Kanga Pan, Mana Pools NP, Zimbabwe

Um Manancial Perene de Vida Selvagem


Uma Espécie de Círculo Íris
Mana Pools NP, efeito cromático gerado pela névoa
Cegonha-de-bico-Amarelo
Uma cegonha-de-bico amarelo voa nos céus de Mana Pools
Vista de Lagoa
Guia do Kanga Camp sobre a plataforma na beira da lagoa
Manada de Passagem
Manada de elefantes na lagoa do Kanga Camp
Fila Babuína
Caravana de babuínos à beira da lagoa do Kanga Camp
Impalas com Pressa
Impalas em fuga, em redor do Kanga Camp
Rio Zambeze
O rio Zambeze, PN Mana Poools
Tempo de Game Drive
Saída de jipe, em Game Drive
Calau Intrigado
Um calau intrigado
Mimos Babuínos
Babuína transporta cria pela savana
Um Arrebol Colorido
Guia do Kanga Camp, ao lusco-fusco
Búfalo abatido
Cabeça de búfalo recém-abatido por predadores
Euphorbia
Uma euphorbia exuberante
Galinhagem d’Angola
Agrupamento de galinhas-de-angola
Hipo Emerso
Hipopótamo emerso numa das Mana Pools
Impalas Zangadas
Impalas espelhadas
Lagarto Monitor em Carregamento
Lagarto Monitor ao sol
Sombras de leque
Silhuetas de palmeiras-de-leque geradas pelo ocaso
Uma depressão situada a 15km para sudeste do rio Zambeze retém água e minerais durante toda a época seca do Zimbabué. A Kanga Pan, como é conhecida, nutre um dos ecossistemas mais prolíficos do imenso e deslumbrante Parque Nacional Mana Pools.

Dita a saída do acampamento à beira do Zambeze que cheguemos ao de Kanga, ainda no vasto PN Mana Pools, pouco antes da hora de almoço.

Partilhamos a mesa com Susan, uma australiana que, como nós, se tinha mudado da beira do rio.

E com Carl e Nelsy Ncube, um casal de comediantes zimbabuanos famosos, um manancial de questiúnculas e piadolas sobre a sociedade do Zimbabué, as peculiaridades das suas etnias (e dialectos), sobretudo, a xona, a predominante, com mais de 13.6 milhões dos 18 milhões de habitantes do país.

Boa parte delas soam-nos esotéricas. Ainda assim, face ao empenho quase histérico com que tornam a mesa um palco, activamos os ouvidos e a mioleira e esforçamo-nos por compreender.

O Show à Mesa dos Comediantes Carl e Nelsy

Abordam a sociedade em geral. Como o dialecto xona é acelerado e abrutalhado, desadequado a expressões românticas e passionais como “amo-te” ou “quero fazer amor contigo” que, como quase tudo, em xona, soam a rajadas de metralhadora.

E o outro dialecto principal do zimbabué, o ndebele, em que a maior parte das palavras começam por i. O que leva a um escárnio que Carl conta à mesa e que repete com frequência nos seus espectáculos.

Que o dialecto ndebele tem tantas palavras começadas por “i” e é tão importante que levou os ex-colonos britânicos a criarem palavras, hoje, universais, como “Internet”, “information” e, claro está, “idea”. Nem Carl nem Nelsy se atrevem a mencionar de forma directa o presidente ou os políticos.

As quatro décadas de governação, mais que dictatorial, tirânica, de Robert Mugabe deixaram um legado de repressão que os comediantes ainda preferem não desafiar.

Deixamos, por fim, o repasto. Mudamo-nos por algum tempo para o escritório do acampamento, submissos à necessidade de acedermos à Internet, termo que os ndebele continuam por reclamar.

Chegam as quatro da tarde. Trata-se de uma hora chave em qualquer acampamento e lodge na África Subsaariana, tempo de partir em modo de safari ou game drive.

Saída de jipe, em Game Drive

Game Drive Vespertino, em Kanga

Com Carl e Nelsy a bordo, temos as experiências menos silenciosas e tranquilas de sempre, com as observações e conversas em xona do casal a imporem-se demasiadas vezes à sonoridade natural.

Bono, o guia assignado, rendido à sua popularidade.

O mais impressionante que vemos são uns poucos hipopótamos e a silhueta de um leão, conhecido do guia e que voltaríamos a encontrar.

E, sobre o fechar do dia, um ocaso resplandecente adornado por dezenas de palmeiras-de-leque a oscilarem ao vento.

Silhuetas de palmeiras-de-leque geradas pelo ocaso

Kanga e uma Fauna Prolífica menos dependente do Zambeze

Na manhã seguinte, os avistamentos animais entusiasmantes desenrolam-se.

Ainda estávamos a sair do acampamento quando um elefante juvenil intrigado nos bloqueia o passadiço aberto na paliçada, com ideias de vistoriar as instalações.

Bono filma-o por algum tempo.

Logo, demove-o.

O elefante some-se por entre os arbustos espinhosos que envolvem o campo.

Mudamo-nos para o lado oposto, para a plataforma de tábuas que dá para a lagoa de Kanga que nos acolhia.

Manada de elefantes numa margem da lagoa do Kanga Camp

Quando lá chegamos, percebemos que esse elefante se tinha juntado à sua manada.

Oito ou nove mais, bebiam da água barrenta da lagoa. Outros tantos, já servidos, banqueteavam-se com folhas de árvores suas preferidas, por ali mais verdejantes que noutros parques repletos de paquidermes do velho Zimbabwé, por exemplo, o PN Hwange.

Do lado de cá, dois lagartos monitores, tão grandes que quase passavam por crocodilos, recarregavam-se, ao sol, de olhos postos nos paquidermes.

Lagarto Monitor a recarregar-se ao sol

A presença dos elefantes e o tempo que usufruíram da lagoa, comprova a sua providencialidade e peculiaridade.

A maior parte dos acampamentos e lodges do extremo norte do Zimbabué e limiar sul da Zâmbia instalou-se nas margens do rio Zambeze.

É lá que, durante a época seca, de Abril a Novembro, podem contar com a abundância de animais dependentes de água constante.

Hipopótamo emerso numa das lagoas de Mana Pools

Kanga Camp. Um Acampamento Alternativo dos African Bush Camps

Com o seu Kanga Camp, a empresa-mãe African Bush Camps optou por uma outra abordagem.

Fixar-se na bacia de Kanga, a cerca de 15km a sudeste do Zambeze, bem mais próximo de um seu afluente que, com a debandada das chuvas, perde o caudal.

Cabeça de búfalo recém-abatido por predadores

De início, o Kanga Camp era um mero acampamento de mato, básico.

Com a viabilidade do bombeamento de água do subsolo para a lagoa comprovada e a atrair espécimes com fartura, a African Bush Camps melhorou as tendas. Optou por modelos de estilo Meru.

Transformou-os nos chalés confortáveis que nos abrigavam, apoiados pela estrutura central e comunal de refeições e de estar adjacente à lagoa.

Guia do Kanga Camp sobre a plataforma na beira da lagoa

A nova versão do acampamento parecia-nos bem mais condizente com a diversidade de animais que, durante a época seca, a frequentam.

Big 4, incluindo várias Manadas Sedentas de Elefantes

E de um possível – não diríamos provável – avistamento de Big 4. Como bem sabemos, os leopardos vivem sempre em modo de esquivez. Por aqueles lados do Zimbabué, só com muita sorte se deixam avistar.

Os rinocerontes que fechariam o emblemático Big 5, esses, não existem de todo no Parque Nacional Mana Pools.

Para compensar, abundam incontáveis outras espécies, incluindo uma miríade de aves.

Uma cegonha-de-bico amarelo voa nos céus de Mana Pools

Partimos a bordo do jipe. Passamos por uns poucos elefantes que chegavam numa caravana atrasada.

Ao avistar o jipe, um dos juvenis abana a cabeça e a tromba, a exibir à manada a sua precoce autoridade.

Bono retrocede para uma distância segura.

Logo, prossegue para o interior da floresta.

Pequeno bando de galinhas-de-angola

Chegamos ao leito de um dos afluentes do Zambeze, já apenas coberto de areia grossa.

Jipe Atolado, na Iminência de um Leão Sonolento

Bono prepara-se para o cruzar. Ao olharmos para a direita, damos com um outro jipe do Kanga Camp atolado na areia.

E com um leão solitário, deitado a uns meros dez metros, vigiado por um bando de babuínos.

Caravana de babuínos à beira da lagoa do Kanga Camp

Pelo que percebemos, um guia seu colega, de nome Love, tinha procurado com demasiada paixão agradar a um casal de holandeses, desprovidos de teleobjectivas e insatisfeitos por o leão distar demasiado da faixa por que os jipes atravessavam.

Em apuros, Love pede ajuda a Bono. Este, aproxima-se o mais que pode. Prende o guincho do seu jipe ao outro e, a custo, tira-o do atoladeiro. Apreensivo com toda a comoção, Scruffy, um leão de pelagem encardida, bate em retirada, sem que o conseguíssemos fotografar.

Perdemo-lo e a boa parte da tarde. Durante a deambulação ainda possível, damos com um grande bando de galinhas-de-Angola e, com outro, de babuínos, num tal pandemónio que fazem dezenas de impalas dispersarem num chorrilho de saltos acrobáticos.

Impalas em fuga, em redor do Kanga Camp

Bono faz questão de nos compensar o tempo desperdiçado. Temos direito a um snack sobre o pôr-do-sol – o nada vulgo sundowner – estendido.

Pós-Ocaso Alongado e um Regresso Mágico ao Kanga Camp

Desfrutamo-lo junto a duas acácias.

Vemo-las tornarem-se um estranho negrume vegetal, um contrabalanço absoluto da exuberância crepuscular:

lilás, púrpura, amarela e alaranjada.

Guia do Kanga Camp, ao lusco-fusco

Quando regressamos ao acampamento, já a abóbada se tinha estrelado.

Sem que o esperássemos, os empregados do Kanga Camp prendavam um grupo de recém-chegados com danças tradicionais de boas-vindas.

Juntavam-se a Carl e a Nelsy Ncube, ao casal holandês desatolado e a nós, quatro outros hóspedes. Um deles, era o dono privilegiado e empreendedor dos African Bush Camps.

Tinha voado de um qualquer outro campo no Zimbabué, Zâmbia ou Botswana para ver como fluíam as coisas naquele.

À entrada de Junho e do Inverno do Hemisfério Sul, a noite trás um frio incompatível com calções e mangas curtas. Os empregados acendem a fogueira da secção Boma.

Sentamo-nos todos em redor. Carl e Nelsy retomam a sua exibição humorística. Logo ao lado, o grupo do dono dos African Bush Camps partilha uma pândega paralela.

Derreados dos contínuos despertares sobre a aurora, abstraímo-nos o que podemos.

Bebericamos Zambezi Lagers, a contemplarmos o breu sarapintado acima. Fagulhas ziguezagueavam até aterrarem e se extinguirem na lagoa.

Deixamo-nos afundar nas cadeiras verde-campanha, de realizador.

Na madrugada seguinte, esperava-nos um voo de avioneta para uns dias na capital Harare. Sabíamos bem a reviravolta que aquela nossa sequela no Zimbabué ia sofrer.

Efeito cromático gerado pela névoa, acima do rio Zambeze

COMO IR

Voe para o Zimbabué, via Maputo, com a TAP AirPortugal: flytap.com/ e a LAM. Reserve o seu programa de viagens no Zimbabué com o operador Quadrante Viagens: quadranteviagens.pt/.

Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Safari
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Competição do Alaskan Lumberjack Show, Ketchikan, Alasca, EUA
Arquitectura & Design
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Big Freedia e bouncer, Fried Chicken Festival, New Orleans
Cerimónias e Festividades
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Big Freedia: em Modo Bounce

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, lá emergem novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, aventuramo-nos à descoberta do Bounce hip hop.
Selfie, Hida do Japão Antigo e Medieval
Cidades
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Parada e Pompa
Cultura
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Em Viagem
Chefchouen a Merzouga, Marrocos

Marrocos de Cima a Baixo

Das ruelas anis de Chefchaouen às primeiras dunas do Saara revelam-se, em Marrocos, os contrastes bem marcados das primeiras terras africanas, como sempre encarou a Ibéria este vasto reino magrebino.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Étnico
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
História
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Willemstad, Curaçao, Punda, Handelskade
Ilhas
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Soufrière e Pitons, Saint Luci
Natureza
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
A Gran Sabana
Parques Naturais

Gran Sabana, Venezuela

Um Verdadeiro Parque Jurássico

Apenas a solitária estrada EN-10 se aventura pelo extremo sul selvagem da Venezuela. A partir dela, desvendamos cenários de outro mundo, como o da savana repleta de dinossauros da saga de Spielberg.

Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Património Mundial UNESCO
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Praias
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Religião
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Sociedade
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Pesca, Caño Negro, Costa Rica
Vida Selvagem
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.