Cidade do México, México

Alma Mexicana


Celebração Nahuatl
Índio nahuatl discursa com grande determinação sobre os velhos tempos mexicanos, no Zócalo.
Mais fuscas
Táxis da Cidade do México preenchem grande parte das estradas da capital. São um meio de transporte considerado pouco seguro.
Danças de orgulho Nahuatl
Indígenas nahuatl exibem coreografias exuberantes de um dos povos na origem do México, em pleno Zócalo.
Recolher da bandeira I
Soldados levam a cabo mais uma cerimónia do recolher da bandeira mexicana, realizada no centro do Zócalo.
Linhas de Poder
Soldados e visitantes no interior do Palácio Nacional do México, o assento do governo federal do país.
Vaquero urbano
Um transeunte da capital mexicana usa um chapéu de vaqueiro que faz destacar entre a multidão, a sua figura portentosa.
De vigia
Policía acompanha uma manifestação política que tem lugar no centro da Praça da Independência junto à base da estátua conhecida por El Angel.
Dança dos voadores
Homens voadores levam a cabo uma das cerimónias tradicionais mexicanas, que se crê ser realizada há muitos séculos como forma de rogar aos deuses o fim de secas e da fome.
Joias e táxis
Táxis carocha verde e brancos dominam o trânsito em frente a um dos muitos centros joyeros no coração da Cidade do México.
Correria em Chapultepec
Crianças endiabradas correm ao longo da varanda repleta de estátuas do Castello de Chapultepec, antiga residência imperial da Cidade do México.
Saudações taxistas
Um taxista saúda os fotógrafos forasteiros num recanto movimentado junto ao zócalo da capital.
Caminhada no cerne do México
Freiras atravessam o vasto zócalo, uma das praças históricas mais imponentes do mundo.
Torre Latinoamericana
Com 44 andares e 188 metros, foi um dos arranha-céus mais marcantes do México por ter sido construída sobre terra altamente sísmica.
Estilos e épocas
Uma das estátuas que enfeitam a longa varanda do castelo de Chapultepec, destacada face à frieza arquitectónica de um dos arranha-céus da cidade do México.
Últimas horas de mercado
Vendedores e compradores ocupam uma área de mercado na parte antiga da Cidade do México, nas imediações do grande zócalo.
Negócios e história
Compradores e vendedores interagem num enorme mercado de rua na zona histórica da capital mexicana.
Recolher da Bandeira II
Soldados transportam a longa bandeira mexicana acabada de recolher para o interior do Palácio Nacional.
Roger, roger
Polícia fala ao rádio numa rua do centro da Cidade do México, a pouca distância do seu Zócalo.

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Em plena hora de ponta, a viagem de metro do aeroporto para o centro depressa se revela uma aventura. As carruagens seguem demasiado cheias e as autoridades presentes nos corredores subterrâneos também sobrelotados seguem à letra a instrução de separarem homens para as primeiras e as senhoras para as últimas, com o propósito de as defenderem de carteiristas e contactos indesejados. Desconhecemos o metropolitano da Cidade do México e os seus perigos mas parece-nos que uma separação forçada só nos pode tornar mais vulneráveis. Relembramos aos policias que acabamos de chegar, convencemo-los a deixar-nos seguir juntos para uma das carruagens dianteiras e resistimos juntos e incólumes à praga de carteiristas que, percebemos entretanto, quase sempre ataca os estrangeiros em estações centrais como Hidalgo, Cuauhtémoc e Alameda Central.

Estamos de rastos e a noite começa a cair quando passamos finalmente para o exterior da cidade através de uma das muitas saídas do Zócalo e nos deslumbramos com a dimensão (240 por 240 metros) e o dramatismo da enorme Plaza de la Constitución. Enquanto procuramos o sítio em que é suposto nos instalarmos, sentimos o peso histórico das arcadas longas porque nos movemos. E começamos a absorver o protagonismo da D.F. (distrito federal) – assim a preferem tratar os mexicanos – e a perceber melhor porque se tornou numa das maiores e mais desejadas cidades do mundo.

Depois de conquistada pelos espanhóis, a antiga capital asteca Tenochtitlán, na altura com 200.000 habitantes, foi sendo arrasada para dar lugar a uma nova cidade. Em apenas cinco séculos, a Cidade do México – como passou a chamar-se – transformou-se numa megalópole em permanente expansão que ocupa mais de 2000 quilómetros do leito seco do lago de Texcoco.

Com 20 milhões de pessoas, é a terceira maior cidade à face da Terra – e acolhe, todos os dias, 1100 novos recém-chegados. Os paracaidistas, como os residentes lhes chamam, vêm de todos os cantos do país atraídos pela concentração de oportunidades quase sempre já aproveitadas e instalam-se nos subúrbios, alguns situados a muitas dezenas de quilómetros do centro. Graças a este influxo, a capital conquistou os atributos de dimensão, pobreza e insegurança que lhe reconhecemos mas, que por si só, se provam injustos. A cidade até pode ser, no geral, descontrolada, violenta e poluída, mas as suas zonas nobres têm o poder de deslumbrar.

De todas, a que mais se destaca é sem dúvida o Zócalo, uma enorme praça delimitada por edifícios grandiosos: a Norte, a Catedral Metropolitana, a maior do continente americano e uma das maiores do mundo; a Sul e a Oeste palacetes erguidos sobre arcadas que albergam gabinetes governamentais e hotéis e a Leste, o Palácio Nacional, onde tem início, todos os fins de tarde, a cerimónia do recolher da bandeira, um ritual militarista que emociona até à lágrima os mexicanos mais patriotas.

Por volta das 17h e 30, os portões abrem-se e, do interior, sai um grupo de soldados que força a paragem do trânsito. Com o caminho desimpedido, duas enormes colunas de militares dirigem-se paralelamente para o centro da praça e formam um quadrado à volta do mastro da gigantesca bandeira nacional. À volta desta barreira humana, centenas de pessoas aguardam o momento alto do protocolo.

Ao som do hino, a bandeira é então descida, cuidadosamente dobrada e levada pelas mãos de vários oficiais para o palácio.

Quem dera às autoridades que tudo, por aqui, fosse assim tão ordeiro. Durante o dia, os passeios à volta da praça estão repletos de vendedores que se instalam à frente de estabelecimentos requintados, alguns deles pertencentes a poderosas cadeias multinacionais. Esta feira torna-se ainda mais densa na área que se estende para trás do Palácio Nacional, um autêntico domínio ambulante onde a população se vem abastecer.

Apesar da paisagem caótica, o Zócalo e redondezas são das zonas mais seguras da cidade. Até há algum tempo atrás, os assaltos a estabelecimentos eram frequentes, mas com o surgimento dos centros joyeros e de outras lojas sofisticadas, além do reforço da polícia pública, foram criadas várias empresas de segurança privada.

De um momento para o outro, a baixa da cidade viu-se protegida por inúmeros Robocops à mexicana. Ao mesmo tempo, reboques de fabrico americano passaram a varrer as ruas. Qualquer carro indevidamente parado é brindado com sirenes estridentes e ordens para avançar enviadas via megafone: “Adelante…! Adelante…! 

Chegamos a Sábado à tarde. O Zócalo fervilha de vida. Um grupo de índios dança ao som de tambores, envolto por uma pequena multidão. Estão pintados e trajados a rigor, com máscaras, peles e penas, joias e outros artefactos de ouro e prata. Subitamente interrompem o espectáculo. Um deles, pede às pessoas em redor para se aproximarem e começa a discursar. São palavras de apelo e protesto. Fala da forma de vida das tribos originais, tão diferente da que os mexicanos agora levam. De como só bebiam água de nascente, de como, para precaver problemas de saúde, cozinhavam e comiam nopal (uma espécie de cacto) e de como dormiam no chão duro para preservar uma postura recta. Durante algum tempo, descreve estes e muitos outros comportamentos perdidos. Pelo meio profere frases em Nahuatl, uma língua também votada à extinção.

Os Nahuas – descendentes directos dos Astecas – não estão satisfeitos com o rumo que a nação tomou: como se não bastasse a conquista dos espanhóis, assistem, cada vez mais, à “invasão” dos gringos. Esta é apenas uma manifestação do conflito interno em que vive a alma mexicana. Quinhentos anos depois, o país continua dividido entre o passado e o presente e, se em quase todos os rostos se detecta uma mistura de feições índias e europeias, nos corações há paixão pelo imperador mártir Cuauhtémoc e ódio pelo vilão Hernán Cortés.

Neste país demasiado próximo do vizinho americano, a independência financeira, política e cultural está sempre sob pressão. E se a forma de vida indígena continua oprimida e à margem, os costumes mestiços também estão agora sob ameaça. Depois de os E.U.A. terem ficado, no século XIX, com vários estados que compunham o México original: Califórnia, Texas, Utah, Colorado, a maior parte do Novo México e do Arizona, a poderosa cultura ianque parece estar pronta para conquistar o resto.

O antigo presidente, Vicente Fox, rancheiro e ex-chefe de operações da Coca-Cola no México é, talvez, o melhor exemplo disso. Todos os dias surge sob um chapéu de cowboy, em canais de televisão tão americanizados como a cadeia Fox, de que é dono e grande parte dos investimentos feitos no país partem de empresas suas. Não há forma de escapar. O que quer que se faça, compre ou use na Cidade do México e no país em geral, tem directa ou indirectamente, influência dos Estados Unidos. 

Mas, apesar de todas as adversidades, os Nahuas não desistem. No próximo fim-de-semana ou feriado, assim que o Zócalo se encher de gente, vão, de novo, dar início à sua pequena manifestação. Por entre o público que se reunir à volta e a população em geral, haverá sempre quem se mostre revoltado mas, à imagem do que aconteceu durante a conquista espanhola, os mexicanos estão demasiado ocupados a viver para resistirem à perda da sua identidade.

Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Arquitectura & Design
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É manifestamente parco para o número de almas que a desejam.
Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Cerimónias e Festividades
Militares

Defensores das Suas Pátrias

Mesmo em tempos de paz, detectamos militares por todo o lado. A postos, nas cidades, cumprem missões rotineiras que requerem rigor e paciência.
Nacionalismo Colorido
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A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Comida
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Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Verão Escarlate
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Valência a Xàtiva, Espanha

Do outro Lado da Ibéria

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

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O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
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Durante mais de um milénio e, pelo menos sete dinastias, devotos chineses exaltaram a sua crença religiosa com o legado de esculturas num estreito remoto do rio Amarelo. Quem desembarca no Desfiladeiro dos Mil Budas, pode não achar todas as esculturas mas encontra um santuário budista deslumbrante.
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Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
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Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
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A Costa de Todos os Refúgios

Ao longo de 150km, o litoral californiano submete-se a uma vastidão de montanha, oceano e nevoeiro. Neste cenário épico, centenas de almas atormentadas seguem os passos de Jack Kerouac e Henri Miller.
Picos florestados, Huang Shan, China, Anhui, Montanha Amarela dos Picos Flutuantes
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Huang Shan: as Montanhas Amarelas dos Picos Flutuantes

Os picos graníticos das montanhas amarelas e flutuantes de Huang Shan, de que brotam pinheiros acrobatas, surgem em ilustrações artísticas da China sem conta. O cenário real, além de remoto, permanece mais de 200 dias escondido acima das nuvens.
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Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
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O Mais Mediático dos Cataclismos por Acontecer

A BBC divulgou que o colapso de uma vertente vulcânica da ilha de La Palma podia gerar um mega-tsunami. Sempre que a actividade vulcânica da zona aumenta, os media aproveitam para apavorar o Mundo.
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Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
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O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
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Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Rebanho em Manang, Circuito Annapurna, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Teleférico de Mérida, Renovação, Venezuela, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Sociedade
Mérida, Venezuela

A Renovação Vertiginosa do Teleférico mais Alto do Mundo

Em execução a partir de 2010, a reconstrução do teleférico de Mérida foi levada a cabo na Sierra Nevada por operários intrépidos que sofreram na pele a grandeza da obra.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Barco e timoneiro, Cayo Los Pájaros, Los Haitises, República Dominicana
Vida Selvagem
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
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