Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro


Insólito Balnear
Forasteiros descontraem numa praia da península de Placência.
Pontão do Combustível
Pontão que conduz a um posto de abastecimento náutico, em Placência.
Mais um Cayo
Um dos incontáveis cayos ao largo do território continental do Belize.
Westwind Hotel
Placa assinala a existência de vagas num hotel modesto de Placência.
Lotação Esgotada
Passageiros de uma lancha que viaja entre o Belize continental e um cayo ao largo.
Cadeira à sombra
Uma cadeira sobre a sombra bem desenhada de um coqueiro quase sobre o mar.
A caminho de casa
Vendedoras maias viajam de barco entre Placência e a costa continental do sul do Belize.
Verde Caraíbas
Snorkeler boia na água translúcida junto à segunda maior barreira de recife do mundo.
Grande Caribe
Belizenses acompanham a acção náutica a partir de uma doca elevada.
Pouso só para um
Pelicano reaquece sobre um poste perdido no mar das Caraíbas.
Irmãozitos de PG
Dois jovens moradores de Punta Gorda aguardam que os pais regressem do posto de correios.
Descanso tropical
Hóspede descontrai na piscina de um dos resorts do litoral entre Seine Bight e Placência.
Yooo, man.
Belizense prepara-se para deixar os correios de Punta Gorda, a cidade mais a sul do Belize.
Mar azul e coqueiros
Um cayo repleto de coqueiros ao largo da península de Placência.
Um desembarque cervejeiro
Trabalhador prepara-se para descarregar grades de cerveja de um barco para um bar de Placência.
Um desembarque cervejeiro
Trabalhador descarrega grades de cerveja de um barco para um bar de Placência.

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Os importadores do veículo não se tinham sequer dado ao trabalho de o repintar, à imagem do que acontecia um pouco por toda a América Central. O velho ex-autocarro escolar dos Estados Unidos zumbia ao longo da Hummingbird Highway que ligava a misteriosa capital belizense Belmopan, a Dandriga, esta, uma cidade não menos peculiar já debruçada sobre o Mar das Caraíbas. O motorista conversou com passageiros toda a viagem e parecia manter a velocidade estonteante a partir de uma espécie de piloto-automático cerebral que só desligava para recolher passageiros. Mesmo assim, chegámos pouco depois do pôr-do-sol, já atrasados para apanhar uma ligação para sul. “Here’s our Dandriga, fellas”, anunciou o chofer com a inevitável voz cavernosa de ragga quando abriu as portas do bus amarelo-torrado. “Love it or Leave it!

Foi sob a precipitação do crepúsculo que conseguimos apreciar a sua rua principal, repleta de lojinhas de famílias chinesas aventureiras e oportunistas, enfeitada pelas sedes dos dois principais partidos políticos do Belize, entre vários outros negócios e instituições. Em redor do centro, um domínio mal amanhado de casas térreas coloridas pré-fabricadas e entre coqueiros, dão lugar, de forma centrífuga, a mais e mais palafitas abarracadas.

Idosos e crianças a seu guardo escutam a telefonia nos alpendres gastos dos domicílios. Sob estacas que sustentam outros, grupos de homens e adolescentes negros mantêm convívios, jogos ou negócios tão intrigantes como a Centro-América africana improvável em redor.

Quando nos aproximamos da pousada humilde em que nos íamos alojar, aumentam de volume acordes tropicais de música garifuna que mais parecem saídos da Guiné-Bissau ou até de Cabo Verde. A origem histórica de muitos dos moradores – também eles curiosos pela nossa incursão naquelas paragens nada turísticas – não andava muito longe mas perdeu-se no tempo e na complexidade das diásporas sofridas por aquele povo.

Em pleno século XVII, caribes vindos do delta do rio Orinoco dominavam Saint Vincent e várias outras  pequenas Antilhas. A primeira confluência genética que gerou os garifunas deu-se quando um barco negreiro alegadamente proveniente da Nigéria naufragou. Os nativos resgataram muitos dos sobreviventes, levaram-nos para Saint Vincent e concederam-lhes mulheres, já que era tabu, nas suas tribos, que homens não tivessem parceiras. Entretanto, os franceses e os ingleses disputaram Saint Vincent e as Antilhas. Inúmeros conflitos depois, na mó de cima, os britânicos acabaram por separar os caribes “puros” dos já misturados com ex-escravos africanos. Determinaram que os últimos, mais independentistas, eram perigosos e exilaram cerca de 2500 dos recém-denominados caribes negros sobreviventes na ilha actualmente hondurenha de Roatan. Roatan provou-se demasiado exígua para os novos habitantes. 

Estes, não tardaram a rogar às autoridades hispânicas que os acolhessem no continente. Os espanhóis agradeceram a mão-de-obra gratuita e os garifunas foram-se instalando nas terras hoje belizenses, hondurenhas, nicaraguenses e guatemaltecas por que viajávamos.

Na manhã seguinte, partilhámos Dandriga com várias centenas dos 7% de belizenses garifuna identificáveis pelos seus visuais mais africanos que índios e pela sua linguagem corrente muito mais índia que africana que usam caso outros compatriotas ou forasteiros não os obriguem a recorrer ao espanhol ou ao inglês crioulo.

“Só têm que ir até ao fim desta rua e cortar à direita!” achamos que nos explica, num crioulo quase imperceptível e zangado, o nativo de um negro algo avermelhado a quem, por volta do meio-dia do dia seguinte, perguntamos de onde saíam os autocarros para Placência.

Orgulhosos e algo irascíveis, não faltam aos garifunas do Belize razões para se sentirem revoltados. As suas comunidades estão presentes quase só no sul da nação, por decreto de um governador britânico das que viriam a tornar-se Honduras Britânicas. Esse decreto, do século XIX, determinou que os garifuna teriam que se cingir ao “fundo” do território, na prática para não se misturarem e desestabilizarem os belizenses escravos de origem apenas africana.

Em Setembro passado, a comunidade de Dandriga uniu-se por detrás da representação oficial do seu Mayor Gilbert Swazo. Aproveitaram para acusar o primeiro-ministro do país de mesquinhez e de o lembrar da discriminação de que são há muito vítimas, tudo despoletado por um gerente do First Caribbean International Bank ter proibido o uso da língua garifuna na agência local deste banco.

Outras reacções provaram-se bem mais mediáticas. Pouco depois da estreia mundial da saga “Piratas das Caraíbas”, os garifunas juntaram-se aos caribes de Saint Vincent, de Dominica e de Trinidad em protesto contra a Disney por a sequela os apresentar ao Mundo como canibais, sem que, a seu ver, para tal existam fundamentos históricos.

Ironia das ironias, muitos milionários de Hollywood usam e abusam do Belize como recreio balnear. Por norma, as suas incursões ficavam-se pelo litoral norte mais próximo da segunda maior barreira de recife do mundo. Mas, com o tempo e a concorrência, alastraram-se à longa península de Placência para onde entretanto nos mudámos.

De início, este que é o litoral mais privilegiado do Belize quase só acolhia mochileiros. Até que personalidades famosas como Francis Ford Coppola o descobriram e começaram a ali investir em casas particulares e resorts requintados em que os danos dos muitos furações devastadores que por ali passam foram exigindo reparações de monta.

Percorremos a praia de ponta a ponta e espreitamos o Blancaneaux’ Turtle Inn que o realizador comprou e remodelou para oferecer aos seus seguidores uma alternativa de igual luxo a um outro resort da marca Coppola num cayo (ilhéu) do norte.

Não detectamos garifunas a usufruírem dos areais vastos entre a povoação de Seine Bight e de Placência. Em vez, veraneantes americanos e canadianos passeiam e embarcam servidos por guias e timoneiros locais, em excursões curtas de snorkeling nas águas cristalinas ao largo, ou noutras de mergulho entre tubarões e tubarões-baleia na barreira de recife que, ali, dista uns 30km.

Mas não estamos na época dos tubarões-baleia e, os outros são predadores demasiado imprevisíveis para o nosso gosto. Garantida a dose de descontracção marítima por que ansiávamos, recuperamos as mochilas na sede de uma tal de Ocean Motion e metemo-nos numa lancha repleta de mulheres maias que regressavam a casa de mais um dia de vendas do seu artesanato entre gringos. Durante grande parte da viagem, uma menina acompanha todos os movimentos da nossa, para ela fascinante, acção fotográfica, à frente da mãe que amamenta o filho mais novo. Após o desembarque e quatro horas adicionais de autocarro, chegámos a PG, assim diminuem os belizenses o trabalho de pronunciar a povoação de Punta Gorda.

Tínhamos atingido o limite meridional do Belize e a humidade e a selva eternizavam uma aliança que nenhum investidor conseguira ainda quebrar. Estávamos de novo em território do Caribe Negro mas a localização sobre a fronteira com o vizinho do sul conferiu à povoação uma forte multietnicidade belizense. Coexistem, por estes lados, americanos, britânicos e canadianos que ensinam ou trabalham em organizações humanitárias. Em muito maior número, belizenses crioulos, chineses, indianos, maias Kekchi e Mopan. Ainda dormimos uma noite na paz da cosmopolita PG. Com a alvorada, navegámos primeiro até Livingston, depois rio Dulce, ambas abrigadas num recanto marinho luxuriante já guatemalteco mas, por algum tempo mais, ainda garifuna.

Ilha de Goreia, Senegal

Uma Ilha Escrava da Escravatura

Foram vários milhões ou apenas milhares os escravos a passar por Goreia a caminho das Américas? Seja qual for a verdade, esta pequena ilha senegalesa nunca se libertará do jugo do seu simbolismo.​

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Lago Cocibolca, Nicarágua

Mar, Doce Mar

Os indígenas nicaraos tratavam o maior lago da América Central por Cocibolca. Na ilha vulcânica de Ometepe, percebemos porque o termo que os espanhóis converteram para Mar Dulce fazia todo o sentido.

Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Antigua, Guatemala

Guatemala Hispânica à Moda Antigua

Em 1743, vários sismos arrasaram uma das cidades coloniais pioneiras mais encantadora das Américas. Antigua regenerou-se mas preserva a religiosidade e o dramatismo do seu passado épico-trágico.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Templo Nigatsu, Nara, Japão
Cidades
Nara, Japão

Budismo vs Modernismo: a Face Dupla de Nara

No século VIII d.C. Nara foi a capital nipónica. Durante 74 anos desse período, os imperadores ergueram templos e santuários em honra do Budismo, a religião recém-chegada do outro lado do Mar do Japão. Hoje, só esses mesmos monumentos, a espiritualidade secular e os parques repletos de veados protegem a cidade do inexorável cerco da urbanidade.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores, quarto de arco-íris
Cultura
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores

O Éden Açoriano Traído pelo outro Lado do Mar

A Cuada foi fundada, estima-se que em 1676, junto ao limiar oeste das Flores. Já em pleno século XX, os seus moradores juntaram-se à grande debandada açoriana para as Américas. Deixaram para trás uma aldeia tão deslumbrante como a ilha e os Açores.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Promessa?
Étnico
Goa, Índia

Para Goa, Rapidamente e em Força

Uma súbita ânsia por herança tropical indo-portuguesa faz-nos viajar em vários transportes mas quase sem paragens, de Lisboa à famosa praia de Anjuna. Só ali, a muito custo, conseguimos descansar.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
História
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Caldeirão da Ilha do Corvo, Açores,
Ilhas
Corvo, Açores

O Abrigo Atlântico Inverosímil da Ilha do Corvo

17 km2 de vulcão afundado numa caldeira verdejante. Uma povoação solitária assente numa fajã. Quatrocentas e trinta almas aconchegadas pela pequenez da sua terra e pelo vislumbre da vizinha Flores. Bem-vindo à mais destemida das ilhas açorianas.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
kings canyon, Red centre, coracao, Australia
Natureza
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Foz incandescente, Grande Ilha Havai, Parque Nacional Vulcoes, rios de Lava
Parques Naturais
Big Island, Havai

Grande Ilha do Havai: À Procura de Rios de Lava

São cinco os vulcões que fazem da ilha grande Havai aumentar de dia para dia. O Kilauea, o mais activo à face da Terra, liberta lava em permanência. Apesar disso, vivemos uma espécie de epopeia para a vislumbrar.
Hiroxima, cidade rendida à paz, Japão
Património Mundial UNESCO
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Viti Levu, Fiji Ilhas, Pacifico do Sul, recife coral
Praias
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia
Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Casamentos em Jaffa, Israel,
Sociedade
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Vida Selvagem
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.