Yangon, Myanmar

A Grande Capital da Birmânia (Delírios da Junta Militar à Parte)


Coração Budista do Myanmar
O grande pagode de resplandece reflectido na água do lago Kandawgyi.
A salvo
Jovem monge posa junto a uma pintura religiosa presente no pagode de Shwedagon.
Herança Colonial
Parcialmente isolada do mundo devido à rigidez do regime militar, Yangon é uma das cidades do Sudeste asiático com mais edifícios coloniais.
Corte budista
Monge do mosteiro Chauk Htat Gyi tem o seu cabelo rapado com uma lâmina por um um outro.
Buda descansado
Buda reclinado de Chauk Htat Gyi Pagoda, com 65 metros de comprimento e 16 metros de altura.
Um momento de fé
Crentes budistas rezam virados para o grande pagode de Shwedagon, o fulcro religioso de Yangon e do Myanmar.
A grande Shwedagon paya
Fiéis e visitantes em redor da base ampla do pagode Shwedagon.
Boa-disposição a bordo
Ajudante de um autocarro esboça um enorme sorriso perante a atenção que o seu veículo desperta nos fotógrafos forasteiros.
Vendedor do meio da rua
Pequeno comerciante expõe os seus vegetais num dos vários mercados ao ar livre de Yangon.
Mini-birmanês
Bebé aventura-se num dos vários pátios do pagode Shwedagon em que um monge lê um jornal.
Quiromante ambulante
Um quiromante lê a mão a uma cliente na baixa de Yangon.
À luz do Budismo
Moradores de Yangon vivem a noite da cidade também iluminados pelo pagode de Shwedagon.
Curiosidade budista
Bebé espreita do interior de uma divisão em que se abrigavam dois monges budistas.
A velha Yangon
Perspectiva do casario decadente de Yangon visto de um dos edifícios mais altos da cidade.
Sombras privadas
Jovens visitantes do pagode Shwedagon protegem-se do sol tropical a meio da tarde de Yangon.
Em 2005, o governo ditatorial do Myanmar inaugurou uma nova capital bizarra e quase deserta. A vida exótica e cosmopolita mantém-se intacta, em Yangon, a maior e mais fascinante cidade birmanesa.

Foi tão casual como recompensador.

A primeira vez que entrámos no Myanmar coincidiu com o dia da libertação de Aung San Suu Kyi, The Lady, como gostam de chamar os birmaneses à sua salvadora.

O povo deste país agrilhoado, já de si, gentil e caloroso, vivia então uma esperança renovada e concedia longos sorrisos que a urgência de vender os serviços de guias, o artesanato, os souvenirs, seja o que for, não pareciam afectar.

Vendedor do meio da rua

Pequeno comerciante expõe os seus vegetais num dos vários mercados ao ar livre de Yangon.

Como a população do Myanmar, Suu Kyi fora mantida, na maior parte dos últimos vinte e um anos da sua vida, sob os espartilhos do regime militar.

Nem a pressão internacional, nem o estatuto de Prémio Nobel entretanto adquirido abreviaram as penas a que havia sido condenada.

Ao fim da tarde de 13 de Novembro de 2010, passamos, de táxi, mesmo em frente à avenida que conduz à sua casa. A entrada estava bloqueada pelo exército mas depressa ficámos a saber como correra a libertação.

O motorista do táxi não conseguia disfarçar a alegria e recorria a um inglês aceitável para a expressar: “a senhora parece mais nova que nunca. Não pode ter sido apenas impressão minha.

Quando vi as imagens na TV, fiquei comovido com a beleza dela, com aquela dignidade sofredora a que sempre nos habituou…”

Naypyidaw: a Emergência da Capital Fantasma

Oito anos antes, o governo militar tinha transtornado uma vez mais o povo que oprimia com outra das suas decisões tresloucadas.

Cerca de 25 empresas de construção foram contratadas para erguer uma nova capital do zero.

Entre os birmaneses, popularizou-se a crença de que, tal como acontecera com várias outras decisões dos ditadores militares, um astrólogo teria alertado Than Shwe – o antigo líder da Junta – de que estaria iminente um ataque estrangeiro.

O aviso despoletou o processo de mudança para longe de Yangon e do mar.

Duas gigantescas caravanas militares asseguraram o transporte dos ministérios governamentais e batalhões do exército para a nova capital. A mudança precipitada provocou falta de escolas e várias outras infraestruturas essenciais.

Por isto, enquanto os trabalhadores do governo já laboravam em Naypyidaw, as suas famílias permaneceram um tempo sem fim em Yangon.

Boa-disposição a bordo

Ajudante de um autocarro esboça um enorme sorriso perante a atenção que o seu veículo desperta nos fotógrafos forasteiros.

A nova capital assumiu-se como a maior aberração urbanística do Sudeste asiático. Na exótica e decadente Yangon, daí para cá, pouco ou nada mudou.

Yangon (ou Rangoon): em Deambulação pela Verdadeira Capital

Fugimos das garras de um terrível jet lag.

Do cimo de um dos edifícios mais altos da cidade, admiramos o seu casario sortido.

Feito de prédios envelhecidos, acastanhados pelo tempo e pela ferrugem dos telhados de zinco, do estilo dos de Havana ou de Calcutá mas de que se destacam, aqui e ali, novos exemplares coloridos.

A velha Yangon

Perspectiva do casario decadente de Yangon visto de um dos edifícios mais altos da cidade.

Descemos ao nível térreo da rua Sule Paya.

Em plena baixa, esforçamo-nos para trocar dólares ao melhor câmbio possível, nunca aquele que surge nas tabelas internacionais e oficiais.

Logo em seguida, cedemos à ansiedade e vamos de imediato até coração espiritual da cidade e um dos templos budistas mais impressionantes do Mundo.

O táxi deixa-nos numa das várias entradas do grande pagode Shwedagon.

Estamos em terreno sagrado e, como todos os visitantes na quase totalidade crentes locais ou peregrinos birmaneses, temos que entrar descalços.

A grande Shwedagon paya

Fiéis e visitantes em redor da base ampla do pagode Shwedagon.

Pagode Shwedagon: o Cerne Budista

No interior, o piso de mosaico branco irradia a luz forte própria da latitude tropical e o brilho dourado da enorme estupa em forma de sino ofusca qualquer outra visão.

Não tardamos a adaptar-nos à nova luminosidade e a admirarmos a espiritualidade do lugar.

Em redor, dezenas de fiéis dirigem as suas preces ao símbolo majestoso, sós ou sincronizados em grandes grupos.

Monges meditam ou convivem entre si e com crentes junto a mini-estupas ou conjuntos harmoniosos de estátuas de buda.

Sombras privadas

Jovens visitantes do pagode Shwedagon protegem-se do sol tropical a meio da tarde de Yangon.

Mais para o fim do dia, fiéis femininas voluntariam-se como varredoras.

Formam brigadas de limpeza populares, dão a volta à estupa alinhadas de vassouras de palha em riste e deixam o templo imaculado para os devotos do dia seguinte.

Deixamos o templo entregue à sua religiosidade e exploramos outras partes da cidade. Depressa compreendemos que o que o torna ainda mais especial é a forma como se integra num cenário urbano denso e contrastante como o de Yangon.

Quando o sol começa a pôr-se estamos a passear nas margens do lago Kandawgyi.

Surpreende-nos, ali, a arquitectura birmanesa do restaurante flutuante Karaweik, inspirado e com a forma de uma ave mitológica com um nome similar e um pio melodioso.

À luz do Budismo

Moradores de Yangon vivem a noite da cidade também iluminados pelo pagode de Shwedagon.

O pagode de Shwedagon não tarda a recuperar toda a nossa atenção. A bola do sol aumenta de tamanho e precipita-se sobre o horizonte. Depois, desfaz-se num crepúsculo ainda mais exuberante.

Aos poucos, o lusco-fusco concede ao lago um reflexo esplendoroso do templo supremo e do restaurante Karaweik.

Ambos dourados, ambos iluminados num fundo ligeiramente tropical sob um céu quente salpicado de pequenas nuvens magentas.

E nem quando anoitece, a estupa descomunal deixa de resplandecer no quase-escuro de Yangon.

Coração Budista do Myanmar

O grande pagode de resplandece reflectido na água do lago Kandawgyi.

Uma Cidade Cosmopolita em que a Ásia se Encontra

Na manhã seguinte, saímos de novo à descoberta da cidade que abençoa. Yangon surge numa região fértil do delta do rio homónimo, no centro do Myanmar.

Quanto mais caminhamos pelas suas ruas húmidas, mais temos as  sensações de estar nas imediações da Índia – o que é verdade – e perante uma obra daquelas que ficou a meio.

Edifícios decrépitos sucedem-se enquanto residências particulares ou sedes de ministérios. Por vezes, intercalam com torres de escritórios recentes e com templos hindus com gopurams (torres ornamentadas) mais excêntricos que tudo o resto nas imediações.

Herança Colonial

Parcialmente isolada do mundo devido à rigidez do regime militar, Yangon é uma das cidades do Sudeste asiático com mais edifícios coloniais.

Em conjunto com as dezenas de estupas douradas, formam uma fascinante desordem urbanística que abriga a vida intensa de mais de cinco milhões de pessoas, entre birmaneses, da Índia, chineses e de outras nações do sul da Ásia.

Em redor do grande edifício do mercado coberto de Bogyoke Aung San onde tudo se vende e se compra ao abrigo do sol abrasivo, os negócios paralelos são tão ou mais espontâneos e abundantes que em Nova Deli ou Bombaim.

Um jovem quiromante lê a mão de uma senhora, instalado na sua banca móvel, não mais que a caixa de uma carrinha sinalizada com grandes posters que explicam o significado de cada linha da palma.

Quiromante ambulante

Um quiromante lê a mão a uma cliente na baixa de Yangon.

Mercados e Negócios para Todos os Gostos

Nas imediações e um pouco por toda a parte, vendedores de noz de bétele mantêm o stock a par dos muitos consumidores que frequentam as suas bancas, paredes meias com outras de revistas, posters de modelos e estrelas de cinema birmanesas.

Outra de tantas ruas, esta com sombras perdidas entre mangueiras seculares e as portadas de janelas cada qual de sua cor, acolhe estendais recolhidos, uma floresta de cabos telefónicos e sobre o asfalto um deslumbrante mercado de rua.

Expõem-se móveis e grilos fritos prontos a trincar, vegetais e frutas de todos os tipos e ovinhos estrelados numa grande forma repleta de orifícios para os receber.

Fondue de rua

Vendedor de rua de Yangoon, Myanmar, alicia transeuntes com pequenas espetadinhas acabadas de fritar

Caminhamos neste mercado frenético por grande parte da baixa de Yangon, com passagem pelo pagode Botataung, pelos muitos mosteiros em redor, com tempo ainda para espreitarmos alguns edifícios governamentais coloniais majestosos.

Detemo-nos apenas no cais do rio Yangon lodoso em que uma parte da população apanha barcos para Sirião e outras povoações na outra margem,  e outra descontrai a praticar desporto ou conviver junto ao cenário ribeirinho.

Chauk Htat Gyi: Novo Pagode, Outra Visão do Budismo Birmanês

Novo dia em Rangoon – como preferiam chamar os colonos britânicos à cidade. Dedicamo-nos uma vez mais ao budismo, em paragens mais interiores da cidade. Passamos pelo terminal da velha estação de comboio.

Apanhamos um táxi que nos deixa à porta do Chauk Htat Gyi Pagoda.

Mais que o interesse do pagode em si, habita aqui um Buda reclinado com 65 metros de comprimento e 16 metros de altura.

“Eu vou convosco e mostro-vos tudo e levo-vos de volta ao centro. Tudo junto faço um preço irrecusável!

Buda descansado

Buda reclinado de Chauk Htat Gyi Pagoda, com 65 metros de comprimento e 16 metros de altura.

A promoção do taxista Nyi Nyi Win deixa-nos desarmados pelo que aceitamos de bom grado. Acabamos por admirar o Buda superlativo.

Por especial favor do recém-contratado guia, também visitamos o interior mosteiro adjacente em que ele próprio viveu quando era pequeno e confraternizamos com o líder espiritual da comunidade e com vários outros monges.

Incluindo um a quem é pacientemente rapado o cabelo no exterior com uma máquina de barbear das clássicas.

Corte budista

Monge do mosteiro Chauk Htat Gyi tem o seu cabelo rapado com uma lâmina por um um outro.

Só Nyi Nyi fala inglês. “os monges deste mosteiro tiveram um papel muito importante numa das revoltas religiosas contra o regime” informa-nos com indisfarçável orgulho.

Em Abril de 2012, Aung Suu Kyi foi eleita para a câmara baixa do parlamento birmanês. Foi escolhida para presidente do Myanmar em 2015.

Seis anos depois, (2021), os homens fortes do Myanmar voltaram a apoderar-se do país e enfrentam, com gás lacrimogéneo e balas a fúria do povo birmanês.

O odiado regime militar mantém sede na capital oficial mas surreal de Naypyidaw.

Mandalay, Myanmar

Mandalay: o Cerne Cultural Birmanês

Mandada erguer, apenas em 1857, por um rei determinado a reinar da sua própria capital, Mandalay sucumbiu às bombas lançadas pelos japoneses na 2ª Guerra Mundial. Após a independência da Grã-Bretanha, a jovem cidade recuperou o seu lugar no sopé da colina homónima e na alma dos bramás.
Monte Kyaiktiyo, Myanmar

A Rocha Dourada e em Equilíbrio de Buda

Andamos à descoberta de Rangum quando nos inteiramos do fenómeno da Rocha Dourada. Deslumbrados pelo seu equilíbrio dourado e sagrado, juntamo-nos à peregrinação já secular dos birmaneses ao Monte Kyaiktyo.
Bago, Myanmar

Viagem a Bago. E ao Reino Português de Pegu

Determinados e oportunistas, dois aventureiros portugueses tornaram-se reis do reino de Pegu. A sua dinastia só durou de 1600 a 1613. Ficou para a história.
Lago Inle, Myanmar

A Deslumbrante Birmânia Lacustre

Com uma área de 116km2, o Lago Inle é o segundo maior lago do Myanmar. É muito mais que isso. A diversidade étnica da sua população, a profusão de templos budistas e o exotismo da vida local, tornam-no um reduto incontornável do Sudeste Asiático.
Lago Inlé, Myanmar

Uma Agradável Paragem Forçada

No segundo dos furos que temos durante um passeio em redor do lago Inlé, esperamos que nos tragam a bicicleta com o pneu remendado. Na loja de estrada que nos acolhe e ajuda, o dia-a-dia não pára.
Ponte u-BeinMyanmar

O Crepúsculo da Ponte da Vida

Com 1.2 km, a ponte de madeira mais antiga e mais longa do mundo permite aos birmaneses de Amarapura viver o lago Taungthaman. Mas 160 anos após a sua construção, U Bein está no seu crepúsculo.
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Arquitectura & Design
Cemitérios

A Última Morada

Dos sepulcros grandiosos de Novodevichy, em Moscovo, às ossadas maias encaixotadas de Pomuch, na província mexicana de Campeche, cada povo ostenta a sua forma de vida. Até na morte.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Vista do Pico Verde para a Praia Grande, São Vicente, Cabo Verde
Cidades
São Vicente, Cabo Verde

O Deslumbre Árido-Vulcânico de Soncente

Uma volta a São Vicente revela uma aridez tão deslumbrante como inóspita. Quem a visita, surpreende-se com a grandiosidade e excentricidade geológica da quarta menor ilha de Cabo Verde.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Sombra de sucesso
Cultura
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Em Viagem
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Manhã cedo no Lago
Étnico

Nantou, Taiwan

No Âmago da Outra China

Nantou é a única província de Taiwan isolada do oceano Pacífico. Quem hoje descobre o coração montanhoso desta região tende a concordar com os navegadores portugueses que baptizaram Taiwan de Formosa.

tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

A Grande Mesquita de Portto Novo, erguida por afro-brasileiros agudás.
História
Porto Novo, Benim

Um Porto Inseguro da Encruzilhada Afro-Brasileira

Em 1730, os portugueses adicionaram Porto Novo aos seus entrepostos esclavagistas do Golfo da Guiné e lá fizeram aumentar o número de escravos enviados para o Brasil. Após a independência do Brasil de 1822 e sucessivas revoltas, escravos e até mercadores de escravos geraram um movimento de regresso às origens africanas. Hoje, Porto Novo é capital do Benim e uma das cidades beninesas que acolhe a influência destes apodados agudás.

Orangozinho, Rio Canecapane, Parque Naciona Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Ilhas
Cruzeiro Africa Princess, 2º Orangozinho, Bijagós, Guiné Bissau

Orangozinho e os Confins do PN Orango

Após uma primeira incursão à ilha Roxa, zarpamos de Canhambaque para um fim de dia à descoberta do litoral no fundo vasto e inabitado de Orangozinho. Na manhã seguinte, navegamos rio Canecapane acima, em busca da grande tabanca da ilha, Uite.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Homens dragam areia do leito do rio Sangha para pirogas plataforma.
Natureza
Expedição Ducret 1º:  OuéssoPN Lobéké, Rep. Congo; Camarões

A Subida Inaugural do rio Sangha

Durante uma hora, sobrevoamos a vastidão tropical imensa que separa a capital Brazzaville da pequena cidade ribeirinha de Ouésso. Das suas margens, ascendemos o rio Sangha até ao parque nacional camaronês de Lobéké, num cenário ainda com muito de “Coração das Trevas”.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Parques Naturais
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Casal conversa acima da linha de rebentação do lado do oceano Pacífico
Património Mundial UNESCO
Cabo San Lucas, Baja Califórnia Sur, México

A Finisterra Mexicana Contornada por Hernán Cortés

É junto ao arco do Cabo San Lucas que a longa e excêntrica península da Baja Califórnia se entrega ao oceano Pacífico. Em 1535, Cortés explorou a região e constatou que não era uma ilha, como indicado por navegadores por ele antes enviados. A partir de 1920, o interesse e investimentos norte-americanos tornaram-na um dos recreios balneares venerados do México.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Surfistas caminham pela praia do Tofo, Moçambique
Praias
Tofo, Moçambique

Entre o Tofo e o Tofinho por um Litoral em Crescendo

Os 22km entre a cidade de Inhambane e a costa revelam-nos uma imensidão de manguezais e coqueirais, aqui e ali, salpicados de cubatas. A chegada ao Tofo, um cordão de dunas acima de um oceano Índico sedutor e uma povoação humilde em que o modo de vida local há muito se ajusta para acolher vagas de forasteiros deslumbrados.
Cabo Espichel, Santuário da Senhora do Cabo, Sesimbra,
Religião
Lagoa de Albufeira ao Cabo Espichel, Sesimbra, Portugal

Romagem a um Cabo de Culto

Do cimo dos seus 134 metros de altura, o Cabo Espichel revela uma costa atlântica tão dramática como deslumbrante. Com partida na Lagoa de Albufeira a norte, litoral dourado abaixo, aventuramo-nos pelos mais de 600 anos de mistério, misticismo e veneração da sua aparecida Nossa Senhora do Cabo.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Ilha Sentosa, Singapura, Família em praia artificial de Sentosa
Sociedade
Sentosa, Singapura

A Evasão e a Diversão de Singapura

Foi uma fortaleza em que os japoneses assassinaram prisioneiros aliados e acolheu tropas que perseguiram sabotadores indonésios. Hoje, a ilha de Sentosa combate a monotonia que se apoderava do país.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Vida Selvagem
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.