Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma


Ferry “Tambor”
Pescadores navegam um pequeno barco em frente ao ferry "Tambor"
Vista de Ferry
Passageiros do ferry "Tambor" veem um outro a navegar no Golfo de Nicoya.
Gota a Gota
Banhista atravessa a cortina d'água da cascata de Montezuma,
Garça-Tigre
Garça-Tigre vigia peixes na beira-mar da Reserva Nacional Absoluta Nicolas Wessberg.
Tons Quentes
Jovem banhista fotografa o ocaso, sobre um trecho rochoso do litoral de Montezuma.
Mergulho Sincronizado
Pelicanos mergulham no mar ao largo de Malpaís, a oeste de Montezuma.
A Selva de Montezuma
Vista aérea da selva de Montezuma e do litoral banhado pelo oceano Pacífico.
Uma Reserva. Absoluta
Trilho irregular da Reserva Absoluta Nicolas Wessberg.
Capuchinho Curioso
Macaco-capuchinho examina os caminhantes que cruzam o seu território.
Salto do cimo
Jovens banhistas ensaiam saltos do nível superior da cascata de Montezuma.
Surfistas do crepúsculo
Surfistas deixam o mar baixo da Playa Malpaís.
Queda na Água
A cascata de Montezuma, a principal alternativa fluvial às praias ao largo da povoação.
Piedra Colorada
Vista aérea da Playa Colorada, sulcada por um riacho.
Montezuma Dourada
Enseada de Montezuma dourada pelo ocaso.
Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.

É toda uma maioridade viajante.

Em quase duas décadas da nossa deambulação terrestre, boa parte da nação Tica modernizou-se sem retrocesso. Nós, deixámos o mochilar puro e duro que nos fazia chegar a todo o lado.

Em Montezuma, salvo a estrada a partir do porto de Paquera estar agora asfaltada, pouco ou nada mudou.

Desembarcamos no cais a bordo de um carro alugado, já não para o autocarro a transbordar de adolescentes suados e motivados. Cumprimos os 40 km que separam o porto de Montezuma em menos que a hora prevista e sobre o pôr-do-sol.

Não conseguimos explicar ao certo porque não nos lembrávamos dos cenários que envolvem a estrada.

O mais certo é, à data, o “Tambor” – o ferry que ainda liga a cidade de Puntarenas a Paquera – ter chegado mais tarde ou se ter atrasado.

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Pescadores navegam um pequeno barco em frente ao ferry “Tambor”

Paquera a Montezuma por Prados Ondulantes, Dourados pelo Ocaso

E, de acordo, o autocarro ter feito a viagem já de noite. Também não nos espantaríamos que tivesse os vidros demasiado escuros, impedindo-nos de apreciar a paisagem. Não seria, por certo, o primeiro.

O que sabemos, é que os derradeiros raios solares, quase paralelos face à superfície da península de Nicoya, roçavam os pastos ganaderos e pintavam-nos de um encanto quase mágico, repletos, comos os víamos, de lombas verdejantes, salpicados de árvores de sombra e de vacas brancas cebu.

Sabemos ainda que, nesse deslumbre ervado, rejeitámos o atalho da Calle Pura Vida que, em vez, esbarrámos com o entroncamento semi-urbano de Gollo Cobano.

Daí, descemos em direcção à costa por uma estrada secundária tão precária e esburacada como as de há vinte anos.

Instalamo-nos na vivenda de férias de Rose Marie e Glen, um casal dos E.U.A. com quem, nos tempos livres da nossa sempre intensa descoberta fotográfica, convivemos.

Mesmo antes de o confirmarmos, o duo volta a louvar-nos os créditos zen de Montezuma. Falam-nos também de lugares vizinhos que devíamos aproveitar para desvendar.

É o que fazemos.

À Redescoberta do Abrigo Tropical de Montezuma

Mais móveis que em 2003, apontamos ao litoral oeste da Península Nicoya.

Damos entrada na Playa Malpaís e no seu areal vasto, bem distinto dos de Montezuma, e lá admiramos o deleite partilhado pela comunidade surf expatriada.

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Surfistas deixam o mar baixo da Playa Malpaís.

Ondas para surf é algo que Montezuma não pode oferecer. Essa lacuna só a torna mais sossegada.

Cansados dos dias encharcados em Monteverde, no cimo da cordilheira que separa o lado caribenho da Costa Rica, do Pacífico, dividimos o dia inaugural de praia entre recreio balnear e fotos ocasionais e providenciais.

Só regressamos a casa sobre o anoitecer. Por fim, cedemos à ansiedade do reencontro.

Atravessamos o pueblo de Montezuma que encontramos a papel químico do que guardávamos na memória.

Jovens banhistas ensaiam saltos do nível superior da cascata de Montezuma, última foto

Jovem banhista fotografa o ocaso, sobre um trecho rochoso do litoral de Montezuma.

Do cimo de um rochedo coroado por uma bandeira branca-azul-vermelha da Costa Rica, espreitamos a enseada mais próxima, a primeira de uma sequência bendita que nos lembrávamos de ter calcorreado até à exaustão.

Em breve, escurece, culminar de um crepúsculo exuberante rasgado pelo sobrevoar de sucessivos esquadrões de pelicanos.

Malpaís, Montezuma, Costa Rica

Pelicanos mergulham no mar ao largo de Malpaís, a oeste de Montezuma.

O amanhecer seguinte revela-nos um novo dia solarengo e seco, característico da península de Nicoya.

Sem mais desvios, retomamos a deliciosa redescoberta de Montezuma.

Queda d’Águas de Montezuma. A Alternativa Fluvial às Praias Deslumbrantes

À entrada do Pueblo, há uma bifurcação em que a via direita dele se afasta, na direcção do famoso Cabo Blanco.

Lembrávamo-nos que a umas meras centenas de metros por essa estrada de terra, partia um trilho para uma grande queda d’água, um precipitar do rio que dá o nome à povoação.

Seguimos o seu leito, repleto de altos e baixos, de passagens escorregadias e de outras de tal forma precárias que foram dotadas de cordas de apoio.

Um quilómetro e meio depois, ouvimos o som refrescante do salto, na sequência da longa época das chuvas da América Central, ainda volumoso. Também por ali, a vida havia parado no tempo.

Montezuma e Malpaís, melhores praias da Costa Rica

A cascata de Montezuma, a principal alternativa fluvial às praias ao largo da povoação.

Apesar da hora adiantada, o anfiteatro de selva em redor estava repleto de jovens entregues aos prazeres da Natureza, incluindo os estímulos sensoriais de alguma da sua erva, consumida em grande quantidade por aqueles lados, o que explica que, em jeito de sátira, Montezuma continue a ser conhecida como Montefuma.

Nesse deleite, rapazes cortejam raparigas. Raparigas cortejam rapazes. Como acontece desde sempre e, como tal, e se passava em 2003, os primeiros fazem de tudo para as impressionar e à plateia em geral.

Nestas quase duas décadas, os acidentes acumularam-se. Nem por isso, uma qualquer autoridade se atreveu a proibir as acrobacias.

Catarata, Montezuma, Costa Rica

Banhista atravessa a cortina d’água da cascata de Montezuma,

Saltos Mortais e alguns Banais, Acrobacias Arriscadas da Vida

À boa maneira tica, uma mensagem numa placa envelhecida e embelezada pelo sol e pela chuva, finge que cumpre o seu papel. Logo em frente, os mergulhos seguem-se, uns mais acrobáticos que outros.

Com o nosso banho tomado, concordamos em registá-los. Na primeira passagem por Montezuma, tínhamos assistido e fotografado em diapositivo ao mergulho dos mergulhos, protagonizado em por um jovem destemido que se lançara de cabeça, quase do topo dos 24 metros de altura.

Temos que confessar que, malgrado o risco de tragédia, tínhamos esperança que o momento se repetisse.

Em vez, sucederam-se saltos menores, alguns deles, insultuosos face a esse culminar histórico, de rapazes que mergulhavam a tapar o nariz. E um ou outro com salto mortal incluído mas executado de uns poucos metros de altura.

Assim decorria a manhã quando, do nada, um adolescente alvo e esguio, de cabelo encaracolado, que se limitava a apreciar os feitos dos restantes decide impressionar as moças com quem tinha metido conversa e suplantá-los a todos.

Mais que isso. Jesus, assim, se chamava o nativo de Montezuma, já tinha topado que registávamos as acrobacias e decide eternizar-se.

Vem ter connosco e comunica-nos a piscar o olho: “vou fazer um salto especial, só para vocês. Preparem-se para disparar.”

Dali, contorna a queda d’água e ascende-a até quase a meio. Com as mãos, limpa de terras uma pequena laje de rocha. Volta a descer.

Ganha balanço, projecta-se dessa base contra a parede da queda d’água e, com o impulso renovado, salta para as profundezas da lagoa.

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Jovens banhistas ensaiam saltos do nível superior da cascata de Montezuma.

Logo, vem verificar como se tinha saído.

“Bom número não foi?? Vocês têm que me enviar isso, OK?” e passa-nos o seu número de telefone.

As Praias Selvagens e Luxuriantes de Montezuma

Proezas como a sua não surgem assim ao acaso. Mais para a tarde, percorríamos já as enseadas de Montezuma quando voltamos a avistar Jesus.

Treinava saltos e acrobacias afins num castro de rochas que a maré vazia deixara descoberto.

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Macaco-capuchinho examina os caminhantes que cruzam o seu território.

Cruzamos toda a praia de Montezuma.

Na passagem para a seguinte, distrai-nos um bando de macacos-capuchinhos entretido com um dos seus frequentes e estridentes conflitos.

Segue-se a baía diminuta de Piedra Colorada, atravessada por um riacho frio que, tal como nos lembrávamos, sulcava o areal negro.

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Vista aérea da Playa Colorada, sulcada por um riacho.

Em tempos, esta enseada era frequentada por um tal de Jake, um artista local que, manhã após manhã, ali costumava deixar uma escultura de pedras em equilíbrio.

O seu hábito gerou uma tradição. A razão porque encontramos todo um sector da praia repleto dessas esculturas.

Jovens famílias de estrangeiros piquenicam à sombra dos coqueiros, onde o riacho encontra o areal. A espaços, metem-se no mar tranquilo da enseada e alternam o banho de água doce, com outros de salgada.

A Playa de la Piedra Colorada dá para um dos incontáveis redutos naturais protegidos da Costa Rica, acessível por um sendero de início íngreme e em que vigora um silêncio e uma atmosfera clorofilina sagrada.

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Trilho irregular da Reserva Absoluta Nicolas Wessberg.

A Selva Litoral Protegida da Reserva Wessberg

À entrada, uma placa identifica-o como Sueño Verde e ao lugar da finca em tempos habitada pelo casal Nicolas Wessberg e Karen Morgensen, homenageado, em 1994, com a criação da Reserva Nacional Absoluta Wessberg.

Nicolas, ou Olaf, como era tratado pela família, e a esposa foram defensores acérrimos dos ecossistemas da Costa Rica. Nicolas pereceu, aliás, vítima dessa postura.

Nos anos 60, o casal visitou a zona vizinha de Cabo Blanco.

Deparou-se com uma vasta área de floresta recém-cortada.

Decidiram-se a recuperá-la e a transformá-la numa reserva natural, para o que Nicolas procurou convencer o governo da Costa Rica e reunir fundos internacionais que facilitassem tal missão.

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Vista aérea da selva de Montezuma e do litoral banhado pelo oceano Pacífico.

Acabou por ter sucesso.

Não tarda, o casal interessou-se pela protecção de outra área selvagem única da Costa Rica, a de Corcovado.

Em 1975, Nicolas, partiu para lá com o objectivo de escrever um relatório que ajudasse a garantir a mesma protecção que obtivera para Cabo Blanco.

Não conseguiu, todavia, cumprir a promessa que tinha feito à esposa de que voltaria para o seu aniversário.

A versão mais aceite da sua tragédia é a de que o terá morto um guia local a mando de nativos da região que desejavam enriquecer com os recursos naturais da zona e temiam que fosse decretada parque nacional.

Na Reserva Nacional Absoluta Wessberg, em perseguição fotográfica de um pelicano solitário, perdemos meia-hora a focar uma garça-tigre menos fugidia.

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Garça-Tigre vigia peixes na beira-mar da Reserva Nacional Absoluta Nicolas Wessberg.

Ao som de uma qualquer música clássica grandiosa, o morador de uma cabana por ali perdida ajudou-nos a evocar os espíritos ecológicos de Olaf e de Karen.

As melodias que o entretinham, contribuíram para sentirmos ainda mais reforçada a espiritualidade verde e alternativa da elusiva Montezuma.

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Enseada de Montezuma dourada pelo ocaso.

Artigo realizado com o apoio de:

JUMBO CAR COSTA RICA

www.jumbocar-costarica.com

 Código JUMBOCOSTARICA  =  -10% em todas as reservas, até 31-12-2022

PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Miravalles, Costa Rica

O Vulcão que Miravalles

Com 2023 metros, o Miravalles destaca-se no norte da Costa Rica, bem acima de uma cordilheira de pares que inclui o La Giganta, o Tenório, Espiritu Santo, o Santa Maria, o Rincón de La Vieja e o Orosi. Inactivo no que diz respeito a erupções, alimenta um campo geotermal prolífico que amorna as vidas dos costarriquenhos à sua sombra.
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Maguri Bill, Índia

Um Pantanal nos Confins do Nordeste Indiano

O Maguri Bill ocupa uma área anfíbia nas imediações assamesas do rio Bramaputra. É louvado como um habitat incrível sobretudo de aves. Quando o navegamos em modo de gôndola, deparamo-nos com muito (mas muito) mais vida que apenas a asada.
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Monteverde, Costa Rica

O Refúgio Ecológico que os Quakers Legaram ao Mundo

Desiludidos com a propensão militar dos E.U.A., um grupo de 44 Quakers migrou para a Costa Rica, nação que havia abolido o exército. Agricultores, criadores de gado, tornaram-se conservacionistas. Viabilizaram um dos redutos naturais mais reverenciados da América Central.
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
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Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
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Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
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