Japão

O Império das Máquinas de Bebidas


Clientes Estudantis
Alunos posam para a fotografia em frente a uma máquina de Naha
Ramen
Casal partilha uma sopa instantânea em frente a uma máquina de bebidas de Takayama, na região de Hida
Em tom laranja
Máquina de bebidas respeita os padrões artísticos da parede em que foi instalada.
Em Ishigaki
Máquinas de bebidas lado a lado com obras de arte de rua na ilha de Ishigaki, a sul de Okinawa
Lolita Style
Moradora de Asakusa, Tóquio vestida em estilo Lolita, posa em frente a uma máquina do bairro.
Pausa em lata
Empregados de um Maid Café de Asakusa, tiram um tempo para saborear bebidas nas traseiras do seu local de trabalho.
Mayu, Osaka
Mayu, uma habitante de Osaka habituada a comprar latas de café nas máquinas da sua cidade.
Chá normal e milk tea
Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.
Chás frios
Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.
Quentes & Frias
Máquina com bebidas quentes e frias numa rua de Tóquio.
Tunel de fumo
Sequência de máquinas por baixo de uma ponte ferroviária de Tóquio repleta de pequenos restaurantes de rua.
Em Nara
Veado passa em frente a máquina de bebidas colocadas em pleno parque de Nara.
Modelo Coca & Cola
Máquina com design clássico, uma raridade entre os milhões de espécimes sofisticados.
São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.

Graças à proximidade da vasta e gélida Sibéria, o Inverno japonês instala-se, com frequência, mais cedo do que se espera. Por vezes, invade os meses próprios de uma Primavera solarenga.

Vivia-se o último desses caprichos meteorológicos. Explorávamos os domínios do Monte Fuji, a partir da base da sua vertente sul, encaixada entre a baía de Saruga e a encosta do vulcão.

Os dias amanheciam húmidos e frígidos. Só de tempo em tempo vislumbrávamos o cume nevado e distante da montanha, entre as nuvens que se haviam instalado.

Por forma a aproveitarmos ao máximo esses períodos efémeros de visibilidade, sacrificávamo-nos a despertares madrugadores. As alvoradas faziam-nos chegar à estação de comboio de Kofu antes dos primeiros “autómatos” laborais japoneses.

E até da abertura das lojas de conveniência da zona, menos presentes que o habitual por estarmos a quase 100km de Tóquio.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquina de bebidas respeita os padrões artísticos da parede em que foi instalada.

O Pequeno-Almoço Madrugador de Bolicaos Nipónicos e Milk-Tea

A caminhada de vinte minutos enregelava-nos e despertava um apetite voraz. Assim que chegávamos à plataforma, tirávamos das mochilas um qualquer snack industrial comprado na véspera e voávamos para as máquinas de vending ali instaladas.

Cento e trinta e ienes (pouco mais que 1 euro), garantiam-nos o primeiro momento rec

Máquinas Bebidas, Japão

Empregados de um Maid Café de Asakusa, tiram um tempo para saborear bebidas nas traseiras do seu local de trabalho.

ompensador do dia. A compra não podia ser mais fácil e rápida. Já sabíamos de cor e salteado a posição da bebida preferida.

As moedas de 100 ienes e de cêntimos que inseríamos caíam quase sem som. Bastava-nos não falhar o botão correcto para uma garrafa de Milk Tea Kirin bem quente se precipitar para o depósito, como uma espécie de jackpot alimentar.

Em redor, a geada pintava de branco a paisagem suburbana e cobria secções da estação.

Os pequenos bolicaos nipónicos mais pareciam esferovite mas os primeiros golos do chá com leite tinham o sabor da salvação. Durante vários meses de exploração do Japão, aquelas máquinas salvaram-nos vezes sem conta.

Máquinas Bebidas, Japão

Chás frios da marca Kirin. As bebidas quentes tem a barra por debaixo vermelha, em vez de azul.

A Profusão Japonesa das Máquinas de Bebidas Nipónicas

Há uma máquina de bebidas para cada vinte e dois habitantes nipónicos (cerca de 5 milhões, no total). Surgem em menor número nos recantos rurais ou montanhosos mais insólitos do país. Ou como parte de verdadeiros exércitos electrificados que tomaram as cidades e os seus arredores.

Pertencem a grandes companhias tecnológicas. Estas alugam-nas às principais empresas japonesas e multinacionais que vendem bebidas.

Máquinas Bebidas, Japão

Moradora de Asakusa, Tóquio vestida em estilo Lolita, posa em frente a uma máquina do bairro.

Nas zonas de maior circulação de pessoas – como em Shinjuku, Tóquio, onde se situa a estação de comboios e metro mais movimentada do mundo – podem aparecer em sequências infindáveis que levam ao desespero os clientes mais indecisos.

A oferta não é para menos. Além de uma panóplia de águas minerais, vitaminadas e com sabores e dos refrigerantes internacionais do costume – Coca Cola, Pepsi, Fanta, etc – as máquinas oferecem inúmeros refrigerantes e sumos nipónicos (os japoneses chamam a todos jusuu) vários tipos de chás, chás com leite, incontáveis tipos de cafés (normais, Premium e hiper-fortes), de cafés com leite e até achocolatados.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquina com bebidas quentes e frias numa rua de Tóquio.

A Disposição e a Sugestão das Bebidas Com Eficiência Japonesa

Por norma, as bebidas surgem organizadas por categoria. Uma barra azul ou vermelha abaixo da linha dos preços determina se são produtos quentes ou refrigerados.

Os primeiros diminuem à medida que o Inverno fica para trás. Okinawa e restantes ilhas subtropicais de Ryukyu, têm sempre algumas latas e garrafas geladas a representá-los.

Máquinas Bebidas, Japão

Máquinas de bebidas lado a lado com obras de arte de rua na ilha de Ishigaki, a sul de Okinawa

Passada esta pré-escolha da temperatura, a selecção da bebida pode envolver distintos factores. O hábito será um dos principais, como a necessidade física e o estado de espírito do cliente.

Não se pode menosprezar a aptidão manipuladora das empresas. Nenhum país desenvolveu a arte do design como o Japão. Os rótulos e as embalagens das pequenas latas e garrafas conquistam muitos cérebros.

Assim acreditamos até porque parece pouco credível que, numa nação com o poder de compra do Japão, a ténue diferença entre os 100 e os 150 ienes (preços mínimos e máximos das bebidas) exerça demasiada influência.

Bebidas Para Todos os Gostos. E Gostos Nipónicos a Condizer

No nosso caso particular, conseguimos chegar às bebidas da nossa preferência em pouco tempo: Milk Tea da Kirin ou  de duas ou três outras marcas (o sabor pouco muda) foi a eleita para pequeno-almoço, para aquecer ou refrescar já que existe em quente e refrigerado.

Optamos por uma excepcional bebida isotónica quando o calor e a sede apertavam e por um café ou café com leite nas raras alturas em que é precisávamos de um estímulo extra para vencer o sono ou o cansaço e continuar à descoberta.

Milhões de japoneses e de gaijins (estrangeiros) continuam indecisos. Com o propósito de os influenciar, foram lançadas recentemente algumas máquinas equipadas com sistemas de reconhecimento facial que recomendam bebidas com base na idade e no género do cliente.

Máquinas Bebidas, Japão

Sequência de máquinas por baixo de uma ponte ferroviária de Tóquio repleta de pequenos restaurantes de rua.

A título de curiosidade, a empresa responsável pela sua criação e comercialização é a JR East Water Business Co, nem mais nem menos que uma subsidiária da empresa ferroviária JR East Co. E este facto contribui para demonstrar a versatilidade e dinâmicas de negócio a que se entregam empresas de transportes nipónicas.

De volta ao reconhecimento facial, se for identificado um homem na casa dos 50, a recomendação cairia provavelmente sobre um chá verde. Se esse homem for mais novo, passará a ser um café.

A uma mulher nos seus vinte e poucos anos será sugerido um milk tea ou algo mais doce. Os criadores previram também outras situações.

Mayu, uma habitante de Osaka habituada a comprar latas de café nas máquinas da sua cidade.

A recomendação da bebida pode depender da temperatura e da altura do dia.

Em qualquer caso, o produto aconselhado é identificado com uma etiqueta electrónica especial que se activa de imediato.

E Outros Extras Tecnológicos Melhorados de Ano para Ano

E, segundo um acordo entre municipalidades japonesas e as empresas de vending, máquinas posicionadas em lugares estratégicos – como estações de metro e de comboio – foram equipadas com sistema de suporte energético especial e programadas para oferecer bebidas em caso de desastres naturais.

Em tempos de normalidade, o pagamento das bebidas pode ser feito com recurso a moedas ou notas, ou ainda a sistemas de cartões inteligentes como o popular Suica que tomou conta do Japão e é usado para inúmeros fins. As leis do mercado ditaram que nem sempre é necessário pagamento.

Máquinas Bebidas, Japão

Casal partilha uma sopa instantânea em frente a uma máquina de bebidas de Takayama, na região de Hida

Alguns operadores de vending de bebidas menos dispendiosas (70 a 120 ienes e servidas em copos de papel com logos e até mini-anúncios neles impressas) lembraram-se de oferecer descontos ou até mesmo as bebidas às pessoas que, em troca, assistissem a filmes publicitários com cerca de 30 segundos.

A tarefa pareceu simples e até divertida a milhões de nipónicos.

Hoje, estas máquinas superam já as 50.000 unidades. Juntaram-se às mais de cinco milhões que tinham já conquistado a nação dos imperadores.

Máquinas Bebidas, Japão

Veado passa em frente a máquina de bebidas colocadas em pleno parque de Nara.

Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio

No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Indígena Coroado
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Cidade sem lei, Transito de Hanoi, Sob a Ordem do Caos, Vietname
Cidades
Hanói, Vietname

Sob a Ordem do Caos

Hanói ignora há muito os escassos semáforos, outros sinais de trânsito e os sinaleiros decorativos. Vive num ritmo próprio e numa ordem do caos inatingível pelo Ocidente.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Cultura
Espectáculos

O Mundo em Cena

Um pouco por todo o Mundo, cada nação, região ou povoação e até bairro tem a sua cultura. Em viagem, nada é mais recompensador do que admirar, ao vivo e in loco, o que as torna únicas.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Twelve Apostles, Great Ocean Road, Victoria, Austrália
Em Viagem
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Tulum, Ruínas Maias da Riviera Maia, México
Étnico
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Casamentos em Jaffa, Israel,
História
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Solovestsky Outonal
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Ilhas Solovetsky, Rússia

A Ilha-Mãe do Arquipélago Gulag

Acolheu um dos domínios religiosos ortodoxos mais poderosos da Rússia mas Lenine e Estaline transformaram-na num gulag. Com a queda da URSS, Solovestky recupera a paz e a sua espiritualidade.
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Inverno Branco
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Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
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Literatura
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Na Pista de “Crime e Castigo”

Em São Petersburgo, não resistimos a investigar a inspiração para as personagens vis do romance mais famoso de Fiódor Dostoiévski: as suas próprias lástimas e as misérias de certos concidadãos.
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Natureza
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No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Composição sobre Nine Arches Bridge, Ella, Sri Lanka
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PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
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Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Religião
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
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Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Tabatô, Guiné Bissau, tabanca músicos mandingas. Baidi
Sociedade
Tabatô, Guiné Bissau

A Tabanca dos Músicos Poetas Mandingas

Em 1870, uma comunidade de músicos mandingas em itinerância, instalou-se junto à actual cidade de Bafatá. A partir da Tabatô que fundaram, a sua cultura e, em particular, os seus balafonistas prodigiosos, deslumbram o Mundo.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
PN Tortuguero, Costa Rica, barco público
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.