Angra do Heroísmo, Terceira, Açores

Heroína do Mar, de Nobre Povo, Cidade Valente e Imortal


Padrão
Padrão no cimo do Monte Brasil, com vista sobre Angra do Heroísmo.
Arte urbana e Vida
Transeuntes passam em frente a um fachada decorada com arte de rua, da cidade.
Prainha e Centro Histórico
Linhas e cores do litoral do centro histórico de Angra do Heroísmo.
Os Passos de Camões
Estátua de monumento a Luís de Camões, sobre uma passadeira dos seus próprios versos.
Fachada da Misericórdia e o Obelisco
O amarelo do Alto da Memória em contraste com o azul da Igreja da Misericórdia.
Brasão 5 Quinas
Ilhéu das Cabras
Vista a partir do Monte Brasil, com o Ilhéu das Cabras à distância.
Jardim Duque da Terceira e Casario
Casario secular de Angra do Heroísmo, como visto do cimo do Alto da Memória.
Arquitectura Terceirense
Torres gémeas de uma igreja acima de todos os telhados de Angra do Heroísmo.
Fonte Nova
Transeuntes contornam um a fonte modernista instalada junto à Igreja da Misericórdia.
Telhados Portugueses
O casario harmonioso que contribuiu para que a UNESCO decretasse Angra do Heroísmo Património da Humanidade.
Esplanada Estrelada
Calçada artística e o arvoredo tornam mais sedutora um quiosque-esplanada da cidade.
Marina Lotada
A marina tranquila mas à pinha de Angra do Heroísmo.
Caminhadas
Transeuntes percorrem uma ladeira murada nas imediações da Igreja da Misericórdia.
O Obelisco da Memória
Trabalhos de pintura no obelisco da Memória.
Ladeira Património Mundial
Rua elegante e inclinada da capital da ilha Terceira, Angra do Heroísmo.
Vitrais vs Beirais
A cidade em parte vista com tonalidades elegantes de vitrais.
Angra do Heroísmo é bem mais que a capital histórica dos Açores, da ilha Terceira e, em duas ocasiões, de Portugal. A 1500km do continente, conquistou um protagonismo na nacionalidade e independência portuguesa de que poucas outras cidades se podem vangloriar.

O tempo passou.

Com ele, foi-se a vida do amarelo-torrado do obelisco do Alto da Memória. Cientes da importância do lugar e do monumento, para Angra do Heroísmo e para Portugal, as autoridades lembram-se de lhe devolver o brilho.

Quando chegamos ao seu cimo relvado, cinco pintores munidos de escadas, repetem pinceladas cuidadosas.

Abundam as linhas e arestas em relevo pelo que o trabalho requer tanto jeito quanta paciência.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, obelisco do Alto da Memória

Para norte e o interior da ilha, o céu providenciava um fundo branco denso.

Na direcção oposta, sobre a enseada abrigada ao sul a cidade rejeitava a nebulosidade. Amornava sob os sucessivos laivos do sol ainda vigoroso de Setembro.

O limiar murado do outeiro prenda-nos com a vista do casario de Angra, daquele ângulo, sobretudo telhados de barro, o mais portugueses possível. Não só.

Antecedia-o, logo abaixo, um horto salpicado de palmeiras, com um quê de tropical que se o Jardim Duque da Terceira contíguo adensava.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, Casario Centro Histórico

A leste e ao poente, a envolverem esse Éden luxuriante, surgiam duas casas de Deus magnificentes, a fachada e as torres gémeas da igreja de Nª Srª de Carmo num duelo de reverência arquitectónica secular com as da Nª Srª da Guia.

Outras igrejas, outras torres, inúmeros solares, palacetes, edifícios apalaçados e filas de prédios repetem-se até às estradas Gaspar Corte-Real e Pêro de Barcelos, à Prainha e à Marina d’Angra, já sobre o Atlântico.

Formam uma urbe harmoniosa, resultado de meio milénio de planeamento ortogonal, mais que isso, resplandecente de uma prosperidade e fausto que a omnipresença clerical contribuiu para uniformizar.

Hoje, aqui e ali, enriquecidos com obras de arte de rua que não deixam ninguém indiferente.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, arte urbana

A Fundação e Urbanização Exemplar de Angra do Heroísmo

Desde, pelo menos 1474, que os colonos da metrópole se empenham em aprimorar o seu refúgio no Atlântico do Norte.

Álvaro Martins Homem e João Vaz Corte-Real, os primeiros Capitães Donatários de Angra, esmeraram-se e deram o exemplo. Decorridos quatro anos, Angra passou a vila. Sessenta anos depois, tornou-se a primeira povoação dos Açores a ascender a cidade.

O vigor do Cristianismo local acompanhou o do urbanismo. Nesse mesmo ano de 1534, o Papa Paulo III emitiu a bula Aequum reputamus e decretou a Diocese de Angra, com jurisdição religiosa sobre as restantes ilhas açorianas. Compreende-se, assim, melhor, a profusão de igrejas, catedrais, Impérios do Divino, capelas e afins.

A devoção que as gentes da cidade e da ilha Terceira preservam por Deus e que, fruto da diáspora açoriana, contribuíram para globalizar.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, Igreja da Misericórdia e o ObeliscoO Merecido Estatuto de Cidade Património Mundial

Cumpridos vinte minutos de contemplação e deslumbre, descemos à beira-mar da terra angrense, às ruas elegantes do centro histórico que, a condizer, a UNESCO declarou, em 1983, Património Mundial.

Caminhamos em redor do Palácio dos Capitães Generais, que os Jesuítas ergueram como Colégio com Pátio de Estudos mas que, em 1776, pouco depois da expulsão da ordem da Ibéria, o primeiro Capitão-General dos Açores, D. Antão de Almada apalaçou e ajustou a propósitos administrativos e militares.

Haveria de servir como Paço Real, em duas ocasiões distintas.

De Paço em Paço, descemos para os do Concelho, sobranceiros à Praça Velha e à calçada branca e negra, padronizada, que ali faz de xadrez humano.

Num movimento característico de rainha, avançamos Rua Direita abaixo, em busca de outra igreja emblemática de Angra, a da Misericórdia, da Marina sobrelotada da cidade e da sua baía balnear preferida, a Prainha.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, Marina

Loja Basílio Simões: Legado Pitoresco da História Comercial de Angra do Heroísmo

Pelo caminho, reparamos na fachada da loja Basílio Simões, listada online como supermercado mas em que identificamos um misto de grémio com mercearia.

O interior, orgânico, de madeira, prateleiras envidraçadas, caixas de cartão a servir de expositores adicionais.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, Loja Basílio SimõesUm mostrador de sementes de plantar, ferramentas, linóleos, rações, adubos e produtos do campo afins, forma um sortido lucrativo.

Logo ao lado, o negócio justifica uma espécie de escritório-antiquário, dotado de um velho cofre, estantes, escrivaninhas e cadeiras cada peça mais vetusta e bem preservada que a outra, como boa parte dos donos e funcionários do negócio familiar.

A forte tradição comercial de Angra do Heroísmo vem de há muito. Está na base da sua bonança.

Angra do Heroísmo: derradeira Escala da Carreira da Índia e da Rota Hispânica das Américas

Intercâmbios mais próximos e simples à parte, Angra era a derradeira escala da Carreira da Índia. Acolhia, reparava e fornecia os navios que se afastavam da costa ocidental de África para se fazerem à Volta do Mar e, em simultâneo, evitarem os ataques dos piratas mouros, mais tarde, das nações europeias rivais.

Com o advento da Dinastia Filipina, aos navios portugueses, juntaram-se os galeões espanhóis, provindos de Cartagena das Índias e de Porto Rico, repletos de ouro, de prata e de tantos outros tesouros subtraídos às Américas.

Todo este trânsito marítimo e a riqueza que com ele navegava justificou, inclusive, a criação de uma instituição dedicada, a Provedoria das Armadas, complementada de estaleiros navais e das várias fortalezas e fortificações que continuam a defender a cidade.

Um desses estaleiros ocupava a área da actual Prainha, hoje, uma espécie de piscina marinha arredondada em que moradores e forasteiros se banham e deleitam, que usam e ao paredões acima como ginásio ao ar livre – desde que a meteorologia caprichosa o conceda – entregues a exercícios de tronco nu.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, Centro HistóricoMonte Brasil: um Vulcão Extinto e HiperFortificado

Da Prainha, rumamos à que terá sido a fortificação mais importante de Angra, destacada para dentro do Atlântico no promontório do Monte Brasil, numa posição favorável para atingir com artilharia, os navios atacantes.

No cimo deste vulcão extinto, damos com uma perspectiva sobre a cidade oposta à do Alto da Memória. Encontramos ainda a Fortaleza de São João Baptista (Castelo de São Filipe), o Forte de São Sebastião e outras muralhas e bastiões.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, ilheu das CabrasForam erguidos e reforçados, pelos espanhóis, fartos dos piratas e corsários, conscientes de que, por si só, as bênçãos da Ermida de Santo António e da Igreja da Misericórdia, não exorcizariam tais demónios.

Um brasão de armas de Portugal vermelho, azul, dourado destacado da fachada da Igreja da Misericórdia, reluz de patriotismo.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, Brasão

É só um de incontáveis elementos da nacionalidade lusa disseminados por Angra, símbolos de uma fidelidade para com a Coroa e, mais tarde, a República que a história se encarregou de registar.

Os espanhóis ergueram as suas fortalezas.

Usaram Angra do Heroísmo e a Terceira mas só até onde e quando puderam. Chegado o contexto ideal, os Angrense deram sequência ao apoio ao Prior do Crato que, de 1580 a 1582, lá se havia instalado e ao seu governo provisório.

O Contributo de Angra para a Restauração da Independência e o Triunfo Liberal de 1834

A partir de 16 de Março de 1642, rebelaram-se, triunfaram sobre os castelhanos e expulsaram-nos da ilha. A abnegação e o sacrifício dos Angrenses fez com que D. João IV concedesse a Angra o título de “Muito Nobre e Leal Cidade”.

Restaurada a independência, a história lusa depressa voltou a pôr a cidade à prova.

Entre 1828 e 1834, as Guerras Liberais tomaram conta da metrópole. Angra assumiu-se o fulcro logístico das Forças Liberais e acolheu a Junta Provisória, em nome da rainha Maria II. De capital dos Açores, viu-se promovida a capital do Reino.

Angra do Heroísmo, Terceira, Açores, de capital histórica a Património Mundial, rua das fachadasNo entretanto, D. Pedro IV tomou os Açores. Fez da ilha Terceira o seu quartel-general e lá preparou uma força naval e militar à altura do conflito.

A partir de Angra navegou para o norte de Portugal.

Em 8 de Julho de 1832, levou a cabo o Desembarque do Mindelo de onde se reorganizou para tomar o Porto e, ultrapassado o Cerco dos Miguelistas, o resto do país, após navegar para os Algarves e, dos Algarves rumo a Lisboa, num plano de tal forma inusitado e acautelado por uma esquadra inglesa que os Miguelistas nunca o puderam travar.

Nesse lugar da Praia dos Ladrões, em que os Liberais desembarcaram, resiste, hoje, o memorial às vítimas da Guerra Civil, com a forma de um obelisco. De nome indigno para a sua importância, a praia nortenha foi rebaptizada de Praia da Memória.

De então para cá, a identidade e a nacionalidade portuguesa continuaram a contorcer-se. Portugal passou de monarquia a república, de ditadura a democracia.

Sejam quais forem os próximos meandros, os Angrenses celebrarão sempre e para sempre o seu protagonismo.

Entre 1845 e 1856, ergueram o tal obelisco “espelho” do Alto da Memória. Quando lá voltamos sobre o fim do dia, continuavam a pincelar e a reavivar a história ilustre de Angra do Heroísmo.

Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Ilha do Pico, Açores

Ilha do Pico: o Vulcão dos Açores com o Atlântico aos Pés

Por um mero capricho vulcânico, o mais jovem retalho açoriano projecta-se no apogeu de rocha e lava do território português. A ilha do Pico abriga a sua montanha mais elevada e aguçada. Mas não só. É um testemunho da resiliência e do engenho dos açorianos que domaram esta deslumbrante ilha e o oceano em redor.
São Miguel, Açores

Ilha de São Miguel: Açores Deslumbrantes, Por Natureza

Uma biosfera imaculada que as entranhas da Terra moldam e amornam exibe-se, em São Miguel, em formato panorâmico. São Miguel é a maior das ilhas portuguesas. E é uma obra de arte da Natureza e do Homem no meio do Atlântico Norte plantada.
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
Ilha das Flores, Açores

Os Confins Atlânticos dos Açores e de Portugal

Onde, para oeste, até no mapa as Américas surgem remotas, a Ilha das Flores abriga o derradeiro domínio idílico-dramático açoriano e quase quatro mil florenses rendidos ao fim-do-mundo deslumbrante que os acolheu.
Horta, Açores

A Cidade que Dá o Norte ao Atlântico

A comunidade mundial de velejadores conhece bem o alívio e a felicidade de vislumbrar a montanha do Pico e, logo, o Faial e o acolhimento da baía da Horta e do Peter Café Sport. O regozijo não se fica por aí. Na cidade e em redor, há um casario alvo e uma efusão verdejante e vulcânica que deslumbra quem chegou tão longe.
Vulcão dos Capelinhos, Faial, Açores

Na Pista do Mistério dos Capelinhos

De uma costa da ilha à opostoa, pelas névoas, retalhos de pasto e florestas típicos dos Açores, desvendamos o Faial e o Mistério do seu mais imprevisível vulcão.
Graciosa, Açores

Sua Graça a Graciosa

Por fim, desembarcarmos na Graciosa, a nossa nona ilha dos Açores. Mesmo se menos dramática e verdejante que as suas vizinhas, a Graciosa preserva um encanto atlântico que é só seu. Quem tem o privilégio de o viver, leva desta ilha do grupo central uma estima que fica para sempre.
Corvo, Açores

O Abrigo Atlântico Inverosímil da Ilha do Corvo

17 km2 de vulcão afundado numa caldeira verdejante. Uma povoação solitária assente numa fajã. Quatrocentas e trinta almas aconchegadas pela pequenez da sua terra e pelo vislumbre da vizinha Flores. Bem-vindo à mais destemida das ilhas açorianas.
São Jorge, Açores

De Fajã em Fajã

Abundam, nos Açores, faixas de terra habitável no sopé de grandes falésias. Nenhuma outra ilha tem tantas fajãs como as mais de 70 da esguia e elevada São Jorge. Foi nelas que os jorgenses se instalaram. Nelas assentam as suas atarefadas vidas atlânticas.
Vale das Furnas, São Miguel

O Calor Açoriano do Vale das Furnas

Surpreendemo-nos, na maior ilha dos Açores, com uma caldeira retalhada por minifúndios agrícolas, massiva e profunda ao ponto de abrigar dois vulcões, uma enorme lagoa e quase dois mil micaelenses. Poucos lugares do arquipélago são, ao mesmo tempo, tão grandiosos e acolhedores como o verdejante e fumegante Vale das Furnas.
Ilha do Pico, Açores

A Ilha a Leste da Montanha do Pico

Por norma, quem chega ao Pico desembarca no seu lado ocidental, com o vulcão (2351m) a barrar a visão sobre o lado oposto. Para trás do Pico montanha, há todo um longo e deslumbrante “oriente” da ilha que leva o seu tempo a desvendar.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Bertie em calhambeque, Napier, Nova Zelândia
Arquitectura & Design
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
auto flagelacao, paixao de cristo, filipinas
Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
MAL(E)divas
Cidades
Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério

Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Cultura
Dali, China

Flash Mob à Moda Chinesa

A hora está marcada e o lugar é conhecido. Quando a música começa a tocar, uma multidão segue a coreografia de forma harmoniosa até que o tempo se esgota e todos regressam às suas vidas.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Twelve Apostles, Great Ocean Road, Victoria, Austrália
Em Viagem
Great Ocean Road, Austrália

Oceano Fora, pelo Grande Sul Australiano

Uma das evasões preferidas dos habitantes do estado australiano de Victoria, a via B100 desvenda um litoral sublime que o oceano moldou. Bastaram-nos uns quilómetros para percebermos porque foi baptizada de The Great Ocean Road.
Cobá, viagem às Ruínas Maias, Pac Chen, Maias de agora
Étnico
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Insólito Balnear
História

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Ilha do Mel, Paraná, Brasil, praia
Ilhas
Ilha do Mel, Paraná, Brasil

O Paraná Adocicado da Ilha do Mel

Situada à entrada da vasta Baía de Paranaguá, a ilha do Mel é louvada pela sua reserva natural e pelas melhores praias do estado brasileiro do Paraná. Numa delas, uma fortaleza mandada erguer por D. José I resiste ao tempo e às marés.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Mte. Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Península Banks, Akaroa, Canterbury, Nova Zelândia
Natureza
Península de Banks, Nova Zelândia

O Estilhaço de Terra Divinal da Península de Banks

Vista do ar, a mais óbvia protuberância da costa leste da Ilha do Sul parece ter implodido vezes sem conta. Vulcânica mas verdejante e bucólica, a Península de Banks confina na sua geomorfologia de quase roda-dentada a essência da sempre invejável vida neozelandesa.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Rancho Salto Yanigua, República Dominicana, pedras de mineração
Parques Naturais
Montãna Redonda e Rancho Salto Yanigua, República Dominicana

Da Montaña Redonda ao Rancho Salto Yanigua

À descoberta do noroeste dominicano, ascendemos à Montaña Redonda de Miches, recém-transformada num insólito apogeu de evasão. Desse cimo, apontamos à Bahia de Samaná e a Los Haitises, com passagem pelo pitoresco rancho Salto Yanigua.
Uma Cidade Perdida e Achada
Património Mundial UNESCO
Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Santa Marta, Tayrona, Simón Bolivar, Ecohabs do Parque Nacional Tayrona
Praias
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Rocha Dourada de Kyaikhtiyo, Budismo, Myanmar, Birmania
Religião
Monte Kyaiktiyo, Myanmar

A Rocha Dourada e em Equilíbrio de Buda

Andamos à descoberta de Rangum quando nos inteiramos do fenómeno da Rocha Dourada. Deslumbrados pelo seu equilíbrio dourado e sagrado, juntamo-nos à peregrinação já secular dos birmaneses ao Monte Kyaiktyo.
A Toy Train story
Sobre Carris
Siliguri a Darjeeling, Índia

Ainda Circula a Sério o Comboio Himalaia de Brincar

Nem o forte declive de alguns tramos nem a modernidade o detêm. De Siliguri, no sopé tropical da grande cordilheira asiática, a Darjeeling, já com os seus picos cimeiros à vista, o mais famoso dos Toy Trains indianos assegura há 117 anos, dia após dia, um árduo percurso de sonho. De viagem pela zona, subimos a bordo e deixamo-nos encantar.
Parada e Pompa
Sociedade
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Vida Quotidiana
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Vida Selvagem
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
PT EN ES FR DE IT