Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta


A pequena-grande Senglea
O casario de Senglea encavalitado para dentro das muralhas de La Guardiola.
Mais Varandas coloridas
Três varandas garridas de madeira enfeitam uma ruela da velha Senglea.
Arrumações optimais
Portas de armazéns decrescentes usados pelos proprietários de embarcações. Estes proprietários aproveitam o espaço vago por debaixo de uma estrada inclinada da Cottonera de Senglea.
La Guardiola
A guarita central das muralhas de La Guardiola, a extremidade da muralha de Senglea virada para La Valleta, em tempos crucial na detecção de embarcações inimigas.
Uma Partida Sengleana
Amigos jogam futebol num ringue com relva sintética que aproveita todo o espaço entre a base das muralhas e o mar.
Uma Curta Travessia
Dono de um barco prepara-se para cruzar o braço de mar entre Senglea e Vittoriosa.
Santos da Casa
Estátuas religiosas abençoam varandas tradicionais das Três Cidades de Malta, dispostas, lado a lado, numa rua apertadas de Senglea.
Bastião de São Miguel
Trânsito flui através dos pórticos do Bastião de São Miguel, erguido para fortalecer a resistência de Senglea contra invasões inimigas.
Altar nas Alturas
Pedestres atravessam um dos pórticos do bastião de São Miguel por debaixo de um altar católico que aproveita o cimo da estrutura de abóbada.
A pequena-grande Senglea II
Vista de Senglea a partir das alturas de La Valletta. Valleta é a capital mais diminuta da Europa. Senglea é substancialmente menor que La Valetta.
6 Pisos
Pormenor de botões de campaínhas de um prédio antigo de Senglea.
Bram’s Super Whip
O condutor de uma carrinha de gelados que atrai compradores de Malta com a melodia de "Lily Marlene".
Descarga Abençoada
Morador chega com uma carga de mobília à frente da basílica de Senglea, dedicada à Srª das Victórias.
No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.

As Três Cidades do leste de Malta instalaram-se, há vários séculos, em pequenas  penínsulas bem destacadas no mapa.

Estes recortes caprichosos fazem com que tenhamos a cidade vizinha quase sempre à distância de um estreito braço de mar mas com que sejamos obrigamos a voltas, de início incompreensíveis, para a alcançar.

A pequena-grande Senglea II

Vista de Senglea a partir das alturas de La Valletta. Valleta é a capital mais diminuta da Europa. Senglea é substancialmente menor que La Valetta.

Deixamos Vittoriosa e a penumbra do seu Palácio do Inquisidor. Metemo-nos no carro. Apontamos a Senglea.

Avançamos ao longo da marina repleta de veleiros que as separa até alcançarmos o seu término. Cortamos à direita numa rotunda simbólica e, logo, para uma nova estrada de sentido único.

Assola-nos, de imediato, a sensação de termos entrado noutro domínio.

Bastião de São Miguel

Trânsito flui através dos pórticos do Bastião de São Miguel, erguido para fortalecer a resistência de Senglea contra invasões inimigas.

A Curta Viagem entre Vittoriosa e Senglea

Damos com a Cottonera – a margem contrária da mesma marina – agora com Vittoriosa pela frente. O fim desta marginal desemboca no Senglea Point.

Revela, do lado de lá, o canal principal do Grande Porto e o casario sumptuoso de Valleta. Cedemos à ambição de o admirar de mais alto. Sabíamos o nome do lugar de onde era possível, só nos faltava lá chegar.

Perguntamos direcções a um pescador. O homem não está com meias medidas: “Ora aí está um sítio especial. Venham atrás de mim, eu deixo-vos à entrada”.

Uma Curta Travessia

Dono de um barco prepara-se para cruzar o braço de mar entre Senglea e Vittoriosa.

La Guardiola, um Recanto Fortemente Panorâmico de Senglea

Subimos a vertente oposta do promontório, vencemos um gancho à segunda tentativa, e pelo sinal do guia, percebemos que tínhamos encontrado La Guardiola.

Atravessamos o jardim local e encontramos, numa posição central e protuberante, uma guarita elegante de arenito como a maior parte dos edifícios históricos das Três Cidades e de Malta.

La Guardiola

A guarita central das muralhas de La Guardiola, a extremidade da muralha de Senglea virada para La Valleta, em tempos crucial na detecção de embarcações inimigas.

O ocaso alaranja Valleta, Vittoriosa e Cospicua enquanto pequenos barcos dghajsa Tal-Midalji transportam os últimos passageiros do dia.

Acompanhamos a sucessão gradual dos derradeiros tons do crepúsculo.

E um torneio amigável de futebol que tem lugar numa espécie de ringue com relva sintética, ajustado com mestria geométrica no entre o sopé das muralhas e o mar.

Uma Partida Sengleana

Amigos jogam futebol num ringue com relva sintética que aproveita todo o espaço entre a base das muralhas e o mar.

“Amigos, desculpem mas têm que sair. Vamos encerrar o jardim.” informa-nos um ancião na companhia da sua neta. “Senão fechamos isto à noite, vêm para cá os miúdos beber e drogar-se.”

Mestre Claude de La Senglea e a Resiliência de Senglea, a Civitas Invicta

Mesmo algo contrariados, rendemo-nos à sinceridade e ao instinto protector secular dos moradores daquelas paragens.

A ponta da ilha em que nos encontrávamos já era urbanizada havia algum tempo quando, em 1552, acolheu a construção do Bastião de São Miguel.

A cidade muralhada de Senglea – assim baptizada em honra do grande mestre Claude de La Sengle – desenvolveu-se nos anos seguintes.

Tornar-se-ia na única a resistir ao cerco de Malta imposto pelo Império Otomano aos Cavaleiros Hospitalários.

Jean Parisot de Valette, o mestre que deu origem ao nome La Valetta, fez questão de homenagear a bravura da nova povoação. Atribuiu-lhe o cognome Civitas Invicta.

Com o tempo, a cidade desenvolveu a sua própria versão da arquitectura pitoresca de La Valletta.

Santos da Casa

Estátuas religiosas abençoam varandas tradicionais das Três Cidades de Malta, dispostas, lado a lado, numa rua apertadas de Senglea.

A fortificação de La Guardiola, essa, só foi instalada em 1692, com o fim de assegurar a vigia e a destruição de embarcações inimigas vindas do Mediterrâneo e comunicar com outros postos de sentinela do Grande Porto.

Detectamos, na sua guarita, a inscrição latina condizente de pluribus arcibus adstans (“oposta a muitas fortalezas”). Igualmente, em cada uma das faces recolhidas do hexágono, os relevos de um olho, de um ouvido e um pelicano.

Os dois primeiros sinalizam a função da vigia.

O pelicano – símbolo da Paixão de Jesus Cristo – identifica a fé dos defensores e o cuidado que aquele posto dedicaria aos habitantes da península e das restantes povoações de Malta.

Nenhuma acolheu tantas almas Cristãs como Senglea.

Descarga Abençoada

Morador chega com uma carga de mobília à frente da basílica de Senglea, dedicada à Srª das Victórias.

Senglea, a Cidade Sobrelotada das Três Cidades

Nos primeiros anos do século XX, eram mais de 8.000 as que viviam em menos de 20 hectares.

Por essa altura, Senglea e Cospicua concentravam a elite financeira e os intelectuais de Malta.

Mas, durante a 2ª Guerra Mundial, foram devastadas por bombardeamentos do Eixo que mataram e afugentaram muitos dos habitantes e causaram a alteração radical da sua estrutura social.

Findo o conflito, Senglea foi sendo reconstruída e reabitada. Em 2013, já tinha quase 3.000 habitantes, longe da anterior densidade populacional recordista mas, ainda assim, a maior de Malta.

6 Pisos

Pormenor de botões de campaínhas de um prédio antigo de Senglea.

Dois dias de evasão mais longínqua depois, regressamos.

À medida que percorremos as ruelas estreitas na sombra do casario avassalador, apercebemo-nos que, mesmo durante a tarde, os lugares de estacionamento eram multiplicados e disputados com argúcia.

Venda de Gelados com a Banda Sonora Mágica de “Lily Marlene

Durante esse périplo, intriga-nos a melodia enigmática, distante e intermitente de um “Lily Marlene” instrumental.

Quando menos esperamos, esbarramos com o veículo responsável, uma carrinha de gelados com visual Playmobil, conduzida por um vendedor pouco importunado com o historial de inclemência germânica para com a sua cidade.

Bram's Super Whip

O condutor de uma carrinha de gelados que atrai compradores de Malta com a melodia de “Lily Marlene”.

Entramos no Senglea Bocci Club e espreitamos, por momentos, uma partida animada de Bocci, uma curiosa versão maltesa da petanca.

À saída, detemo-nos dentro de um dos pórticos sombrios do Bastião de São Miguel de onde observamos que todos os pedestres e até condutores se benziam antes de os atravessarem.

Não tardamos a vislumbrar o motivo, instalado junto ao cimo da abobada: um altar tão inesperado quanto composto, decorado com pinturas de Cristo e da Virgem Maria e outros dos usuais motivos católicos.

Altar nas Alturas

Pedestres atravessam um dos pórticos do bastião de São Miguel por debaixo de um altar católico que aproveita o cimo da estrutura de abóbada.

Cercados e atacados vezes sem conta, os malteses habituaram-se a recorrer à fé mas, como é óbvio por toda a ilha, tiveram eles próprios que operar os seus milagres.

É, de alguma forma inspirados na sua determinação, que ultrapassamos obstáculos com que não contávamos.

O Gatil Histórico de Il Macina

Um portão castanho barra-nos o acesso a uma zona elevada da marginal que suspeitávamos ter vistas privilegiadas. Quando uma senhora nos abre a porta, explicamos-lhe as nossas intenções.

“Não se preocupem!” sossega-nos Doris. “Já estamos habituados.

Há uns tempos, houve um fogo de artifício e ficamos a abarrotar de gente que apareceu assim como vocês. Caso não saibam, estão neste momento sobre o terraço da Il Macina.

É uma velha grua  que o engenheiro militar do La Sengle instalou quando fortificaram a cidade, para permitir o carregamento rápido de navios. Chegou a colapsar e foi renovada algumas vezes. Agora é um monumento ignorado.”

“Era uma vez um gato maltês. Tocava piano e falava francês …” Preferíamos ouvir de novo a lengalenga à desmistificação com que nos vimos confrontados.

Ao avançarmos pelo terraço muralhado, observam-nos dezenas de felinos domésticos de inúmeras raças e cores, muitos deles com problemas que saltavam à vista.

“Estes são os nossos meninos”, explica-nos ainda Doris, agora secundada por três auxiliares. Temos uma instituição que recupera gatos abandonados e vadios para os darmos para adopção.

Mas não sabemos até quando aqui vamos ficar. As autoridades perceberam finalmente o potencial deste lugar. Parece que planeiam fazer aqui um bar-restaurante com esplanada, ou coisa assim.

Andamos à procura de outra base mas Senglea é meio apertada, como por certo repararam.” Não tínhamos como discordar.

Em dois meros dias, parecia-nos óbvio que já chegava à maior parte dos sengleanos terem que lutar pelos espaços ínfimos da sua amostra de cidade.

Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão

Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Fira, Santorini, Grécia

Fira: Entre as Alturas e as Profundezas da Atlântida

Por volta de 1500 a.C. uma erupção devastadora fez afundar no Mar Egeu boa parte do vulcão-ilha Fira e levou ao colapso a civilização minóica, apontada vezes sem conta como a Atlântida. Seja qual for o passado, 3500 anos volvidos, Thira, a cidade homónima, tem tanto de real como de mítico.
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Gozo, Malta

Dias Mediterrânicos de Puro Gozo

A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
Rabat, Malta

Um ex-Subúrbio no Âmago de Malta

Se Mdina se fez a capital nobiliárquica da ilha, os Cavaleiros Hospitalários decidiram sacrificar a fortificação da actual Rabat. A cidade fora das muralhas expandiu-se. Subsiste como um contraponto popular e rural do agora museu-vivo de Mdina.
Birgu, Malta

À Conquista da Cidade Vittoriosa

Vittoriosa é a mais antiga das Três Cidades de Malta, quartel-general dos Cavaleiros Hospitalários e, de 1530 a 1571, a sua capital. A resistência que ofereceu aos Otomanos no Grande Cerco de Malta manteve a ilha cristã. Mesmo se, mais tarde, Valletta lhe tomou o protagonismo administrativo e político, a velha Birgu resplandece de glória histórica.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Duo de girafas cruzadas acima da savana, com os montes Libombo em fundo
Safari
Reserva de KaMsholo, eSwatini

Entre as Girafas de KaMsholo e Cia

Situada a leste da cordilheira de Libombo, a fronteira natural entre eSwatini, Moçambique e a África do Sul, KaMsholo conta com 700 hectares de savana pejada de acácias e um lago, habitats de uma fauna prolífica. Entre outras explorações e incursões, lá interagimos com a mais alta das espécies.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Cena natalícia, Shillong, Meghalaya, Índia
Cerimónias e Festividades
Shillong, India

Selfiestão de Natal num Baluarte Cristão da Índia

Chega Dezembro. Com uma população em larga medida cristã, o estado de Meghalaya sincroniza a sua Natividade com a do Ocidente e destoa do sobrelotado subcontinente hindu e muçulmano. Shillong, a capital, resplandece de fé, felicidade, jingle bells e iluminações garridas. Para deslumbre dos veraneantes indianos de outras partes e credos.
Vista do Pico Verde para a Praia Grande, São Vicente, Cabo Verde
Cidades
São Vicente, Cabo Verde

O Deslumbre Árido-Vulcânico de Soncente

Uma volta a São Vicente revela uma aridez tão deslumbrante como inóspita. Quem a visita, surpreende-se com a grandiosidade e excentricidade geológica da quarta menor ilha de Cabo Verde.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Cabine Saphire, Purikura, Tóquio, Japão
Cultura
Tóquio, Japão

Fotografia Tipo-Passe à Japonesa

No fim da década de 80, duas multinacionais nipónicas já viam as fotocabines convencionais como peças de museu. Transformaram-nas em máquinas revolucionárias e o Japão rendeu-se ao fenómeno Purikura.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
mural de extraterrestre, Wycliffe Wells, Australia
Em Viagem
Wycliffe Wells, Austrália

Os Ficheiros Pouco Secretos de Wycliffe Wells

Há décadas que os moradores, peritos de ovnilogia e visitantes testemunham avistamentos em redor de Wycliffe Wells. Aqui, Roswell nunca serviu de exemplo e cada novo fenómeno é comunicado ao mundo.
Sombra de sucesso
Étnico
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Casal Gótico
História

Matarraña a Alcanar, Espanha

Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Manhã cedo no Lago
Ilhas

Nantou, Taiwan

No Âmago da Outra China

Nantou é a única província de Taiwan isolada do oceano Pacífico. Quem hoje descobre o coração montanhoso desta região tende a concordar com os navegadores portugueses que baptizaram Taiwan de Formosa.

Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Mar Morto, Tona de água, Lugar Mais Baixo Terra, Israel, repouso
Natureza
Mar Morto, Israel

À Tona d’água, nas Profundezas da Terra

É o lugar mais baixo à superfície do planeta e palco de várias narrativas bíblicas. Mas o Mar Morto também é especial pela concentração de sal que inviabiliza a vida mas sustém quem nele se banha.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Nuvem lenticular, Mount Cook, Nova Zelândia
Parques Naturais
Mount Cook, Nova Zelândia

O Monte Fura Nuvens

O Aoraki/Monte Cook até pode ficar muito aquém do tecto do Mundo mas é a montanha mais imponente e elevada da Nova Zelândia.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Património Mundial UNESCO
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Monumento do Heroes Acre, Zimbabwe
Personagens
Harare, Zimbabwe

O Último Estertor do Surreal Mugabué

Em 2015, a primeira-dama do Zimbabué Grace Mugabe afirmou que o presidente, então com 91 anos, governaria até aos 100, numa cadeira-de-rodas especial. Pouco depois, começou a insinuar-se à sua sucessão. Mas, nos últimos dias, os generais precipitaram, por fim, a remoção de Robert Mugabe que substituiram pelo antigo vice-presidente Emmerson Mnangagwa.
Machangulo, Moçambique, ocaso
Praias
Machangulo, Moçambique

A Península Dourada de Machangulo

A determinada altura, um braço de mar divide a longa faixa arenosa e repleta de dunas hiperbólicas que delimita a Baía de Maputo. Machangulo, assim se denomina a secção inferior, abriga um dos litorais mais grandiosos de Moçambique.
Ulugh Beg, Astrónomo, Samarcanda, Uzbequistão, Um matrimónio espacial
Religião
Samarcanda, Usbequistão

O Sultão Astrónomo

Neto de um dos grandes conquistadores da Ásia Central, Ulugh Beg preferiu as ciências. Em 1428, construiu um observatório espacial em Samarcanda. Os seus estudos dos astros levaram-lhe o nome a uma cratera da Lua.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Erika Mae
Sociedade
Filipinas

Os Donos da Estrada Filipina

Com o fim da 2ª Guerra Mundial, os filipinos transformaram milhares de jipes norte-americanos abandonados e criaram o sistema de transporte nacional. Hoje, os exuberantes jeepneys estão para as curvas.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Rinoceronte listado após sair de uma lagoa repleta de limos.
Vida Selvagem
Reserva de Vida Selvagem Mkhaya, eSwatini

A Reserva dos Rinocerontes Garantidos

Criada, em 1979, com o fim de evitar a extinção do precioso gado nguni, Mkhaya ajustou-se a uma missão tão ou mais importante. Preserva espécimes de boa parte da fauna indígena ameaçada da região. Com destaque para rinocerontes (brancos e negros) que os rangers locais se gabam de sempre revelarem.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.