Hidroeléctrica Binacional de Itaipu, Brasil

HidroElétrica Binacional do Itaipu: a Febre do Watt


A Grande Hidroelétrica
Vista aérea da hidroelétrica de Itaipu
Pedalada
Trabalhador pedala na vastidão coberta do interior da hidroelétrica.
Hidroeletrica Acima
Encarregado da Barragem de Itaipu conduz visitantes num dos elevadores da estrutura.
Descida sem fim
Operário desce uma enorme escadaria no interior da estrutura da barragem de Itaipu
Estrada para Itaipu
Auto-estrada nas imediações da Hidroelétrica de Itaipu e de Foz de Iguaçu.
Funcionários Paraguaios
Funcionários paraguaios conversam, um deles bebe chá mate.
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Capacetes sobre armários de uma sala de operações da Barragem de Itaipu.
Arte Hidroelétrica
Amigos fotografam-se em frente ao Painel do Barrageiro.
Destino: Itaipu
Autocarro vindo da barragem de Itaipu percorre uma rua de Foz de Iguaçu.
Maquinaria
Máquinas que regulam a operação hidroelétrica da Barragem de Itaipu
Trabalho multiplicado
Perspectiva reflectida da sala de operações.
Sala de Controle
Funcionários trabalham numa das salas operacionais no interior da barragem.
Sobrevoo do rio Paraná
Fotógrafa Sara Wong voa sobre o rio Paraná a bordo de uma asa-delta motorizada.
Substituição de Luzes
Funcionário verifica as lampadas num corredor da hidroeléctrica Binacional de Itaipu.
Escritório com parking
Funcionário verifica dados num computador, com a sua bicicleta ao lado.
Trabalhadores Equipados a Rigor
Funcionários da hidroelétrica de Itaipu equipados a rigor para as suas funções.
Visita Guiada
Guia de Itaipu explica a visitantes a história e o funcionamento da hidroelétrica Binacional de Itaipu
Hidroeletrica-binaciona-itaipu-brasil-paraguai
Vista aérea de parte do enorme paredão da hidroelétrica de Itaipu que começa no Paraguai e termina no Brasil.
Em 1974, milhares de brasileiros e paraguaios confluíram para a zona de construção da então maior barragem do Mundo. 30 anos após a conclusão, Itaipu gera 90% da energia paraguaia e 20% da do Brasil.

Os indígenas guarani chamavam Itaipú a uma ilha que existia no leito do antigo rio Paraná.

No seu dialecto, tratavam-na como “a pedra que canta”. Hoje, a ilha encontra-se submersa. Em vez de pedra, Itaipú é um monstro mudo da engenharia civil, feito com betão suficiente para erguer 210 Estádios do Maracanã e ferro e aço que chegariam para 380 Torres Eiffel.

Enquanto exploramos a zona da Tripla Fronteira e as Cataratas do Iguaçu, apuramos que a barragem se apoderou de bem mais que essa ilha e do seu nome.

“É isso mesmo: Guaíra!“ “Vocês não ouviram falar, não?” pergunta-nos, espantado, o taxista Sôr Esquerdinha, como se fossemos culpados da maior das heresias. “Era a coisa mais bacana que a gente tinha por aqui!”.

A Aprovação da HidroEléctrica e o Fim do Salto Guairá das Sete Quedas

Em 1973, apesar da desconfiança mutua dos seus governos ditadores, o Brasil e o Paraguai encerraram um longo período de declarações de interesse mútuo e negociações e assinaram um acordo de construção e exploração da hidroeléctrica.

Dois anos depois, um consórcio formado por uma empresa norte-americana e outra italiana deram início ao trabalho.

Em 1982, a obra estava completa. Devido a chuvas intensas na região, o enorme reservatório foi totalmente preenchido em apenas 14 dias. Deixou submersas o Salto Guaíra, também conhecido de Salto de Sete Quedas, as maiores cataratas do mundo em termos de volume, que suplantavam, em muito as vizinhas Iguaçú.

Vista aérea da hidroelétrica de Itaipu

Por opção do governo militar brasileiro, o Parque Nacional Guaíra foi destruído e a base de rochas em que as quedas assentavam dinamitada, para facilitar a navegação.

Esta medida em concreto, acabou com qualquer esperança de futura recuperação. Conscientes da perda, uns meses antes do enchimento do reservatório, centenas de pessoas concentraram-se para se despedirem do fenómeno natural.

Oitenta delas acabaram por perder a vida quando a ponte sobrelotada que os sustinha cedeu.

A Celebração Internacional da HidroEléctrica Binacional de Itaipu

Hoje, essa tragédia e o sacrifício de Guaíra têm pouca ou nenhuma importância nas locuções dos guias da Itaipú Binacional. À medida que os autocarros turísticos percorrem a base do paredão de 196 metros de altura, é realçada a imponência e a grandiosidade da estrutura – das mais dispendiosas do mundo e uma das suas Maravilhas Modernas.

Desde que a barragem chinesa das Três Gargantas entrou em operação, destacam, acima de tudo, aquele que permanece o grande recorde de Itaipu, como resume André, o eloquente anfitrião do grupo. “É isso aí, meus amigos, Itaipu continua a ser a hidroeléctrica mais produtiva.

Funcionários da hidroelétrica de Itaipu equipados a rigor para as suas funções.

Graças ao clima tropical daqui – que mantém quase estável o caudal do rio Paraná – Itaipu mantem uma capacidade anual de geração superior inclusivamente à da Barragem das Três Gargantas”.

Foram 94.7 GW, em 2008, o máximo conseguido. E são 14GW de capacidade de geração instalada, actualmente divididos por 20 unidades, cada uma a fornecer 700KW. Destas, dez geram a 50HZ para o Paraguai e, os outros dez, a 60hz para o Brasil.

Para produzir o total com recurso a geração térmica, seriam necessários 434.000 barris de petróleo, todos os dias. Ainda assim, a partilha desde cedo desagradou ao Paraguai que, após longa insistência, conseguiu, em 2009, uma renegociação.

Foi, então, concedido pelo Brasil um melhor pagamento da electricidade paraguaia excedente e a permissão da sua venda directamente a empresas brasileiras.

Em termos de espaço, a divisão da estrutura não tem suscitado tanta controvérsia. autorizam-nos a entrar na sala de operações, que vemos atravessada ao meio por uma linha amarela.

Funcionários trabalham numa das salas operacionais no interior da Hidroelétrica de Itaipu

A Fronteira de Betão que Separa (e Une) o Brasil e o Paraguai

De um lado, o território é paraguaio. Em silêncio, os funcionários saboreiam tereré (infusão de chá mate com outras ervas ou limão). Do outro, estamos no Brasil. Percebe-se uma disputa acesa sobre o desempenho dos Canarinhos na Copa América.

Funcionários paraguaios conversam, um deles bebe chá mate.

Destacam-se ali painéis, botões e visores sem fim. Formam um conjunto tecnológico visualmente ultrapassado, próprio da Guerra Fria ou do clássico kubrickiano “2010, Odisseia no Espaço”. Integram domínios com iluminação fluorescente que sobressaem na imensidão e que os trabalhadores percorrem de bicicleta.

Fotógrafa Sara Wong voa sobre o rio Paraná a bordo de uma asa-delta motorizada.

Depois de sobrevoarmos a hidroeléctrica de asa-delta, preparamo-nos para explorar outros redutos de betão, igualmente dignos de ficção científica. Sem aviso, a segurança da Itaipu Binacional detêm-nos.

Suspeitas Infundadas

Apesar da acreditação passada pela Secretaria de Turismo de Foz de Iguaçu, as autoridades mal avisadas não conseguem perceber porque, sendo meros Patrícios, já visitámos as instalações por duas vezes e porque queremos fazê-lo uma terceira.

Operário desce uma enorme escadaria no interior da estrutura da Hidroelétrica de Itaipu

Estranham que, ainda por cima, estejamos a pedir para voltar a ver as áreas tecnológicas nevrálgicas. Levantam-lhes também suspeitas o “calibre” das nossas câmaras e teleobjectivas.

E, mais que tudo, o sobrenome Wong e o visual oriental da repórter. Só após explicações exaustivas dos nossos defensores, somos ilibados de espiar para a China e podemos prosseguir a descoberta do complexo.

Capacetes sobre armários de uma sala de operações da Hidroelétrica de Itaipu.

Nas salas museológicas da hidroeléctrica, compreendemos como, em termos urbanísticos e económicos, Itaipu se provou revolucionária para a zona.

Aquando da construção da hidroeléctrica, milhares de pessoas oriundas de todos os recantos do Brasil e até do estrangeiro aumentaram a população de Foz do Iguaçu, a cidade brasileira mais próxima.

A Revolução Social Criada pela HidroEléctrica de Itaipu

Nos dias que correm, cerca de cinco mil iguaçuenses continuam a lucrar, directa ou indirectamente com a barragem que tem transportes públicos directos do centro e dos arredores para as suas instalações.

Autocarro destinado à Hidroelétrica Itaipu percorre uma rua de Foz de Iguaçu.

Do outro lado da Ponte da Amizade e do rio Paraná, a importância da hidroeléctrica provou-se semelhante para a, já então, marginal, Ciudad del Este, a entrada do Paraguai.

Vista aérea de parte do enorme paredão da hidroelétrica de Itaipu que começa no Paraguai e termina no Brasil.

Ao mesmo tempo, o dinheiro das indemnizações pagas a alguns dos 42.000 proprietários ou trabalhadores brasileiros expropriados permitiu-lhes comprar novas terras. Mas as terras do lado paraguaio do lago criado mantiveram-se mais baratas.

Atentos à promoção, milhares de brasileiros migraram para o Paraguai. Lá criaram o estranho fenómeno social da comunidade brasiguaia.

Enquanto isso, os mais desfavorecidos refugiaram-se na cidade de Medianeira. Parte deles vieram a engrossar as fileiras do cada vez mais poderoso MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.

Foi a um nível nacional que se potenciaram tanto os reais benefícios “compensatórios” de Itaipu como a dependência  associada à hidroeléctrica.

O Apagão que Alertou o Brasil e o Paraguai da Importância de Itaipu

Às 22h13 de 10 de Novembro de 2009, alegadamente devido a uma tempestade que poupou os equipamentos de geração mas danificou três linhas de alta-tensão, todo o Paraguai sofreu um apagão de quinze minutos. O mesmo aconteceu com parte substancial do Brasil.

Funcionário verifica as luzes num corredor da hidroeléctrica Binacional de Itaipu.

Rio de Janeiro e São Paulo ficaram às escuras durante mais de duas horas e o estado de Espírito Santo, interior de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco viram-se privados de electricidade durante a noite e a manhã seguinte.

Verificou-se então o único período “seco” digno de registo num já longo historial de “extracção” eléctrica com a enorme atenuante de a origem se ter confirmado externa.

Desde 5 de Maio de 1984, quando entrou em funcionamento, Itaipu foi sempre, para o Brasil e para o Paraguai, uma verdadeira mina.

Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Manaus, Brasil

Os Saltos e Sobressaltos da ex-Capital Mundial da Borracha

De 1879 a 1912, só a bacia do rio Amazonas gerava o latex de que, de um momento para o outro, o mundo precisou e, do nada, Manaus tornou-se uma das cidades mais avançadas à face da Terra. Mas um explorador inglês levou a árvore para o sudeste asiático e arruinou a produção pioneira. Manaus voltou a provar a sua elasticidade. É a maior cidade da Amazónia e a sétima do Brasil.
Curitiba, Brasil

A Vida Elevada de Curitiba

Não é só a altitude de quase 1000 metros a que a cidade se situa. Cosmopolita e multicultural, a capital paranaense tem uma qualidade de vida e rating de desenvolvimento humano que a tornam um caso à parte no Brasil.
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.

Florianópolis, Brasil

O Legado Açoriano do Atlântico Sul

Durante o século XVIII, milhares de ilhéus portugueses perseguiram vidas melhores nos confins meridionais do Brasil. Nas povoações que fundaram, abundam os vestígios de afinidade com as origens.

Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Lençois da Bahia, Brasil

A Liberdade Pantanosa do Quilombo do Remanso

Escravos foragidos subsistiram séculos em redor de um pantanal da Chapada Diamantina. Hoje, o quilombo do Remanso é um símbolo da sua união e resistência mas também da exclusão a que foram votados.
Ilhabela, Brasil

Ilhabela: Depois do Horror, a Beleza Atlântica

Nocenta por cento de Mata Atlântica preservada, cachoeiras idílicas e praias gentis e selvagens fazem-lhe jus ao nome. Mas, se recuarmos no tempo, também desvendamos a faceta histórica horrífica de Ilhabela.
Ilhabela, Brasil

Em Ilhabela, a Caminho de Bonete

Uma comunidade de caiçaras descendentes de piratas fundou uma povoação num recanto da Ilhabela. Apesar do acesso difícil, Bonete foi descoberta e considerada uma das dez melhores praias do Brasil.
Goiás Velho, Brasil

Um Legado da Febre do Ouro

Dois séculos após o apogeu da prospecção, perdida no tempo e na vastidão do Planalto Central, Goiás estima a sua admirável arquitectura colonial, a riqueza supreendente que ali continua por descobrir.
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
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Bahia de Gema

Até ao final do séc. XIX, a Chapada Diamantina foi uma terra de prospecção e ambições desmedidas.Agora que os diamantes rareiam os forasteiros anseiam descobrir as suas mesetas e galerias subterrâneas
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Pirenópolis, Brasil

Cruzadas à Brasileira

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Pirenópolis, Brasil

Cavalgada de Fé

Introduzida, em 1819, por padres portugueses, a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis agrega uma complexa rede de celebrações religiosas e pagãs. Dura mais de 20 dias, passados, em grande parte, sobre a sela.
Manaus, Brasil

Ao Encontro do Encontro das Águas

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Pirenópolis, Brasil

Uma Pólis nos Pirinéus Sul-Americanos

Minas de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte foi erguida por bandeirantes portugueses, no auge do Ciclo do Ouro. Por saudosismo, emigrantes provavelmente catalães chamaram à serra em redor de Pireneus. Em 1890, já numa era de independência e de incontáveis helenizações das suas urbes, os brasileiros baptizaram esta cidade colonial de Pirenópolis.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

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savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

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Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
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A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
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Taos, E.U.A.

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Pacífico XXL

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