Khinalig, Azerbaijão

A Aldeia no Cimo do Azerbaijão


Uma Aldeia Azeri
Bandeira do Azerbaijão ondula ao vento sobre um muro de Khinalig.
Casario Não Tarda Nevado
Casas de Khinalig, ainda poupadas pelos nevões que atingem as terras altas do Cáucaso.
Higiene do Lar
Calçado à porta, a primeira garantia de higiene no lar.
Rebanho Solidário
Ovelhas agrupam-se perante a intrusão de um desconhecido.
O Estendal
Roupa garrida ondula ao vento frígido do Cáucaso.
Da Varanda
Um adeus aos forasteiros a partir de uma janela adornada da povoação.
Em Família
Família Badalov posa num recanto colorido da sua casa de Khinalig.
A águia da Municipalidade
Monumento marca o início do território de Xhinalig.
À Mesa
Monumento marca o início do território de Xhinalig.
Perus em Fila
Duo de perus com as montanhas do Cáucaso como fundo majestoso.
Idris e os Ladas
Guida e condutor Idris instalado sobre o seu Lada Niva.
Foco em Khinalig
Casario de Khinalig (Xinalig) iluminado por um foco natural de sol.
Relíquia encalhada
Outros dois casos de reparação complicada, entre vários de Khinalig.
Pequeno Cemitério
Lápides agrupadas a pouca distância do núcleo habitacional de Khinalig.
Relíquia UAZ
Crianças divertem-se em redor de uma relíquia soviética todo-terreno UAZ.
Aldeia do Islão
Adereço à janela assinala a fé islâmica de quase toda a aldeia de Khinalig.
A Estrada da Aldeia
Velho Lada vence uma das estradas pedregosas que percorrem Khinalig.
A Estrada do Rio
Via sinuosa ainda em terras baixas, mas a caminho dos mais de 2000 metros de altitude de Khinalig.
A Estrada da Montanha
Lada numa recta entre postes e que parece vir das montanhas mais altas do Cáucaso.
Em Família II
Parte da família Badalov à entrada do seu lar.
Instalado aos 2300 metros rugosos e gélidos do Grande Cáucaso, o povo Khinalig é apenas uma de várias minorias da região. Manteve-se isolado durante milénios. Até que, em 2006, uma estrada o tornou acessível aos velhos Ladas soviéticos.

A viagem de autocarro a partir de Baku pouco mais serviu que de um ajuste geográfico e de sono.

Prendados com dois lugares sobre o motor, aquecidos a condizer, o inesperado e madrugador aconchego depressa nos deixa sedados.

Adormecemos pouco depois de deixarmos a capital azeri. Só despertamos quase às onze da manhã, com o bus a dar entrada na estação de Quba.

Lá nos saúdam Elkham e Idris. Elkham, o pequeno empresário do turismo, ajuda-nos a trocar mais alguns dólares por manats.

Fechado o pagamento do que lhe devemos, entrega-nos a Idris, o condutor e guia, que nos transmite de imediato que a única língua estrangeira que fala, é russo.

Mais por gestos que por outra coisa, Idris convida-nos a segui-lo e a embarcarmos no jipe em que era suposto cumprirmos a viagem. Numa terra ainda de Ladas, percebemos que se orgulhava do seu.

Um Niva. Jipe, em vez de um qualquer Lada. “Niva!!” sublinha-nos, com entusiasmo, a qualidade e a segurança extra do modelo.

Cáucaso Acima, Rumo à Elevada Khinalig

Partimos. De início, avançamos ao longo do casario estendido de Quba. Pouco depois, por lombas e meandros de uma estrada esguia que emulavam os do rio Qudyal Çay.

Fica para trás uma aldeia chamada Qimil-qazma. A via em que seguíamos passa a chamar-se Xinaliqolu. Xinaliq, o destino final, também tratado por Khinalig, Khynalyk, Khanalyk, Kinalugh, Khanaluka, entre outros, distava pouco mais que 30km.

Uma hora quase sempre a subir que, por imperativos contemplativos, fotográficos e não só, cumpriríamos no dobro do tempo.

A paragem inaugural, fazemo-la à entrada de um desfiladeiro, onde a via serpenteava pela base de uma falésia profunda, inclinada, de modo vertiginoso, sobre o rio e sobre enormes rochedos largados por derrocadas.

Ladas e Mais Ladas também na Municipalidade de Khinaliq

Apreciamos o cenário apertado, medimo-lo pela escala do trânsito que o percorria, de Ladas e apenas Ladas. Idris aproveita para fumar um cigarro à pressa. Após o que continuamos.

Estamos no fim de Novembro e os nevões a sério atrasados. Subimos, assim, com bastante mais firmeza do que contávamos, assente na tracção 4×4 e nos pneus só quase carecas do carro.

Pelo caminho, passamos por vários outros Ladas, quase sempre os mais icónicos mas modestos modelos 2106 ou 2101, encostados à berma com problemas mecânicos.

Atingimos um qualquer cimo intermédio de que se destacava o monumento sinalizador da belediyesi (municipalidade) de Xinaliq, coroado por uma águia de asas quase na vertical, apontadas ao céu azulão.

Idris faz-nos sinal de que vai voltar a encostar: “foto, cigarret!”, assim nos esclarece.

Detém-se a pouca distância de um velho táxi Lada 2106, massacrado pelas ladeiras brutais e a que o condutor se via obrigado a acrescentar óleo ou água.

Enquanto o taxista ancião tratava do fluído em falta, juntavam-se-nos outros visitantes da região. Os mais jovens, faziam questão de subir ao pouso de pedra e tijolo da águia e de se fotografarem na sua companhia.

O taxista resolve o problema mecânico e retoma a viagem. Seguimos-lhe o exemplo.

As Montanhas do Cáucaso que Anunciam a Aldeia

Acima e abaixo de novas montanhas e vales, entre as elevações de ambos os lados da estrada, sobre ravinas cada vez mais arrepiantes, também por rectas que sulcavam uma terra dura e ocre.

Que apontavam a cumes acima dos 3500m, esses sim, carregados de neve, o Quizilkaya (3726m) e o Tufandag (4191m).

Tanto subimos, tanto nos detemos e prosseguimos que acabamos por chegar.

O casario de Khinalig revelava-se encavalitado num morro, envolto de encostas e assomadas pardas de neve resistente.

A essa hora, a configuração do relevo e a posição das nuvens aliavam-se para concederem à aldeia o estrelato luminoso.

O seu castro de lares de pedras alisadas e empilhadas resplandecia, os tectos de zinco destacavam-se dum entorno escurecido. Idris estaciona em frente a um desses lares, sob o esgar inquisidor de vacas e ovelhas vizinhas, soltas dos seus currais.

Recebe-nos um homem de meia-idade. Idris apresenta-nos a Orxen.

O Acolhimento Dedicado da Família Badalov

Este, leva-nos para o interior da casa em que nos iríamos hospedar. Instala-nos na mesa da sala.

Serve-nos chá turco, do preto, servido avermelhado, de um bule de cerâmica floreada para copinhos de vidro diminutos.

Como Idris, Orxen pouco ou nada falava além de azeri e russo.

Nós, malgrado termos prometido vezes sem conta que iríamos aprender russo, continuávamos a dominar apenas cinco ou seis palavras.

No momento, com a fome que todos partilhávamos, essas cinco palavras pareciam multiplicar-se, como acontecia com as travessas, pratos e pratinhos, os veículos dos sucessivos petiscos azeris.

Incumbido de nos acolher, Orxen tinha interrompido um seu outro qualquer afazer. Idris ainda voltaria a Quba.

Nós, não nos conseguíamos abstrair da fotogenia esplendorosa com que Khinalig nos tinha recebido.

Preocupava-nos que, de um momento para o outro, todo o vale ficasse à sombra.

Neste apoquento comum, a refeição vai-se em três tempos. Idris e Orxen às suas vidas.

Pomos as mochilas às costas. Saímos à descoberta de Khinalig, com mais urgência, de um ponto sobranceiro de onde a contemplássemos e aos seus ajustes ao poente, em formato panorâmico.

Em função dessa missão, galgamos uma crista de terreno que subia do morro da povoação. Cruzamo-nos com ovelhas que desciam dos seus pastos favoritos.

Passamos por pequenos cemitérios tresmalhados, sinalizados por lápides trabalhadas, só por um pouco, mais amareladas que o solo.

Por fim, atingimos um topo satisfatório. Por essa altura, o sol já alaranjava as nuvens.

Aos poucos, amornava o visual da povoação.

Sentamo-nos a recuperarmos o fôlego e a absorvemos a epopeia no Cáucaso de Khinalig, uma história que vem de há muito.

O Passado Milenar do Povo Khinalig

Malgrado a altitude, estudos arqueológicos permitiram concluir que a zona já era habitada há cerca de quatro milénios.

Numa era mais recente, conhecida como a Albânia Caucasiana, já o povo Khinalig, uma das minorias que integram o grupo étnico Shadagh (termo derivado do Monte Shadagh, 4243m) estava presente.

Estima-se, aliás, que fossem um dos vinte e seis povos que o viajante e historiador grego Estrabão mencionou na sua “Geografia”.

Isolados pelas montanhas, desenvolveram uma cultura que, como o dialecto que continuam a usar, lhes é única.

Em simultâneo, um perfil físico que se tornou característico: corpos médios-baixos e volumosos, cabelos castanhos, olhos azuis, ou então castanhos.

Escurece.

Descemos para o casario, aqui e ali, seguidos e provocados para brincadeiras fotográficas por miúdos, um deles, descobriríamos, pouco depois, o membro mais novo da família que nos ia acolher.

Refugiamo-nos do frio crescente a bebermos um chá num café-mercearia. Aí, percebemos o quanto os visitantes eram disputados pelos locais.

O proprietário informa-nos, de imediato, que tem lugar para dormirmos.

Quando retorquimos que já temos isso resolvido, pergunta onde, quanto pagamos e outras coisas mais.

Satisfazemos-lhe a curiosidade quando recebemos um SMS de Elkham.

Hijalaba Badalov, um Anfitrião Orgulhoso

Inteiramo-nos que o Sr. Hijalaba Badalov, o chefe da família, estava apoquentado por ser de noite e não saber de nós. Preocupados pela sua inquietude, improvisamos o regresso a casa, à pressa.

De volta ao abrigo do lar, recebe-nos a esposa do sr. Hijalaba. Volta a instalar-nos à mesa da sala, amornada por uma salamandra que queimava estrume de vaca e ao som ambiente de um enorme ecrã de TV.

Reposta a mesa, com pão, entradas, sopa de carne, chá e outros, aparece o sr. Hijalaba.

Sendo ou não Khinalig, tinha o perfil esperado de um habitante de Khinalig, os olhos azuis-claros, não os castanhos.

O anfitrião falava dois dialectos, à parte do russo e do azeri. Nenhum dos quatro nos era útil. Voltamos, assim, a confrontar-nos com a barreira linguística da hora do almoço.

Hijalaba tinha, no entanto, um dever acentuado de nos integrar. Era, para mais, o patriarca orgulhoso de uma família numerosa, habituada a receber forasteiros.

Refeição fora, com recurso aos mesmo cinco ou seis termos russos, surpreendemo-nos com a proficuidade do convívio.

Hijalaba conta-nos que tinha irmãos a viver na Sibéria, que, apesar dos 4.000 km de distância, já os tinha ido visitar, de carro, imaginamos que num Lada, noutro tempo que não o do seu serviço militar soviético, passado no frio quase sempre congelante de Novozibirsk.

Terminamos o repasto. Badalov entra em modo cicerone.

Revela-nos os seus cantos preferidos da casa. Uma vitrina-museu iluminada, com uma bandeirola azeri, cheia de velhas notas e moedas, medalhas, relíquias de pedra.

Uma colecção de armas, espingardas, fuzis, espadas, sabres e afins, afixada num recanto ao lado.

Junto à escada em L que ligava os dois pisos, uma pintura de uma Khinalig estival, com as montanhas em volta em distintos tons de verde.

Hijalaba Badalov diz-nos que o quadro é obra sua, mas que pintava só para se entreter, que não dava muito valor ao que fazia.

A Noite Estrelada Passada na Casa Badalov

Chega a hora de o deixarmos à sua paz. De o entregarmos à TV que adorava ver, sobretudo documentários de animais e, com interesse inusitado, episódios do Inspector Gadget, uns a seguir aos outros.

Graças aos satélites Sputnik, as várias TVs da família apanhavam centenas de canais. O único senão: viam-se obrigados a mexer na antena com demasiada frequência.

Mudamo-nos da sala para o quarto que, por comparação, está um gelo. Dormimos directo até às duas da manha, hora em que o chá em excesso do jantar nos obriga a buscar a casa-de-banho.

Ficava lá fora, da casa toda, não do quarto. Num exterior de uns quaisquer graus negativos enregelantes.

Para compensar, tinha como tecto a abóboda celeste, como a víamos daquelas alturas do Cáucaso, a transbordar de astros.

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