Khinalig, Azerbaijão

A Aldeia no Cimo do Azerbaijão


Uma Aldeia Azeri
Bandeira do Azerbaijão ondula ao vento sobre um muro de Khinalig.
Casario Não Tarda Nevado
Casas de Khinalig, ainda poupadas pelos nevões que atingem as terras altas do Cáucaso.
Higiene do Lar
Calçado à porta, a primeira garantia de higiene no lar.
Rebanho Solidário
Ovelhas agrupam-se perante a intrusão de um desconhecido.
O Estendal
Roupa garrida ondula ao vento frígido do Cáucaso.
Da Varanda
Um adeus aos forasteiros a partir de uma janela adornada da povoação.
Em Família
Família Badalov posa num recanto colorido da sua casa de Khinalig.
A águia da Municipalidade
Monumento marca o início do território de Xhinalig.
À Mesa
Monumento marca o início do território de Xhinalig.
Perus em Fila
Duo de perus com as montanhas do Cáucaso como fundo majestoso.
Idris e os Ladas
Guida e condutor Idris instalado sobre o seu Lada Niva.
Foco em Khinalig
Casario de Khinalig (Xinalig) iluminado por um foco natural de sol.
Relíquia encalhada
Outros dois casos de reparação complicada, entre vários de Khinalig.
Pequeno Cemitério
Lápides agrupadas a pouca distância do núcleo habitacional de Khinalig.
Relíquia UAZ
Crianças divertem-se em redor de uma relíquia soviética todo-terreno UAZ.
Aldeia do Islão
Adereço à janela assinala a fé islâmica de quase toda a aldeia de Khinalig.
A Estrada da Aldeia
Velho Lada vence uma das estradas pedregosas que percorrem Khinalig.
A Estrada do Rio
Via sinuosa ainda em terras baixas, mas a caminho dos mais de 2000 metros de altitude de Khinalig.
A Estrada da Montanha
Lada numa recta entre postes e que parece vir das montanhas mais altas do Cáucaso.
Em Família II
Parte da família Badalov à entrada do seu lar.
Instalado aos 2300 metros rugosos e gélidos do Grande Cáucaso, o povo Khinalig é apenas uma de várias minorias da região. Manteve-se isolado durante milénios. Até que, em 2006, uma estrada o tornou acessível aos velhos Ladas soviéticos.

A viagem de autocarro a partir de Baku pouco mais serviu que de um ajuste geográfico e de sono.

Prendados com dois lugares sobre o motor, aquecidos a condizer, o inesperado e madrugador aconchego depressa nos deixa sedados.

Adormecemos pouco depois de deixarmos a capital azeri. Só despertamos quase às onze da manhã, com o bus a dar entrada na estação de Quba.

Lá nos saúdam Elkham e Idris. Elkham, o pequeno empresário do turismo, ajuda-nos a trocar mais alguns dólares por manats.

Fechado o pagamento do que lhe devemos, entrega-nos a Idris, o condutor e guia, que nos transmite de imediato que a única língua estrangeira que fala, é russo.

Mais por gestos que por outra coisa, Idris convida-nos a segui-lo e a embarcarmos no jipe em que era suposto cumprirmos a viagem. Numa terra ainda de Ladas, percebemos que se orgulhava do seu.

Um Niva. Jipe, em vez de um qualquer Lada. “Niva!!” sublinha-nos, com entusiasmo, a qualidade e a segurança extra do modelo.

Cáucaso Acima, Rumo à Elevada Khinalig

Partimos. De início, avançamos ao longo do casario estendido de Quba. Pouco depois, por lombas e meandros de uma estrada esguia que emulavam os do rio Qudyal Çay.

Fica para trás uma aldeia chamada Qimil-qazma. A via em que seguíamos passa a chamar-se Xinaliqolu. Xinaliq, o destino final, também tratado por Khinalig, Khynalyk, Khanalyk, Kinalugh, Khanaluka, entre outros, distava pouco mais que 30km.

Uma hora quase sempre a subir que, por imperativos contemplativos, fotográficos e não só, cumpriríamos no dobro do tempo.

A paragem inaugural, fazemo-la à entrada de um desfiladeiro, onde a via serpenteava pela base de uma falésia profunda, inclinada, de modo vertiginoso, sobre o rio e sobre enormes rochedos largados por derrocadas.

Ladas e Mais Ladas também na Municipalidade de Khinaliq

Apreciamos o cenário apertado, medimo-lo pela escala do trânsito que o percorria, de Ladas e apenas Ladas. Idris aproveita para fumar um cigarro à pressa. Após o que continuamos.

Estamos no fim de Novembro e os nevões a sério atrasados. Subimos, assim, com bastante mais firmeza do que contávamos, assente na tracção 4×4 e nos pneus só quase carecas do carro.

Pelo caminho, passamos por vários outros Ladas, quase sempre os mais icónicos mas modestos modelos 2106 ou 2101, encostados à berma com problemas mecânicos.

Atingimos um qualquer cimo intermédio de que se destacava o monumento sinalizador da belediyesi (municipalidade) de Xinaliq, coroado por uma águia de asas quase na vertical, apontadas ao céu azulão.

Idris faz-nos sinal de que vai voltar a encostar: “foto, cigarret!”, assim nos esclarece.

Detém-se a pouca distância de um velho táxi Lada 2106, massacrado pelas ladeiras brutais e a que o condutor se via obrigado a acrescentar óleo ou água.

Enquanto o taxista ancião tratava do fluído em falta, juntavam-se-nos outros visitantes da região. Os mais jovens, faziam questão de subir ao pouso de pedra e tijolo da águia e de se fotografarem na sua companhia.

O taxista resolve o problema mecânico e retoma a viagem. Seguimos-lhe o exemplo.

As Montanhas do Cáucaso que Anunciam a Aldeia

Acima e abaixo de novas montanhas e vales, entre as elevações de ambos os lados da estrada, sobre ravinas cada vez mais arrepiantes, também por rectas que sulcavam uma terra dura e ocre.

Que apontavam a cumes acima dos 3500m, esses sim, carregados de neve, o Quizilkaya (3726m) e o Tufandag (4191m).

Tanto subimos, tanto nos detemos e prosseguimos que acabamos por chegar.

O casario de Khinalig revelava-se encavalitado num morro, envolto de encostas e assomadas pardas de neve resistente.

A essa hora, a configuração do relevo e a posição das nuvens aliavam-se para concederem à aldeia o estrelato luminoso.

O seu castro de lares de pedras alisadas e empilhadas resplandecia, os tectos de zinco destacavam-se dum entorno escurecido. Idris estaciona em frente a um desses lares, sob o esgar inquisidor de vacas e ovelhas vizinhas, soltas dos seus currais.

Recebe-nos um homem de meia-idade. Idris apresenta-nos a Orxen.

O Acolhimento Dedicado da Família Badalov

Este, leva-nos para o interior da casa em que nos iríamos hospedar. Instala-nos na mesa da sala.

Serve-nos chá turco, do preto, servido avermelhado, de um bule de cerâmica floreada para copinhos de vidro diminutos.

Como Idris, Orxen pouco ou nada falava além de azeri e russo.

Nós, malgrado termos prometido vezes sem conta que iríamos aprender russo, continuávamos a dominar apenas cinco ou seis palavras.

No momento, com a fome que todos partilhávamos, essas cinco palavras pareciam multiplicar-se, como acontecia com as travessas, pratos e pratinhos, os veículos dos sucessivos petiscos azeris.

Incumbido de nos acolher, Orxen tinha interrompido um seu outro qualquer afazer. Idris ainda voltaria a Quba.

Nós, não nos conseguíamos abstrair da fotogenia esplendorosa com que Khinalig nos tinha recebido.

Preocupava-nos que, de um momento para o outro, todo o vale ficasse à sombra.

Neste apoquento comum, a refeição vai-se em três tempos. Idris e Orxen às suas vidas.

Pomos as mochilas às costas. Saímos à descoberta de Khinalig, com mais urgência, de um ponto sobranceiro de onde a contemplássemos e aos seus ajustes ao poente, em formato panorâmico.

Em função dessa missão, galgamos uma crista de terreno que subia do morro da povoação. Cruzamo-nos com ovelhas que desciam dos seus pastos favoritos.

Passamos por pequenos cemitérios tresmalhados, sinalizados por lápides trabalhadas, só por um pouco, mais amareladas que o solo.

Por fim, atingimos um topo satisfatório. Por essa altura, o sol já alaranjava as nuvens.

Aos poucos, amornava o visual da povoação.

Sentamo-nos a recuperarmos o fôlego e a absorvemos a epopeia no Cáucaso de Khinalig, uma história que vem de há muito.

O Passado Milenar do Povo Khinalig

Malgrado a altitude, estudos arqueológicos permitiram concluir que a zona já era habitada há cerca de quatro milénios.

Numa era mais recente, conhecida como a Albânia Caucasiana, já o povo Khinalig, uma das minorias que integram o grupo étnico Shadagh (termo derivado do Monte Shadagh, 4243m) estava presente.

Estima-se, aliás, que fossem um dos vinte e seis povos que o viajante e historiador grego Estrabão mencionou na sua “Geografia”.

Isolados pelas montanhas, desenvolveram uma cultura que, como o dialecto que continuam a usar, lhes é única.

Em simultâneo, um perfil físico que se tornou característico: corpos médios-baixos e volumosos, cabelos castanhos, olhos azuis, ou então castanhos.

Escurece.

Descemos para o casario, aqui e ali, seguidos e provocados para brincadeiras fotográficas por miúdos, um deles, descobriríamos, pouco depois, o membro mais novo da família que nos ia acolher.

Refugiamo-nos do frio crescente a bebermos um chá num café-mercearia. Aí, percebemos o quanto os visitantes eram disputados pelos locais.

O proprietário informa-nos, de imediato, que tem lugar para dormirmos.

Quando retorquimos que já temos isso resolvido, pergunta onde, quanto pagamos e outras coisas mais.

Satisfazemos-lhe a curiosidade quando recebemos um SMS de Elkham.

Hijalaba Badalov, um Anfitrião Orgulhoso

Inteiramo-nos que o Sr. Hijalaba Badalov, o chefe da família, estava apoquentado por ser de noite e não saber de nós. Preocupados pela sua inquietude, improvisamos o regresso a casa, à pressa.

De volta ao abrigo do lar, recebe-nos a esposa do sr. Hijalaba. Volta a instalar-nos à mesa da sala, amornada por uma salamandra que queimava estrume de vaca e ao som ambiente de um enorme ecrã de TV.

Reposta a mesa, com pão, entradas, sopa de carne, chá e outros, aparece o sr. Hijalaba.

Sendo ou não Khinalig, tinha o perfil esperado de um habitante de Khinalig, os olhos azuis-claros, não os castanhos.

O anfitrião falava dois dialectos, à parte do russo e do azeri. Nenhum dos quatro nos era útil. Voltamos, assim, a confrontar-nos com a barreira linguística da hora do almoço.

Hijalaba tinha, no entanto, um dever acentuado de nos integrar. Era, para mais, o patriarca orgulhoso de uma família numerosa, habituada a receber forasteiros.

Refeição fora, com recurso aos mesmo cinco ou seis termos russos, surpreendemo-nos com a proficuidade do convívio.

Hijalaba conta-nos que tinha irmãos a viver na Sibéria, que, apesar dos 4.000 km de distância, já os tinha ido visitar, de carro, imaginamos que num Lada, noutro tempo que não o do seu serviço militar soviético, passado no frio quase sempre congelante de Novozibirsk.

Terminamos o repasto. Badalov entra em modo cicerone.

Revela-nos os seus cantos preferidos da casa. Uma vitrina-museu iluminada, com uma bandeirola azeri, cheia de velhas notas e moedas, medalhas, relíquias de pedra.

Uma colecção de armas, espingardas, fuzis, espadas, sabres e afins, afixada num recanto ao lado.

Junto à escada em L que ligava os dois pisos, uma pintura de uma Khinalig estival, com as montanhas em volta em distintos tons de verde.

Hijalaba Badalov diz-nos que o quadro é obra sua, mas que pintava só para se entreter, que não dava muito valor ao que fazia.

A Noite Estrelada Passada na Casa Badalov

Chega a hora de o deixarmos à sua paz. De o entregarmos à TV que adorava ver, sobretudo documentários de animais e, com interesse inusitado, episódios do Inspector Gadget, uns a seguir aos outros.

Graças aos satélites Sputnik, as várias TVs da família apanhavam centenas de canais. O único senão: viam-se obrigados a mexer na antena com demasiada frequência.

Mudamo-nos da sala para o quarto que, por comparação, está um gelo. Dormimos directo até às duas da manha, hora em que o chá em excesso do jantar nos obriga a buscar a casa-de-banho.

Ficava lá fora, da casa toda, não do quarto. Num exterior de uns quaisquer graus negativos enregelantes.

Para compensar, tinha como tecto a abóboda celeste, como a víamos daquelas alturas do Cáucaso, a transbordar de astros.

Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Arménia

O Berço do Cristianismo Oficial

Apenas 268 anos após a morte de Jesus, uma nação ter-se-á tornado a primeira a acolher a fé cristã por decreto real. Essa nação preserva, ainda hoje, a sua própria Igreja Apostólica e alguns dos templos cristãos mais antigos do Mundo. Em viagem pelo Cáucaso, visitamo-los nos passos de Gregório o Iluminador, o patriarca que inspira a vida espiritual da Arménia.
Alaverdi, Arménia

Um Teleférico Chamado Ensejo

O cimo da garganta do rio Debed esconde os mosteiros arménios de Sanahin e Haghpat e blocos de apartamentos soviéticos em socalcos. O seu fundo abriga a mina e fundição de cobre que sustenta a cidade. A ligar estes dois mundos, está uma cabine suspensa providencial em que as gentes de Alaverdi contam viajar na companhia de Deus.
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Lago Sevan, Arménia

O Grande Lago Agridoce do Cáucaso

Fechado entre montanhas a 1900 metros de altitude, considerado um tesouro natural e histórico da Arménia, o Lago Sevan nunca foi tratado como tal. O nível e a qualidade da sua água deterioram-se décadas a fio e uma recente invasão de algas drena a vida que nele subsiste.
Uplistsikhe e Gori, Geórgia

Do Berço da Geórgia à Infância de Estaline

À descoberta do Cáucaso, exploramos Uplistsikhe, uma cidade troglodita antecessora da Geórgia. E a apenas 10km, em Gori, damos com o lugar da infância conturbada de Joseb Jughashvili, que se tornaria o mais famoso e tirano dos líderes soviéticos.
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Lençóis da Bahia, Diamantes Eternos, Brasil
Arquitectura & Design
Lençois da Bahia, Brasil

Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

No século XIX, Lençóis tornou-se na maior fornecedora mundial de diamantes. Mas o comércio das gemas não durou o que se esperava. Hoje, a arquitectura colonial que herdou é o seu bem mais precioso.
Barcos sobre o gelo, ilha de Hailuoto, Finlândia
Aventura
Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
cowboys oceania, Rodeo, El Caballo, Perth, Australia
Cerimónias e Festividades
Perth, Austrália

Cowboys da Oceania

O Texas até fica do outro lado do mundo mas não faltam vaqueiros no país dos coalas e dos cangurus. Rodeos do Outback recriam a versão original e 8 segundos não duram menos no Faroeste australiano.
Coração Budista do Myanmar
Cidades
Yangon, Myanmar

A Grande Capital da Birmânia (Delírios da Junta Militar à Parte)

Em 2005, o governo ditatorial do Myanmar inaugurou uma nova capital bizarra e quase deserta. A vida exótica e cosmopolita mantém-se intacta, em Yangon, a maior e mais fascinante cidade birmanesa.
Comida
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Jardin Escultórico, Edward James, Xilitla, Huasteca Potosina, San Luis Potosi, México, Cobra dos Pecados
Cultura
Xilitla, San Luís Potosi, México

O Delírio Mexicano de Edward James

Na floresta tropical de Xilitla, a mente inquieta do poeta Edward James fez geminar um jardim-lar excêntrico. Hoje, Xilitla é louvada como um Éden do surreal.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Sal Muito Grosso
Em Viagem
Salta e Jujuy, Argentina

Pelas Terras Altas da Argentina Profunda

Um périplo pelas províncias de Salta e Jujuy leva-nos a desvendar um país sem sinal de pampas. Sumidos na vastidão andina, estes confins do Noroeste da Argentina também se perderam no tempo.
Insólito Balnear
Étnico

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

História
Nikko, Japão

Nikko, Toshogu: o Santuário e Mausoléu do Xogum Tokugawa

Um tesouro histórico e arquitectónico incontornável do Japão, o santuário Toshogu de Nikko homenageia o mais importante dos xoguns nipónicos, mentor da nação japonesa: Tokugawa Ieyasu.
Victoria, capital, ilhas Seychelles, Mahé, Vida da Capital
Ilhas
Victoria, Mahé, Seychelles

De “Estabelecimento” Francófono à Capital Crioula das Seychelles

Os franceses povoaram o seu “L’Établissement” com colonos europeus, africanos e indianos. Dois séculos depois, os rivais britânicos tomaram-lhes o arquipélago e rebaptizaram a cidade em honra da sua rainha Victoria. Quando a visitamos, a capital das Seychelles mantém-se tão multiétnica como diminuta.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Inverno Branco
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Cenário marciano do Deserto Branco, Egipto
Natureza
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Parques Naturais
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Buda Vairocana, templo Todai ji, Nara, Japão
Património Mundial UNESCO
Nara, Japão

O Berço Colossal do Budismo Nipónico

Nara deixou, há muito, de ser capital e o seu templo Todai-ji foi despromovido. Mas o Grande Salão mantém-se o maior edifício antigo de madeira do Mundo. E alberga o maior buda vairocana de bronze.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Praias
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
igreja, nossa senhora, virgem, guadalupe, mexico
Religião
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Bufalos, ilha do Marajo, Brasil, búfalos da polícia de Soure
Sociedade
Ilha do Marajó, Brasil

A Ilha dos Búfalos

Uma embarcação que transportava búfalos da Índia terá naufragado na foz do rio Amazonas. Hoje, a ilha de Marajó que os acolheu tem uma das maiores manadas do mundo e o Brasil já não passa sem estes bovídeos.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Macaco-uivador, PN Tortuguero, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
PT EN ES FR DE IT