![Transpantaneira pantanal do Mato Grosso, capivara](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2023/11/transpantaneira-pantanal-mato-grosso-brasil-capivara-1-440x302.jpg)
Pantanal do Mato Grosso, Brasil
Partimos do coração sul-americano de Cuiabá para sudoeste e na direcção da Bolívia. A determinada altura, a asfaltada MT060 passa sob um portal pitoresco e a Transpantaneira. Num ápice, o estado brasileiro de Mato Grosso alaga-se. Torna-se um Pantanal descomunal.
![Vila Velha Paraná, Rota do Tropeirismo do Paraná](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2023/09/parana-rota-tropeira-fazenda-capao-alto-tropeiro-brasil-440x691.jpg)
Entre Ponta Grossa e Castro, viajamos nos Campos Gerais do Paraná e ao longo da sua história. Pelo passado dos colonos e tropeiros que colocaram a região no mapa. Até ao dos imigrantes neerlandeses que, em tempos mais recentes e, entre tantos outros, enriqueceram o sortido étnico deste estado brasileiro.
![Cavaleiros cruzam a Ponte do Carmo, Pirenópolis, Goiás, Brasil](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2019/04/cavaleiros-sobre-Ponte-do-Carmo-Pirenópolis-Goiás-Brasil-440x292.jpg)
Minas de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte foi erguida por bandeirantes portugueses, no auge do Ciclo do Ouro. Por saudosismo, emigrantes provavelmente catalães chamaram à serra em redor de Pireneus. Em 1890, já numa era de independência e de incontáveis helenizações das suas urbes, os brasileiros baptizaram esta cidade colonial de Pirenópolis.
![Mergulhão contra pôr-do-sol, Rio Miranda, Pantanal, Brasil](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/pantanal-mato-grosso-brasil-passo-lontra-por-do-sol-corvo-marinho-440x293.jpg)
Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
![Encontro das águas, Manaus, Amazonas, Brasil](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2019/01/Encontro-das-águas-Manaus-Rio-Negro-Rio-Solimões-Amazonas-Brasil.jpg)
O fenómeno não é único mas, em Manaus, reveste-se de uma beleza e solenidade especial. A determinada altura, os rios Negro e Solimões convergem num mesmo leito do Amazonas mas, em vez de logo se misturarem, ambos os caudais prosseguem lado a lado. Enquanto exploramos estas partes da Amazónia, testemunhamos o insólito confronto do Encontro das Águas.
![Teatro de Manaus](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2018/09/f8888548-f753-4b9c-83e0-c1b0175235f6-440x294.jpg)
De 1879 a 1912, só a bacia do rio Amazonas gerava o latex de que, de um momento para o outro, o mundo precisou e, do nada, Manaus tornou-se uma das cidades mais avançadas à face da Terra. Mas um explorador inglês levou a árvore para o sudeste asiático e arruinou a produção pioneira. Manaus voltou a provar a sua elasticidade. É a maior cidade da Amazónia e a sétima do Brasil.
![Maria Jacarés, Pantanal Brasil](https://www.got2globe.com/wp-content/uploads/2017/10/maria_dos_jacares-440x293.jpg)
Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.