Tóquio, Japão

À Moda de Tóquio


Losangos Multimilionários
Casal prestes a deixar a loja hiper-chique da marca Prada, em Ayama.
Omotesando
Transeuntes passam em frente a uma montra do bairro sofisticado de Omotesando.
Outra moda
Adolescente com visual gótico e andrógeno em Harajuku.
Nissan
Funcionários promovem um novo modelo da marca Nissan.
Ginza-Shiseido
Casal passeia-se em frente às montras luxuosas de Ginza, o bairro mais valioso da capital japonesa.
T-shirts em lata
Adolescentes escolhem t-shirts embaladas numa loja espelhada de Harajuku.
Modelos de rua
Modelos promovem uma marca numa das principais ruas do bairro Ginza de Tóquio.
Moda Geek
Adolescente vestida à moda também conhecida internacionalmente por geek.
Moda Criminal-Policial
Transeuntes admiram a montra criativa de uma loja de Ginza.
Moda em casamento
Convidadas de um casamento tradicional xintoísta exibem malas e vestuário dispendioso e sofisticado.
Maquilhagem de rua
Mulher improvisa uma maquilhagem numa rua de Shibuya.
Prada by Herzog & De Meuron
Funcionária desce uma escadaria do edifício elegante da loja Prada do bairro de Ayama.
Lolita
Lolita exibe, em Harajuku, um visual muito apreciado por uma camada dos adeptos nipónicos do cosplay.
Para cinderelas
Montra de calçado requintada no bairro de Omotesando.
Tóquio sem fim
Panorâmica de um Tóquio aparentemente sem fim.
No ultra-populoso e hiper-codificado Japão, há sempre espaço para mais sofisticação e criatividade. Sejam nacionais ou importados, é na capital que começam por desfilar os novos visuais nipónicos.

Uma pequena bandeira ondula sobre a torre do relógio dos armazéns Wako.

O mostrador marca 14.05 e cronometra mais uma tarde solarenga na radiosa avenida Chuo-dori.

Estamos no coração de Ginza, o bairro de Tóquio conhecido, entre outros prodígios, por ter o imobiliário mais dispendioso à face da Terra e que perde em prestígio apenas para a zona vizinha de Chiyoda, onde reside o Imperador.

De 1612 a 1800, este bairro albergou a casa da moeda produtora de parte do numerário de prata que circulava no Japão. A fábrica, além de revigorante para a economia nipónica, acabou por emprestar o nome à zona e, hoje, mais que nunca, esse nome assenta-lhe na perfeição.

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Casal passeia-se em frente às montras luxuosas de Ginza, o bairro mais valioso da capital japonesa.

A Tóquio Requintada e Sofisticada de Ginza

Um metro quadrado de terreno no centro de Ginza vale cerca de 100.000 euros (em redor de 10 milhões de ienes). Virtualmente todas as marcas líderes do mundo da moda e dos cosméticos marcam ali uma presença glamorosa.

Atraem famílias abastadas impulsionadas por esposas ansiosas e grupos de jovens obcecados pelas cores e formas dos logotipos mais famosos. As autoridades da cidade sabem quanto pode render esta febre consumista.

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Adolescentes escolhem t-shirts embaladas numa loja espelhada de Harajuku.

Aos fins de semana, fecham a avenida ao trânsito, do princípio da manhã até quase ao anoitecer. Entregam-na a uma multidão que a percorre e volta a percorrer de alto a baixo sob o olhar soberbo dos modelos ocidentais nos outdoors elevados.

Deixamos o Le Café Doutor, semi-recuperados do cansaço por uma bebida quente e fazemo-nos a nova aventura neste domínio incorrigível do capitalismo que um monge budista de capa amarela, chapéu cónico de bambu e botins brancos parece desafiar, pedindo esmola à almas atarefadas.

Do lado oposto da rua, um stand requintado da Nissan está sobrelotado. No interior, é exibido sobre uma plataforma cromada e giratória o seu novo modelo Z Fairlady e o espaço não chega para tantos interessados.

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Funcionários promovem um novo modelo da marca Nissan.

Curiosos e fotógrafos de ocasião disputam cada pedaço do veículo e várias cabeças perdidas acompanham as apresentações do bólide através da montra.

A Moda Nipónica do Consumismo

Continuamos a descer a Chuo-dori e, passadas inúmeras lojas de multinacionais idolatradas, damos com uma fila ordeira com mais de 100 metros que preenche parte do passeio da avenida e serve de pretexto para um polícia da cidade passar o tempo, a mandar avançar e recuar quem está desalinhado, mesmo que só 10 ou 20 centímetros.

A loja em que começa a fila oferece um curto período de descontos e mantêm-se à pinha desde que abriu as portas obrigando os últimos clientes a chegar a esperas intermináveis.

Outras estratégias servem a mesma atracção. Viramos as costas e deparamo-nos com uma formação de modelos nipónicas que desfilam pela via a passos longos e adaptados àquela passerelle de asfalto.

Em mini-saias sugestivas e sobre sandálias de gladiador de salto alto, as adolescentes destacam-se dos transeuntes baixos e promovem o design irreverente de uma tal de nova colecção Esperanza.

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Modelos promovem uma marca numa das principais ruas do bairro Ginza de Tóquio.

A predominante dedicação feminina à aparência motiva cada vez mais o sexo oposto a cuidar de si. Ao ponto de, em Tóquio, e um pouco por todo o Japão, muitos homens passearem agora com malas, carteiras e pochettes tão genuínas quanto caras, maquilhados, de sobrancelhas arranjadas.

Noutras ocasiões, investigamos o fenómeno em zonas comerciais concorrentes da metrópole e a verdade é que, salvo uma ou outra variável, a tendência consumista generalizada mantém-se.

Omotesando, Aoyama, Shibuya – Todo um Frenesim Urbano Pelo Lucro

Nas zonas requintadas de Omotesando e Aoyama, alguns dos gurus da moda mundial – Prada, Louis Vuitton, Channel, Empório Armani, Dior etc. – contrataram gurus da arquitectura e ergueram filiais esplendorosas que acrescentam valor aos seus produtos e à metrópole.

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Funcionária desce uma escadaria do edifício elegante da loja Prada do bairro de Ayama.

Shibuya tornou-se ainda mais famosa desde que “Lost in Translation” voltou a revelar o seu cruzamento mais atravessado do mundo.

Não precisava do estímulo adicional mas, na competitiva Tóquio, todas as acções de divulgação – planeadas ou espontâneas – são bem vindas e, sabe-se que muitos milhares de estrangeiros visitam, todos os anos, a zona apenas para admirarem o estranho fluxo e refluxo urbano das pessoas.

Os que o fazem, desvendam a frescura criativa da juventude nipónica e as modas e incontáveis sub-modas de rua: a lolita, a gyaru (mulheres hiper-maquilhadas e produzidas em geral), a kogal (que recorre a uniformes escolares), entre tantas outras.

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Adolescente com visual gótico e andrógeno em Harajuku.

Descobrem ainda manifestações paralelas da cultura japonesa como o culto da purikura (lojas incríveis de fotografia e pós-processamento digital), o design dos salões barulhentos de pashinko (jogo de sorte baseado num movimento de esferas, a que muitos nativos se deixaram viciar) e a visão exótica dos rappers negros  que chamam clientes aos bares e às discotecas “americanizadas” para que trabalham.

O Reduto Criativo e Fora da Caixa de Harajuku

Na proximidade, o bairro de Harajuku estica o conceito de criatividade ao máximo tolerado pela sociedade nipónica e, ultrapassa os limites sem grandes cerimónias.

As lojas sem preconceitos da rua Takeshita fazem a delícia dos adolescentes que ali encontram as vestes e adereços que lhes permitem construir os seus estilos exclusivos, reciclados ou destituídos ao fim de apenas alguns dias.

De tal maneira, que as marcas as usam como termómetros e centros de testes para os seus produtos mais arrojados.

Centenas de comboios por dia param na estação de caminho de ferro de Harajuku e passam por debaixo da ponte ampla que conduz do bairro ao parque florestal Yoyogi e ao seu Templo Meiji, uma dupla que continua a salvaguardar a honra do xintoísmo japonês da cidade.

O Cosplay, os Tokyobillies e um Sem Número de Outras Modas

Quando a atravessamos, a ponte está entregue aos clãs urbanos mais exóticos de Tóquio. Lolitas tímidas conversam nas imediações mas são as personagens cosplay andróginas Visual key que mais se destacam: as que usam maquilhagens, cabelos e vestes impactantes, de uma forma negra.

Além delas, as Dolly Key, inspiradas na visão nipónica da Idade Média e nas fábulas e as Fairy Key, uma variante dos anos 80 das Lolitas que usa tons e padrões diferentes.

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Lolita exibe, em Harajuku, um visual muito apreciado por uma camada dos adeptos nipónicos do cosplay.

São apenas uma ínfima parte das correntes da prolífica street fashion de Tóquio.

Dos rockabillies e motoqueiros orgulhosos aos salarymen de fatos negros e aos geeks edokos (de Tóquio), as expressões nipónicas cruzam-se na vasta metrópole e compõem um espectro que não pára de se renovar.

Os homens de negócio oportunistas da capital sabem como explorar esta riqueza. Marcas como A Bathing Ape, Comme des Garçons, Evisu, Head Porter, Original Fake, Uniqlo, Visvim, W, TAPs e XLarge empregam os melhores criadores e geram lucros astronómicos.

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Montra de calçado requintada no bairro de Omotesando.

Nem todos são consensuais. Issey Miyake, Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo tornaram-se os expoentes da moda japonesa e as suas peças são exibidas nos eventos de moda mais conceituados.

E, no entanto, em diversos países, com demasiada frequência, as suas criações são consideradas impossíveis de vestir.

Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tóquio, Japão

Pachinko: o Vídeo - Vício Que Deprime o Japão

Começou como um brinquedo mas a apetência nipónica pelo lucro depressa transformou o pachinko numa obsessão nacional. Hoje, são 30 milhões os japoneses rendidos a estas máquinas de jogo alienantes.
Tóquio, Japão

Ronronares Descartáveis

Tóquio é a maior das metrópoles mas, nos seus apartamentos exíguos, não há lugar para mascotes. Empresários nipónicos detectaram a lacuna e lançaram "gatis" em que os afectos felinos se pagam à hora.
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Okinawa, Japão

Danças de Ryukyu: têm séculos. Não têm grandes pressas.

O reino Ryukyu prosperou até ao século XIX como entreposto comercial da China e do Japão. Da estética cultural desenvolvida pela sua aristocracia cortesã contaram-se vários estilos de dança vagarosa.
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Nikko, Japão

O Derradeiro Cortejo do Xogum Tokugawa

Em 1600, Ieyasu Tokugawa inaugurou um xogunato que uniu o Japão por 250 anos. Em sua homenagem, Nikko re-encena, todos os anos, a transladação medieval do general para o mausoléu faustoso de Toshogu.
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Takayama, Japão

Takayama do Japão Antigo e da Hida Medieval

Em três das suas ruas, Takayama retém uma arquitectura tradicional de madeira e concentra velhas lojas e produtoras de saquê. Em redor, aproxima-se dos 100.000 habitantes e rende-se à modernidade.
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Quioto, Japão

Um Japão Milenar Quase Perdido

Quioto esteve na lista de alvos das bombas atómicas dos E.U.A. e foi mais que um capricho do destino que a preservou. Salva por um Secretário de Guerra norte-americano apaixonado pela sua riqueza histórico-cultural e sumptuosidade oriental, a cidade foi substituída à última da hora por Nagasaki no sacrifício atroz do segundo cataclismo nuclear.
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Danca dragao, Moon Festival, Chinatown-Sao Francisco-Estados Unidos da America
Cerimónias e Festividades
São Francisco, E.U.A.

Com a Cabeça na Lua

Chega a Setembro e os chineses de todo o mundo celebram as colheitas, a abundância e a união. A enorme sino-comunidade de São Francisco entrega-se de corpo e alma ao maior Festival da Lua californiano.
Miami, entrada da América Latina, Florida, Estados Unidos,
Cidades
Miami, Flórida, E.U.A.

A Porta de Entrada da América Latina

Não é só a localização privilegiada, entre um oceano exuberante e o verde dos Everglades, com a vastidão caribenha logo ali a sul. É o afago tropical, o do clima e o cultural e uma modernidade urbana exemplar. Cada vez mais em castelhano, num contexto latino-americano.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Parada e Pompa
Cultura
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Em Viagem
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Dominica, Soufriére e Scotts Head, fundo da ilha
História
Soufriére e Scotts Head, Dominica

A Vida que Pende da Ilha Caribenha da Natureza

Tem a fama da ilha mais selvagem das Caraíbas e, chegados ao seu fundo, continuamos a confirmá-lo. De Soufriére ao limiar habitado sul de Scotts Head, a Dominica mantém-se extrema e difícil de domar.
Banco improvisado
Ilhas
Ilha Ibo, Moçambique

Ilha de um Moçambique Ido

Foi fortificada, em 1791, pelos portugueses que expulsaram os árabes das Quirimbas e se apoderaram das suas rotas comerciais. Tornou-se o 2º entreposto português da costa oriental de África e, mais tarde, a capital da província de Cabo Delgado, Moçambique. Com o fim do tráfico de escravos na viragem para o século XX e a passagem da capital para Porto Amélia, a ilha Ibo viu-se no fascinante remanso em que se encontra.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Natureza
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Lago Tinquilco no PN Huerquehue, Pucón, La Araucania, Chile
Parques Naturais
Pucón, Chile

Entre as Araucárias de La Araucania

A determinada latitude do longilíneo Chile, entramos em La Araucanía. Este é um Chile rude, repleto de vulcões, lagos, rios, quedas d’água e das florestas de coníferas de que brotou o nome da região. E é o coração de pinhão da maior etnia indígena do país: a Mapuche.
Willemstad, Curaçao, Punda, Handelskade
Património Mundial UNESCO
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Espantoso
Praias

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Solovestsky Outonal
Religião
Ilhas Solovetsky, Rússia

A Ilha-Mãe do Arquipélago Gulag

Acolheu um dos domínios religiosos ortodoxos mais poderosos da Rússia mas Lenine e Estaline transformaram-na num gulag. Com a queda da URSS, Solovestky recupera a paz e a sua espiritualidade.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Sociedade
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Penhascos acima do Valley of Desolation, junto a Graaf Reinet, África do Sul
Vida Selvagem
Graaf-Reinet, África do Sul

Uma Lança Bóer na África do Sul

Nos primeiros tempos coloniais, os exploradores e colonos holandeses tinham pavor do Karoo, uma região de grande calor, grande frio, grandes inundações e grandes secas. Até que a Companhia Holandesa das Índias Orientais lá fundou Graaf-Reinet. De então para cá, a quarta cidade mais antiga da nação arco-íris prosperou numa encruzilhada fascinante da sua história.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.