PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim


Abastecimento
Gnus bebem água em diversos turnos num charco lamacento, durante o seu longo trajecto.
De olho na manada
Visitante do parque nacional Serengeti observa uma manada de gnus em movimento.
Hipo-charco
Hipopótamo destaca-se de um charco repleto de outros elementos conflituosos da sua espécie.
Predadora ao ataque
Leoa aproxima-se de uma manada de gnus em corrida, à espera do melhor momento para lançar o seu ataque.
No encalço da chuva
Milhares de gnus correm sobre a savana dourada e empoeirada do Serengeti.
Árvore dos marabus
Marabu prestes a aterrar numa árvore colonizada por outros espécimes destes necrófagos.
Travessia de gnus
Gnus atravessam uma estrada do PN Serengeti, mesmo à frente de um jipe de safari.
Nem cavalo nem boi
A face excêntrica de um gnu, também chamado de boi-cavalo pela sua mistura de elementos entre boi e os cavalos.
Em estilo masai
As cabanas do Serengeti Serena Lodge, com uma arquitectura com influência masai e distribuídas por uma das raras encostas íngremes do Serengeti.
Secretariado na savana
Um secretário caça reptéis entre a erva alta da savana do Serengeti.
Power Ranger
Samson Njoghomi, ranger do Parque Nacional Serengeti segura uma velha metralhadora Ak-46 no cimo de um colina.
Savana à pinha
Elefantes e gnus coincidem numa mesma área da savana. Alguns dos elefantes hão-de afugentar os gnus à sua passagem.
Leozinhos
Duas crias de leão observam a sua progenitora afastar-se em busca de presas.
Ossos de vários animais
Guia do Visitors Center do Parque Nacional Serengeti explica a origem de cada osso alinhado.
Lagarto homem-aranha
Um lagarto agama-mwanzae com a sua coloração exuberante apanha sol sobre uma rocha.
Parasitas com asas
Tecelões patrulham a pele de um búfalo em busca de insectos parasitas.
Na Savana dourada
Gnus pastam na savana com o sol a pôr-se sobre o Serengeti.
Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.

Por fim, deixamos o famoso rio Mara.

Partimos da Reserva Nacional queniana de Masai Mara em direcção ao seu prolongamento no norte da Tanzânia.

Cruzamos as povoações sobrepovoadas e caóticas em redor da fronteira de Isebania-Sirari. Já com os carimbos respectivos nos passaportes, trocamos de jipe e de guia.

Moses Lota apresenta-se. Assume a navegação.

Vencemos as terras altas da região de Tarime, bem mais verdejantes e agrícolas do que tudo o que havíamos visto nos últimos dias.

Seis horas após a partida madrugadora, sentíamo-nos à vontade com o novo cicerone e estávamos de regresso à savana.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, secretário

Um secretário caça reptéis entre a erva alta da savana do Serengeti.

“Sara Maria e Marco de Jesus?” pergunta-nos o também condutor com o seu jeito propositadamente bobo de incredulidade que nos viria a divertir vezes sem conta.

“Bom, contando aqui com o Moses, isto vai parecer é uma expedição bíblica.”

Viagem ao Cerne do Parque Nacional Serengeti

Cruzamos o portal Fort Ikoma do parque nacional Serengeti, registamo-nos com as autoridades e prosseguimos para o seu cerne. A viagem não tardou a ser agitada pela entrada em cena de uma das mais demoníacas criaturas de Deus.

“Pronto, já vai começar!” anuncia o guia após uma forte estalada na própria face.

Com o tecto do jipe aberto, bastaram apenas alguns segundos para todos partilharmos uma resistência inglória contra os incontáveis ataques de moscas tsé-tsé.

Moses sossega-nos. “Essa história já não é o que era. Tinham que ser picados milhares de vezes e terem um azar do tamanho da Tanzânia para apanharem a doença do sono. Aliás, pelo contrário, com elas por perto, ninguém dorme neste jipe.”

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, de olho na manada

Visitante do parque nacional Serengeti observa uma manada de gnus em movimento.

Estamos a meio da tarde. Só temos que dar entrada onde nos iríamos alojar perto do anoitecer.

De acordo, completamos o percurso em pleno modo de game drive, como denominaram os colonos anglófonos de África o hábito de conduzir pela savana a observar a fauna.

Encontramos os primeiros clãs de leões com crias e dezenas de elefantes.

Até ao sol se pôr, ainda um enorme bando de hipopótamos indolentes mas irascíveis que preenchem quase por completo uma secção pouco caudalosa do rio Grumeti.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, Hipo-charco

Hipopótamo destaca-se de um charco repleto de outros elementos conflituosos da sua espécie.

Damos entrada no Serena Lodge já de noite e depois da hora permitida.

Guia mais que batido no ofício, Moses está disposto a favorecer o nosso trabalho e entra pelo portão preparado para a eventual descompostura. “Não se preocupem. Eu digo-lhes que tivemos que ajudar alguém com um furo!”

O Abrigo Não Vedado do Serena Lodge de Serengeti

Mal saímos do jipe, um dos empregados do lodge ouve-nos a falar e aborda-nos num português hesitante e meio atrapalhado. “Olá, sou o Marcerino. Também falo português.

Os meus pais são moçambicanos. Vivem na beira. Eu vim para cá ainda muito novo.”

Nos dias que passámos naquele elegante hotel tanzaniano, Marcerino – a placa de identificação na sua camisa confirmava o nome – viria a prestar-nos uma dedicação especial.

O Serena Lodge em que trabalhava era feito de edifícios em jeito de grandes palhotas masai, distribuídos ao longo de uma das raras encostas íngremes da savana, entre acácias e arbustos também espinhosos.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, Serena Lodge

As cabanas do Serengeti Serena Lodge, com uma arquitectura com influência masai e distribuídas por uma das raras encostas íngremes do Serengeti.

À imagem de alguns outros da África selvagem, o lodge não é vedado. Queremos sair do quarto para jantar mas só o podemos fazer com escolta.

O guarda-costas que nos bate à porta de lanterna em riste não perde tempo a iluminar-nos sobre a vantagem da sua presença. “Então que animais já cá viram hoje?” perguntamos. “Tem estado calmo.” responde. “Mas pode aparecer um pouco de tudo. Já fomos visitados por búfalos, leões, leopardos e até elefantes.

Temos que estar atentos. A esta hora, os hóspedes estão com vontade de comer, não de ser comidos.”

Durante a noite, ouvimos rugidos arrastados de leão vindos de uma colina oposta. O topo dessa elevação seduzia-nos por suspeitarmos que devia conceder vistas incríveis a 360º.

Com o sol a aparecer detrás dela, perseguimos o privilégio de lá ir.

Perguntamos na recepção se há algum trilho em especial. “Haver há e parte já aqui detrás. Mas não vos está a passar pela cabeça lá irem assim sem mais nem menos, pois não?”

Na verdade, não tínhamos ponderado a pequena expedição em todos os seus aspectos.

Ascensão Protegida por Ranger e AK-46 a uma Colina Panorâmica

Fosse como fosse, volvido algum tempo, o pessoal do lodge passou de nos recusar o passeio a providenciá-lo com segurança bélica. Marcerino apanha-nos à saída da recepção: “amigos já podemos ir. É por aqui.”

Pelo caminho, junta-se-nos um ranger do parque enfiado numa farda militar verde e que segura, contra o tronco, uma velha AK-46.

“Ainda ontem estava um clã de leões instalado naquela encosta. Não se assustem, mas a metralhadora tem mesmo que ir connosco.”

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, Power Ranger

Samson Njoghomi, ranger do Parque Nacional Serengeti segura uma velha metralhadora Ak-46 no cimo de um colina.

Samson, o ranger de cabelo rapado que segue na frente do grupo parece homem de poucas conversas. Como a colina, também a sua face tensa nos desafia. “Acabamos por meter conversa.

Em plena ascensão do outeiro abordamos o desejo que mantínhamos – como tantos viajantes curiosos – de subir ao monte Kilimanjaro, o grandioso tecto de África.

Os olhos de Samson parecem, de imediato, brilhar. “Subi lá acima há uns tempos numa prova de selecção para rangers dos parques da Tanzânia. Éramos mais de cinquenta e só oito atingiram o cume. Eu fui um deles. Agora tenho este trabalho.”

Chegamos ao topo. Admiramos os cenários em redor.

Para todos os lados menos o da vertente oposta tomada pelo Serena Lodge, a savana estendia-se pelo infinito colorida por alguma vegetação baixa, verdejante ou ressequida consoante a água no subsolo.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, búfalo

Tecelões patrulham a pele de um búfalo em busca de insectos parasitas.

A Savana do Serengeti sem Fim

Enquanto retomamos o fôlego, os quatro recorremos a binóculos ou às nossas teleobjectivas e perscrutamos aquela África imponente ao pormenor.

Detectamos manadas de búfalos e de elefantes, de gnus, zebras e girafas, qualquer um dos conjuntos animais, ínfimos no cenário da pradaria sem fim. Pouco depois, com o sol ainda baixo no horizonte, regressamos ao lodge.

Saímos de jipe no seu encalço.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, Travessia de gnus

Gnus atravessam uma estrada do PN Serengeti, mesmo à frente de um jipe de safari.

Moses Lote conduz-nos dezenas de quilómetros por estradas de terra batida, a pouca velocidade, tal como é suposto dentro do parque.

Começamos por seguir quase só entre manadas de gazelas e impalas. Não tardamos a entrar numa zona húmida – por vezes até ensopada. Num ápice, a fauna e flora do Serengeti prova-se bem mais diversificada.

Sucedem-se os charcos uns mais lamacentos que outros que atraem os espécimes a que o calor começa a causar sede.

Um bando de marabus paira suavemente dos alto dos ramos de uma árvore seca para a beira da água que passa a disputar com hipopótamos, babuínos arruaceiros e vários herbívoros receosos.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, Árvore dos marabus

Marabu prestes a aterrar numa árvore colonizada por outros espécimes destes necrófagos.

Quando nos aproximamos deste charco, damos conta que uma manada de elefantes cruza a savana na nossa direcção.

Alguns paquidermes mais jovens divertem-se a investir sobre uma caravana de gnus a que não percebemos o fim e que a presença de vários jipes intimidava de atravessarem a estrada.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus e elefantes

Elefantes e gnus coincidem numa mesma área da savana. Alguns dos elefantes hão-de afugentar os gnus à sua passagem.

As Longas Caravanas de Gnus que Facilitam a Vida dos Predadores

Moses detém o nosso e vira-se para trás: “Estão mesmo com sorte! Sabem porque parámos todos aqui? Há um clã de leões agachado no meio da erva à espera dos gnus.

Alguns dos condutores de jipes fazem aumentar o espaço disponível para a travessia.

Os bois-cavalos não se fazem rogados. Precipitam-se, a galope, sobre a armadilha dos felinos.

Centenas deles passam pela única leoa que conseguimos detectar, a uns pouco metros, sem que esta ataque.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, leoa

Leoa aproxima-se de uma manada de gnus em corrida, à espera do melhor momento para lançar o seu ataque.

Em vez, minutos depois de toda a caravana passar para o lado de lá da estrada, percebemos que duas outras mais distantes já arrastavam um gnu adulto e uma cria recém-capturados para sombra de uma árvore.

“Estão a ver? Por isso é que os predadores os preferem. São fáceis.” atira Moses. ”Deus criou-os à pressa. Além de se ter esquecido do cérebro, fê-los com peças suplentes de uma série de outros animais.

Não admira que estejam sempre tão bem classificados na lista dos Big Ugly cá de África.”

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnu

A face excêntrica de um gnu, também chamado de boi-cavalo pela sua mistura de elementos entre boi e os cavalos.

Com a época seca a instalar-se naquelas paragens, caçadas como a que tínhamos acabado de acompanhar, tornar-se-iam mais raras nos meses seguintes.

Os gnus bebiam com avidez a água das lagoas e riachos que subsistiam.

Vimo-los percorrerem a savana em mais e mais caravanas intermináveis.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus

Milhares de gnus correm sobre a savana dourada e empoeirada do Serengeti.

Para cá e para lá, à espera que os líderes das manadas dessem o sinal de partida ou já em plena migração para as terras distantes mas contíguas de Masai Mara.

Nesse percurso, vêem-se forçados a atravessar os caudais infestados de crocodilos dos rios Mara e Grumeti.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio

Gnus bebem água em diversos turnos num charco lamacento, durante o seu longo trajecto.

As nuvens carregadas trazidas pela monção cíclica do leste de África já se tinham para lá mudado.

Por essa altura, irrigavam prados bem mais verdes e suculentos que os daquele vasto Serengeti.

Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, Savana dourada

Gnus pastam na savana com o sol a pôr-se sobre o Serengeti.

Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
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Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
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