Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai


Convívio masai
Francis, o jovem chefe da aldeia de Mkama e amigos, conversam afavelmente.
Repouso real
Jovem leão descansa sobre uma pequena termiteira com vegetação no topo.
Perigo de Morte
Aviso decorativo e orgânico alerta para o perigo de aproximação às margens do rio Mara sem guias qualificados.
Reciprocidade listada
Zebras coçam-se mutuamente sobre a savana de Masai Mara.
Pastorícia audaz
Masai conduz uma manada de vacas em território sondado por vários dos predadores de Masai Mara.
Fúria felina
Jovem leão exibe o seu desagrado pela aproximação não autorizada de um outro.
Abetarda-gigante
Um espécime da ave voadora mais pesada de África assume uma estranha pose gráfica subsumida na erva alta da savana.
À fogueira, dentro de casa
Chefe da aldeia masai de Mkama, Francis Ole Timan observa uma das suas várias esposas a preparar chá sobre uma fogueira no interior da sua cabana.
Corrida nas alturas
Girafas avançam em manada para um charco no sopé de uma encosta ressequida.
Guardiães do rio
Babuínos à entrada de uma das pontes que cruzam o rio Mara.
Dança Masai Adomu
Jovens masai levam a cabo uma dança de boas-vindas à entrada da aldeia de Mkama.
Num alerta total
Impalas alarmadas com a possível aproximação de predadores.
Novidades da savana
Guias quenianos encontram-se num determinado ponto da reserva nacional de Masai Mara.
Sem fim à vista
Veículo percorre a savana vasta de Masai Mara por uma das suas estradas de terra batida.
Flora africana
Pequenas acácias disseminadas na savana semi-seca no limiar sudoeste de Masai-Mara.
Fogo à moda antiga
Jovens masai exibem a facilidade com que geram fogo com recurso apenas a uma das técnicas pré-históricas.
Prosperidade bovina
Masais no meio da manada de vacas da aldeia de Mkama. As vacas ainda são a forma de riqueza mais apreciada pelo povo masai.
Hora de Crepúsculo em Mara
Topis pastam junto a uma acácia solitária em mais um fim de dia da savana de Mara.
A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.

Quase trezentos quilómetros e sete horas depois de deixarmos Nairobi, chegamos, por fim, ao portal de Sekenani, uma de várias entradas do Masai Mara.

John Mulei deixa o jipe. Leva os papéis para verificação dos rangers.

Nós, saímos para desentorpecer as pernas. Vêmo-nos vítimas de um primeiro ataque. Um bando de mulheres masai cerca-nos. Tenta impingir-nos jóias e artefactos.

“Olhe aqui, olhe aqui! Muito bonitas, para a sua senhora!” atiram com óbvia mestria em marketing tribal.

Assim que podem, puxam pelo truque do romance e do cavalheirismo. “E que tal isto?” Indagam como solução de recurso, a exibirem-nos rungus, os bastões de madeira maciços que os guerreiros das suas tribos usam.

Não tínhamos sequer aterrado da viagem. Stressarmo-nos com compras era a última coisa que desejávamos. Confrontadas com esta óbvia relutância, as vendedoras reparam nas nossas máquinas fotográficas. Sugerem-nos as suas imagens. “Tirem-nos fotos. São só cinco dólares!”.

Por esta altura, já sabíamos de cor e salteado que registar qualquer imagem não furtiva dos Masai sem pagar era impossível.

E foi-nos bem mais difícil resistir ao exotismo das suas figuras esguias, das cabeças rapadas, dos trajes garridos e da panóplia de jóias que as enfeitam.

Tínhamos acabado de entrar no seu domínio. Outras oportunidades apareceriam.

Veículo percorre a savana vasta de Masai Mara por uma das suas estradas de terra batida.

John volta ao jipe. As mulheres enfiam as mãos pelas janelas. Batem nos vidros.

Mais que habituado àquela pressão, o guia manda-lhes uma boca qualquer no dialecto masai que – à parte do seu nativo kamba, do swahili, do inglês e de outras línguas daquelas partes de África – também aprendeu a usar.

Um Lodge perdido no Masai Mara

Partimos na direcção do lodge.

Almoçamos atrasados e à pressa. Só após nos instalamos na tenda requintada e acolhedora mas algo distante que nos calhara.

“Mais um pouco, ficávamos na Tanzânia” atiramos na brincadeira a dois empregados que nos vêem chegar ao aposento. “Se lá chegassem vivos!” responde um deles, bem disposto, a apontar para a cerca electrificada que impedia os animais de frequentarem o hotel.

De novo de saída, cruzamo-nos com um casal de dik-diks, amostras fugidias de antílopes que mal conseguíamos perceber na penumbra da vegetação densa.

Seriam os primeiros de vários espécimes da família de antílopes que avistaríamos nos dias seguintes.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, impalas

Impalas alarmadas com a possível aproximação de predadores.

Nuvens escuras como breu cobrem o céu. Levanta-se um vento que augura tempestade.

A Chuva de Monção que Move a Grande Migração dos Gnus e das Zebras

Num ápice, cai a única chuva que, em mais de três semanas do término da época seca sentimos irrigar o Quénia e a Tanzânia.

Apesar de ainda distantes, nas terras mais baixas e meridionais do contíguo Serengeti, os gnus já tinham iniciado a sua migração anual para o Masai Mara.

Sem que o esperássemos, apenas uns dias depois, cruzámo-nos com as suas manadas hiperbólicas, poeirentas e atarantadas.

Conscientes de que a meteorologia mudava, os leões ansiavam pela captura dos bois-cavalos, mais fácil e garantida que a das outras espécies que predam. Que as letais zebras, por exemplo.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, zebras

Zebras coçam-se mutuamente sobre a savana de Masai Mara.

Por sua vez, os visitantes do Masai Mara ansiavam por localizar grupos de leões.

John tenta-o à sua maneira. Mete-se a descer uma vertente por rodados que a vegetação alta tornara quase imperceptíveis. Detemo-nos sem aviso.

O guia perscruta o prado em redor. “Ora, parece-me que os achámos”, diz-nos com calma inusitada. Olhem aqui mesmo ao nosso lado.” De facto, um casal dormitava subsumido na erva alta.

O leão macho levanta-se. Muda-se para o cimo de um montículo de termiteira.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, leão

Jovem leão descansa sobre uma pequena termiteira com vegetação no topo.

Dali, contempla manadas de búfalos, de girafas e de elefantes nas imediações, presas que, só por si, a dupla não tinha o poder de derrotar.

A luz não tarda a desvanecer-se. Os visitantes recolhem aos lodges. Os predadores entregam-se às suas caçadas nocturnas.

Visita à Aldeia Masai de Mkama

Despertamos ao nascer do sol, devoramos o pequeno-almoço e partimos em direcção a Mkama, uma das várias aldeias Masai em redor da reserva de Masai Mara.

Recebe-nos Francis Ole Timan – o seu jovem chefe – com um discurso eloquente em inglês.

A essa hora da manhã, anciãos agrupavam as vacas da aldeia – a sua riqueza obsessiva – para as conduzirem aos pastos. Acompanhamo-los por algumas centenas de metros, entre os animais.

De regresso ao núcleo vedado da aldeia, Francis convida-nos para um chá no interior escuro e espartano de uma palhota, feita de tojo e de fezes secas de vaca.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, fogueira Masai

Chefe da aldeia masai de Mkama, Francis Ole Timan observa uma das suas várias esposas a preparar chá sobre uma fogueira no interior da sua cabana.

Sentamo-nos na sua companhia, de uma das suas oito esposas e de dois bebés.

Francis ignora o choro de uma das crianças. Explica-nos o mais que pode do dia-a-dia naquelas cabanas construídas apenas pelas mulheres da aldeia.

Terminado o chá masala, retornamos ao exterior.

Adumu: a Deslumbrante Dança aos Saltos Masai

O chefe e os outros jovens agrupam-se. Prendam-nos com uma dança masai de boas-vindas.

Lado a lado, William, Moses, Ole Reya, Oloshurua, Moseka, Mancha, Luka e Francis inauguram um fascinante cântico gutural.

Embalados pela canção que se segue, sozinhos ou em pares, destacam-se à vez do alinhamento. Levam a cabo uma longa sequência de impressionantes saltos.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia

Jovens masai levam a cabo uma dança de boas-vindas à entrada da aldeia de Mkama.

Terminada a exibição, perguntamos-lhes qual deles saltava mais alto. “Ah, isso é sempre o Mancha”, confessam-nos quase em coro.

Analisamos o rapaz com mais atenção e reparamos no seu calçado singular. “Uhmm, vocês usam todos sandálias masai (com solas de pneu), o Mancha é o único a usar crocs. Isso não vos deixa desconfiados?“ provocamo-los.

Francis e William, que dominavam melhor o inglês, percebem a intriga e transmitem-na aos amigos. O repto gera uma gargalhada comunal de que todos desfrutamos.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai

Francis, o jovem chefe da aldeia de Mkama e amigos, conversam afavelmente.

Ainda damos a volta ao pequeno mercado artesanal da aldeia, incontornável fonte adicional de receita dos sempre mercantilistas masai.

Logo após, despedimo-nos e retomamos a exploração do Mara em redor.

De Volta à Vastidão Selvagem de Masai Mara

Pelo caminho, caravanas de girafas dirigem-se a um pequeno charco. Entregam-se a uma excêntrica ginástica para sorverem água.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, girafas

Girafas avançam em manada para um charco no sopé de uma encosta ressequida.

Impalas, gazelas e enormes elandes surgem disseminados na vastidão verdejante. também vasculhada por galinholas e avestruzes vorazes.

No imediato e à distância, zebras e um ou outro gnu tresmalhado salpicam a vasta savana até à linha do horizonte que, com o fim da tarde, se volta a avermelhar.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia

Topis pastam junto a uma acácia solitária em mais um fim de dia da savana de Mara.

E gera silhuetas graciosas das acácias espaçadas e de alguns animais mais volumosos, caso dos topis.

Detemo-nos a admirar uma chita que dormita, indiferente à nossa presença.

Alguns quilómetros para diante, pastores masai conduzem uma enorme manada de vacas.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, vacas

Masais no meio da manada de vacas da aldeia de Mkama. As vacas ainda são a forma de riqueza mais apreciada pelo povo masai.

Caminham embrulhados nos seus panos vermelhos e a empunharem lanças.

Mantêm-se atentos à ameaça dos predadores. Apesar de os masai conseguirem roubar presas recém-capturadas a bandos de leões, alguns masai, com tranquilas incursões pedestres.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Pastorícia audaz

Masai conduz uma manada de vacas em território sondado por vários dos predadores de Masai Mara.

Ainda antes da alvorada seguinte, inauguramos a viagem para o Serengeti.

Atravessamos grande parte do Mara e deslumbrámo-nos com a beleza dos cenários africanos por que passamos, atentos à fauna profusa.

Observamos bandos enormes de fuinhas moverem-se como tormentas rasteiras, hienas a emboscarem antílopes-d’água e abetardas-gigantes – as aves voadoras mais pesadas de África – em estranhas poses vectoriais.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Abetarda-gigante

Um espécime da ave voadora mais pesada de África assume uma estranha pose gráfica subsumida na erva alta da savana.

Pouco depois, ascendemos à colina de Loldopai.

Contemplamos a paisagem repleta das manchas formadas pela vegetação e pela sombra das nuvens, designada pelo termo masai “mara” que inspirou o nome da região.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, savana

Pequenas acácias disseminadas na savana semi-seca no limiar sudoeste de Masai-Mara.

Quando chegamos ao rio homónimo, um bando de leões patrulha o miradouro em que a estrada desemboca, pelo que não podemos sair para apreciar as vistas.

Dezenas de hipopótamos irascíveis disputam o meandro do rio em frente.

E, antes de cruzarmos a ponte sobre o Mara ainda nos deparamos com um bando de babuínos rufias.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, ponte

Babuínos à entrada de uma das pontes que cruzam o rio Mara.

Depois os afugentarmos, registamos a saída da reserva e migramos para o Serengeti.

Na mesma rota do vaivém interminável dos gnus e das zebras destas partes de África.

PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Arquitectura & Design
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
Chihuahua, cidade do México, pedigree, Deza y Ulloa
Cidades
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Tabatô, Guiné Bissau, Balafons
Cultura
Tabatô, Guiné Bissau

Tabatô: ao Ritmo do Balafom

Durante a nossa visita à tabanca, num ápice, os djidius (músicos poetas)  mandingas organizam-se. Dois dos balafonistas prodigiosos da aldeia assumem a frente, ladeados de crianças que os imitam. Cantoras de megafone em riste, cantam, dançam e tocam ferrinhos. Há um tocador de corá e vários de djambés e tambores. A sua exibição gera-nos sucessivos arrepios.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Em Viagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Étnico
Pentecostes, Vanuatu

Naghol: O Bungee Jumping sem Modernices

Em Pentecostes, no fim da adolescência, os jovens lançam-se de uma torre apenas com lianas atadas aos tornozelos. Cordas elásticas e arneses são pieguices impróprias de uma iniciação à idade adulta.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Hiroxima, cidade rendida à paz, Japão
História
Hiroxima, Japão

Hiroxima: uma Cidade Rendida à Paz

Em 6 de Agosto de 1945, Hiroxima sucumbiu à explosão da primeira bomba atómica usada em guerra. Volvidos 70 anos, a cidade luta pela memória da tragédia e para que as armas nucleares sejam erradicadas até 2020.
Cilaos, ilha da Reunião, Casario Piton des Neiges
Ilhas
Cilaos, Reunião

Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
La Digue, Seychelles, Anse d'Argent
Natureza
La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
PN Timanfaya, Montanhas de Fogo, Lanzarote, Caldera del Corazoncillo
Parques Naturais
PN Timanfaya, Lanzarote, Canárias

PN Timanfaya e as Montanhas de Fogo de Lanzarote

Entre 1730 e 1736, do nada, dezenas de vulcões de Lanzarote entraram em sucessivas erupções. A quantidade massiva de lava que libertaram soterrou várias povoações e forçou quase metade dos habitantes a emigrar. O legado deste cataclismo é o cenário marciano actual do exuberante PN Timanfaya.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Património Mundial UNESCO
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Montezuma e Malpaís, melhores praias da Costa Rica, Catarata
Praias
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Ilha Maurícia, viagem Índico, queda de água de Chamarel
Religião
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Sociedade
Tongatapu, Tonga

A Última Monarquia da Polinésia

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Vida Selvagem
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.