Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada


Flora Corajosa
A vegetação espinhosa e resiliente que desponta dos rochedos junto a Cueva de Los Pescadores.
Camião na Carretera 44
Camião sobrecarregado percorre os meandros da carretera 44, em Pedernales.
Manobras de Mar
Guias na beira-mar translúcida do PN Jaragua
Navegação Caribe
Lancha prestes a entrar no Mar das Caraíbas apelativo da Bahia de Las Águilas
Cargueiro “Fayal”, Cabo Rojo
A embarcação da empresa Cementos Andinos incendiada e encalhada em Cabo Rojo.
La Chucha
Barco "La Chucha" no areal do Cabo Rojo em frente ao cargueiro "Fayal".
Carloe e Guia
A Praia Bahia de Las Águilas
Vista da Bahia de Las Águilas a partir da torre de observação instalada sobre o areal.
Cenário PN Jaragua
Falésias do PN Jaragua que o recuo do Mar das Caraíbas deixou a seco.
Barcos no Povoado Cueva de Los Pescadores
Rochedos à Entrada dp PN Jaragua
As falésias calcárias e pejadas de cactos que separam Cueva de Los Pescadores da Bahia de Las Águilas.
A Praia Bahia de Las Águilas
A curva suave da Playa Bahia de Las Águilas, no cimo do PN Jaragua.
Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.

Despedimo-nos dos guias Hector e Saturnino e do Centro de Interpretação que serve de portal ao domínio Biosfera da UNESCO de Jaragua e que tínhamos explorado horas a fio. Voltamos a deter-nos no Colmado Alba.

Lá nos reabastecemos de bebidas para o trajecto ainda longo e árido na direcção da fronteira com o Haiti que íamos completar.

A estrada 44 leva-nos da margem norte da Laguna de Oviedo para o interior de Pedernales, pelo limite superior do Parque Nacional Jaragua, a maior área protegida da República Dominicana.

São quase 1400 km2 sobretudo de floresta árida, que se estende até ao extremo sul da ilha de Hispaniola, com prolongamento marinho em duas ilhas menores ao largo, a Beata e a ilha de Alto Velo.

Sucedem-se pequenas povoações perdidas na vastidão ressequida pelo sol tropical, casos de Tres Charcos e de Manuel Goya.

À medida que nos aproximamos da cidade fronteiriça de Pedernales, o relevo torna-se caprichoso. Serpenteamos entre cactos, arbustos espinhosos e, aqui e ali, entre grandes rochas de calcário pejadas de arestas cortantes.

Carlos, o guia e motorista explica-nos que, a hostilidade do clima, da flora e do terreno, a muralha divisória de 190km e as patrulhas regulares das autoridades dominicanas têm evitado a passagem de migrantes haitianos para a parte oriental de Hispaniola.

Nem de propósito, momentos depois, cruzamo-nos com um camião carregado com uma quase pirâmide multicolor, feita de grandes sacas sabe-se lá de quê.

Uma rede densa de cordas apertadas mantinha a carga empilhada e estável. O suficiente para, no seu topo, seguirem ainda três passageiros refastelados.

A Complexa Cisão Histórica e Territorial da Ilha de Hispaniola

Estão a vê-los, lá no cimo? São haitianos. Estes, passaram pela aduana de Pedernales. Estão em trabalho e devem voltar ao fim do dia. Mas, como eles, muitos outros entram a pé por trilhos estreitos que só eles conhecem.

Por muito mal que lhes corra a travessia, nunca será pior que a vida que os haitianos têm do lado de lá.”

Esta realidade actual e a evolução das nações vizinhas de Hispaniola após a cisão ditada pelo triunfo dominicano na Guerra de Independência da República Dominicana (1844-56) formavam um tema que nos intrigava.

Por altura da cisão de 1844, o território dominicano integrava o grande Haiti, aumentado, quando 22 anos antes, o Haiti francófono invadiu a República do Haiti Espanhol.

Até 1790, o Haiti foi a colónia francesa mais rica das Américas, muito graças aos lucros astronómicos gerados pela exportação de açúcar e de índigo produzidos por centenas de milhares de escravos raptados em África.

Os ventos sopravam de feição para os colonos sem escrúpulos quando os ideais da Revolução Francesa de 1789 chegaram às Américas.

Haiti: o Primeiro País do Mundo a Resultar duma Revolta de Escravos

Decorridos apenas quatro anos, deflagrou, no Haiti, uma primeira revolta dos escravos que conseguiu a abolição da escravatura. Nesse contexto, os colonos debandaram. Fugiram em grande número para o território da Luisiana norte-americana a norte.

Instigado pelo apoio (também financeiro) destes colonos frustrados, Napoleão Bonaparte ainda tentou dominar as forças revoltosas.

Os seus homens resistiram pouco tempo à febre amarela e às emboscadas das forças insurrectas de Jean-Jacques Salines, victoriosas ao ponto de, em 1804, terem proclamado o Haiti independente, o primeiro país do mundo, resultante de uma revolta de escravos.

A auto-determinação e a liberdade que se seguiram não geraram prosperidade à altura. Longe disso. Daí em diante, sem a linha condutora económica esclarecida mas opressora dos colonos, o Haiti só se degradou.

Povos que tinham tudo para ser um mesmo, separaram-se para sempre.

Se, em 1790, era considerada a colónia francesa mais abastada das Américas, por altura do nosso périplo pela República Dominicana, permanecia, só e abandonado, na posição de país mais pobre do Hemisfério Ocidental.

Sem o esperarmos, também nos vimos vítimas da vulnerabilidade e instabilidade em que há muito vivia.

Incursão ao Haiti Falhada, Mais Tempo no Sudoeste da República Dominicana

Ao passarmos por uma pequena feira turística a ter lugar em Puerto Plata, visitamos os stands de duas empresas haitianas que organizavam tours a lugares imperdíveis da Pérola das Antilhas.

Pré-acordamos que, daí a uns dias, nos iriam guiar num dos seus itinerários. Mantemo-nos em contacto.

Quantos mais dias passavam, mais se agravava uma vaga de manifestações, de motins e de violência provocada, primeiro, pelo aumento dos preços dos combustíveis.

Logo, pela sua dramática indisponibilidade que levou a que o povo haitiano, conduzido pela oposição, exigisse a resignação do presidente Jovenel Moise, de maneira a terminar com a corrupção generalizada e a dar lugar a políticos que viabilizassem a instauração de programas com genuínas preocupações sociais.

Até deixarmos a República Dominicana para uma longa viagem rumo ao fundo da alpondra das Pequenas Antilhas, nada se havia resolvido. Os anfitriões reconheceram que correríamos demasiados riscos.

Com o projecto Haiti adiado para uma próxima oportunidade, dedicamos algum tempo adicional ao sudoeste alternativo das regiões de Barahona e Pedernales. Por onde Carlos, dominicano de gema, nos continuava a conduzir.

Cabo Rojo: Recanto Semi-Perdido e Braseiro da República Dominicana

Centenas de meandros se seguiram, ainda e sempre, pelo meio da paisagem verdejante mas espinhosa e áspera de Jaragua. Deixamos para trás Monte Llano e os Pozos Ecológicos Las Abejas e de Romeo Francés, nascentes cristalinas que brotam das profundezas calcárias da zona.

Uns poucos quilómetros depois, a carretera 44 funde-se com a perpendicular de Cabo Rojo. No mapa, só esse promontório arredado e ocre nos separava do destino final.

Já por um domínio rodoviário de terra mais arenosa que batida, roçamos o extremo oeste do aeroporto doméstico local, uma obra faraónica, se tivermos em conta o fluxo aéreo quase nulo que sustenta.

Na continuação, ainda num cenário de surreal e desolado remanso caribenho, deparamo-nos com o tão ou mais inactivo Porto de Cabo Rojo.

O sol andava pelo seu zénite. Quando deixamos a carrinha, o calor seco oprime-nos bem mais do que estávamos a contar. Além de iminente, o ondular do Mar das Caraíbas soava-nos a urgente.

A Tragédia Encalhada do Cargueiro “Fayal”

Sonhávamos já com um delicioso mergulho quando Carlos nos indica a razão porque ali tínhamos parado. “Estão a ver aquele monstro? Tão cedo ninguém o vai tirar dali.”

Referia-se ao “Fayal” um cargueiro da Cementos Andinos Dominicano que, à data da tragédia que o encalhou, se encontrava fundeado havia mais de um ano por determinação judicial.

Pois, em Agosto de 2017, sem que então acolhesse tripulantes, deflagrou a bordo um incêndio furioso que o Ministério do Meio Ambiente e a Armada da República Dominicana se viram aflitos para controlar.

Nessa altura, o porto de Cabo Rojo encontrava-se inoperacional devido a danos provocados por alguns dos ciclones que, de quando em quando, assolam Hispaniola.

Contemplamos o cargueiro preso pelo fundo do mar pouco profundo e esverdeado, o seu cadáver envelhecido e enferrujado a contrastar com a alvura coralífera do areal e com a pintura festiva de um barquinho em doca seca, o “La Chucha”.

Prosseguimos pela carretera Cueva Los Pescadores, até à longa Praia La Cueva.

Praia La Cueva de Los Pescadores, um Curto Preâmbulo do Destino Final

Carlos estaciona num povoado que agrupava alguns restaurantes, pousadas e sedes operacionais de empresas que proporcionavam, aos visitantes, incursões ao litoral cimeiro do Parque Nacional Jaragua.

O condutor deixa-nos nas mãos de Wilson, guia local e timoneiro da lancha em que nos apressamos a embarcar.

“É bonito demais, vamos depressa que estão umas nuvens pesadas a vir do horizonte para cá.” justifica-nos com a razão da sua experiência.

Zarpamos. Deixamos para trás o Poblado de la Cueva de los Pescadores, assim chamado porque, em tempos anteriores ao turismo, uma comunidade piscatória habitava grutas ali escavadas pela erosão.

Num ápice, o areal some-se.

Navegamos junto ao sopé dessas falésias recortadas de que despontam mais cactos e arbustos espinhosos. Contornamos um derradeiro rochedo coroado por uma pequena árvore equilibrista.

Bahia de Las Águilas: 8km de Praia Caribenha e Natureza Pura

Do outro lado, damos entrada no Parque Nacional Jaragua e num reduto balnear a perder de vista, sem sinal de civilização.

Wilson faz-nos desembarcar a meio da enseada, conhecida como Bahia de Las Águilas.

Não porque lá abundem essas aves, mais pela forma que aquele litoral abençoado ostenta, quando visto do ar.

“Divirtam-se amigos! Quando quiserem que vos venha buscar, liguem para o Carlos.”, despede-se Wilson e assim nos deixa como usufrutuários únicos daquela beira-mar irrepreensível.

Detectamos uma torre de madeira dissimulada no fundo do areal. Subimos ao seu piso superior.

Dali, contemplamos o contraste extremo do Caribe. A imensidão verde-espinhosa de Jaragua, delimitada pela linha recuadas das falésias.

E a rival, a do Mar das Caraíbas esmeralda-turquesa que há muito as desterrou. Estávamos conscientes do quanto, desde a década de 70, o maremoto do turismo tinha adulterado os cenários naturais e tropicais da República Dominicana.

Até ao ocaso nos obrigar a regressar, desfrutámos daquela paisagem como se fosse a única na velha Hispaniola.

Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Arquitectura & Design
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
cavaleiros do divino, fe no divino espirito santo, Pirenopolis, Brasil
Cerimónias e Festividades
Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Baleias caçada com Bolhas, Juneau a Pequena Capital do Grande alasca
Cidades
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Jardin Escultórico, Edward James, Xilitla, Huasteca Potosina, San Luis Potosi, México, Cobra dos Pecados
Cultura
Xilitla, San Luís Potosi, México

O Delírio Mexicano de Edward James

Na floresta tropical de Xilitla, a mente inquieta do poeta Edward James fez geminar um jardim-lar excêntrico. Hoje, Xilitla é louvada como um Éden do surreal.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Manatee Creek, Florida, Estados Unidos da América
Em Viagem
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Horseshoe Bend
Étnico
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
História
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Palmeiras de San Cristobal de La Laguna, Tenerife, Canárias
Ilhas
Tenerife, Canárias

Pelo Leste da Ilha da Montanha Branca

A quase triangular Tenerife tem o centro dominado pelo majestoso vulcão Teide. Na sua extremidade oriental, há um outro domínio rugoso, mesmo assim, lugar da capital da ilha e de outras povoações incontornáveis, de bosques misteriosos e de incríveis litorais abruptos.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Iguana em Tulum, Quintana Roo, México
Natureza
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Pitões das Júnias, Montalegre, Portugal
Parques Naturais
Montalegre, Portugal

Pelo Alto do Barroso, Cimo de Trás-os-Montes

Mudamo-nos das Terras de Bouro para as do Barroso. Com base em Montalegre, deambulamos à descoberta de Paredes do Rio, Tourém, Pitões das Júnias e o seu mosteiro, povoações deslumbrantes do cimo raiano de Portugal. Se é verdade que o Barroso já teve mais habitantes, visitantes não lhe deviam faltar.
Palácio Gyeongbokgung, Seul, Viagem Coreia, Manobras a cores
Património Mundial UNESCO
Seul, Coreia do Sul

Um Vislumbre da Coreia Medieval

O Palácio de Gyeongbokgung resiste protegido por guardiães em trajes sedosos. Em conjunto, formam um símbolo da identidade sul-coreana. Sem o esperarmos, acabamos por nos ver na era imperial destas paragens asiáticas.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Praias
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Promessa?
Religião
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Sociedade
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Fazenda de São João, Pantanal, Miranda, Mato Grosso do Sul, ocaso
Vida Selvagem
Fazenda São João, Miranda, Brasil

Pantanal com o Paraguai à Vista

Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.