PN Volcán Tenório, Costa Rica

O Rio que Espelha o Céu da Costa Rica


Volcan Tenório
Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica
Sinalização Tropical
Placas de negócios junto ao PN Volcan Tenório
cascada-rio-celeste-tenorio-volcan-parque-nacional-costa-rica-vulto
Direcções Pendentes
Placas presa a uma árvore do PN Volcan Tenório
Queda d’água do Rio Celeste II
Escadaria que leva à lagoa e cascata do Rio Celeste
Feto Excêntrico
Tronco de feto no PN Volcan Tenório
Ponte Suspensa II
Visitante cruza uma das pontes sobre o Rio Celeste
O rio Celestte
Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica
Queda d’água do Rio Celeste
Queda de água e lagoa do rio Celeste
tenorio-volcan-parque-nacional-indicacoes-arvore-costa-rica-b
Oropendula
Oropendula, uma das aves mais comuns na zona do PN Volcan Tenório
Borbullones
Borbullones, rio Celeste, PN Volcan Celeste
Até 2018, boa parte das encostas do vulcão Tenório (1916m) mantinham-se inacessíveis e desconhecidas. Nesse ano, a concretização de uma estrada íngreme abriu caminho à estação ranger de El Pilón. A partir da actual entrada, cumprimos quase 9km luxuriantes ao longo do rio Celeste, suas quedas d’água, lagoas e nascentes termais.

Mesmo nos meses mais secos, o norte montanhoso da Costa Rica que explorávamos, em redor dos vulcões Miravalles e Tenório é pluvioso.

Mantém as montanhas, encostas e vales da cordilheira de Guanacaste encharcados. Dias antes, tínhamos ascendido até as maiores cascatas do vulcão Miravalles, sob uma chuva inclemente.

Nessa outra manhã, pelas 9h, chegamos a El Pilón com o céu coberto, nublado com tal densidade que atrasaria as primeiras intrusões do sol.

Conscientes de que o lugar era conhecido pelo tom ciano dos seus cursos de água, hesitamos em entrar de imediato.

Preferíamos evitar a frustração de caminharmos a longa distância do trilho, apenas para constatarmos que faltava ao rio a cor que o tornava famoso.

Placas de negócios junto ao PN Volcan Tenório

Placas de negócios junto ao PN Volcan Tenório

Ocorre-nos falar com uma das guardas na entrada.

Perguntamos à Dona Cecília se toda aquela chuva não turvaria o rio de terra e de detritos.

“Amigos, o efeito é causado sobretudo pelos minerais que a água leva.” responde-nos, sem esclarecer se as bátegas frequentes na região estragavam o efeito. “Entrem, vão lá e vejam!” acrescenta, pouco sensível à suposta complexidade da questão. Cecília percebe que continuamos inquietos.

A Validação Cromática do rio Celeste e sua Cascata

Aborda um colega, por ali a postos, munido de uma espingarda para o que desse e viesse.

“Esse guarda prova-se mais pragmático. “Vou ligar a um amigo que anda por lá. Já vemos o que nos diz.” Esperamos o término da chamada. “Está bom! Está o azul do costume! Podem ir!” O céu mantinha-se cinzento. Ainda algo desconfiados, fomos.

O trilho depressa nos afasta da estrada que liga Bijagua de Upala a Guatuso.

Leva-nos para o cerne da selva que envolve o vulcão Tenório (1916m), um de vários disseminados por estas terras ticas, em que quase todos os cumes da cordilheira de Guanacaste, mais que cumes, são crateras de vulcões.

Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica

Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica

O Tenório, o terceiro mais elevado.

Habituados a puxar pelas pernas, quando damos por ela, já estamos no miradouro dos cones 1 e 2 do vulcão, que possui um total de quatro. Quando lá chegamos, devido às nuvens baixas, não vemos nenhum deles.

Pior, estranhamos o facto de ali estarmos, sem termos passado pelo desvio para a grande queda d’água do parque. Aparecem duas caminhantes francesas. Aproveitamos para esclarecer o mistério. “então, mas isso ficou lá para trás. É logo depois do início do trilho.”

Espantamo-nos com a falha. Sem alternativa, revertemos.

Por essa altura, os raios solares começavam a cruzar o manto de nuvens. Ao chegarmos ao topo do caminho certo, escutamos um marulhar longínquo.

Quase de volta ao Início e a Visão Recompensadora da Queda d’água

Umas centenas de metros para abaixo depois, o trilho dá lugar a uma escadaria sinuosa, de degraus altos. Invade um anfiteatro natural, forrado de vegetação ainda mais verdejante e exuberante que a da selva em volta.

Tronco de feto no PN Volcan Tenório

Tronco de feto no PN Volcan Tenório

Num dos meandros da escadaria, entre árvores colossais, desvendamos, por fim, o leito do rio Celeste.

Cai 30 metros. De uma falésia coberta de mais árvores, arbustos e líquenes, para uma lagoa cavada na rocha.

Descidos outros tantos degraus, refresca-nos o borrifar vigoroso da queda d’água, responsável pela irrigação permanente do anfiteatro.

Queda de água e lagoa do rio Celeste

Queda de água e lagoa do rio Celeste

Devido ao salpicar das objectivas, a muito custo, fotografamos aquele cenário irrepreensível.

Tal como contávamos e ilustra o nome do rio, assim que assenta na lagoa e perde a súbita oxigenação, a água assumia o azul-turquesa característico do Celeste no percurso entre a sua génese ali próxima e a foz no lago Cocibolga, no sul da Nicarágua.

Um Azul mais Aquático e Químico que Gerado pelos Raios Solares

Quase a pique, o sol começava a incidir no vale exíguo. Em vez de, como estimávamos, acentuar o tom sideral do rio, branqueava-o, tornava-o menos azul.

Decididos a registar o Celeste em todo o seu esplendor, esperamos que as nuvens filtrassem os raios solares.

Aquele azul fluvial tinha uma origem bem diferente do de tantos litorais marinhos por esse mundo fora. Gerava-o o enxofre libertado pelo vulcão Tenório que exacerbava a precipitação do carbonato de cálcio e silicato de alumínio abundantes nas rochas do leito e no caudal.

Mesmo do quase fundo da escadaria, a vegetação densa ocultava a continuação do rio.

 

omo viríamos a confirmar, o Celeste prosseguia para norte, ainda sideral, com visuais distintos da queda d’água e lagoa que, entretanto, nos decidimos deixar.

O regresso ao cimo da escadaria e ao trilho principal exige-nos um trabalho de coxas que as sobreaquece.

Cumprido o castigo, caminhamos, ora em planura, ora a descer, lado a lado com o rio e para seu montante.

Visitante cruza uma das pontes sobre o Rio Celeste

Cumes do vulcão Tenório, cordilheira de Guanacaste, Costa Rica

Cruzamo-lo por mais que uma vez, por pontes suspensas subtis, cobertas de líquenes e musgo que quase passam por naturais.

Árvores seculares despontam das margens, várias, tomadas por figueiras-da-Índia que as estrangulam com os seus ramos e lianas tentaculares.

Variações e Derivações do Prodigioso Rio Celeste

À boa maneira da Costa Rica, as autoridades preservam o visual orgânico do parque e das suas paisagens.

As placas com direcções e avisos são só umas poucas, essenciais, feitas de madeira escura com as letras amarelas: “Laguna Azul; Borbollones; Teñideros”.

Borbullones, rio Celeste, PN Volcan Celeste

Borbullones, rio Celeste, PN Volcan Celeste

As chuvadas frequentes e a humidade elevada tinham já apodrecido os suportes de uma delas.

Em vez de os substituírem, os rangers encostaram-na a uma árvore repleta de lianas finas.

Louvamos o resultado como se uma qualquer instalação artística se tratasse, já com mais de vegetal do que de humano.

Placas presa a uma árvore do PN Volcan Tenório

Placas presa a uma árvore do PN Volcan Tenório

Atingimos os borbollones.

Nessa secção diminuta de um riacho afluente, o Robles, uma fractura em profundidade liberta água a 60º e gases carregados de enxofre que dão ao leito um PH de 2.4, cheiro a ovos podres e, claro está, bolhas emergentes.

Não tarda, atingimos Los Teñideros (leia-se tingidores) um ponto ainda mais próximo da génese do Celeste.

Ali, unem-se dois caudais prévios, o do rio Buena Vista e o do Quebrada Agria, ambos transparentes, o último, assim denominado devido à alta acidez da sua água.

Deste encontro, resulta uma combinação química inesperada e o azulado do rio Celeste predominante a jusante.

Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica

Rio Celeste, Parque Nacional Volcan Tenório, Costa Rica

Um Parque Já Adulto, só Recentemente Explorado

Com o avançar do dia, o número e a diversidade nacional de visitantes do parque aumentava a olhos vistos. O Parque Nacional Vulcão Tenório foi criado em 1976.

De então até 2018, por ausência de vias, esta área agora acessível a partir da estação de El Pilón não teve visitantes, além de uns poucos cientistas e funcionários do SINAC (Sistema Nacional de Áreas de Conservación) da Costa Rica.

Sobretudo durante 2019, o número de visitantes aumentou de forma abrupta. O fenómeno prosseguiu em parte de 2020, malgrado a Pandemia, quando as autoridades costarriquenhas permitiram aos ticos e forasteiros caminharem nos seus parques, se bem que com máscaras.

De 2019 em diante, em plena era de vícios instagrâmicos e influencers a exuberância azul-celeste e tropical do PN Vulcão Tenório granjeou-lhe enorme notoriedade. Ao ponto de as autoridades se terem visto forçadas a impor uma quota diária de entradas.

Contornámos essa cota. No fim da manhã, percebemos que o trilho principal começava a ficar sobrelotado.

Inviabilizava os avistamentos que ansiávamos da fauna peculiar da zona.

Oropendula, uma das aves mais comuns na zona do PN Volcan Tenório

Oropendula, uma das aves mais comuns na zona do PN Volcan Tenório

Fauna e Flora Exuberantes mas Grandes Animais Difíceis de Avistar

Dos seus vários tipos de macacos, das cobras, preguiças e tapires, das aves vistosas como os tucanos, as oropendolas e os pica-paus. Muito mais difíceis de avistar, até de felinos como os ocelotes, os pumas e jaguares.

Ainda detectamos uma qualquer víbora que cruzava um trilho, uns poucos guaxinins que os ticos tratam por mapaches, farejadores, mas fugidios.

Examinamos caravanas deslumbrantes de formigas-cortadeiras.

Pouco mais.

Pequeno lagarto do PN Volcan Tenório, Costa Rica

Pequeno lagarto do PN Volcan Tenório, Costa Rica

Era suposto termos caminhado 6km de ida-e-volta.

Contados os equívocos e reversões desnecessárias, percorremos quase 9km. Em cinco horas em vez das menos que quatro que a maior parte dos visitantes leva.

Sentíamo-nos exauridos, mas recompensados. E estimulados para o vulcão e Parque Nacional da Costa Rica que se seguisse.

Ditou o destino, que fosse o Rincón de La Vieja.

 

 

Como Ir

Reserve o seu programa na Costa Rica com a Quadrante Viagens: quadranteviagens.pt

Tel.: +351 256 33 11 10   e-mail:  [email protected]

Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Miravalles, Costa Rica

O Vulcão que Miravalles

Com 2023 metros, o Miravalles destaca-se no norte da Costa Rica, bem acima de uma cordilheira de pares que inclui o La Giganta, o Tenório, Espiritu Santo, o Santa Maria, o Rincón de La Vieja e o Orosi. Inactivo no que diz respeito a erupções, alimenta um campo geotermal prolífico que amorna as vidas dos costarriquenhos à sua sombra.
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Montezuma, Costa Rica

De Volta aos Braços Tropicais de Montezuma

Passaram 18 anos desde que nos deslumbrámos com este que é um dos litorais abençoados da Costa Rica. Há apenas dois meses, reencontrámo-lo. Tão aconchegante como o  tínhamos conhecido.
Monteverde, Costa Rica

O Refúgio Ecológico que os Quakers Legaram ao Mundo

Desiludidos com a propensão militar dos E.U.A., um grupo de 44 Quakers migrou para a Costa Rica, nação que havia abolido o exército. Agricultores, criadores de gado, tornaram-se conservacionistas. Viabilizaram um dos redutos naturais mais reverenciados da América Central.
PN Tortuguero, Costa Rica

Uma Noite no Berçário de Tortuguero

O nome da região de Tortuguero tem uma óbvia e antiga razão. Há muito que as tartarugas do Atlântico e do Mar das Caraíbas se reunem nas praias de areia negro do seu estreito litoral para desovarem. Numa das noites que passamos em Tortuguero assistimos aos seus frenéticos nascimentos.
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Cahuita, Costa Rica

Um Regresso Adulto a Cahuita

Durante um périplo mochileiro pela Costa Rica, de 2003, deliciamo-nos com o aconchego caribenho de Cahuita. Em 2021, decorridos 18 anos, voltamos. Além de uma esperada, mas comedida modernização e hispanização do pueblo, pouco mais tinha mudado.
Gandoca-Manzanillo (Refúgio de Vida Selvagem), Costa Rica

O Refúgio Caribenho de Gandoca-Manzanillo

No fundo do seu litoral sudeste, na iminência do Panamá, a nação “tica” protege um retalho de selva, de pântano e de Mar das Caraíbas. Além de um refúgio de vida selvagem providencial, Gandoca-Manzanillo revela-se um deslumbrante éden tropical.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Fogueira ilumina e aquece a noite, junto ao Reilly's Rock Hilltop Lodge,
Safari
Santuário de Vida Selvagem Mlilwane, eSwatini

O Fogo que Reavivou a Vida Selvagem de eSwatini

A meio do século passado, a caça excessiva extinguia boa parte da fauna do reino da Suazilândia. Ted Reilly, filho do colono pioneiro proprietário de Mlilwane entrou em acção. Em 1961, lá criou a primeira área protegida dos Big Game Parks que mais tarde fundou. Também conservou o termo suazi para os pequenos fogos que os relâmpagos há muito geram.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Uma Cidade Perdida e Achada
Arquitectura & Design
Machu Picchu, Peru

A Cidade Perdida em Mistério dos Incas

Ao deambularmos por Machu Picchu, encontramos sentido nas explicações mais aceites para a sua fundação e abandono. Mas, sempre que o complexo é encerrado, as ruínas ficam entregues aos seus enigmas.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Ilha de Miyajima, Xintoismo e Budismo, Japão, Portal para uma ilha sagrada
Cerimónias e Festividades
Miyajima, Japão

Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
hué, cidade comunista, Vietname Imperial, Comunismo Imperial
Cidades
Hué, Vietname

A Herança Vermelha do Vietname Imperial

Sofreu as piores agruras da Guerra do Vietname e foi desprezada pelos vietcong devido ao passado feudal. As bandeiras nacional-comunistas esvoaçam sobre as suas muralhas mas Hué recupera o esplendor.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Cultura
Campeche, México

Um Bingo tão lúdico que se joga com bonecos

Nas noites de sextas um grupo de senhoras ocupam mesas do Parque Independencia e apostam ninharias. Os prémios ínfimos saem-lhes em combinações de gatos, corações, cometas, maracas e outros ícones.
arbitro de combate, luta de galos, filipinas
Desporto
Filipinas

Quando só as Lutas de Galos Despertam as Filipinas

Banidas em grande parte do Primeiro Mundo, as lutas de galos prosperam nas Filipinas onde movem milhões de pessoas e de Pesos. Apesar dos seus eternos problemas é o sabong que mais estimula a nação.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Em Viagem
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Étnico
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Missoes, San Ignacio Mini, argentina
História
San Ignácio Mini, Argentina

As Missões Jesuíticas Impossíveis de San Ignácio Mini

No séc. XVIII, os jesuítas expandiam um domínio religioso no coração da América do Sul em que convertiam os indígenas guarani em missões jesuíticas. Mas as Coroas Ibéricas arruinaram a utopia tropical da Companhia de Jesus.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Ilhas
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Preikestolen, Rocha do Púlpito, trono arriscado
Natureza
Preikestolen - Rocha do Púlpito, Noruega

Peregrinação ao Púlpito de Rocha da Noruega

Não faltam cenários grandiosos à Noruega dos fiordes sem fim. Em pleno fiorde de Lyse, o cimo destacado, alisado e quase quadrado de uma falésia com mais de 600 metros forma um inesperado púlpito rochoso. Subir às suas alturas, espreitar os precipícios e apreciar os panoramas em redor tem muito de revelação.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Vila Velha Paraná, Rota do Tropeirismo do Paraná
Parques Naturais
Parque Vila Velha a Castro, Paraná

Na Rota do Tropeirismo do Paraná

Entre Ponta Grossa e Castro, viajamos nos Campos Gerais do Paraná e ao longo da sua história. Pelo passado dos colonos e tropeiros que colocaram a região no mapa. Até ao dos imigrantes neerlandeses que, em tempos mais recentes e, entre tantos outros, enriqueceram o sortido étnico deste estado brasileiro.
Campeche, México, Península de Iucatão, Can Pech, Pastéis nos ares
Património Mundial UNESCO
Campeche, México

Campeche Sobre Can Pech

Como aconteceu por todo o México, os conquistadores chegaram, viram e venceram. Can Pech, a povoação maia, contava com quase 40 mil habitantes, palácios, pirâmides e uma arquitetura urbana exuberante, mas, em 1540, subsistiam menos de 6 mil nativos. Sobre as ruínas, os espanhóis ergueram Campeche, uma das mais imponentes cidades coloniais das Américas.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Nova Gales do Sul Austrália, Caminhada na praia
Praias
Batemans Bay a Jervis Bay, Austrália

Nova Gales do Sul, de Baía em Baía

Com Sydney para trás, entregamo-nos à “South Coast” australiana. Ao longo de 150km, na companhia de pelicanos, cangurus e outras peculiares criaturas aussie, deixamo-nos perder num litoral recortado entre praias deslumbrantes e eucaliptais sem fim.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Religião
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Mini-snorkeling
Sociedade
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Jipe cruza Damaraland, Namíbia
Vida Selvagem
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.