Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés


Uma Enseada Divinal
Lagoa Cristalina
El Hongo
Fotos Anfíbias
Um Domínio Pelicano
Contemplação
Puro Deserto
Entre Pelicanos
Canto do Manguezal
Duna da Lua
Mar de Cactos
Enseada Turquesa
Perspectiva lá do Alto
A Caminho de “El Hongo”
Mar de Cortés Dourado
Vale dos Cactos
Fim de Tarde Sépia
Cacto com boa vista
Ventania
Deserto em Fogo
Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.

Um qualquer capricho da aplicação de navegação desvia-nos da evasão esperada dessa manhã de Sábado, para uns arredores da capital La Paz, perdidos quase à entrada do deserto e que depressa classificamos como suspeitos. Reformulamos a busca.

Em vez da longa marginal, metemo-nos por uma alternativa que contornava a cidade e apontava a norte, pelas suas traseiras.

De um cimo ermo, já repleto de cactos, reconhecemos o porto de Pichilingue em que tínhamos desembarcado dias antes, quando chegados de Los Mochis, estado de Sinaloa.

Rasamos o terminal de ferries, rejeitamos a praia homónima do porto.

A estrada sobe, flecte para o interior.

Mete-se por novo vale desértico, pejado de saguaros com braços verdes, raiados e espinhosos que almejavam de tal maneira o céu que as suas colónias se multiplicavam montes acima.

Um barco perdido no mar de cactos e no nada sugere-nos que o oceano voltava a estar por perto.

Sem aviso, em vez de deserto, à nossa esquerda, ficamos com um manguezal denso que dissimulava o fundo de um braço de mar.

Playa e Baía Balandra: uma Baja Califórnia Sur Imaculada

Quando os circundamos, damos com a entrada da Playa Balandra que buscávamos.

Um funcionário do parque respectivo aborda-nos. Esclarece-nos o que nos lembrávamos de ter lido em qualquer lado, de que o estacionamento tinha um número máximo de carros.

“Ou voltam noutro dia ou deixam o carro por aqui. Já estão uns trinta à espera. Muitos, só vão entrar lá para o fim da tarde.”

Sabíamos o quão especial era Balandra, o que valia o privilégio da sua iminência. Metemos as mochilas às costas. Prosseguimos. Menos de dez minutos depois, estamos à entrada da praia, junto a rulotes e bancas que impingiam um pouco de tudo.

Pouco acima do nível do mar, a vista daquela base de encosta, revelava-nos, sobretudo, o lado humano, turístico do lugar e falhava em nos embevecer. De acordo, fazemo-nos a um trilho que ascendia a um cimo panorâmico.

Do cume, por fim, a Playa Balandra, as suas formas e cores exuberantes concedem-nos um deslumbre que só se viria a intensificar.

Playa Balandra: À Beira do Mar de Cortés ou do Golfo da Califórnia

Os mexicanos ainda preferem tratar a vastidão de mar escuro que víamos para oeste, por Mar de Cortés, em homenagem ao conquistador nascido na região de Badajoz que fez desabar o poderoso Império Azteca e foi um dos primeiros europeus a por ali navegar.

Ao contrário dos gringos e da maior parte dos estrangeiros que chamam àquele beco sem saída de Oceano Pacífico, Golfo da Califórnia. Fosse qual fosse o nome, o que tínhamos aos pés destoava sobremaneira.

Uma angra profunda estendia-se terra adentro, delimitada por vertentes elevadas, íngremes e áridas. O leito que a cobria era arenoso e superficial.

Com o sol tropical a pique, consoante as marés, o mar que mal o cobria assumia incríveis tons de esmeralda e turquesa ligeiramente turvos que contrastavam tanto com os areais coralíferos como com os tons de terra e ocre envolventes.

No meio da lagoa, uma mancha de azul escuro deixava perceber uma secção funda excepcional.

A pouca profundidade geral da enseada permitia que os banhistas a salpicassem e a percorressem, de um lado para o outro, a pé, sobre colchões, barcos insufláveis ou em caiaques de aluguer.

Para ocidente daquele ponto de visa, entre rochas vulcânicas cactos e uma panóplia de arbustos espinhosos, um trilho descia para uma duna e beira-mar em forma de meia-lua.

É para lá que nos mudamos, no mesmo modo de descoberta em que tínhamos chegado, entretanto, na companhia de outros exploradores já entregues ao descanso.

Cruzamos a duna.

Voltamos a subir para novo cimo, com vista sobre uma angra e praia mais expostas ao mar aberto e que o vento castigava com uma violência de que a aconchegada Balandra era poupada.

Nessa já longa deambulação de sobe-e-desce, constatamos que o sol se preparava para mergulhar no Pacífico. Fatigados, concordamos que estava na hora de Balandra nos recompensar.

Regressamos à base da duna, enfiamo-nos na água, chapinhamos, refrescamo-nos tanto quanto conseguimos, tendo em conta que mal nos passava dos joelhos.

Logo, recuperamos as mochilas e encetamos uma caminhada braço de mar adentro.

Primeiro, sem destino ou grande sentido.

El Hongo: a Rocha mais Emblemática e Disputada da região de La Paz

Assim que contornamos a falésia de que tínhamos descido, orientada pela aparição da principal atracção geológica de Balandra, motivo de incontáveis selfies, fotografias de família, de grupo e de respectivas aventuras e desventuras.

O lado sombrio de lá da falésia desvenda-nos “El Hongo”, a famosa rocha cogumelo da praia, símbolo não oficial de La Paz, presente em tudo o que são os seus materiais promocionais.

De tal maneira emblemático que, sempre que o seu precário chapéu é derrubado por tempestades ou por visitantes que o trepam, as autoridades da área protegida se apressam a reconstituí-lo.

Pois, ao chegarmos à sua base, deparamo-nos com meros quatro ou cinco banhistas que aguardam para o terem só para si. O grande astro exibia, todavia, a sua derradeira luz do dia, alaranjava o Mar de Cortés que o atraía.

Nesses instantes pré-crepusculares, apercebemo-nos de uma inesperada migração.

Vindos, sobretudo, do areal apetrechado da praia, dezenas de banhistas, a pé e sobre caiaques confluíam para “El Hongo” e agrupavam-se do lado da sua sombra, contíguo a um fundo côncavo da falésia que formava um quase túnel.

Sabíamos que a disputa do cogumelo, com a benesse adicional do ocaso nos granjearia fotografias recompensadoras. Assumimos, assim, uma necessária postura anfíbia.

Ajustamo-nos para cá e para lá, consoante as posições de quem posava e sugeria poses, sempre de maneira a termos o cogumelo destacado acima da linha do mar e da encosta contrária.

Disparamos vezes sem conta, atentos ainda a quem chegava, de peneiras feitas, como se aquela fosse a única foto meritória das férias.

Gaivotas que nos sobrevoavam, atraídas pela concentração de gente, também contribuíam para aquele frenesim visual que só demos por encerrado quando os tons de lusco-fusco se desvaneceram.

Regresso a La Paz e, de Volta à Playa Balandra

Juntamo-nos a nova migração. A de Balandra, de regresso ao abrigo urbano de La Paz. De tão fascinados que andávamos com a praia, a meio da tarde seguinte, a de Domingo, regressamos.

Em vez de seguirmos directos na direção da entrada principal. Detemo-nos um ou dois quilómetros antes, decididos a apreciarmos os cenários do cimo da encosta contrária, bem mais elevada, e panorâmica a condizer.

Caminhamos vários quilómetros, de novo entre cactos e arbustos do deserto que não perdoavam distracções.

Descemos da crista da encosta, para fotografarmos Balandra com cactos bem gráficos em primeiro plano.

Nesse entretém, o único outro ser deambulante naquelas paragens, interrompe a sua meditação sobre rochedo, aproxima-se de nós e saúda-nos.

“Surreal, isto aqui, não é?” pergunta-nos Sven, um mochileiro alemão ainda nascido na Berlim Oriental, antiga Alemanha de Leste.

Concordamos de forma efusiva. Sven oferece-se para nos fotografar com a Playa Balandra em fundo.

Depois, descemos de volta aos carros a trocarmos elogios da Baja Califórnia, de outros lugares não menos surreais do México e do Mundo. Sven apanha uma boleia de volta a La Paz.

El Tecolote: Incursão à Praia Vizinha

Nós, cumprimos o plano pensado na noite anterior de irmos espreitar a vizinha Playa El Tecolote.

Se Balandra é protegida e exclusiva, encontramos em El Tecolote a sua irmã popular.

Os veículos estacionam como querem para cá do areal e da frente dos muitos bares que servem a praia. Alguns, metem-se em sarilhos e, como testemunhamos, têm mesmo que ser rebocados de zonas arenosas.

Exposta ao leste, com a vista da grande ilha de Espirito Santo (outros dos lugares míticos de La Paz) El Tecolote é ventosa. Acolhe cardumes que se renovam sem fim.

Um dos passatempos preferidos de quem a frequenta tornou-se, assim, beber cervejas, micheladas e afins.

Petiscar nas esplanadas à conversa e a apreciar os voos picados dos incontáveis pelicanos residentes.

Com frequência, as aves fazem questão de reclamar o seu domínio.

Mergulham, sem cerimónias, entre banhistas ou em razias divertidas ou assustadoras, consoante o perfil da vítima.

Quase à mesma hora da véspera, o sol em queda que começava a abrilhantar “El Hongo” tingia de sépia a linha de costa de El Tecolote, repleta de estabelecimentos de madeira e palmeiras.

Com o vento a tornar-se infernal, já só uns poucos banhistas resistem entre os pelicanos.

Ao longo dos bares, uma turba de vultos irrequietos prolonga aquele sopro de vida arejada e airosa entre o deserto e o Mar de Cortés.

De Baixa, aquela Califórnia mexicana, só tinha mesmo a geografia.

Tulum, México

A Mais Caribenha das Ruínas Maias

Erguida à beira-mar como entreposto excepcional decisivo para a prosperidade da nação Maia, Tulum foi uma das suas últimas cidades a sucumbir à ocupação hispânica. No final do século XVI, os seus habitantes abandonaram-na ao tempo e a um litoral irrepreensível da península do Iucatão.
Chichen Itza, Iucatão, México

À Beira do Cenote, no Âmago da Civilização Maia

Entre os séculos IX a XIII d.C., Chichen Itza destacou-se como a cidade mais importante da Península do Iucatão e do vasto Império Maia. Se a Conquista Espanhola veio precipitar o seu declínio e abandono, a história moderna consagrou as suas ruínas Património da Humanidade e Maravilha do Mundo.
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
San Cristobal de las Casas a Campeche, México

Uma Estafeta de Fé

Equivalente católica da Nª Sra. de Fátima, a Nossa Senhora de Guadalupe move e comove o México. Os seus fiéis cruzam-se nas estradas do país, determinados em levar a prova da sua fé à patrona das Américas.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.

Cidade do México, México

Alma Mexicana

Com mais de 20 milhões de habitantes numa vasta área metropolitana, esta megalópole marca, a partir do seu cerne de zócalo, o pulsar espiritual de uma nação desde sempre vulnerável e dramática.

Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
Mérida, México

A Mais Exuberante das Méridas

Em 25 a.C, os romanos fundaram Emerita Augusta, capital da Lusitânia. A expansão espanhola gerou três outras Méridas no mundo. Das quatro, a capital do Iucatão é a mais colorida e animada, resplandecente de herança colonial hispânica e vida multiétnica.
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Cobá a Pac Chen, México

Das Ruínas aos Lares Maias

Na Península de Iucatão, a história do segundo maior povo indígena mexicano confunde-se com o seu dia-a-dia e funde-se com a modernidade. Em Cobá, passámos do cimo de uma das suas pirâmides milenares para o coração de uma povoação dos nossos tempos.
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Barrancas del Cobre, Chihuahua, México

O México Profundo das Barrancas del Cobre

Sem aviso, as terras altas de Chihuahua dão lugar a ravinas sem fim. Sessenta milhões de anos geológicos sulcaram-nas e tornaram-nas inóspitas. Os indígenas Rarámuri continuam a chamar-lhes casa.
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Chihuahua, México

¡ Ay Chihuahua !

Os mexicanos adaptaram a expressão como uma das suas preferidas manifestações de surpresa. À descoberta da capital do estado homónimo do Noroeste, exclamamo-la amiúde.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
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O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
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Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
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Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

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No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
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Parques Naturais
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
Ilha do Norte, Nova Zelândia, Maori, Tempo de surf
Património Mundial UNESCO
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Avião em aterragem, Maho beach, Sint Maarten
Praias
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Peregrinos no cimo, Monte Sinai, Egipto
Religião
Monte Sinai, Egipto

Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

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Magome a Tsumago, Nakasendo, Caminho Japão medieval
Sociedade
Magome-Tsumago, Japão

Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Elefante caminha acima da praia e lagoa na orla do PN Loango
Vida Selvagem

PN Loango, Gabão

Numa Orla Edénica da África Equatorial

Quase 80% do território gabonês é composto por floresta tropical densa. O PN Loango fica na confluência exuberante dessa floresta com o litoral Atlântico. É feito de lagoas, de rios largos e escuros, de uma savana assente em areia repleta de bolsas de selva misteriosa. Percorrem-no elefantes, búfalos, gorilas, chimpanzés, sitatungas, javalis. Espécies sem fim de um domínio terrestre protegido e prodigioso.

Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.