Machangulo, Moçambique

A Península Dourada de Machangulo


A Miragem de Maputo
Maré quase Vazia
As Cabanas do Lodge
Bar do Lodge
O Malogrado “Blue Wave”
A Esquina da Península
Maré Crustácea
Beira do Canal de Santa Maria
Inhaca virada ao Índico
Um Ntxuva
Ocaso sobre a Baía
O Caminho das Alturas
Mini-Dunas
Pesca a Três
Tripulante Descansado
Pesca à Rede
Duo da Ponta Abril
Ocaso dourado
A determinada altura, um braço de mar divide a longa faixa arenosa e repleta de dunas hiperbólicas que delimita a Baía de Maputo. Machangulo, assim se denomina a secção inferior, abriga um dos litorais mais grandiosos de Moçambique.

Por fim, a lancha zarpa da marina de Maputo.

Aos poucos, o horizonte de gráfico de barras formado pelos prédios da grande urbe moçambicana passa a miragem tremelicante.

Logo, desvanece-se entre os azuis opressores da paisagem, o do oceano Índico e o celeste acima.

A baía torna-se imensa. Nós que a cruzarmos a motor, somos uma espécie de excepção, entre a frota de dhows de velas esticadas na direcção de um mar de nuvens movidas ao mesmo vento.

A hora da partida tinha sido tudo menos inocente. “Quanto mais para perto da península de Santa Maria mais areado aquilo está” confessa-nos, algo apreensivo, um tripulante.

“Se não passamos por lá com a maré bem cheia, podemos ficar encalhados.”

Escutamos o desabafo. Fazemos fé na experiência e perícia do homem do leme.

À medida que a profundidade diminui, as águas translúcidas tornam-se de um incrível tom de esmeralda. Acompanham-nos golfinhos.

Avistamos tartarugas e, mais próximo que nunca, outros dhows, cada qual vestido do seu triângulo colorido.

A Evasão dos Sul-Africanos na Deslumbrante Baía de Maputo

Temos mais com que nos preocuparmos que o assoreamento da baía. Enquanto serpenteamos a sul de Inhaca, percebemos que não somos os únicos.

A beira-mar está à pinha de convivas anfíbios, encorpados, com peles brancas e cabelos claros.

Partilham acampamentos, para o que estamos habituados, hipersofisticados. Equipados de grelhadores eléctricos, bombas de encher insufláveis, mesas e cadeiras dobráveis, gazebos balneares usados como protectores portáteis e providenciais do sol tropical inclemente.

Naquele reduto, as lanchas suplantam os dhows.

Tal como noutras partes meridionais de Moçambique, os sul-africanos destacam-se entre os moçambicanos. Pela sua mera presença, mas, sobretudo pelo empreendedorismo com que a revestem.

Uma das razões porque os sul-africanos por ali se concentrarem é o facto de lá abundarem lodges e resorts erguidos e explorados por seus conterrâneos.

Com a mestria e determinação que os empresários do turismo da África do Sul partilham na nação arco-íris, na Namíbia, Botswana e noutros países vizinhos.

Sem surpresa, estávamos a caminho de um deles.

Quando passamos a Ponta Torres, inauguramos a travessia do Canal de Santa Maria, conhecido pelos velejadores por “Devils Gate” devido às suas vagas, correntes, rochas e areias traiçoeiras.

A Península de Machangulo das Dunas e o Machangulo Lodge

Ficamos com o extremo norte dos mais de dez mil hectares da Península de Machangulo por diante.

E, a sul, com a vasta Reserva Natural (antiga Reserva de Elefantes) de Maputo. Sabemos, então, que estamos prestes a chegar.

A praia de Machangulo prolonga-se.

Antes de atingir o seu limiar leste e fazer esquina com o verdadeiro litoral do Índico, vemos dela elevarem-se dunas enormes.

O timoneiro cruza para a sua base. Sem que o esperássemos, uma comitiva expectante acena-nos e dá-nos as boas-vindas.

Percorremos os passadiços e escadarias do Machangulo Lodge até aos edifícios que os proprietários instalaram naquelas alturas arenosas.

Um Lodge no Cimo das Dunas Gigantes de Machangulo

Admiramos a vista incrível da cabana em que nos alojam.

Com o sol já a descair para os lados de Maputo e do Atlântico, apressamo-nos a inaugurar a descoberta.

Subimos ao que pensamos ser o zénite das areias.

Dali, damos com novos cimos e vales, com um alto supremo que concede uma vista picada sobre a praia de Machangulo e sobre outras, mais distantes, da ilha de Inhaca e dos seus ajustes sinuosos ao oceano.

Concentramo-nos no imediato.

Lá em baixo, sobre a beira-mar reluzente em tom de canela, um casal debate-se com o emaranhado de uma longa rede piscatória.

Ele, a remover da água os fios de nylon e as boias que os compartimentavam.

Ela, a puxar e a esticar o conjunto ao longo do areal.

Essa tentativa tinha rendido uns poucos espécimes.

Com a rede desembaraçada, o homem reentra no canal e volta a esticar a rede, de maneira a armadilhar os peixes que seguiam o fluxo da maré.

Aventuramo-nos na direcção oposta, entre novos morros resvaladiços em que a humidade retida irrigava uma cobertura de arbustos verdejantes, mas ásperos.

O afastamento permite-nos perceber como o Machangulo Lodge tinha instaladas, no meio dessa quase-floresta cerrada, as suas cabanas e outros edifícios mais amplos, todos com telhado de colmo, bem como o pórtico o identificava.

Atingimos novo cimo. Sobre o limiar curvo da península de Machangulo, onde o canal de Santa Maria liga a Baía de Maputo ao Índico.

Daí, vemos o sol precipitar-se para lá do Ocidente.

Dunas Abismais e Praias de Sonho  em todas as Direcções

Na direcção oposta, o ocaso arroxeava caravanas de nuvens velozes.

Um casal forasteiro passeava-se pela curva que a maré vazante tinha quase dobrado. Bandos de aves reuniam-se aquém do alcance das vagas. Salpicavam a areia encharcada dos seus vultos.

Não tarda, o anoitecer substituiu todo esse quadro crepuscular pela abóboda celeste sarapintada.

Sobre Machangulo e Inhaca, umas meras luzinhas humanas comprovavam como, malgrado a iminência de Maputo, o quão retiradas da civilização continuavam aquelas paragens.

Na manhã que se seguiu, bem cedo, passamos para norte do canal. Entregamo-nos a uma incursão à vizinha Inhaca a que, em breve, dedicaremos o seu próprio artigo.

Machangulo Abaixo, pelo Litoral Índico da Península

A meio da tarde, estávamos de volta a Machangulo. Determinados a, até ao fim do dia, explorar a costa índica a sul do canal de Santa Maria.

Nesse novo rumo, passamos por pescadores, dentro de água, até aos joelhos, a lançarem as suas linhas o mais possível para dentro do oceano.

Logo, por uma secção do areal repleta de pequenas lombas, miniaturas das verdadeiras dunas acima.

Caminhamos entre a rebentação e a sua base quando, percebemos que continuamos com companhia.

À distância, centenas de caranguejos avermelhados deixavam o mar para a secção do areal ainda batida pelo sol.

Quando deles nos tentamos aproximar, descem, à pressa. Somem-se para dentro das ondas.

Detemo-nos a apreciá-los e ao seu bailado lateralizado.

Sem a ameaça do nosso movimento, tornam-se tantos que alaranjam o areal encharcado pela frente.

Machangulo ainda nos revelaria outras excentricidades.

Adiante, dois pescadores moçambicanos encerravam o dia. Enchiam um saco de alças com os peixes que haviam pescado.

Cada qual, segurava na sua alça e partilhavam, assim, o peso do sucesso por igual.

O Veleiro Encalhado “Blue Wave”

Uma península em forma de duna, a Ponta Abril, interrompe a longitude do areal.

Para passarmos para o lado de lá, vemo-nos forçados a contorná-la a meia encosta.

Ora, quando nos preparamos para o fazer, surpreende-nos a visão de um barco naufragado, mastros para cima, quase na mesma inclinação da frente da duna.

Com a maré uma vez mais a descer, as vagas só chegavam ao fundo do casco enferrujado. O nome mal se lia.

A esforço, percebemos “Blue Wave”. Uma investigação posterior confirma-o.

O iate encalhou no recife ao largo da Ponta Abril, em Janeiro de 2017. Contam os moradores de Machangulo que o proprietário, capitão Alex, ainda se hospedou com uma equipa de salvamento, num tal de Bemugis Place, um lodge e restaurante da costa oposta, determinado a libertá-lo.

Em Outubro desse ano, muita maré cheia depois, tinha conseguido, erguer o iate e colocá-lo sobre uma plataforma. De pouco terá adiantado. O barco tinha perdido toda e qualquer condição de navegabilidade.

Pelo menos, em 2021, por lá continuava, a providenciar sombra aos pescadores adeptos da Ponta Abril.

Desse promontório, a península de Machangulo estende-se sem fim à vista, continuada pelo que resta do litoral sul de Moçambique, até à Ponta do Ouro que marca a fronteira com a África do Sul.

Sem pretensões de caminharmos noite adentro, invertemos marcha.

Encontramos o sol a desfazer-se em amarelo, cortado pela floresta arbustiva atrás da Ponta. Damos com os caranguejos ainda a usufruírem da derradeira luz.

Ao atingirmos o cimo de Machangulo, volta a assombrar-nos a Baía de Maputo em fogo.

COMO IR

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda – Windhoek (Namíbia) em TAAG : www.taag.com por a partir de 750€.

Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Ilha de Moçambique, Moçambique  

A Ilha de Ali Musa Bin Bique. Perdão, de Moçambique

Com a chegada de Vasco da Gama ao extremo sudeste de África, os portugueses tomaram uma ilha antes governada por um emir árabe a quem acabaram por adulterar o nome. O emir perdeu o território e o cargo. Moçambique - o nome moldado - perdura na ilha resplandecente em que tudo começou e também baptizou a nação que a colonização lusa acabou por formar.
Ilha Ibo, Moçambique

Ilha de um Moçambique Ido

Foi fortificada, em 1791, pelos portugueses que expulsaram os árabes das Quirimbas e se apoderaram das suas rotas comerciais. Tornou-se o 2º entreposto português da costa oriental de África e, mais tarde, a capital da província de Cabo Delgado, Moçambique. Com o fim do tráfico de escravos na viragem para o século XX e a passagem da capital para Porto Amélia, a ilha Ibo viu-se no fascinante remanso em que se encontra.
Bazaruto, Moçambique

A Miragem Invertida de Moçambique

A apenas 30km da costa leste africana, um erg improvável mas imponente desponta do mar translúcido. Bazaruto abriga paisagens e gentes que há muito vivem à parte. Quem desembarca nesta ilha arenosa exuberante depressa se vê numa tempestade de espanto.
Ilha do Ibo a Ilha QuirimbaMoçambique

Ibo a Quirimba ao Sabor da Maré

Há séculos que os nativos viajam mangal adentro e afora entre a ilha do Ibo e a de Quirimba, no tempo que lhes concede a ida-e-volta avassaladora do oceano Índico. À descoberta da região, intrigados pela excentricidade do percurso, seguimos-lhe os passos anfíbios.
Pemba, Moçambique

De Porto Amélia ao Porto de Abrigo de Moçambique

Em Julho de 2017, visitámos Pemba. Dois meses depois, deu-se o primeiro ataque a Mocímboa da Praia. Nem então nos atrevemos a imaginar que a capital tropical e solarenga de Cabo Delgado se tornaria a salvação de milhares de moçambicanos em fuga de um jihadismo aterrorizador.
Ilha de Goa, Ilha de Moçambique, Moçambique

A Ilha que Ilumina a de Moçambique

A pequena ilha de Goa sustenta um farol já secular à entrada da Baía de Mossuril. A sua torre listada sinaliza a primeira escala de um périplo de dhow deslumbrante em redor da velha Ilha de Moçambique.

Ilha da Boa Vista, Cabo Verde

Ilha da Boa Vista: Vagas do Atlântico, Dunas do Sara

Boa Vista não é apenas a ilha cabo-verdiana mais próxima do litoral africano e do seu grande deserto. Após umas horas de descoberta, convence-nos de que é um retalho do Sara à deriva no Atlântico do Norte.
Morondava, Avenida dos Baobás, Madagáscar

O Caminho Malgaxe para o Deslumbre

Saída do nada, uma colónia de embondeiros com 30 metros de altura e 800 anos ladeia uma secção da estrada argilosa e ocre paralela ao Canal de Moçambique e ao litoral piscatório de Morondava. Os nativos consideram estas árvores colossais as mães da sua floresta. Os viajantes veneram-nas como uma espécie de corredor iniciático.
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Vilankulos, Moçambique

Índico vem, Índico Vai

A porta de entrada para o arquipélago de Bazaruto de todos os sonhos, Vilankulos tem os seus próprios encantos. A começar pela linha de costa elevada face ao leito do Canal de Moçambique que, a proveito da comunidade piscatória local, as marés ora inundam, ora descobrem.
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Tofo, Moçambique

Entre o Tofo e o Tofinho por um Litoral em Crescendo

Os 22km entre a cidade de Inhambane e a costa revelam-nos uma imensidão de manguezais e coqueirais, aqui e ali, salpicados de cubatas. A chegada ao Tofo, um cordão de dunas acima de um oceano Índico sedutor e uma povoação humilde em que o modo de vida local há muito se ajusta para acolher vagas de forasteiros deslumbrados.
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

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Safari
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O Pantanal das Pampas

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Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Vida Selvagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.