Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço


Cone Celestial
Cratera secundária, na base do Mauna Kea, mesmo assim, acima das nuvens.
Pequenos Mauna Keas
Névoa prestes a cobrir uma colónia de fumarolas do Monte Mauna Kea.
Seres Diminutos
Visitantes humanos aguardam o escurecer para perscrutar o Espaço a partir do monte Mauna Kea
Porta para o Espaço
Observatório espacial prestes a abrir as escotilhas dos seus telescópios
Observatório Dourado
Pôr-do-sol tinge o horizonte e um dos observatórios no topo do monte Mauna Kea de tons quentes.
Exército de observatórios
Cúpulas dos observatórios espaciais de vários países, instalados no cimo do monte Mauna Kea.
Retalhos de Terra
Aresta de montanha no meio de um mar de nuvens
Espera Espacial
Grupo de visitantes aguarda o aparecer das estrelas no firmamento junto a um observatório.
Em Fila
Visitantes perscrutam o horizonte em redor da Big Island, ao anoitecer . Silhuetas no topo
Acima do Mundo
Cúpulas de observatórios a mais de 4.000 metros de altitude e acima do manto de nuvens. Acima das nuvens
Uma cúpula Artilhada
Observatório cromado contrasta com a terra escura do cimo do Mauna Kea.
O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra

Apesar do nome anglófono, à medida que exploramos o interior vasto da Big Island quase nos esquecemos de que estamos numa ilha.

A Saddle Road serpenteia de Hilo, no litoral leste, até aos 2021 metros do seu ponto mais elevado. Castiga o motor do carro que a percorremos em mudanças baixas e num esforço ruidoso.

Há algum tempo, as empresas de rent-a-car locais proibiam aos condutores quaisquer aventuras na R200 (o seu título oficial), então considerada uma das mais perigosas do mundo, devido à inclinação, às muitas pontes de sentido único, às zonas mal asfaltadas e à sua combinação com o nevoeiro e chuva frequentes.

Entretanto, as autoridades locais reformularam a via. Só o problema irresolúvel do declive ficou por ultrapassar. Continuam a aconselhar a subida ao Mauna Kea em tours guiados. Os visitantes independentes depressa percebem que nada os impede de avançarem por sua conta.

A Ascensão do vulcão Mauna Kea, a Montanha Mais Alta, a Contar do Fundo do Mar

É o que fazemos, a renovarmos o sofrimento do pequeno utilitário que se arrasta montanha acima.

Algumas dezenas de curvas depois, fazemos uma pausa para lhe dar descanso. Deparamo-nos com a visão estranha das nuvens a invadirem o vale junto à base de uma colónia de pequenas crateras avermelhadas pelo entardecer.

Crateras secundárias, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Névoa prestes a cobrir uma colónia de fumarolas do Monte e vulcão Mauna Kea.

Aos 2700 metros, encontramos o Visitors Centre, entregue a várias excursões de japoneses que cumprem a hora mínima de aclimatização requerida pelo cume.

A Segunda Metade, após a Pausa Para Aclimatização no Visitors Centre

Alguns apanham sol no exterior, outros, completam a sua formação astronómica examinando os mapas, vídeos e peças multimédia ali exibidos. Outros ainda, descobrem as raízes nipónicas e havaianas de Ellison S. Onizuka, um dos astronautas sacrificados em 1986 pela explosão do vaivém Challenger.

Do Visitors Centre em diante, o asfalto dá lugar a uma terra pouco batida que torna o restante percurso poeirento, além de cada vez mais íngreme.

Acima dos 3.600 metros, a montanha revela-se já um domínio de aparência extraterrestre, assente num solo vulcânico ocre e vermelho, desprovido de vegetação mas de que se projectam novas crateras inactivas.

Vencida uma das derradeiras curvas, perdidas na paisagem inóspita, revelam-se as primeiras cúpulas brancas que abrigam os telescópios.

Linha de observatórios, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Cúpulas dos observatórios espaciais de vários países, instalados no cimo do monte e vulcão Mauna Kea.

A Metamorfose Astronómica do Monte e Vulcão Mauna Kea

Em 1950, devido à inexistência de estrada acima dos 3.700 metros, só a ilha vizinha de Maui acolhia observatórios. Dez anos depois, a Câmara de Comércio começou a incentivar o desenvolvimento astronómico do Mauna Kea e a promover o potencial único da montanha.

Por essa altura, a actividade da NASA era intensa, como a disputa de parcerias entre diversas universidades dos Estados Unidos. Justificava, como nunca, a instalação de novos observatórios.

Observatório cromado, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Observatório cromado do Espaço contrasta com a terra escura do cimo do vulcão Mauna Kea.

Vários testes registaram as condições únicas do tecto de Hawai’i (Big Island) para os acolher. Para lá da simples localização – em isolamento no interior elevado da ilha e no oceano Pacífico -, comprovou-se a secura e estabilidade da atmosfera acima do cume do vulcão, que permanece quase sempre sobre as nuvens, envolto numa escuridão entretanto protegida por lei.

A meio da década de 60, a NASA atribuiu fundos à Universidade do Havai. Destinavam-se a desenvolver o projecto astronómico local. Em 1970, esta instituição instalou no Mauna Kea o UH88, o sétimo telescópio óptico/infravermelhos mais potente do mundo, com 2.2 metros de diâmetro.

Outros grupos norte-americanos – como a US Air Force e o Lowell Observartory – juntaram-se à colonização do Mauna Kea que, logo após, foi aberto a entidades estrangeiras.

Em 1973, o Canadá e a França instalaram o seu CFHT, com 3.6 metros de diâmetro. Daí para cá, seguiram-se projectos individuais e internacionais que envolveram o Reino Unido, o Japão, a Argentina, a Austrália, o Brasil e o Chile, num total de treze telescópios de distintos géneros.

É, ainda hoje, a maior estação astronómica do mundo.

Observatórios, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Cúpulas de observatórios a mais de 4.000 metros de altitude e acima do manto de nuvens. Acima das nuvens

O Ocaso Exuberante abaixo do vulcão Mauna Kea que Desvenda o Espaço

O sol desfaz-se sobre o horizonte. A temperatura desce de imediato para níveis congelantes. Obriga os escravos da fotografia no topo a refugiar-se em mais camadas de vestuário.

Fila para o ocaso, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Visitantes perscrutam o horizonte em redor do vulcão Mauna Kea, ao anoitecer

Ao mesmo tempo, o chão de nuvens torna-se lilás e roxo e o céu acima é pintado de amarelo e laranja. Estes tons dominam também o cume da montanha e apoderam-se das cúpulas. Mas não é só o cenário que corta a respiração.

Mais pela rarefacção do ar própria dos 4205 metros de altitude que pelo frio em si, qualquer movimentação brusca ou cansativa exige longas inspirações e, no melhor dos casos, demora a recuperar.

Ou provoca náuseas e dores de cabeça angustiantes – para não falar em eventuais edemas pulmonares e cerebrais – em quem ignorou a habituação necessária ou se esqueceu do oxigénio portátil.

observatório, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Pôr-do-sol tinge o horizonte e um dos observatórios no topo do monte Mauna Kea de tons quentes.

Não temos conhecimento de casos assim drásticos. Bem preparada, ainda melhor equipada, a pequena assistência no cume deixa-se deslumbrar pelo ocaso. Enquanto isso, os cientistas dos observatórios ultimam mais uma noite de contemplação astronómica. Fazem girar o topo das cúpulas, e apontam os telescópios na direcção espacial desejada.

Quando o crepúsculo finda, alguns visitantes regressam à base do Mauna Kea e depois a Hilo, a Kona e restantes lugares da Big Island. Outros, os privilegiados, dão entrada nos enormes observatórios, ascendem aos pisos superiores, instalam-se e ficam a estudar o firmamento.

Estão planeados novos telescópios para o cume, incluindo um novo e revolucionário sistema Pan-STARRS (Panoramic Survey Telescope and Rapid Response System) – que vai monitorar a abóbada celeste a tempo inteiro e o gigantesco Thirty Meter que tornará possível observações com dez vezes mais resolução espacial que a garantida pelo Hubble.

Ambos os projectos levantaram enorme polémica entre a população tradicionalista do Havai e os ambientalistas.

Observatório dourado, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai

Observatório espacial prestes a abrir as escotilhas dos seus telescópios para o Espaço.

Se, em 1960, os deuses foram ignorados, dificilmente os humanos poderão travar esta corrida desenfreada pela visão do Espaço.

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Chã das Caldeiras, Ilha do Fogo Cabo Verde

Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
PN Bromo Tengger Semeru, Indonésia

O Mar Vulcânico de Java

A gigantesca caldeira de Tengger eleva-se a 2000m no âmago de uma vastidão arenosa do leste de Java. Dela se projectam o monte supremo desta ilha indonésia, o Semeru, e vários outros vulcões. Da fertilidade e clemência deste cenário tão sublime quanto dantesco prospera uma das poucas comunidades hindus que resistiram ao predomínio muçulmano em redor.
Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
La Palma, CanáriasEspanha

O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Pearl Harbor, Havai

O Dia em que o Japão foi Longe Demais

Em 7 de Dezembro de 1941, o Japão atacou a base militar de Pearl Harbor. Hoje, partes do Havai parecem colónias nipónicas mas os EUA nunca esquecerão a afronta.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

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Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

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Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

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O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
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Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
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De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
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Anfitrião Wezi aponta algo na distância
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Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
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Safari
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O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

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Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
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Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
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Cerimónias e Festividades
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Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, praia
Cidades
Bridgetown, Barbados

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Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
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Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
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Um dos mais conceituados realizadores asiáticos, Zhang Yimou dedicou-se às grandes produções ao ar livre e foi o co-autor das cerimónias mediáticas dos J.O. de Pequim. Mas Yimou também é responsável por “Impressions”, uma série de encenações não menos polémicas com palco em lugares emblemáticos.
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No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
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Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe

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A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
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Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
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Vida e Obra de uma Escritora à Margem

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Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
, México, cidade da prata e do Ouro, lares sobre túneis
Património Mundial UNESCO
Guanajuato, México

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Durante o século XVIII, foi a cidade que mais prata produziu no mundo e uma das mais opulentas do México e da Espanha colonial. Várias das suas minas continuam activas mas a riqueza de Guanuajuato que impressiona está na excentricidade multicolor da sua história e património secular.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
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A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
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Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os “Caribanhos” Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
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Religião
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Sociedade
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Curieuse Island, Seychelles, tartarugas de Aldabra
Vida Selvagem
Île Felicité e Île Curieuse, Seychelles

De Leprosaria a Lar de Tartarugas Gigantes

A meio do século XVIII, continuava inabitada e ignorada pelos europeus. A expedição francesa do navio “La Curieuse” revelou-a e inspirou-lhe o baptismo. Os britânicos mantiveram-na uma colónia de leprosos até 1968. Hoje, a Île Curieuse acolhe centenas de tartarugas de Aldabra, o mais longevo animal terrestre.
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Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.