Ponta Delgada, São Miguel, Açores

A Grande Urbe Açoriana


A Sombra da Igreja Matriz
Luz do quase ocaso acima da sombra da base da igreja.
Estátua de Joaquim Silvestre Serrão
Pormenor arquitectónico e histórico da capital da ilha de São Miguel.
Sombras e Reflexos
Sombras e luz no fim de dia de Ponta Delgada.
À Procura de Cetáceos
Embarcação de busca de cetáceos repleta de passageiros.
Casario da Beira-Mar
Edifícios e monte vulcânico nos arredores de Ponta Delgada.
Igreja Matriz ou São Sebastião
Sombras contra o branco da igreja matriz de Ponta Delgada.
A Marginal
Nuvens carregadas sobre a marginal de Ponta Delgada.
Com Todos-os-Santos
Casal passeia em frente à Igreja de Todos-os-Santos.
O Estabelecimento Prisional
A prisão à beira-mar de Ponta Delgada.
O Jardim dos Namorados
Harmonia entre a Natureza e a arquitectura do Jardim dos Namorados.
Através das Portas
A harmonia arquitectónica da grande cidade dos Açores.
Mural do Mar
Mural decora um beco de Ponta Delgada.
Ocaso Dourado
Ocaso doura recantos iluminados de Ponta Delgada.
Os Paços do Concelho
Estátua no meio dos edifícios que delimitam os Paços do Concelho de Ponta Delgada.
Rua Ponta-Delgadense
Arquitectura da cidade, iluminada com suavidade.
Ponta Delgada histórica e Moderna
O novo e o antigo fazem fronteira, na capital de São Miguel.
As Portas de Ponta Delgada
Lusco-fusco empresta cor à entrada simbólica de Ponta Delgada.
Durante os séculos XIX e XX, Ponta Delgada tornou-se a cidade mais populosa e a capital económico-administrativa dos Açores. Lá encontramos a história e o modernismo do arquipélago de mãos-dadas.

Um dos obstáculos que Ponta Delgada sempre encontra, no que diz respeito à sua notoriedade, é estar cercada pelo grande éden açoriano de São Miguel.

São tantos e de tal forma deslumbrantes os cenários naturais em redor que, com demasiada frequência, quem aterra com o programa de desvendar a ilha, acaba por ignorar a cidade portuária que lhe serve de porta de entrada.

Em direcções opostas, estão lugares de sonho como as Sete Cidades e as suas lagoas.

Os panoramas inverosímeis a partir dos miradouros da Boca do Inferno e a Vista do Rei, para mencionar apenas alguns.

Estão ainda as termas da Caldeira Velha e a Lagoa do Fogo. No extremo leste da ilha, o Vale das Furnas e o seu mundo sulfuroso e surreal. Podíamos prolongar as referências por alguns parágrafos mais, mas, repetiríamos a injustiça.

Em vez, foquemo-nos na beleza insular e peculiar de Ponta Delgada.

O Ocaso Suave do Sul de São Miguel

Ficou-nos, para sempre, a memória de como a derradeira luz do dia se amarelava e quase alaranjava sobre a cidade.

Como se sobrepunha à sombra rastejante e parecia incendiar o cimo das velhas igrejas, as suas torres, os frontões e as cruzes que os coroam.

Projectado de ocidente, a cada fim de tarde, é de soslaio que o arrebol toma conta de Ponta Delgada, das suas ruas e  do casario.

Por efeitos e trejeitos da luz, carrega o negro das silhuetas.

E faz realçar a elegância da arquitectura, a sagrada e a profana que, em Ponta Delgada, se provam complicadas de destrinçar.

Antecede o tri-arco que faz de Portas da Cidade, uma calçada a preto-e-branco, repleta de ondas e de encordoado que nos mantem a mente atracada ao Atlântico.

Quando o sol cai para trás do oceano, a iluminação artificial faz disseminar o quente crepuscular.

Então, as portas em arco destacam-se num azul eléctrico que ofusca o desvanecente celeste.

A Chegada das Ordens Religiosas e os Templos Cristãos Correspondentes

A Ponta Delgada histórica foi erguida em basalto e calcário, os materiais convenientes mais à mão.

Privilegiaram a tal dicotomia lítica, as ordens religiosas do costume – Jesuítas, Franciscanos, Agostinianos, Gracianos e outras – que assentaram e abençoaram a cidade desde os primeiros tempos da colonização de São Miguel.

Do lado de lá das Portas, a Igreja Matriz de São Sebastião destaca-se da sua própria calçada de estrelas, numa arquitectura barroca, com muito de estilo manuelino.

Ou, de acordo com a perspectiva, ao invés.

Seja como for, guarda um dos maiores tesouros açorianos de arte sacra, de estatuária, de obra de ourivesaria e de paramentos, incluindo duas dalmáticas e duas casulas com seis séculos.

A noroeste, a pouca distância, erguem-se a Igreja de Nª Srª da Conceição e o mosteiro homónimo. O convento vizinho da Nª Srª da Esperança acomoda outro espólio sagrado, o Tesouro do Senhor Santo Cristo, feito de ouro, cravejado de pedras preciosas e, de acordo, outro dos conjuntos patrimoniais religiosos com maior valor de Portugal.

Nas imediações, surpreende-nos ainda a intrincada Igreja de Todos-os-Santos, paredes-meias com o Jardim Antero de Quental, também tratado por Jardim dos Namorados, em que dois ou três casais fazem por justificar o baptismo.

A reverência a Deus e os templos da sua adoração não se ficam por aí. Há ainda a Ermida da Santíssima Trindade, próxima da de São Braz.

E, a fechar o centro histórico a norte e a leste, a Igreja de Nª Srª de Fátima, as Ermidas da Nª Srª das Mercês, de Sant’Ana e da Mãe de Deus e, já quase à beira-mar, a Igreja de São Pedro.

A revolução liberal inaugurada em 1820, passou de forma decisiva por Ponta Delgada. De lá partiram as forças de D. Pedro IV que estabeleceram o cerco ao Porto.

O triunfo dos Liberais ditou, em 1834, a extinção das ordens religiosas.

Como continuámos a admirar, às voltas pelo centro histórico, subsiste, em Ponta Delgada, o legado monumental dos seus edifícios de retiro e culto.

Às horas de missa, alguns deles, acolhem as maiores concentrações de ponta-delgadenses com que nos deparamos. Já passaram os meses de Verão quando visitamos a cidade.

Com menos de setenta mil habitantes, dispersa por uma considerável área do sudoeste da ilha, Ponta Delgada não aparenta ser urbe de grandes multidões.

Aliás, não fosse um capricho geológico, a capital de São Miguel seria outra.

Resistiria uns 25km para oriente.

A Ascensão de Ponta Delgada, acelerada pelo Infortúnio de Vila Franca do Campo

O povoamento de São Miguel foi levado a cabo a partir de 1444, parte de uma capitania do sudeste açoriano que integrava também a ilha de Santa Maria.

Em Ponta Delgada, começaram por se instalar-se homens nobres, com posses e influência nos destinos micaelenses.

Por essa altura, a grande povoação, tanto de São Miguel como dos Açores, era Vila Franca do Campo, a sede da Capitania.

Em 1525, destruiu-a um terramoto poderoso que ficou para a história como Subversão de Vila Franca.

Estima-se que o sismo tenha vitimado mais de quatro mil habitantes.

Inviabilizou a vida na vila e forçou as gentes crentes de Deus e os religiosos que os guiavam a mudar-se.

Boa parte, para Ponta Delgada, localidade que se desenvolveu em função da alfândega lá criada em 1518, mas, sobretudo, do infortúnio e despromoção de Vila Franca.

Da Vila de Santa Clara, à Capital de São Miguel

Nem sempre a povoação se denominou Ponta Delgada.

Durante algum tempo, a terminologia oscilou entre o sagrado e o profano. Gaspar Frutuoso, um dos cronistas incontornáveis do povoamento de São Miguel descreveu-a no português arcaico de então “Ponta Delgada é assim chamada por estar situada junto de uma ponta de pedra de biscouto, delgada e não grossa como outras da ilha, quase raza com o mar, que depois, por se edificar mui perto d’ela uma ermida de Santa Clara, se chamou ponta de Santa Clara…”.

Estimamos que o cenário explanado correspondesse à actual área de costa a sul do Farol de Santa Clara, luz já secular da freguesia homónima que, por um temporal de Dezembro de 1942 ter mandado abaixo o do porto de Ponta Delgada, se viu transferido de Lisboa, da Torre de Belém que, até então, o acolhia.

Decorridas duas décadas de reconstrução apressada de tudo o que havia sido perdido na ex-capital, convencido com a importância administrativa do seu ofício de Juiz de Fora (único nos Açores) e do porto, Dom João III decretou Ponta Delgada cidade.

Dotada do forte de São Brás, a nova capital de São Miguel pôde defender-se dos ataques de piratas.

Habituou-se a receber e a servir as naus apontadas à Índia, numa dinâmica logística e comercial que atraiu um número considerável de empresários, de seus funcionários e servos.

E navegou uma onda inexorável de bonança e favorabilidade.

A Fertilidade das Terras de São Miguel e o Engenho dos Micaelenses

Como por quase toda a ilha, as terras vulcânicas em redor eram férteis. Produziam trigo, urzela, vinha, batata-doce, milho, inhame, pastel, linho, laranja e até a preciosa cana-de-açúcar.

As laranjas, em particular, tornaram-se um produto exportado em enormes quantidades para o principal “cliente” estrangeiro dos Açores, a Inglaterra.

Com o tempo, os agricultores dedicados da ilha garantiram novos cultivos altamente lucrativos, o tabaco, a espadana, a beterraba, a chicória e, claro está, o chá e o ananás, ambos, ainda hoje, com lugar de destaque em São Miguel, fundidos com a mais recente e proveitosa de todas as actividades, o turismo.

Em 1861, na sequência de uma intensa reivindicação a que aderiu Antero de Quental com o seu famoso artigo “Necessidade de uma Doca na ilha de São Miguel”, as autoridades encetaram as obras do novo porto artificial de Ponta Delgada que veio favorecer as exportações de todos aqueles produtos e mais alguns.

Os Cetáceos, o Turismo e a Evolução a Maior Cidade Açoriana

Quando, nas décadas mais recentes, o resto do mundo descobriu e valorizou o apelidado “Havai Europeu” o porto de Ponta Delgada passou a servir para as incursões relâmpago em que operadores locais levam os visitantes ao encontro dos cetáceos.

Dos golfinhos, baleias e cachalotes abundantes e que os forasteiros anseiam admirar.

Também de lá partimos a bordo de uma lancha com motores poderosos, a tal velocidade que tememos sair disparados borda fora.

Acompanhamos grupos de golfinhos endiabrados e cachalotes que os micaelenses tratam por nomes só seus.

Com o estio já para trás, as baleias andavam já por outras paragens atlânticas.

Antecipamos, assim, o regresso às águas tranquilas do porto, à Baixa de São Pedro e à Marina que faz de fronteira litoral entre o Centro Histórico e o leste modernizado de Ponta Delgada, com os seus hotéis, parques e zonas balneares que a estendem à iminência do Ilhéu Rosto de Cão.

Em plena evolução e expansão do século XX, malgrado o seu entorno natural e rural, Ponta Delgada chegou a ser a oitava maior cidade portuguesa.

Nos anos mais recentes, muitas das cidades do continente a ultrapassaram tanto em dimensão como em número de habitantes. Mantém-se a maior cidade açoriana e a capital económica e administrativa dos Açores.

Vários opinados afiançam que se tornou a verdadeira capital do arquipélago. Trata-se de uma já velha contenda insular em que nenhum continental se deve imiscuir.

Vale das Furnas, São Miguel

O Calor Açoriano do Vale das Furnas

Surpreendemo-nos, na maior ilha dos Açores, com uma caldeira retalhada por minifúndios agrícolas, massiva e profunda ao ponto de abrigar dois vulcões, uma enorme lagoa e quase dois mil micaelenses. Poucos lugares do arquipélago são, ao mesmo tempo, tão grandiosos e acolhedores como o verdejante e fumegante Vale das Furnas.
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
Horta, Açores

A Cidade que Dá o Norte ao Atlântico

A comunidade mundial de velejadores conhece bem o alívio e a felicidade de vislumbrar a montanha do Pico e, logo, o Faial e o acolhimento da baía da Horta e do Peter Café Sport. O regozijo não se fica por aí. Na cidade e em redor, há um casario alvo e uma efusão verdejante e vulcânica que deslumbra quem chegou tão longe.
Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Na Pista do Mistério dos Capelinhos

De uma costa da ilha à opostoa, pelas névoas, retalhos de pasto e florestas típicos dos Açores, desvendamos o Faial e o Mistério do seu mais imprevisível vulcão.
Graciosa, Açores

Sua Graça a Graciosa

Por fim, desembarcarmos na Graciosa, a nossa nona ilha dos Açores. Mesmo se menos dramática e verdejante que as suas vizinhas, a Graciosa preserva um encanto atlântico que é só seu. Quem tem o privilégio de o viver, leva desta ilha do grupo central uma estima que fica para sempre.
Corvo, Açores

O Abrigo Atlântico Inverosímil da Ilha do Corvo

17 km2 de vulcão afundado numa caldeira verdejante. Uma povoação solitária assente numa fajã. Quatrocentas e trinta almas aconchegadas pela pequenez da sua terra e pelo vislumbre da vizinha Flores. Bem-vindo à mais destemida das ilhas açorianas.
São Jorge, Açores

De Fajã em Fajã

Abundam, nos Açores, faixas de terra habitável no sopé de grandes falésias. Nenhuma outra ilha tem tantas fajãs como as mais de 70 da esguia e elevada São Jorge. Foi nelas que os jorgenses se instalaram. Nelas assentam as suas atarefadas vidas atlânticas.
Ilha do Pico, Açores

A Ilha a Leste da Montanha do Pico

Por norma, quem chega ao Pico desembarca no seu lado ocidental, com o vulcão (2351m) a barrar a visão sobre o lado oposto. Para trás do Pico montanha, há todo um longo e deslumbrante “oriente” da ilha que leva o seu tempo a desvendar.
Angra do Heroísmo, Terceira, Açores

Heroína do Mar, de Nobre Povo, Cidade Valente e Imortal

Angra do Heroísmo é bem mais que a capital histórica dos Açores, da ilha Terceira e, em duas ocasiões, de Portugal. A 1500km do continente, conquistou um protagonismo na nacionalidade e independência portuguesa de que poucas outras cidades se podem vangloriar.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
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Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

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Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
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No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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