Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica


A Ponte dos Leões
Vista da Ponte
Casa Mónica, a das Sombras
A Frente do Castelo
Ao Abrigo do Vento Gelado
Comandante de Faz-de-Conta
O Castelo de São Marcos
Pela Ponte Levadiça
A Destilaria
Baluarte das Palmeiras
Sombras à Defesa
A Catedral
O Pórtico
Ponce Indica
O Colégio Flagler
No Cimo Ventoso
O Colégio Flagler II
A Manif Confederada
Torre do Tempo Tropical
O Tempo Tropical
A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.

O norte da Florida acolhe-nos com uma meteorologia que destoa da que atrai tantos reformados norte-americanos a lá terem casas e a lá passarem os Invernos.

Uma frente fria poderosa invade o sul sub-tropical dos Estados Unidos. Enregela-o com uma ventania frígida que agita o mar ao largo, o canal de Salt Run e os braços de mar e de rio partilhados entre o Atlântico e o rio Matanzas.

A nós, apanha-nos de surpresa e sem roupa a condizer. Reagimos com planos de nos mantermos hiperactivos. De caminharmos o mais possível, à descoberta da cidade e do entorno.

Depressa percebemos o seu caracter enigmático, uma mistura entre legado histórico grandioso, universo de encantar e fantasia de Natal perene.

Optamos por entrar em St. Augustine, a pé, a cruzarmos a sua majestosa ponte levadiça dos Leões.

Enquanto o fazemos, o vento castiga as águas azul-petróleo do Matanzas.

Gera uma turbulência à superfície que se assemelha a rápidos.

Acima, bandos de pelicanos-pardos veem-se atormentados pela força das rajadas que inviabiliza os mergulhos precisos que os mantêm alimentados.

Chegamos a meio da ponte. Um semáforo vermelho, reforçado por aviso sonoro impede-nos de continuar.

O meio da ponte eleva-se para dar passagem a duas embarcações de pesca com mastros altos. Um ciclista gadelhudo fica aprisionado na mesma espera.

Desmonta da bicicleta e admira a passagem dos arrastões.

Os barcos somem-se para os lados do rio Tolomato e da barra por que todo aquele sistema fluvial interior vaza para o oceano. A ponte volta a descer.

O seu ponto cimeiro concede-nos um vislumbre, em aproximação, da velha Saint Augustine.

Sobre o edifício mais alto da cidade, ex-edifício do Tesouro e ex-banco Wells Fargo, actual Treasury on the Plaza – catalogado pelos americanos como estilo Revivalista Mediterrânico – e que serve de biombo a boa parte do casario.

Ladeiam-no várias torres, algumas, com telhados cónicos.

Esse horizonte inusitado, volta a remeter a cidade para algures entre o real e a fábula.

Quanto mais a percorremos, mais a estranhamos.

Chegamos ao extremo ocidente, em que a ponte se ajusta ao nível do mar a que se espraia St. Augustine.

Ponce de León, Pedro Menéndez de Aviléz e os Conquistadores Espanhóis da Flórida

Nas imediações, todo um círculo tropicalizado por palmeiras frondosas e uma estátua dele projectada, homenageiam Juan Ponce de León, o conquistador hispânico.

Mesmo se o seu pioneirismo se mantém polémico de León é considerado o líder da primeira expedição à região da Florida.

Acercamo-nos da base do quase arranha-céus Treasury on the Plaza e de uma bandeira stars n’ stripes que a ventania preserva hirta.

A barreira imponente do edifício instiga-nos a flectir para norte, rumo ao Distrito Histórico da cidade.

St. Augustine foi fundada, em 1565, por Pedro Menéndez de Aviléz. mais tarde, apontado pelo rei Filipe II, Capitão da Frota das Índias.

Por essa altura, o litoral atlântico norte-americano era disputado entre espanhóis, franceses e, não tarda, britânicos e holandeses.

O território da Florida, em particular, foi motivo de frequentes batalhas com os franceses, à parte de rivais habituais, huguenotes e luteranos que os espanhóis consideravam heréticos desprezíveis.

Os ataques franceses a partir do vizinho forte Caroline (erguido às margens do rio St. Johns) e de corsários britânicos tornaram-se um risco que os sucessores de Menéndez de Aviléz se decidiram a evitar.

A Cobiça dos Rivais Coloniais e a Construção do Forte de San Marcos

De acordo, 107 anos após a sua fundação, Francisco de La Guerra, sucessor de Menéndez de Aviléz, decretou o reforço da sua defesa e a construção da fortaleza que estávamos prestes a encontrar.

Pouco mais de um metro acima do caudal do Matanzas, uma bateria de canhões de tamanhos crescentes antecede uma sebe de palmeiras-de-saia, sob uma das torretas do castelo de São Marcos.

O engenheiro militar Ignacio Daza fê-lo quadrangular, cada aresta dotada do seu bastião proeminente, envolto de um fosso que só uma ponte levadiça nos permite cruzar.

Subimos para o adarve do forte.

Do seu cimo, detectamos o anacronismo curioso de um dos U.S. Rangers responsáveis pelo Monumento National, à conversa com um figurante de comandante militar da era colonial.

Chegada a hora da encenação que se seguia, o ranger deixa a mesa que partilhavam. Some-se para os corredores do castelo.

Abrigado do frio com rigor histórico, o comandante inaugura um discurso explanativo que nos faz e a uns poucos outros espectadores, retroceder ao tempo da colonização das Américas.

Quando o actor dá por finda a representação, espreitamos os derradeiros cantos do castelo.

Após o que nos mudamos para a zona mais recente e contemporânea de St. Augustine.

Nos séculos seguintes à concretização do Castelo de São Marcos, os inimigos viram-se em apuros para o tomar.

Amiúde, frustrados, privilegiaram a destruição da cidade em seu torno.

Os Britânicos, em particular, que detinham boa parte dos actuais Estados Unidos a norte, incluindo a Geórgia, fizeram questão de a deixar em chamas.

Saint Augustine e o seu Inusitado Vaivém Colonial

De tal maneira que, em 1763, após dois séculos enquanto capital da Florida espanhola, os espanhóis acabaram por ceder e passaram-na para domínio britânico.

Contados outros vinte anos, fruto de um acordo militar, estes, devolveram-na à procedência.

Decorria o ano de 1819, quando os espanhóis cederam a Florida aos recém-emancipados E.U.A. Saint Augustine foi capital do estado da Florida apenas por três anos.

Em 1824, a capital passou para Tallahassee.

A cidade perdeu a sua proeminência política. Conquistou vários outros dos atributos que a mantém no estrelato.

Do Lado Errado da Guerra Civil Americana

Em 1840, St. Augustine acolhia cerca de 56.000 habitantes, metade dos quais, escravos de origem africana. Entrada em cena a Guerra Civil Americana, a Florida rejeitou a União.

Alinhada com a escravatura, juntou-se à Confederação. No término do conflito, a União apoderou-se da cidade.

Muitos dos seus proprietários de terras e de escravos debandaram. St. Augustine viu agravados uns já óbvios apuros sociais e económicos.

Até que entrou na providencial Era Flagler.

Entra em Saint Augustine e em Cena Henry Flagler

Começamos a inteirar-nos de quem era Henry Flagler à porta do colégio homónimo e magnânimo. Lá esbarramos com uma pequena manifestação em redor da estátua que o homenageia.

Um grupo de homens e mulheres do movimento neo-Confederado, evoca H.K. Edgerton, um afro-americano, dos principais defensores que os Confederados não eram, nem são racistas e de que, segundo as suas palavras “existia um sentimento de família que unia os brancos e os negros sob a escravatura…

“Um grande amor entre o africano que servia nas terras do Sul e o seu Mestre”.

Edgerton defende ainda que “a escravatura forneceu uma instituição de aprendizagem aos negros”.

A questão em questão deixa-nos atónitos.

Como se não bastasse, um dos manifestantes é afro-americano. Traja um uniforme confederado. Segura uma bandeira dos Confederados.

O Rejuvenescimento de Saint Augustine

Do cimo do seu pedestal, de mão enfiada no bolso das calças, um Flagler de bronze assiste a tudo, sobranceiro.

Flagler – a par com Rockefeler – foi um dos co-fundadores da Standard Oil Company, empreitada que o tornou multimilionário.

Ora, no Inverno de 1883, o magnata visitou St. Augustine, deixou-se encantar pela cidade.

Projectou dotá-la de tudo o que lhe faltava para funcionar como um abrigo de Inverno para os americanos abastados, ansiosos por escaparem ao frio.

Aos poucos, ligou-a ao norte e, mais tarde, a Palm Beach e a Miami, via linhas de caminho-de-ferro agrupadas na Florida East Coast Railway.

Logo, mandou erguer na cidade dois dos seus maiores hotéis, o Ponce de León e o Alcazar, em estilos Revivalismo Hispânico e Mourisco.

O seu investimento resultou em cheio. Os americanos a caminho das praias do sul da Florida começaram a fazer escala em St. Augustine. Muitos, habituaram-se a fazer férias na cidade.

Com o tempo, o elegante Hotel Ponce de León deixou de ter lugar no cada vez mais concorrencial e modernizado mercado dos hotéis.

Em 1968, as autoridades transformaram-no no colégio que exploramos numa visita guiada.

Duas das suas privilegiadas jovens alunas conduzem um grupo de curiosos pelos cantos e recantos místicos, por vezes, surreais do estabelecimento, salão atrás de salão, do da biblioteca ao comedor, num inusitado domínio de hokus pokus digno de Harry Potter e companhia.

Em redor, outros edifícios erguidos por Flagler, ou por ele adquiridos e reconvertidos – o Mónica, o Lightner Museum e, à parte, a Catedral Basílica.

Todos iluminados por uma miríade de luzinhas, reforçam o brilho turístico ofuscante de St. Augustine.

A sua grelha de ruas seculares está à pinha de bandeiras, estandartes e letreiros que, mais que confirmarem a sua antiguidade, impingem as recordações, bugigangas e petiscos que renovam a vigorosa economia local.

Habitam a suposta casa mais antiga da povoação, grandes bonecas de touca.

Um museu de piratas congrega a história da pirataria caribenha.

Promovem-se provas de rum, de cerveja artesanal e de chocolate.

O parque de jacarés surge paredes-meias com o Farol e o Museu Marítimo. A velha St. Augustine deslumbra quem quer que a descubra.

Desde que não se chegue em busca duma genuinidade imaculada.

Miami, Flórida, E.U.A.

A Porta de Entrada da América Latina

Não é só a localização privilegiada, entre um oceano exuberante e o verde dos Everglades, com a vastidão caribenha logo ali a sul. É o afago tropical, o do clima e o cultural e uma modernidade urbana exemplar. Cada vez mais em castelhano, num contexto latino-americano.
Parque Nacional Everglades, Flórida, E.U.A.

O Grande Rio Ervado da Flórida

Quem sobrevoa o sul do 27º estado espanta-se com a vastidão verde, lisa e ensopada que contrasta com os tons oceânicos em redor. Este ecossistema de pântano-pradaria único nos EUA abriga uma fauna prolífica dominada por 200 mil dos 1.25 milhões de jacarés da Flórida.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
San Juan, Porto Rico

O Porto Rico e Muralhado de San Juan Bautista

San Juan é a segunda cidade colonial mais antiga das Américas, a seguir à vizinha dominicana de Santo Domingo. Entreposto pioneiro da rota que levava o ouro e a prata do Novo Mundo para Espanha, foi atacada vezes sem conta. As suas fortificações incríveis ainda protegem uma das capitais mais vivas e prodigiosas das Caraíbas.
Santo Domingo, República Dominicana

A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
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A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

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religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Cerimónias e Festividades
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Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
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Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
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Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
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Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
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A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
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Poucos povos veneram a evasão como os aussies. Com o Verão meridional em pleno e o fim-de-semana à porta, os habitantes de Perth refugiam-se da rotina urbana no recanto sudoeste da nação. Pela nossa parte, sem compromissos, exploramos a infindável Austrália Ocidental até ao seu limite sul.
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Um dos mais conceituados realizadores asiáticos, Zhang Yimou dedicou-se às grandes produções ao ar livre e foi o co-autor das cerimónias mediáticas dos J.O. de Pequim. Mas Yimou também é responsável por “Impressions”, uma série de encenações não menos polémicas com palco em lugares emblemáticos.
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Viagem Mundana ao Desfiladeiro Sagrado de Sela

Durante 25 horas, percorremos a NH13, uma das mais elevadas e perigosas estradas indianas. Viajamos da bacia do rio Bramaputra aos Himalaias disputados da província de Arunachal Pradesh. Neste artigo, descrevemos-lhe o trecho até aos 4170 m de altitude do Sela Pass que nos apontou à cidade budista-tibetana de Tawang.
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Sobre Carris
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O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
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Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
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O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
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Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

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Voos Panorâmicos
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As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.