Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai


Convívio masai
Francis, o jovem chefe da aldeia de Mkama e amigos, conversam afavelmente.
Repouso real
Jovem leão descansa sobre uma pequena termiteira com vegetação no topo.
Perigo de Morte
Aviso decorativo e orgânico alerta para o perigo de aproximação às margens do rio Mara sem guias qualificados.
Reciprocidade listada
Zebras coçam-se mutuamente sobre a savana de Masai Mara.
Pastorícia audaz
Masai conduz uma manada de vacas em território sondado por vários dos predadores de Masai Mara.
Fúria felina
Jovem leão exibe o seu desagrado pela aproximação não autorizada de um outro.
Abetarda-gigante
Um espécime da ave voadora mais pesada de África assume uma estranha pose gráfica subsumida na erva alta da savana.
À fogueira, dentro de casa
Chefe da aldeia masai de Mkama, Francis Ole Timan observa uma das suas várias esposas a preparar chá sobre uma fogueira no interior da sua cabana.
Corrida nas alturas
Girafas avançam em manada para um charco no sopé de uma encosta ressequida.
Guardiães do rio
Babuínos à entrada de uma das pontes que cruzam o rio Mara.
Dança Masai Adomu
Jovens masai levam a cabo uma dança de boas-vindas à entrada da aldeia de Mkama.
Num alerta total
Impalas alarmadas com a possível aproximação de predadores.
Novidades da savana
Guias quenianos encontram-se num determinado ponto da reserva nacional de Masai Mara.
Sem fim à vista
Veículo percorre a savana vasta de Masai Mara por uma das suas estradas de terra batida.
Flora africana
Pequenas acácias disseminadas na savana semi-seca no limiar sudoeste de Masai-Mara.
Fogo à moda antiga
Jovens masai exibem a facilidade com que geram fogo com recurso apenas a uma das técnicas pré-históricas.
Prosperidade bovina
Masais no meio da manada de vacas da aldeia de Mkama. As vacas ainda são a forma de riqueza mais apreciada pelo povo masai.
Hora de Crepúsculo em Mara
Topis pastam junto a uma acácia solitária em mais um fim de dia da savana de Mara.
A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.

Quase trezentos quilómetros e sete horas depois de deixarmos Nairobi, chegamos, por fim, ao portal de Sekenani, uma de várias entradas do Masai Mara.

John Mulei deixa o jipe. Leva os papéis para verificação dos rangers.

Nós, saímos para desentorpecer as pernas. Vêmo-nos vítimas de um primeiro ataque. Um bando de mulheres masai cerca-nos. Tenta impingir-nos jóias e artefactos.

“Olhe aqui, olhe aqui! Muito bonitas, para a sua senhora!” atiram com óbvia mestria em marketing tribal.

Assim que podem, puxam pelo truque do romance e do cavalheirismo. “E que tal isto?” Indagam como solução de recurso, a exibirem-nos rungus, os bastões de madeira maciços que os guerreiros das suas tribos usam.

Não tínhamos sequer aterrado da viagem. Stressarmo-nos com compras era a última coisa que desejávamos. Confrontadas com esta óbvia relutância, as vendedoras reparam nas nossas máquinas fotográficas. Sugerem-nos as suas imagens. “Tirem-nos fotos. São só cinco dólares!”.

Por esta altura, já sabíamos de cor e salteado que registar qualquer imagem não furtiva dos Masai sem pagar era impossível.

E foi-nos bem mais difícil resistir ao exotismo das suas figuras esguias, das cabeças rapadas, dos trajes garridos e da panóplia de jóias que as enfeitam.

Tínhamos acabado de entrar no seu domínio. Outras oportunidades apareceriam.

Veículo percorre a savana vasta de Masai Mara por uma das suas estradas de terra batida.

John volta ao jipe. As mulheres enfiam as mãos pelas janelas. Batem nos vidros.

Mais que habituado àquela pressão, o guia manda-lhes uma boca qualquer no dialecto masai que – à parte do seu nativo kamba, do swahili, do inglês e de outras línguas daquelas partes de África – também aprendeu a usar.

Um Lodge perdido no Masai Mara

Partimos na direcção do lodge.

Almoçamos atrasados e à pressa. Só após nos instalamos na tenda requintada e acolhedora mas algo distante que nos calhara.

“Mais um pouco, ficávamos na Tanzânia” atiramos na brincadeira a dois empregados que nos vêem chegar ao aposento. “Se lá chegassem vivos!” responde um deles, bem disposto, a apontar para a cerca electrificada que impedia os animais de frequentarem o hotel.

De novo de saída, cruzamo-nos com um casal de dik-diks, amostras fugidias de antílopes que mal conseguíamos perceber na penumbra da vegetação densa.

Seriam os primeiros de vários espécimes da família de antílopes que avistaríamos nos dias seguintes.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, impalas

Impalas alarmadas com a possível aproximação de predadores.

Nuvens escuras como breu cobrem o céu. Levanta-se um vento que augura tempestade.

A Chuva de Monção que Move a Grande Migração dos Gnus e das Zebras

Num ápice, cai a única chuva que, em mais de três semanas do término da época seca sentimos irrigar o Quénia e a Tanzânia.

Apesar de ainda distantes, nas terras mais baixas e meridionais do contíguo Serengeti, os gnus já tinham iniciado a sua migração anual para o Masai Mara.

Sem que o esperássemos, apenas uns dias depois, cruzámo-nos com as suas manadas hiperbólicas, poeirentas e atarantadas.

Conscientes de que a meteorologia mudava, os leões ansiavam pela captura dos bois-cavalos, mais fácil e garantida que a das outras espécies que predam. Que as letais zebras, por exemplo.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, zebras

Zebras coçam-se mutuamente sobre a savana de Masai Mara.

Por sua vez, os visitantes do Masai Mara ansiavam por localizar grupos de leões.

John tenta-o à sua maneira. Mete-se a descer uma vertente por rodados que a vegetação alta tornara quase imperceptíveis. Detemo-nos sem aviso.

O guia perscruta o prado em redor. “Ora, parece-me que os achámos”, diz-nos com calma inusitada. Olhem aqui mesmo ao nosso lado.” De facto, um casal dormitava subsumido na erva alta.

O leão macho levanta-se. Muda-se para o cimo de um montículo de termiteira.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, leão

Jovem leão descansa sobre uma pequena termiteira com vegetação no topo.

Dali, contempla manadas de búfalos, de girafas e de elefantes nas imediações, presas que, só por si, a dupla não tinha o poder de derrotar.

A luz não tarda a desvanecer-se. Os visitantes recolhem aos lodges. Os predadores entregam-se às suas caçadas nocturnas.

Visita à Aldeia Masai de Mkama

Despertamos ao nascer do sol, devoramos o pequeno-almoço e partimos em direcção a Mkama, uma das várias aldeias Masai em redor da reserva de Masai Mara.

Recebe-nos Francis Ole Timan – o seu jovem chefe – com um discurso eloquente em inglês.

A essa hora da manhã, anciãos agrupavam as vacas da aldeia – a sua riqueza obsessiva – para as conduzirem aos pastos. Acompanhamo-los por algumas centenas de metros, entre os animais.

De regresso ao núcleo vedado da aldeia, Francis convida-nos para um chá no interior escuro e espartano de uma palhota, feita de tojo e de fezes secas de vaca.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, fogueira Masai

Chefe da aldeia masai de Mkama, Francis Ole Timan observa uma das suas várias esposas a preparar chá sobre uma fogueira no interior da sua cabana.

Sentamo-nos na sua companhia, de uma das suas oito esposas e de dois bebés.

Francis ignora o choro de uma das crianças. Explica-nos o mais que pode do dia-a-dia naquelas cabanas construídas apenas pelas mulheres da aldeia.

Terminado o chá masala, retornamos ao exterior.

Adumu: a Deslumbrante Dança aos Saltos Masai

O chefe e os outros jovens agrupam-se. Prendam-nos com uma dança masai de boas-vindas.

Lado a lado, William, Moses, Ole Reya, Oloshurua, Moseka, Mancha, Luka e Francis inauguram um fascinante cântico gutural.

Embalados pela canção que se segue, sozinhos ou em pares, destacam-se à vez do alinhamento. Levam a cabo uma longa sequência de impressionantes saltos.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia

Jovens masai levam a cabo uma dança de boas-vindas à entrada da aldeia de Mkama.

Terminada a exibição, perguntamos-lhes qual deles saltava mais alto. “Ah, isso é sempre o Mancha”, confessam-nos quase em coro.

Analisamos o rapaz com mais atenção e reparamos no seu calçado singular. “Uhmm, vocês usam todos sandálias masai (com solas de pneu), o Mancha é o único a usar crocs. Isso não vos deixa desconfiados?“ provocamo-los.

Francis e William, que dominavam melhor o inglês, percebem a intriga e transmitem-na aos amigos. O repto gera uma gargalhada comunal de que todos desfrutamos.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai

Francis, o jovem chefe da aldeia de Mkama e amigos, conversam afavelmente.

Ainda damos a volta ao pequeno mercado artesanal da aldeia, incontornável fonte adicional de receita dos sempre mercantilistas masai.

Logo após, despedimo-nos e retomamos a exploração do Mara em redor.

De Volta à Vastidão Selvagem de Masai Mara

Pelo caminho, caravanas de girafas dirigem-se a um pequeno charco. Entregam-se a uma excêntrica ginástica para sorverem água.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, girafas

Girafas avançam em manada para um charco no sopé de uma encosta ressequida.

Impalas, gazelas e enormes elandes surgem disseminados na vastidão verdejante. também vasculhada por galinholas e avestruzes vorazes.

No imediato e à distância, zebras e um ou outro gnu tresmalhado salpicam a vasta savana até à linha do horizonte que, com o fim da tarde, se volta a avermelhar.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia

Topis pastam junto a uma acácia solitária em mais um fim de dia da savana de Mara.

E gera silhuetas graciosas das acácias espaçadas e de alguns animais mais volumosos, caso dos topis.

Detemo-nos a admirar uma chita que dormita, indiferente à nossa presença.

Alguns quilómetros para diante, pastores masai conduzem uma enorme manada de vacas.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, vacas

Masais no meio da manada de vacas da aldeia de Mkama. As vacas ainda são a forma de riqueza mais apreciada pelo povo masai.

Caminham embrulhados nos seus panos vermelhos e a empunharem lanças.

Mantêm-se atentos à ameaça dos predadores. Apesar de os masai conseguirem roubar presas recém-capturadas a bandos de leões, alguns masai, com tranquilas incursões pedestres.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Pastorícia audaz

Masai conduz uma manada de vacas em território sondado por vários dos predadores de Masai Mara.

Ainda antes da alvorada seguinte, inauguramos a viagem para o Serengeti.

Atravessamos grande parte do Mara e deslumbrámo-nos com a beleza dos cenários africanos por que passamos, atentos à fauna profusa.

Observamos bandos enormes de fuinhas moverem-se como tormentas rasteiras, hienas a emboscarem antílopes-d’água e abetardas-gigantes – as aves voadoras mais pesadas de África – em estranhas poses vectoriais.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Abetarda-gigante

Um espécime da ave voadora mais pesada de África assume uma estranha pose gráfica subsumida na erva alta da savana.

Pouco depois, ascendemos à colina de Loldopai.

Contemplamos a paisagem repleta das manchas formadas pela vegetação e pela sombra das nuvens, designada pelo termo masai “mara” que inspirou o nome da região.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, savana

Pequenas acácias disseminadas na savana semi-seca no limiar sudoeste de Masai-Mara.

Quando chegamos ao rio homónimo, um bando de leões patrulha o miradouro em que a estrada desemboca, pelo que não podemos sair para apreciar as vistas.

Dezenas de hipopótamos irascíveis disputam o meandro do rio em frente.

E, antes de cruzarmos a ponte sobre o Mara ainda nos deparamos com um bando de babuínos rufias.

Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, ponte

Babuínos à entrada de uma das pontes que cruzam o rio Mara.

Depois os afugentarmos, registamos a saída da reserva e migramos para o Serengeti.

Na mesma rota do vaivém interminável dos gnus e das zebras destas partes de África.

PN Gorongosa, Moçambique

O Coração Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Cidades
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Big Freedia e bouncer, Fried Chicken Festival, New Orleans
Cultura
New Orleans, Luisiana, Estados Unidos

Big Freedia: em Modo Bounce

New Orleans é o berço do jazz e o jazz soa e ressoa nas suas ruas. Como seria de esperar, numa cidade tão criativa, lá emergem novos estilos e actos irreverentes. De visita à Big Easy, aventuramo-nos à descoberta do Bounce hip hop.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Passageira agasalhada-ferry M:S Viking Tor, Aurlandfjord, Noruega
Em Viagem
Flam a Balestrand, Noruega

Onde as Montanhas Cedem aos Fiordes

A estação final do Flam Railway, marca o término da descida ferroviária vertiginosa das terras altas de Hallingskarvet às planas de Flam. Nesta povoação demasiado pequena para a sua fama, deixamos o comboio e navegamos pelo fiorde de Aurland abaixo rumo à prodigiosa Balestrand.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Étnico
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Nelson Dockyards, Docas de Antigua,
História
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Vista Serra do Cume, Ilha Terceira, Açores Ímpares
Ilhas
Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Vaca cachena em Valdreu, Terras de Bouro, Portugal
Natureza
Campos de Gerês -Terras de Bouro, Portugal

Pelos Campos do Gerês e as Terras de Bouro

Prosseguimos num périplo longo e ziguezagueante pelos domínios da Peneda-Gerês e de Bouro, dentro e fora do nosso único Parque Nacional. Nesta que é uma das zonas mais idolatradas do norte português.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
agua grande plataforma, cataratas iguacu, brasil, argentina
Parques Naturais
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Mergulhão contra pôr-do-sol, Rio Miranda, Pantanal, Brasil
Património Mundial UNESCO
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Mangal entre Ibo e ilha Quirimba-Moçambique
Praias
Ilha do Ibo a Ilha QuirimbaMoçambique

Ibo a Quirimba ao Sabor da Maré

Há séculos que os nativos viajam mangal adentro e afora entre a ilha do Ibo e a de Quirimba, no tempo que lhes concede a ida-e-volta avassaladora do oceano Índico. À descoberta da região, intrigados pela excentricidade do percurso, seguimos-lhe os passos anfíbios.
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé
Religião
Kirkjubour, Streymoy, Ilhas Faroé

Onde o Cristianismo Faroense deu à Costa

A um mero ano do primeiro milénio, um missionário viquingue de nome Sigmundur Brestisson levou a fé cristã às ilhas Faroé. Kirkjubour, tornou-se o porto de abrigo e sede episcopal da nova religião.
white pass yukon train, Skagway, Rota do ouro, Alasca, EUA
Sobre Carris
Skagway, Alasca

Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
Mahu, Terceiro Sexo da Polinesia, Papeete, Taiti
Sociedade
Papeete, Polinésia Francesa

O Terceiro Sexo do Taiti

Herdeiros da cultura ancestral da Polinésia, os mahu preservam um papel incomum na sociedade. Perdidos algures entre os dois géneros, estes homens-mulher continuam a lutar pelo sentido das suas vidas.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Vida Selvagem
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.