Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30


Guia Anos 30 e Clientes
Guia da cidade vestido ao estilo dos anos 30 conta curiosidades históricas de Napier a visitantes.
Charme Anos 30 II
John “Bertie” Cocking exibe charme a uma amiga de Napier.
O Bando dos Anos 30
Figurantes alinham-se junto aos calhambeques em que chegaram ao porto de Napier.
Silhuetas Art Deco
Fachada de edifício temática em Napier
The Twin City Stompers
Banda de jazz Twin City Stompers toca e confraterniza com os passageiros de um cruzeiro no porto de Napier.
ZQ1688
Matrícula de um de vários carros clássicos que reforçam a atmosfera Art Deco de Napier
Aventuras mecânicas
Figurante abre o capot de um dos calhambeques estacionados no porto de Napier, para que os passageiros de cruzeiros possam admirar o motor.
Pausa para Contemplação
Ciclista detém-se na ciclopista que percorre a longa marginal de Napier.
Confraternização
Passageiros e tripulação de um cruzeiro apreciam os figurantes de Napier ali presentes para deles se despedirem.
Pouso Calhambeque
Uma das figurantes dos Anos 30 - Art Deco de Napier, junto a um calhambeque.
Charme Anos 30
John "Birdie" Cocking, o embaixador de Napier, posa numa loja temática da cidade.
Moda Coquette II
Manequim e bicicleta à porta de uma loja de moda vintage de Napier.
The Daily Telegraph
Fachada em Art Deco do velho edifício do "The Daily Telegraph”.
Moda Coquette
Funcionária do Napier Art Deco Trust em traje a condizer com o mood da cidade.
Bertie aos Comandos
Birdie a bordo de um dos calhambeques de Napier.
A Art Deco de Napier
Edifícios Art Deco de Napier.
Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.

Bertie não tem mãos a medir. Devora uma fatia de bolo de chocolate e solta um “Let’s Go!” entusiasta que nos faz levantar de imediato para onde quer que nos levasse.

Caminhamos até ao seu carro e constatamos como, do nada, volta a atrair a atenção dos transeuntes com o chapéu panamá, o fato preto e amarelo listado, os sapatos bicolores Spectator e as poses e expressões charleston e swing  que aprimora com recurso a uma bengala ornamental.

Terminada nova sessão fotográfica, senta-se ao volante do coupé vintage verde-amarelo, arranca, e saúda quem ficou trás com buzinadelas exuberantes.

Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia

Birdie a bordo de um dos calhambeques de Napier.

Cada vez nos custava mais a acreditar que estávamos perante um ex-contabilista, uma impressão semelhante à que John Cocking, o homem por detrás da personagem, conserva de si.

Agora com 66 anos, este brit inconformado começou a trabalhar aos 16. Aos 22, tinha conquistado o diploma de CPA (Certified Public Accountant) e preparava-se para fazer fortuna quando percebeu que não tinha interesse naquele projecto. A sua vida deu voltas e mais voltas e acabou por o levar à longínqua Nova Zelândia e a Napier, uma cidade também ela peculiar.

O Colapso Sísmico de Napier

A 3 de Fevereiro de 1931, um tremor de terra com magnitude de 7.8 arrasou Napier. A catástrofe obrigou as autoridades a reverem o código urbanístico da cidade, desadequados ao risco sísmico da zona. As ruas foram alargadas e os novos edifícios erguidos, por norma, apenas com dois andares.

Até à época, o Art Deco fora o estilo de construção popular mas a recuperação coincidiu com a Grande Depressão quando, depois do fenómeno Empire State Building, pouco ou nenhum  desenvolvimento citadino significativo era realizado.

Os arquitectos responsáveis aproveitaram o vazio e projectaram Napier com influências simplificadas das linhas de Frank Lloyd Wright e dos edifícios das missões espanholas. O resultado revelou-se único.

Art Deco, Napier, Nova Zelândia

Edifícios Art Deco de Napier.

Da Ruína a um Irreverente Esplendor Art Deco

Durante as décadas de 60 a 80, alguns dos edifícios Art Deco foram substituídos por outros contemporâneos mas a maior parte permaneceu intacto o tempo suficiente para se destacar. A partir de 1990, o centro foi restaurado e protegido e, em 2007, a UNESCO nomeou-o Património Mundial, o primeiro lugar cultural da Nova Zelândia a conquistar o estatuto.

Como valor acrescentado, desde então, só uma outra cidade à face da Terra, Miami Beach – que foi erguida num estilo Art Deco Streamline Moderne – rivaliza com Napier.

A meio da década de 80, alguns residentes fundaram o Art Deco Trust de Napier. Um mero folheto por eles criado conseguiu que mil e tal pessoas participassem num passeio guiado pelas ruas do centro e as autoridades regionais fizeram questão de se juntar ao esforço.

Aos poucos, muitos mais milhares de fãs obcecados da arquitectura começaram a querer descobrir a cidade.

Edifício art deco, Napier, Nova Zelândia

Fachada em Art Deco do velho edifício do “The Daily Telegraph”.

Graças às iniciativas do trust, Napier lucra, hoje, 1.14 milhões de euros com os seus edifícios mas continua a tentar aumentar o espectro de admiradores. John “Bertie” Cocking tornou-se no seu principal trunfo.

O Protagonismo Promocional e Anfitrião de John Cooking, ou Bertie

Já a habitar na Nova Zelândia, Cocking estava mais farto que nunca da contabilidade e desabava com David Dale – um amigo – que devia haver alguma coisa em que fosse perfeito e que o pudesse salvar. Ao que Dale respondeu “bom, eu acho que darias um óptimo Manoel” (empregado barcelonense da série britânica Fawlty Towers).

John Cocking seguiu o conselho. Estudou o papel e começou a representá-lo em restaurantes neozelandeses. Pouco depois, a proprietária de um restaurante de Auckland contratou-o a tempo inteiro e Cocking deixou de vez os balanços. Entretanto, criou e adaptou novos papéis.

Foi com um deles, Bertie, que, em 1995, propôs a Napier os seus serviços de actor, sugerindo que se tornasse numa espécie de delegação de turismo andante.

A ideia agradou de imediato ao city councilor que sentiu que a personagem incorporava a alma histórica da cidade.

Sem mais hesitações, o edil nomeou Bertie embaixador de Napier e atribuiu a Cocking um salário condigno.

Bertie, Napier, Nova Zelândia

John “Bertie” Cocking exibe charme a uma amiga de Napier.

A relação do Art Deco Trust local com Bertie evoluiu para uma forte dependência e, apesar de hoje Cocking já não ser pago (provavelmente porque beneficia de outras formas de rendimento mais proveitosas) é o seu alter-ego quem introduz, mobiliza, anima e promove as excentricidades Art Deco de Napier.

A Conversão Total de Napier ao Glamour dos Anos Trinta

Ao longo do ano, anfitriões trajados segundo a moda daquela época conduzem passeios guiados pelos pontos chave da arquitectura e passado da cidade. Figurantes, músicos, cantores e outros actores reencenam-no nos seus bares, praças e jardins.

Pequenos empresários aproveitaram a embalagem e abriram lojas especializadas em vestuário, mobiliário, música, pintura e fotografia da altura.

Fachada Art Deco, Napier, Nova Zelândia

Fachada de edifício temática em Napier

Também eles vestem roupa a condizer e dão a sua contribuição. Enquanto exploramos as ruas e edifícios mais emblemáticos da cidade,  cruzamo-nos ainda com condutores ao volante de carros vintage que recebem subsídios para circularem por Napier.

O apogeu deste espectáculo já orgânico é o Geon Art Deco Weekend. Realizado num fim de semana de Fevereiro, o festival concentra mais de 200 eventos, centenas de calhambeques dos anos Vinte e Trinta, acrobacias aéreas, concertos de jazz, bailes,  piqueniques etc.

Coquette, Napier, Nova Zelândia

Funcionária do Napier Art Deco Trust em traje a condizer com o mood da cidade.

Gera uma verdadeira febre Great Gatsby porque se deixam contagiar convivas dos quatro cantos do mundo.

São milhares de femmes fatales sob chapéus cloche, peles felpudas e vestidos charmosos que fumam por grandes boquilhas, e outras tantas encarnações festivas de Jay, a personagem ofuscante do romance de F. Scott Fitzgerald.

Uma Caravana dos Anos Trinta, ao Serviço da Promoção de Napier

Muitos deles exibem visuais e comportamentos fidedignos mas John Cocking não faz mais nada na vida. Bertie e o seu ocasional par feminino depressa reclamam as luzes da ribalta.

Seguimo-lo à boleia num Austin Seven grená conduzido por uma senhora enfiada num vison chique e, de quando em quando, voltamos a ouvir as buzinadelas inconfundíveis do embaixador.

Atrás de nós, sete outros carros históricos completam o cortejo, todos guiados por figuras imaculadas dos anos Trinta.

Figurante e calhambeque, Napier, Nova Zelândia

Uma das figurantes dos Anos Trinta – Art Deco de Napier, junto a um calhambeque.

No fim de um percurso sinuoso, a comitiva estaciona alinhada de frente para um grande cruzeiro atracado no porto de Napier. Seguem-se momentos de espera e diálogo. Tripulantes de distintas nacionalidades e etnias desembarcam e começam a inspecionar os carros e a interpelar os proprietários.

O Apelo Irresistível dos Calhambeques de Napier

Aos poucos, centenas de passageiros chegam de autocarro do centro de Napier, enriquecem o convívio e tiram fotos incontáveis de si próprios junto aos calhambeques e aos seus proprietários.

Os leigos em mecânica fazem perguntas e comentários triviais sobre os anos de fabrico e a estética.

Mas outros são entendidos na matéria. Questionam o posicionamento das válvulas, cilindros e pistons e os donos abrem-lhes as capotas sem cerimónias, incentivando inspecções minuciosas.

Seguimos e fotografamos aquela curiosa Feira Automóvel com interesse redobrado e, a espaços, conversamos com alguns dos participantes.

Barry Price é um dos mais recatados mas assume as suas posições sem rodeios:

“Eu moro a 60 km de distância e o dinheiro que me pagam mal chega para o combustível que este menino desbarata … mas já não tenho idade para me chatear com essas coisas. Venho porque gosto e nos divertimos”.

Figurantes recebem cruzeiro, Napier, Nova Zelândia

Figurantes alinham-se junto aos calhambeques em que chegaram ao porto de Napier.

A Banda Sonora Anos Trinta dos Twin City Stompers

Entretanto, os Twin City Stompers instalam-se contra um contentor e dão mais sentido às suas palavras.

Munidos de um trombone, um contrabaixo, um bandolim e de um megafone que amplifica e encaixota a voz do vocalista, os músicos tocam “When you’e Smilin”, “All of Me” e outros temas famosos da época da reconstrução de Napier enquanto os passageiros regressam ao cruzeiro e preenchem as suas varandas.

Twin City Stompers, Napier, Nova Zelândia

Banda de jazz Twin City Stompers toca e confraterniza com os passageiros de um cruzeiro no porto de Napier.

São trocados acenos prolongados.

E, à medida que o grande barco se afasta da doca em direcção à Austrália de hoje, deixa Napier entregue ao passado glamoroso que os seus anfitriões continuam a renovar.

Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Península de Banks, Nova Zelândia

O Estilhaço de Terra Divinal da Península de Banks

Vista do ar, a mais óbvia protuberância da costa leste da Ilha do Sul parece ter implodido vezes sem conta. Vulcânica mas verdejante e bucólica, a Península de Banks confina na sua geomorfologia de quase roda-dentada a essência da sempre invejável vida neozelandesa.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Nelson a Wharariki, PN Abel Tasman, Nova Zelândia

O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

Abel Janszoon Tasman explorava mais da recém-mapeada e mítica "Terra Australis" quando um equívoco azedou o contacto com nativos de uma ilha desconhecida. O episódio inaugurou a história colonial da Nova Zelândia. Hoje, tanto a costa divinal em que o episódio se sucedeu como os mares em redor evocam o navegador holandês.
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Mount Cook, Nova Zelândia

O Monte Fura Nuvens

O Aoraki/Monte Cook até pode ficar muito aquém do tecto do Mundo mas é a montanha mais imponente e elevada da Nova Zelândia.
Wanaka, Nova Zelândia

Que Bem que Se Está no Campo dos Antípodas

Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 - Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Nova Zelândia  

Quando Contar Ovelhas Tira o Sono

Há 20 anos, a Nova Zelândia tinha 18 ovinos por cada habitante. Por questões políticas e económicas, a média baixou para metade. Nos antípodas, muitos criadores estão preocupados com o seu futuro.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Safari
Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem

Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Hinduismo Balinês, Lombok, Indonésia, templo Batu Bolong, vulcão Agung em fundo
Cerimónias e Festividades
Lombok, Indonésia

Lombok: Hinduísmo Balinês Numa Ilha do Islão

A fundação da Indonésia assentou na crença num Deus único. Este princípio ambíguo sempre gerou polémica entre nacionalistas e islamistas mas, em Lombok, os balineses levam a liberdade de culto a peito
New Orleans luisiana, First Line
Cidades
New Orleans, Luisiana, E.U.A.

A Musa do Grande Sul Americano

New Orleans destoa dos fundos conservadores dos E.U.A. como a defensora de todos os direitos, talentos e irreverências. Em tempos francesa, para sempre afrancesada, a cidade do jazz inspira, a novos ritmos contagiantes, a fusão de etnias, culturas, estilos e sabores.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Músicos de etnia karanga jnunto às ruínas de Grande Zimbabwe, Zimbabwe
Cultura
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Em Viagem
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Étnico
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Santo Domingo, Cidade Colonial, República Dominicana, Diego Colombo
História
Santo Domingo, República Dominicana

A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
Névoa e sol lateral faz resplandecer a aldeia de Gásadalur
Ilhas
Vágar, Ilhas Faroé

Sorvagur a Gásadalur: Rumo ao Ocaso das Ilhas Faroé

À descoberta dos confins oeste de Vagar, a mais ocidental das grandes ilhas faroesas, percorremos o fiorde SØrvag. Onde a estrada se rende, deslumbramo-nos com a queda d’água de Múlafossur e, acima, com a povoação intrépida, por pouco desabitada, de Gásadalur.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Natureza
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Geisers El Tatio, Atacama, Chile, Entre o gelo e o calor
Parques Naturais
El Tatio, Chile

Géiseres El Tatio – Entre o Gelo e o Calor do Atacama

Envolto de vulcões supremos, o campo geotermal de El Tatio, no Deserto de Atacama surge como uma miragem dantesca de enxofre e vapor a uns gélidos 4200 m de altitude. Os seus géiseres e fumarolas atraem hordas de viajantes.
Saida Ksar Ouled Soltane, festival dos ksour, tataouine, tunisia
Património Mundial UNESCO
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Praias
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Cortejo Ortodoxo
Religião
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Graffiti deusa creepy, Haight Ashbury, Sao Francisco, EUA, Estados Unidos America
Sociedade
The Haight, São Francisco, E.U.A.

Órfãos do Verão do Amor

O inconformismo e a criatividade ainda estão presentes no antigo bairro Flower Power. Mas, quase 50 anos depois, a geração hippie deu lugar a uma juventude sem-abrigo, descontrolada e até agressiva.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Vida Selvagem
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.