Bridgetown, Barbados e Granada

Um Natal nas Caraíbas


Danças de Bridgetown
Decorações Desenquadradas
O Presépio de Bridgetown
bridgetown-barbados-natal-arvore-trabalhador
Fogos Rápidos
Recital de Natal
Balcão do Umbrella Bar
Pelada Fácil
Harbor Lights
O Parlamento de Bridgetown
De viagem, de cima a baixo, pelas Pequenas Antilhas, o período natalício apanha-nos em Barbados e em Granada. Com as famílias do outro lado do oceano, ajustamo-nos ao calor e aos festejos balneares das Caraíbas.

Chegamos ao fim da primeira semana de Dezembro.

Sem sabermos bem como, damos connosco na ilha de Barbados, alojados nos arredores da capital, Bridgetown. Dia após dia, exploramos o seu centro colonial.

Aos poucos, apanhamos os trejeitos da cidade e da sua gente, por norma, entregue às vidas que levam, com a excepção de uns meros agentes de agências de tours que, posicionados sobre a ponte de Chamberlain, impingem passeios de catamarã ao largo da costa oeste da ilha, a contemplada com os infalíveis ocasos solares.

Pouco ou nada muda, no molhe da cidade e nas duas praças principais que o delimitam, a dos Heróis Nacionais e da Independência, conseguida, em 1966, do Reino Unido, após uma adesão à falhada Federação das Índias Ocidentais (1958-62).

Desde então, a ilha-nação evoluiu para um dos estados democráticos mais prósperos das Antilhas. De tal maneira estável que as suas forças armadas contam apenas com em redor de oitocentos alistados, reforçados por membros entre os 14 e os 18 anos que integram o Barbados Cadet Corps.

Revisitamos Bridgetown, a 13 de Dezembro. Com a tarde a dar lugar à noite, são as forças armadas barbadianas e os seus cadetes, com o reforço de vários voluntários, que protagonizam a única metamorfose digna de registo na capital.

O Natal Tropical de Bridgetown, Barbados

Descarregam árvores de Natal plásticas de camiões.

Num óbvio exercício de coordenação e sensibilidade decorativa, distribuem-nas em frente ao Edifício do Parlamento e em volta da Praça dos Heróis nacionais.

Quando as examinamos, percebemos que numa determinada secção, cada árvore representa um país, sobretudo da vasta Commonwealth, que a nação de Barbados continua a integrar.

Os militares compõem, assim, com paciência de santo camuflado, decorações alusivas aos respectivos países.

Bola de Natal, atrás de bola de Natal, fita atrás de fita, com lugar especial para uma miríade de mensagens recortadas e preenchidas, estimamos que por crianças dessas nações.

Os dias continuam a fluir, a caminho do 25 de Dezembro, a mais importante data cristã.

Ao vaguearmos pelas ruas comerciais de Bridgetown, constatamos que também os empresários aderiam ao espírito da época, mesmo se na sua forma pagã.

Espírito Natalício nas Lojas e a Emanar dos Monumentos

Fazem os 30º celsius, ou quase 30º, típicos da época seca de Barbados.

Não obstante o calor tropical, diversas lojas colocam bonecos de neve, pais natal e pinguins acima das suas entradas.

Promotores de vendas, de megafones em riste, apregoam as promoções natalícias do dia.

Mal o sol se some, o Parliament Building destaca-se num vermelho etéreo, com um verde contrastante a emanar das entradas ogivais.

Erguida numa das pontas da torre cimeira do complexo, a bandeira amarela-azul com tridente centrado, de Barbados, oscila de acordo com a brisa.

Cruzamos a Broad Street para o domínio da Praça dos Heróis e, para a entrada da Ponte Chamberlain.

Também por ali a Natividade ocupa o seu espaço. Sobre um muro lateral, entre palmeiras imperiais e os mastros dos veleiros ancorados, damos com um presépio.

Um Presépio na Independence Square de Bridgetown

José, Maria, Jesus Cristo e os reis magos surgem reunidos num aconchego feito de fardos de palha.

Assim que o céu escurece e as árvores de Natal e outras decorações cintilam, também os bonecos das personagens se iluminam contra os astros que enfeitam o firmamento.

Filhos fazem-se fotografar com as mães. Famílias inteiras pedem-nos o favor de os fotografarmos com os seus telefones.

Desde algum tempo após os Britânicos os terem feito desembarcar na ilha, enquanto escravos africanos, que boa parte dos barbadianos sente um fascínio comovido por aquele nascimento figurativo do Salvador.

Uma acção missionária intensa e a influência da sociedade britânica, tornaram cristãos os escravos e seus descendentes.

Hoje, essa herança religiosa está mais ramificada que nunca, se bem que diluída em incontáveis e exuberantes celebrações pagãs.

Natal nas Caraíbas, Harbour Lights,

A Diversidade Cristã da Ilha de Barbados

Mais de 20% dos barbadianos são anglicanos. Outros tantos são pentecostais e, um pouco acima de 15% dividem-se entre Baptistas, Morávios, Mórmons e Testemunhas de Jeová. Existem também Adventistas do Sétimo Dia, Metodistas, Wesleyanos, Nazarenos e seguidores da Igreja de Deus.

Barbados acolhe ainda uma comunidade judaica reduzida, mas activa. Compõem-na descendentes da diáspora causada pela perseguição e expulsão decretada pela Inquisição na Península Ibérica que, no final do século XV, forçou os judeus a fugirem, primeiro para o Brasil holandês, mais tarde, após Portugal ter conquistado os territórios holandeses, para Curaçao e outras ilhas caribenhas, incluindo Barbados.

No cemitério judaico de Bridgetown abundam as lápides com nomes e apelidos portugueses. A vida religiosa dos judeus locais funciona em torno da sinagoga Nidhe Israel e do bairro histórico judeu da cidade.

A Tradição Natalícia de Bridgetown

Gira à margem das missas realizadas na catedral de St. Michaels e em templos cristãos não tão imponentes.

Na manhã do dia 25 de Dezembro, como acontece ano após ano, os barbadianos crentes vestem os melhores trajes antiquados e vanguardistas da ilha.

Reunem-se no Queen’s Park de Bridgetown, inspirados a renovarem a sua fé numa cerimónia-maratona que se estende das 6 às 11 da manhã, animada pela música da Royal Barbados Police Force Band, por uma tal de Tuk Band e por outros intervenientes que lhe emprestam um impressionante ritmo Gospel.

Bajans ateus ou pouco motivados por reuniões religiosas, dormem até mais tarde. Já trazem a festa feita da noite anterior, em bares com shows ao vivo como o do “Harbour Lights”, que ainda que tivemos tempo de assistir.

Ditaram contingências da viagem que já não estivéssemos em Bridgetown para testemunharmos as celebrações do Natal.

Explorávamos Barbados havia quase dez dias. Com várias Pequenas Antilhas ainda nos nossos planos, a sul e a ocidente, urgia que prosseguíssemos.

Curta Viagem de Barbados para Granada

De acordo, voamos para a vizinha ilha de Granada, famosa pelas suas especiarias de qualidade superior que lhe granjearam o epíteto de Spice Island.

A Spice Island é, todavia, tão ou mais conhecida pela Invasão de Granada levada a cabo, em 1983, pelos Estados Unidos de Ronald Reagan e uma coligação de forças de seis nações caribenhas, como resposta à confrontação entre a facção comunista de Maurice Bishop que se impusera, em 1979, via golpe de estado, e os oponentes, alinhados com os E.U.A. e o mundo democrático.

Entre essas seis nações, contou-se Barbados.

As autoridades da ilha autorizaram, inclusive, que as forças americanas incumbidas de invadir Granada partissem de Barbados, com a justificação oficial de que a operação “Urgent Fury” era necessária para garantir a protecção de mais de seiscentos americanos que estudavam medicina na ilha e evitar que pudessem ser usados como reféns.

A beleza caribenha e o exotismo de Granada retêm-nos por uma série de dias. Damos-lhe literalmente a volta. Visitamos unidades processadoras de especiarias e a reserva florestal de Grand Etang.

Na costa leste, caminhamos pela velha pista do aeroporto de Pearls, abandonado após a invasão americana. Lá nos entretemos a encenar fotos dentro de um dos aviões Antonov que a U.R.S.S. ofereceu a Cuba e que por ali viram o fim da linha.

Nesta azáfama de descobrirmos os quatro cantos à ilha, chegamos a dia 24 de Dezembro. Compramos bilhetes para o destino que se seguia, Trinidad e Tobago.

No entretanto, damos conta que estávamos sobre o Natal. Nas igrejas e catedrais da capital Saint George, preparam-se missas equiparáveis às de Bridgetown.

Algo saturados de calcorrearmos a única cidade de Granada, usamos o pretexto natalício para descomprimirmos do frenesim fotográfico de quase todos os dias.

Natal nas Caraíbas, Harbour Lights

Véspera e Dia de Natal Balneares, nas Imediações de Saint George

Apontamos à praia de Grande Anse, nos arredores da cidade. Abastecemo-nos de mojitos e piñas coladas. Saboreamo-los dentro do Mar das Caraíbas arrefecido pelo Inverno do hemisfério norte, ainda assim, morno.

Apanhamos banhos de sol, lemos sobre Granada e outras ilhas por que tínhamos passado. Assistimos a uma partida de futebol de praia de miúdos.

Pouco antes de o sol sumir para a outra metade do Mundo, mudamo-nos para a esplanada do restaurante-bar “Umbrella”.

Malgrado o nome, a probabilidade de chover mantém-se quase nula.

Oferecem-nos e aos restantes clientes, barretes de Natal e colares de contas vermelhas.

Natal nas Caraíbas, Umbrella Bar

Refastelamo-nos a enviar mensagens da época a amigos e a ligar à família, algo que se arrasta jantar adentro.

Aos poucos, animado por uma banda também ela a actuar de barretes vermelhos-brancos, o “Umbrella” rende-se ao espírito natalício.

Os clientes cantam os êxitos mais conhecidos.

Alguns, encontram espaço no piso inferior e dançam-nos, na brincadeira com os empregados bem-dispostos do estabelecimento.

O cansaço das longas caminhadas da véspera faz-nos retirar mais cedo do que pensávamos.

Despertamos, dia 25 rejuvenescidos. Percebemos que está praticamente tudo fechado, em Saint George’s e na ilha de Granada.

Com a memória fresca do repouso prazeroso que a baía de Grande Anse nos tinha concedido, é para lá que voltamos. Apostados em celebrarmos a areia, o sol e o mar, a vida simples das Caraíbas, a distância voluntária de casa.

E de um qualquer lar.

Michaelmas Cay, Austrália

A Milhas do Natal (parte I)

Na Austrália, vivemos o mais incaracterístico dos 24os de Dezembro. Zarpamos para o Mar de Coral e desembarcamos num ilhéu idílico que partilhamos com gaivinas-de-bico-laranja e outras aves.
Atherton Tableland, Austrália

A Milhas do Natal (parte II)

A 25 Dezembro, exploramos o interior elevado, bucólico mas tropical do norte de Queensland. Ignoramos o paradeiro da maioria dos habitantes e estranhamos a absoluta ausência da quadra natalícia.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Montserrat, Pequenas Antilhas

A Ilha do Vulcão que se Recusa a Adormecer

Abundam, nas Antilhas, os vulcões denominados Soufrière.  O de Montserrat, voltou a despertar, em 1995, e mantém-se um dos mais activos. À descoberta da ilha, reentramos na área de exclusão e exploramos as áreas ainda intocadas pelas erupções.  
Plymouth, Montserrat

Das Cinzas às Cinzas

Erguida no sopé do monte Soufrière Hills, sobre depósitos magmáticos, a cidade solitária da ilha caribenha de Montserrat cresceu condenada. Como temido, em 1995, o também vulcão entrou num longo período eruptivo. Plymouth, é a única capital de um território político que permanece soterrada e abandonada.
Saint George, Granada

Uma Detonação de História Caribenha

A peculiar Saint George dispersa-se pela encosta de um vulcão inactivo e em redor de uma enseada em U. O seu casario abundante e ondulante comprova a riqueza gerada ao longo dos séculos na ilha de Granada de que é capital.
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
auto flagelacao, paixao de cristo, filipinas
Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Cidades
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 – Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Um contra todos, Mosteiro de Sera, Sagrado debate, Tibete
Cultura
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Étnico
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Frederikstad-Saint-Croix-ilhas-virgens-americanas-freedom
História
Frederiksted, Saint Croix, Ilhas Virgens Americanas

A Cidade da Emancipação das Índias Ocidentais Dinamarquesas

Se Christiansted se afirmou como a capital e principal polo comercial da ilha de Saint Croix, a “irmã” do sotavento, Frederiksted teve o seu apogeu civilizacional quando lá se deu a revolta e posterior libertação dos escravos que garantiam a prosperidade da colónia.
Forte Galle, Sri Lanka, Ceilão Lendária Taprobana
Ilhas
Galle, Sri Lanka

Nem Além, Nem Aquém da Lendária Taprobana

Camões eternizou o Ceilão como um marco indelével das Descobertas onde Galle foi das primeiras fortalezas que os portugueses controlaram e cederam. Passaram-se cinco séculos e o Ceilão deu lugar ao Sri Lanka. Galle resiste e continua a seduzir exploradores dos quatro cantos da Terra.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Inverno Branco
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Natureza
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Parques Naturais
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Mulheres no forte de Jaisalmer, Rajastão, India
Património Mundial UNESCO
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
El Nido, Palawan a Ultima Fronteira Filipina
Praias
El Nido, Filipinas

El Nido, Palawan: A Última Fronteira Filipina

Um dos cenários marítimos mais fascinantes do Mundo, a vastidão de ilhéus escarpados de Bacuit esconde recifes de coral garridos, pequenas praias e lagoas idílicas. Para a descobrir, basta uma bangka.
Solovestsky Outonal
Religião
Ilhas Solovetsky, Rússia

A Ilha-Mãe do Arquipélago Gulag

Acolheu um dos domínios religiosos ortodoxos mais poderosos da Rússia mas Lenine e Estaline transformaram-na num gulag. Com a queda da URSS, Solovestky recupera a paz e a sua espiritualidade.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Sociedade
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Manada de búfalos asiáticos, Maguri Beel, Assam, Índia
Vida Selvagem
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.