Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas


Uma Cidade Perdida e Achada
A perspectiva mais famosa da cidade que os incas terão abandonado por altura da conquista hispânica do Império Inca.
Em trajes quechuas
Visitante peruano de Machu Picchu aprecia os cenários andinos em redor, em trajes tradicionais coloridos.
Arquitectura & Natura
Uma árvore desponta de um dos terraços em que se dispõe o urbanismo inca da cidadela que terão construído no século XV.
Fauna local
Lamas ocupam um terraço numa encosta oposta aos picos principais da cidadela de Machu Picchu.
Ruínas incas
Detalhe de uma das estruturas sólidas em que assentava a cidade, feita de pedras esculpidas e encaixadas na perfeição pelos obreiros incas.
Leitura andina
Visitante lê com vista para um dos precipícios para que espreita a cidadela de Machu Picchu, que Hiram Bingham considerou um dos locais mais bem defendidos pela natureza daquela região do Peru.
Em fila peruana
Visitantes sobem uma das escadarias longas de Machu Picchu, a caminho de um ponto alto do complexo de ruínas
À moda peruana
Amigos peruanos de Machu Picchu protegem-se do sol sob chapéus peculiares.
O Vale Sagrado
Cenário verdejante em redor do rio Urubamba na base das montanhas que acolheram a cidade inca.
Espécie de ruínas habitacionais
Estruturas de antigos domicílios de Machu Picchu com pequenos tufos de humidade em fundo.
Contraste Camelídeo
Lamas contemplam-se sobre um dos terraços criados em Machu Picchu pelos fundadores incas da cidade.
Um Avenida Inca
Um caminho limítrofe de Machu Picchu, conquistado à encosta luxuriante e calçado com pedra esculpida
Em repouso
Visitantes descansam das longas caminhadas estafantes a que obriga a visita de Machu Picchu
Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.

Em dois dias de habituação gradual à altitude, a imponência colonial de Cusco voltava a impressionar-nos mas os primeiros metros da Ferrovia Santa Ana destoavam.

Em vez de deslizar de forma digna e fluída, a composição soluçava. Não tardaria a deter-se e a inverter a marcha, algo que se repetiu por mais algumas vezes.

O estranho fenómeno a que os moradores e trabalhadores do PeruRail baptizaram de “El zig-zag” permitiu ao comboio conquistar a encosta abarracada nos arredores da cidade. E, pouco depois, enfrentar a descida para o vale sagrado do rio Urubamba.

O Vale Sagrado

Cenário verdejante em redor do rio Urubamba na base das montanhas que acolheram a cidade inca.

A Deslumbrante Abordagem Cinematográfica de Werner Herzog

Tínhamos admirado, pela primeira vez, aquelas paragens luxuriantes, nos planos épicos de abertura de “Aguirre, a Cólera dos Deuses”.

No filme, um destacamento de militares e missionários liderados por Gonçalo Pizarro, apoiados por carregadores nativos, mulas e lamas serpenteia subsumido na névoa por trilhos traiçoeiros embutidos na encosta acima do leito furioso do Urubamba.

Contraste Camelídeo

Lamas contemplam-se sobre um dos terraços criados em Machu Picchu pelos fundadores incas da cidade.

Pouco depois, Pizarro rende-se às dificuldades do terreno e decreta a divisão da comitiva. Parte da que desce o rio vê-se em apuros nos seus rápidos e remoinhos.

Inspirado pelos feitos de Hernán Cortéz, Don Lope de Aguirre (representado pelo irascível Klaus Kinski que receberia, como cachet, um terço do orçamento da longa metragem) não tarda a arrebatar a liderança do grupo. Em pouco tempo, revela a sua obsessão doentia pelo El Dorado.

Nos dias em que explorávamos a zona tropical de Ucayali, o El Dorado era, para todos os passageiros a bordo, outro.

Leitura andina

Visitante lê com vista para um dos precipícios para que espreita a cidadela de Machu Picchu, que Hiram Bingham considerou um dos locais mais bem defendidos pela natureza daquela região do Peru.

A Estação Final de Águas Calientes, na Base da Cidade Misteriosa de Machu Picchu

Cada minuto da viagem o tornava mais real. O comboio percorre as últimas centenas de metros entre a selva cerrada e o Urubamba. Deixa-nos na estação de Águas Calientes de onde prosseguimos, de autocarro, para as alturas intermédias (2.430m) da cordilheira andina.

Somos apenas dois de vários milhares de visitantes a ascender àquela montanha com face de velha, o significado inca do termo Machu Picchu e – assim defendem vários adeptos – o visual subliminar do relevo.

Os nativos da zona sabiam, havia muito, da existência das ruínas.

Há quem diga, aliás, que ao invés de isolada e remota, a cidadela estava acessível por distintos trilhos que a ligavam a pequenos núcleos familiares de indígenas.

Os Exploradores Europeus a Quem os Nativos Revelaram Machu Picchu

Além destes, é ainda possível que, no mínimo, dois missionários britânicos, um engenheiro alemão, um seu compatriota que, em 1860, comprara terras nas imediações, bem como três exploradores de Cusco: Enrique Palma, Gabino Sánchez e Agustín Lizárraga, já conhecessem o lugar.

Venham ou não alguma vez a comprovar-se os seus créditos (e até os de muitos outros) foi Hiram Bingham, um historiador, professor, explorador e, mais tarde, senador americano nascido no Havai, quem mais se dedicou a estudar Machu Picchu e a divulgou ao Mundo.

Foi ainda Bingham quem suscitou as incontáveis incursões facilitadas que a velha cidade hoje acolhe, dia após dia.

Em trajes quechuas

Visitante peruano de Machu Picchu aprecia os cenários andinos em redor, em trajes tradicionais coloridos.

Em 24 de Julho de 1911, Melchor Arteaga, um indígena que Bingham considerou “bastante melhor que o comum” viu o forasteiro deambular nas imediações da cabana de colmo que mantinha na sua plantação de Mandor Pampa.

Arteaga vendia erva, pasto e bebidas alcoólicas a quem passasse. A par do provável interesse do estrangeiro pelos vestígios históricos, ávido de ganhar algum dinheiro extra, ofereceu-se para lhe mostrar umas ruínas que conhecia a troco de meros 50 cêntimos de dólar diários.

Bingham aceitou, de imediato, a proposta. No dia seguinte, sem dificuldades de maior, confrontou-se com a cidade abandonada.

Uma Cidade Perdida e Achada

A perspectiva mais famosa da cidade que os incas terão abandonado por altura da conquista hispânica do Império Inca

O achado tê-lo-á certamente deliciado. O explorador nunca teve, no entanto, o privilégio de o admirar completamente reconstruído como o fazemos no mais absoluto assombro, após subirmos à cabana dos Vigilantes da Pedra Funerária, onde se crê que eram mumificados os nobres incas falecidos.

Dali, entre lamas e alpacas altivos, apreciamos a vista clássica e mais abrangente de Machu Picchu.

Fauna local

Lamas ocupam um terraço numa encosta oposta aos picos principais da cidadela de Machu Picchu.

As Teorias Que Ainda Não Explicaram Machu Picchu

É naquele ponto elevado que tentamos intuir a razão de ser de tão majestosa edificação. Sabemos que a tese mais popular a explica, com base num documento hispânico do século XVI, como um retiro de montanha dos imperadores incas Pachacutec Inca Yupanqui e Tupac Inca Yupanqui, vivos entre 1438 e 1493.

Teria sido erguida por volta de 1450, no apogeu do Império Inca.

Foi abandonada à sua sorte um século depois, na altura em que os conquistadores espanhóis se apoderavam dos territórios indígenas, apesar de se acreditar que nunca descobriram a localização de Machu Picchu.

Um Avenida Inca

Um caminho limítrofe de Machu Picchu, conquistado à encosta luxuriante e calçado com pedra esculpida

De início, Bingham anunciou tratar-se de Vilcabamba la Vieja, a última cidade de onde os derradeiros governantes incas resistiram à conquista espanhola, durante o século XVI.

Outros arqueólogos viriam a descobrir que essa teria sido, na realidade, Espíritu Pampa, a 130 km a oeste de Cusco.

Após aturado estudo das ruínas, de ossadas humanas e outros elementos, Bingham defendeu, então, que Machu Picchu havia surgido como uma espécie de berçário das “Virgens Incas do Sol” uma ordem santa de mulheres dedicadas ao deus Inti. Viria, no entanto, a provar-se que muitas das ossadas eram, afinal, masculinas.

Uma teoria alternativa do arqueólogo e antropólogo Johan Reinhardt defende que a presença da cidade num lugar tão remoto se deveu aos Incas considerarem sagrados o rio Urubamba e a paisagem em redor.

Arquitectura & Natura

Uma árvore desponta de um dos terraços em que se dispõe o urbanismo inca da cidadela que terão construído no século XV.

E por terem apurado que o nascer e o pôr-do-sol, nos equinócios e solstícios, quando vistos de certos pontos, se alinhavam com as montanhas de Machu Picchu.

Ora, à imagem do rio, as montanhas tinham grande significado religioso para os nativos.

Uma Conquista Apressada e Atabalhoada do Pico Huayna Picchu

Após passarmos pelas portas do Templo do Sol, pela Praça Sagrada, pelos Templos das Três Janelas e pelo Templo Principal, investigamos a Casa do Sumo Sacerdote.

Logo, subimos ao santuário Intihuatana, de onde os astrónomos incas acompanhavam os “movimentos” do sol, previam os solstícios e outras posições chave do astro.

Decidimos ascender ainda ao pico de Huayna Picchu, de onde era garantida uma vista suprema sobre as ruínas e os cenários em redor.

Em fila peruana

Visitantes sobem uma das escadarias longas de Machu Picchu, a caminho de um ponto alto do complexo de ruínas

Mesmo se a morfologia deste cume agudo assusta qualquer montanhista de ocasião, depressa percebemos que o único problema sério com que nos debateríamos era termos que o conquistar em contra-relógio por as autoridades encerrarem o trilho muito antes do complexo em geral.

De acordo, com as pernas num longo sobreaquecimento, chegamos ao cume em 45 minutos.

Dedicamos 15 ou 20 adicionais a recuperarmos o fôlego violentado, a contemplarmos a cidadela no sopé irregular e as sucessivas faldas da cordilheira verdejante em que os Incas a encaixaram.

Espécie de ruínas habitacionais

Estruturas de antigos domicílios de Machu Picchu com pequenos tufos de humidade em fundo.

É já após a hora limite que descemos, em óbvio excesso velocidade, pelo mesmo caminho de cabras andinas. A meio do percurso, voltamos a passar por um segmento apertado, mantido em pura vertigem entre um paredão de rocha protuberante e um abismo sem aparente fim.

Ali, a Sara deixa-se intimidar. Encosta-se demasiado à falésia e tropeça numa pequena laje destacada do solo. Quando aterra, tem a face sobre o limiar entre vida e a morte e contempla o precipício sobre o vale sagrado.

Quiseram o destino ou os deuses incas que o resto do seu corpo ficasse sustentado pela superfície exígua do passadiço.

Não temos sequer tempo para nos restabelecermos do susto.

Sanada a mente e soprados uns pequenos arranhões, continuamos o percurso em corrida.

Somos os últimos a apanhar o derradeiro autocarro mas ainda descemos sem ser em queda para junto do sempre furibundo Urubamba.

Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.

Hampi, India

À Descoberta do Antigo Reino de Bisnaga

Em 1565, o império hindu de Vijayanagar sucumbiu a ataques inimigos. 45 anos antes, já tinha sido vítima da aportuguesação do seu nome por dois aventureiros portugueses que o revelaram ao Ocidente.

Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Ho Chi-Minh a Angkor, Camboja

O Tortuoso Caminho para Angkor

Do Vietname em diante, as estradas cambojanas desfeitas e os campos de minas remetem-nos para os anos do terror Khmer Vermelho. Sobrevivemos e somos recompensados com a visão do maior templo religioso
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Luderitz, Namibia
Arquitectura & Design
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia
Cerimónias e Festividades
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
muralha da fortaleza de Novgorod e da Catedral Ortodoxa de Santa Sofia, Rússia
Cidades
Novgorod, Rússia

A Avó Viking da Mãe Rússia

Durante quase todo o século que passou, as autoridades da U.R.S.S. omitiram parte das origens do povo russo. Mas a história não deixa lugar para dúvidas. Muito antes da ascensão e supremacia dos czares e dos sovietes, os primeiros colonos escandinavos fundaram, em Novgorod, a sua poderosa nação.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Silhuetas Islâmicas
Cultura

Istambul, Turquia

Onde o Oriente encontra o Ocidente, a Turquia Procura um Rumo

Metrópole emblemática e grandiosa, Istambul vive numa encruzilhada. Como a Turquia em geral, dividida entre a laicidade e o islamismo, a tradição e a modernidade, continua sem saber que caminho seguir

Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Composição sobre Nine Arches Bridge, Ella, Sri Lanka
Em Viagem
PN Yala-Ella-Candia, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Étnico
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Madu River: dono de um Fish SPA, com os pés dentro do viveiro de peixes-doutores
História
Rio e Lagoa Madu, Sri Lanka

No Curso do Budismo Cingalês

Por ter escondido e protegido um dente de Buda, uma ilha diminuta da lagoa da lagoa Madu recebeu um templo evocativo e é considerada sagrada. O Maduganga imenso em redor, por sua vez, tornou-se uma das zonas alagadas mais louvadas do Sri Lanka.
Torshavn, Ilhas Faroe, remo
Ilhas
Tórshavn, Ilhas Faroé

O Porto Faroês de Thor

É a principal povoação das ilhas Faroé desde, pelo menos, 850 d.C., ano em que os colonos viquingues lá estabeleceram um parlamento. Tórshavn mantém-se uma das capitais mais diminutas da Europa e o abrigo divinal de cerca de um terço da população faroense.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Natureza
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Parques Naturais
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Chichen Itza, Iucatão, História Maia, cabeças de Kukulkan, El Castillo
Património Mundial UNESCO
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Varela Guiné Bissau, praia de Nhiquim
Praias
Varela, Guiné Bissau

Praia, derradeiro Litoral, até à Fronteira com o Senegal

Algo remota, de acesso desafiante, a aldeia pacata e piscatória de Varela compensa quem a alcança com a afabilidade da sua gente e com um dos litorais deslumbrantes, mas em risco, da Guiné Bissau.
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Religião
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Sociedade
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Geisers El Tatio, Atacama, Chile, Entre o gelo e o calor
Vida Selvagem
El Tatio, Chile

Géiseres El Tatio – Entre o Gelo e o Calor do Atacama

Envolto de vulcões supremos, o campo geotermal de El Tatio, no Deserto de Atacama surge como uma miragem dantesca de enxofre e vapor a uns gélidos 4200 m de altitude. Os seus géiseres e fumarolas atraem hordas de viajantes.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.