um quarto duplo. Repare que muitos dos lugares que praticam estes preços são perfeitamente limpos e dignos.

Já os hotéis médios, incluindo alguns de cadeia, têm preços na ordem dos 12€ a 45€ por noite, por quarto duplo.

No extremo oposto da escala ficam os hotéis e resorts de luxo, por norma localizados nos centros urbanos modernizados de negócios das grandes cidades ou nas zonas indianas com maior valor turístico. Frequentemente geridos por grupos internacionais, os seus preços têm pouco que ver com a realidade económica da Índia. Espere pagar, a partir de 250€ por noite em troca de conforto e requinte.

ALIMENTAÇÃO

A comida indiana é muito do que estamos habituados a encontrar nos restaurantes indianos na Europa mas muito, muito mais. Cada região tem os seus próprios retoques gastronómicos que alteram, de forma mais ou menos subtil pratos nacionais. Mas também geram outros pratos completamente distintos. Como é compreensível, a comida nas povoações das encostas dos Himalaias tem diferenças abismais face à de Goa ou Kerala. No geral, se não está habituado aos sabores fortes e picantes da comida indiana, comunique em inglês que prefere comida “non spicy” ao empregado. Por norma, é suficiente.

A lógica do alojamento aplica-se de igual forma às refeições. Pode conseguir refeições nutritivas e com excelente sabor a preços que não pensava poderem ser possíveis. Por exemplo, um almoço ou jantar individual completo por 1€ ou 2€, num mercado, como pode pagar 7€ a 15€ para uma refeição completa num restaurante de um lugar turístico, o interior do forte de Jaisalmer, centro de Pangim etc. Também poder pagar 50€ a 200€ se pedir das melhores especialidades em resorts como, por exemplo, os Oberoi ou Aman.

INTERNET

Caso não tenha acesso no seu próprio hotel ou guest house, saiba que os internet cafés estão absolutamente por todo o lado na Índia e cobram 0,25€ a 0,50€ por hora de navegação. Os hotspots são raros e pouco fiáveis. Se é proprietário de um smartphone ou tablet desbloqueados ou tem um portátil e prefere ter internet sempre consigo, compre ou alugue um cartão SIM ou um mini-modem a empresas como a Reliance, a Airtel (GSM) e a Tata DoCoMo.  Os preços variam dos 3€ por uso mensal de 3G com rede limitada a certas cidades a 20€ por 10GB de tráfego numa rede com bastante mais cobertura nacional. É possível que tenha que entregar cópias do passaporte e de um conta de hotel para tornar possível uma destas compras ou aluguer de serviço.