Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia


Nova Zelândia caprichosa
Trio Haka
Canoa maori a seco
Vida ovina
Através da Piercy Island
Mãe e filha
Observação em proximidade
Fila ovina
Enseadinha
Um rio aos Esses
A vista da Proa
Mastro de Waitangi
Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.

Estamos em pleno Verão do hemisfério sul. A meteorologia prenda a Ilha do Norte e a Bay of Islands. Paihia surgiu como um aconchego estival de tal forma acolhedor que nos reteve por quase uma semana.

O mesmo magnetismo que atraía visitantes estrangeiros em catadupa, fora responsável por boa parte das grandes moradias particulares da povoação serem agora pousadas com nomes irreverentes.

Manhã após manhã, esta horda, na sua maioria de adolescentes, deixava os alojamentos e dirigia-se as docas nas imediações. Todos partilhávamos um destino: as águas turquesas e as enseadas convidativas da Bay of Islands, onde cerca de 150 ilhas forradas de prado, aqui e ali de vegetação arbórea salpicam um recorte arredondado no litoral neozelandês.

À Descoberta da Bay of Islands

A bordo do “R. Tucker Thompson” – um enorme veleiro icónico da região de Northland – desfrutamos de um desses tours arejados e solarengos. Admiramos o litoral ervado e rugoso. Banhamo-nos em angras divinais sem vivalma.

rebanho, Bay of Islands, Nova Zelândia

Rebanho de ovelhas faz fila para ficar à sombra numa ilha da Bay of Islands

Desembarcamos numa estância ovelheira pitoresca na extensão de uma calheta encaixada entre outeiros a que o Pacífico azulão chega tão suave que mais parece banhar por favor. Ali, rebanhos de ovelhas desconfiadas percorrem os pastos em fila, em busca da sombra das poucas árvores que os criadores de gado pouparam.

Com o avançar da tarde, mais veleiros ancoram em diferentes enseadas. Sucessivas expedições de canoístas sulcam o mar tranquilo numa comunhão de descoberta e evasão que o desafogo da Bay of Islands prolonga.

Por estes dias, a navegação é pacífica e de recreio. Mas, deslumbra-nos o imaginário das embarcações francesas e britânicas a confrontarem-se pelas duas grandes ilhas do povo maori, há pouco mais de dois séculos.

Veleiro, Bay of Islands, Nova Zelândia

Veleiro ancorado numa das muitas enseadas da Bay of Islands

Russel: um antro de outros tempos

Em pleno século XIX, Russel, a povoação oposta a Paihia, era conhecida pelo “buraco infernal do Pacífico”. Atraía tudo o que eram condenados evadidos da Austrália, baleeiros e marinheiros que se embebedavam até perderem a noção de onde estavam atracados os seus navios e, não tardava, os sentidos.

Quando, em 1835, Charles Darwin por lá passou, terá alegadamente duvidado da aplicabilidade da sua Teoria da Evolução já então em fase embrionária. Ao invés, descreveu o lugar como avesso a qualquer padrão social.

Nos dias que correm, Russel, bem mais que Paihia, tem os edifícios mais antigos da Nova Zelândia. São testemunhos elegantes e bem mantidos da perseverança colonial britânica, da paciência e da argúcia  diplomática com que os britânicos lidaram com o povo maori, até ambos chegarem a um entendimento que, entretanto, urgiu.

O Solo Solene de Waitangi

A menos de 2km para norte de Paihia, Waitangi traduz essa realidade histórica como nenhum outro lugar da Nova Zelândia. Lá nos recebe o Director Executivo Andy Larsen. Andy guia-nos pelos Waitangi Treaty Grounds. Apresenta-nos três jovens maori figurantes do espectáculo exibido quando são vendidos bilhetes suficientes.

Mas, nem os espectadores então tinham aderido, nem os visitantes abundavam naqueles precintos históricos e museológicos da Bay of Islands. Tendo em conta a formosura dos cenários em redor e o lazer que proporcionavam, não seria de espantar.

Um Curioso Haka Juvenil

Em vez do show, o elenco encurtado dedica-nos uma pequena produção fotográfica com direito a poses e expressões assustadoras de haka, sob o telhado da casa waka erguida para celebrar a assinatura do Tratado de Waitangi, em 1840.

Fazem-no junto a uma canoa cerimonial maori de guerra, a maior do mundo, com 35 metros de extensão, lugar para um mínimo de 76 remadores, seis ou doze toneladas (consoante esteja seca ou ensopada) e um nome a condizer: Ngātokimatawhaorua.

Apreciamos os jovens de olhos arregalados, com as suas órbitas quase a explodirem, as sobrancelhas levantadas ao limite e as línguas expostas e caídas, a emularem os visuais monstruosos com que os maori impressionavam as tribos inimigas, incluindo, a partir de meio do século XVII, os invasores europeus das suas terras.

Maori haka, Waitangi Treaty Grounds, Nova Zelândia

Figurantes maori dos Waitangi Treaty Grounds encenam poses e expressões de haka

Nas imediações, recuperada do abandono e decadência quase irrecuperável em que se viu de 1882 a 1933, encontra-se a Treaty House, a antiga residência do governador britânico na Nova Zelândia.

O seu chalé de madeira situa-se em frente à Te Whare Runanga, a Casa de Assembleia Maori, esculpida segundo os preceitos tradicionais do povo nativo mas, criada como expressão de arte única, para o propósito supremo que lhe foi atribuído. Em conjunto, os dois edifícios simbolizam a parceria a que chegaram os maori e a Coroa Britânica.

A apenas alguns metros, destacado à beira-mar no limiar de um vasto relvado, ondulam ainda as três bandeiras que a Nova Zelândia teve ao longo dos seus tempos de nação: lado a lado, num nível inferior, a das Tribos Unidas da Nova Zelândia e a Union Jack do Reino Unido; no zénite, a actual neozelandesa.

Waitangi Treaty Grounds, Bay of Islands, Nova Zelândia

Visitantes exploram os Waitangi Treaty Grounds

Por fim, uma família surge dos fundos do complexo. Chegada à base do mastro presta  homenagem ao monumento, consciente do longo e pungente processo histórico ali simbolizado.

Britânicos vs Franceses vs Maoris: uma intrincada disputa

Por volta de 1830, a desordem e o caos eram a ordem do dia entre os súbditos de Sua Majestade na Nova Zelândia. Os franceses representavam uma concorrência cada vez mais séria às suas pretensões e ameaçavam declarar soberania sobre as ilhas maori, algo que preocupava tanto os britânicos como os nativos.

Por mais humilhante que se tivesse revelado a imposição dos colonizadores britânicos, após um período bélico inicial, a coexistência pareceu inevitável. Havia, sobretudo que combater a intrusão adicional dos franceses.

A coexistência de britânicos e franceses colonizaram não seria caso único. Já tinham colonizado, por exemplo, em condomínio, o arquipélago melanésio de Vanuatu, para desespero dos impotentes indígenas.

De acordo, em 28 de Outubro de 1835, o representante britânico na Nova Zelândia e trinta e quatro chefes maori do norte do território encontraram-se em Waitangi e assinaram a Declaração de Independência da Nova Zelândia.

Quatro anos depois, eram já cinquenta e dois os chefes signatários, unidos sob uma confederação denominada “United Tribes of New Zealand”. O entendimento não se ficaria por aí.

Por volta de 1840, zonas das duas grandes ilhas estavam prestes a ser tomadas pelos francesas. Os colonistas britânicos exerceram forte pressão sobre a Coroa para que oficializasse a Nova Zelândia como colónia britânica. Ao mesmo tempo, os próprios líderes maori reclamaram protecção aos britânicos.

Waitangi: o acordo possível entre Britânicos e Maoris

O Tratado de Waitangi veio, por fim, atender a esse pedido, mas não só. Conferiu aos nativos uma série de outros direitos que, malgrado inevitáveis insatisfações que assolam todas as nações, perduram na Nova Zelândia. Pelo menos no papel, foi reconhecida a posse maori de muitas das suas terras, florestas e outras propriedades. Foram-lhes ainda atribuídos direitos de súbditos britânicos.

Canoa Maori, Waitangi Treaty Grounds, Nova Zelândia

Uma grande canoa maori nos Waitangi Treaty Grounds, celebra a nação nativa.

Andy Larsen tinha-nos deixado por momentos a explorar os edifícios e outros monumentos do complexo. Quando retomamos a conversa, Andy não parece contemplar qualquer analogia com a história colonial portuguesa e espanhola: “Não me levem a mal, mas não são sequer contextos comparáveis” afiança-nos confiante de que a integração colonial dos britânicos na Nova Zelândia fora bastante mais suave e justa que a das antigas potências ibéricas.

Tínhamos noção de que os seus esforços nos Waitangi Treaty Grounds visavam o fortalecimento da consciência nacional neozelandesa. Ainda assim, para demasiados nativos, a equiparação e autodeterminação que os colonistas britânicos prometeram com o Tradado de Waitangi continua por cumprir.

Como acontecia um pouco por toda Aotearoa – o termo com que os nacionalistas maori responderam à “Nova Zelândia” decorrente da Nieuw Zeeland original do descobridor holandês Abel Tasman – muitas das terras da Bay of Islands que nos encantavam, as suas enseadas e outeiros paradisíacos, suscitavam contestação. Sobretudo, por terem passado precocemente para a posse de grandes fazendeiros descendentes de colonos ou até mesmo para o governo da Coroa. Assim se mantêm, ou vá lá que seja, em contextos similares.

Noutra das manhãs em que desfrutámos da Bay of Islands, voamos sobre a costa por que se prolonga a Ilha do Norte até ao limite setentrional neozelandês do cabo Reinga. Durante o voo, constatamos o quanto aquela sucessão de dunas, de praias desertas, de prados, charnecas, de cabos e penínsulas marinhos glorificava o domínio antípoda disputado.

Equívocos Difíceis de Ultrapassar

Diferenças nas versões maori e inglesas do Tratado de Waitangi no que dizia respeito à detenção e cedência de soberania conduziram a desacordos de nível nacional. Os sucessivos governos da Coroa fizeram fé em que o Tratado lhes havia concedido soberania sobre os maori.

Entre os maori,  o conceito de detenção absoluta da terra nunca fez qualquer sentido. Estes, continuam ainda hoje a acreditar que se limitaram a conceder aos britânicos o uso das suas terras.

Inúmeras contendas sobre propriedade levaram às Guerras da Nova Zelândia e a que, ao longo do século XIX, os maori perdessem as terras que controlaram séculos a fio. Essa prova-se, ainda hoje, uma das pedras no sapato da coexistência entre os maori e os neozelandeses de descendência colonial.

Em 1975, as autoridades políticas da nação kiwi caíram finalmente em si.  Foi estabelecido o Tribunal de Waitangi que decidiu muitas das reclamações com compensações concedidas às tribos maori. Mesmo se várias divergências sobre os termos do tratado de Waitangi se mantêm, o tratado é considerado o documento fundador da Nova Zelândia.

Bay of Islands vista do ar, Nova Zelândia

Vista aérea da Bay of Islands com as suas enseadas e recortes ora florestados ora ervados.

A maori. A dos descendentes dos colonos. A dos emigrantes das ilhas do Pacífico que lá chegam repletos de sonhos. A dos visitantes europeus deslumbrados que ponderam para lá se mudar. Para o melhor e o pior, a de todos.

Mais informação sobre Waitangi e a Bay of Islands no site respectivo da UNESCO.

Nelson a Wharariki, PN Abel Tasman, Nova Zelândia

O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

Abel Janszoon Tasman explorava mais da recém-mapeada e mítica "Terra Australis" quando um equívoco azedou o contacto com nativos de uma ilha desconhecida. O episódio inaugurou a história colonial da Nova Zelândia. Hoje, tanto a costa divinal em que o episódio se sucedeu como os mares em redor evocam o navegador holandês.
Wanaka, Nova Zelândia

Que Bem que Se Está no Campo dos Antípodas

Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Península de Banks, Nova Zelândia

O Estilhaço de Terra Divinal da Península de Banks

Vista do ar, a mais óbvia protuberância da costa leste da Ilha do Sul parece ter implodido vezes sem conta. Vulcânica mas verdejante e bucólica, a Península de Banks confina na sua geomorfologia de quase roda-dentada a essência da sempre invejável vida neozelandesa.
Napier, Nova Zelândia

De volta aos Anos 30 - Calhambeque Tour

Numa cidade reerguida em Art Deco e com atmosfera dos "anos loucos" e seguintes, o meio de locomoção adequado são os elegantes automóveis clássicos dessa era. Em Napier, estão por toda a parte.
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Nova Zelândia  

Quando Contar Ovelhas Tira o Sono

Há 20 anos, a Nova Zelândia tinha 18 ovinos por cada habitante. Por questões políticas e económicas, a média baixou para metade. Nos antípodas, muitos criadores estão preocupados com o seu futuro.
Mount Cook, Nova Zelândia

O Monte Fura Nuvens

O Aoraki/Monte Cook até pode ficar muito aquém do tecto do Mundo mas é a montanha mais imponente e elevada da Nova Zelândia.
Napier, Nova Zelândia

De Volta aos Anos 30

Devastada por um sismo, Napier foi reconstruida num Art Deco quase térreo e vive a fazer de conta que parou nos Anos Trinta. Os seus visitantes rendem-se à atmosfera Great Gatsby que a cidade encena.
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Sombra vs Luz
Arquitectura & Design
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Cerimónias e Festividades
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Família em Hobart, Tasmânia, Austrália
Cidades
À Descoberta de Tassie, Parte 1 - Hobart, Austrália

A Porta dos Fundos da Austrália

Hobart, a capital da Tasmânia e a mais meridional da Austrália foi colonizada por milhares de degredados de Inglaterra. Sem surpresa, a sua população preserva uma forte admiração pelos modos de vida marginais.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Kigurumi Satoko, Templo Hachiman, Ogimashi, Japão
Cultura
Ogimashi, Japão

Um Japão Histórico-Virtual

Higurashi no Naku Koro ni” foi uma série de animação nipónica e jogo de computador com enorme sucesso. Em Ogimashi, aldeia de Shirakawa-Go, convivemos com um grupo de kigurumis das suas personagens.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Étnico
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Moai, Rano Raraku, Ilha Pascoa, Rapa Nui, Chile
História
Rapa Nui - Ilha da Páscoa, Chile

Sob o Olhar dos Moais

Rapa Nui foi descoberta pelos europeus no dia de Páscoa de 1722. Mas, se o nome cristão ilha da Páscoa faz todo o sentido, a civilização que a colonizou de moais observadores permanece envolta em mistério.
Barcos fundo de vidro, Kabira Bay, Ishigaki
Ilhas
Ishigaki, Japão

Inusitados Trópicos Nipónicos

Ishigaki é uma das últimas ilhas da alpondra que se estende entre Honshu e Taiwan. Ishigakijima abriga algumas das mais incríveis praias e paisagens litorais destas partes do oceano Pacífico. Os cada vez mais japoneses que as visitam desfrutam-nas de uma forma pouco ou nada balnear.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Lago Sorvatsvagn, Vágar, Ilhas Faroé
Natureza
Vágar, Ilhas Faroé

O Lago que Paira sobre o Atlântico Norte

Por um capricho geológico, Sorvagsvatn é muito mais que o maior lago das ilhas Faroé. Falésias com entre trinta a cento e quarenta metros limitam o extremo sul do seu leito. De determinadas perspectivas, dá a ideia de estar suspenso sobre o oceano.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Cataratas de Victoria, Zimbabwe, Zambia
Parques Naturais
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Castelo de Shuri em Naha, Okinawa o Império do Sol, Japão
Património Mundial UNESCO
Okinawa, Japão

O Pequeno Império do Sol

Reerguida da devastação causada pela 2ª Guerra Mundial, Okinawa recuperou a herança da sua civilização secular ryukyu. Hoje, este arquipélago a sul de Kyushu abriga um Japão à margem, prendado por um oceano Pacífico turquesa e bafejado por um peculiar tropicalismo nipónico.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Viti Levu, Fiji Ilhas, Pacifico do Sul, recife coral
Praias
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Intervenção policial, judeus utraortodoxos, jaffa, Telavive, Israel
Religião
Jaffa, Israel

Protestos Pouco Ortodoxos

Uma construção em Jaffa, Telavive, ameaçava profanar o que os judeus ultra-ortodoxos pensavam ser vestígios dos seus antepassados. E nem a revelação de se tratarem de jazigos pagãos os demoveu da contestação.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Sociedade
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Cabo da Cruz, colónia focas, cape cross focas, Namíbia
Vida Selvagem
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
PT EN ES FR DE IT