Lago Cocibolca, Nicarágua

Mar, Doce Mar


Dia escuro
Um panorama lúgubre da superfície rasa do Lago Cocibolca, também conhecido por Nicarágua, junto a San Jorge.
Na companhia de Deus
Crianças de Ometepe investigam a passagem de forasteiros junto a uma capela da ilha
Um azul vulcânico
A silhueta cónica do vulcão Concepción no fundo de uma plantação de Ometepe e envolto de uma aura celeste azulada.
Rumo a Ometepe
Mochileiro viaja na cobertura do convés da embarcação que liga San Jorge a Moyogalpa, na ilha de Ometepe. Em fundo, o vulcão Concepción.
Testemunho de um passado pré-colonial
Uma das esculturas deixadas pelos habitantes indígenas de descendência nahuatl de Ometepe (provavelmente nicaraos), nas imediações de Santa Cruz
Vida a 2
Casal discute a vida a caminho de uma igreja de Altagracia.
Gado na Estrada
Pequena manada de vacas percorre a estrada pedregosa que percorre a longa marginal de Ometepe.
À porta
Rapariga de Altagracia, Ometepe, faz uma pausa na sua ida às compras para posar para a fotografia.
Cena de Adro
Jovem de Altagracia, ilha de Ometepe, prepara-se para uma curta viagem de bicicleta a partir da igreja local.
Aconchego Equestre
Mulher e filho regressam a casa vindos de uma plantação de Ometepe.
Um mar de água doce
Vagas suaves do lago Cocibolca - ou Nicarágua - espraiam-se numa margem com areia vulcânica.
Uma carga frutífera
Morador carrega um grande cacho de banana-pão, um dos principais cultivos de Ometepe.
Triunfo Suíno
Porcos percorrem uma das ruas de terra batida de Altagracia, povoação da ilha de Ometepe.

Os indígenas nicaraos tratavam o maior lago da América Central por Cocibolca. Na ilha vulcânica de Ometepe, percebemos porque o termo que os espanhóis converteram para Mar Dulce fazia todo o sentido.

Cumprida de avioneta, a viagem de regresso das Corn Islands à capital nicaraguense Manágua demorou-nos apenas uma hora, em vez do quase dia e meio a que nos tinha obrigado, por terra, rio e mar, no sentido inverso. Com o propósito de rumarmos a sul, apanhamos um táxi em direcção ao mercado de Huembes de onde partiam autocarros um pouco para todo o país.

O condutor depressa se revelou bem mais comunicativo do que esperávamos. Mal percebe de onde somos e que arranhávamos o castelhano, mete uma mudança verbal abaixo e “pica-nos” para uma longa conversa rodoviária, enriquecida pela banda sonora latino-americana vinda do seu auto-rádio.

Tema amoroso-choros após tema amoroso-choroso, toca uma canção familiar que ouvíramos vezes sem conta nessa viagem. Não resistimos a esclarecer um enigma que nos importunava há demasiado tempo. José Gutierrez, não está para meias medidas: “24 Rosas? Que é isso? José Malhoa? Não conheço. Nós, cá, já ouvimos isto há muito tempo. É uma balada chamada “25 Rosas”. É do mexicano Juan Sebastián. Ficou famosa e não foi só no México. Também cá na Nicarágua, nas Honduras, El Salvador, Guatemala, Costa Rica e eu diria mesmo que também no Panamá e por aí abaixo. Está-me a parecer que esse vosso José Malhoa tirou uma rosa ao bouquet mas sacou uma boa prata à conta do homem… mas não sei, digam-me vocês que vos parece.” Não temos como defender o compatriota e estávamos prestes a chegar.

Desembarcamos em Huembes e somos de imediato recrutados para um minibus que um angariador de passageiros aos gritos nos assegurou estar prestes a partir. De prestes, a espera passou a meia-hora, de meia-hora a quase uma hora e um quarto quando a lotação finalmente ficou esgotada e a tripulação se meteu a caminho. Essa viagem fez-se sem sobressaltos. A seguinte, ainda mais curta, conduziu-nos a San Jorge e à margem ocidental do grande lago Nicarágua (ou Cocibolca), de onde zarparíamos para a ilha misteriosa de Ometepe, no seu coração.

Faz um calor abafado que nos anestesia os sentidos mas, enquanto aguardamos pela ancoragem do ferry, nem assim deixamos de reparar na beleza estranhamente invernosa e lúgubre da imagem que temos pela frente. Nuvens escuras cobrem o lago com excepção para a lonjura em que vislumbramos fumo de um incêndio considerável e, a aproximar-se lentamente, a embarcação que nos viria recolher .

A nebulosidade barra a luz solar, torna a superfície do lago quase negra e transforma em meras silhuetas anfíbias um vaqueiro a cavalo de uma qualquer pileca e, a seu lado, uma vaca bem mais portentosa que a montada. Alguns metros para a esquerda, uma mulher com a água já quase pela cintura lava roupa sobre uma de várias estruturas de madeira ali colocadas para esse fim.

Quase não há vento e as ondas desfazem-se suavemente. Até que o ferry ferrugento se faz a um pontão nas imediações e gera um tsunami insignificante.

Deixamos os passageiros desembarcarem. Ao sinal de um tripulante, subimos a bordo e instalamo-nos sobre a cobertura de betume do convés, na companhia das mochilas, de cestos cheios de umas quaisquer plantas e de um mochileiro ocidental pouco dado a conversas.

À medida que o barco se interna naquele vasto mar doce,  magnifica o perfil cónico difuso do Concepción, o mais elevado, amplo e activo dos dos dois vulcões que coroam as circunferências do oito com que se assemelha a forma improvável de Ometepe.

O vento aumenta. Faz o barco balançar e obriga-nos a agarrarmos saliências do piso com força considerável para não sairmos projectados borda fora. Mas não tardamos a chegar a Moyogalpa, a principal povoação da ilha. Dali, ainda nos mudamos para Altagracia. Muitas horas após a partida inicial das longínquas Corn Islands conseguimos, assentar arraiais, ir à Internet verificar que novidades havia por casa e no resto do Mundo e, por fim, descansar abençoados pelo silêncio natural que se apoderaria de Ometepe, após o cair da noite.

São apenas 35.000 os nativos. Pescam, criam gado, banana-pão e outros produtos agrícolas na paz e abandono a que a sua pátria há muito os votou mas que notícias recorrentes  duma rota Atlântico-Pacífico nicaraguense alternativa ao canal do Panamá –  e que passaria nas imediações – prometem, de quando em quando, resolver.

No dia seguinte, já munidos de bicicletas e dispostos a explorar o máximo que conseguíssemos do lugar, cruzamo-nos com habitantes atarefados e esquivos face à presença suspeita destes intrusos munidos de câmaras fotográficas. Segundo apuramos entretanto, era provável que a sua desconfiança tivesse raízes históricas.

Após, no século XVI, os espanhóis terem conquistado toda esta zona da América Central, os piratas que procuravam apoderar-se dos tesouros que aqueles subtraíam aos indígenas, começaram a subir o rio San Juan a partir do Mar das Caraíbas, a vaguear pelo Lago Cocibolca e a roubar as posses, mulheres e colheitas dos habitantes das povoações de Ometepe. Este assédio fez com que as populações procurassem abrigo mais acima, nas encostas dos vulcões e só a colonização definitiva dos espanhóis lhes permitiu regressarem à beira-lago.

As nuvens do dia anterior tinham-se sumido. O sol ainda estava bem longe do zénite e já as pedaladas sobre as bicicletas numa estrada de terra batida endurecida pela época seca da zona nos desfaziam em cansaço e suor.

Mesmo derreados, lá fomos avançando e chegámos a Santo Domingo, junto ao istmo que delimita o domínio autónomo do vulcão Maderas. Ali, embrenhamo-nos em florestas pejadas de macacos-aranha, papagaios e mamíferos e aves de outras espécies. Também num trilho que conduz à herdade El Porvenir onde encontramos uma comunidade de esculturas rupestres e petróglifos, alguns criados em 300 a.C., pelos primeiros habitantes Nahuatl de Ometepe, provindos do actual território mexicano.

Prosseguimos vertente acima e espreitamos a cratera luxuriante do Maderas, então envolta em nuvens. Antes de regressarmos, ainda passamos pela Punta Gorda. Daquela saliência e de outra perspectiva, admiramos de novo o vasto Cocibolca e não resistimos ao primeiro mergulho não oceânico na Nicarágua, na altura, desconhecedores de que tubarões-touro podiam patrulhar aquela água doce e escura. Estes, tal como os piratas da era colonial, sobem do Mar das Caraíbas pelo rio San Juan. Cientistas apuraram, aliás, que, à imagem os salmões, vencem alguns dos seus rápidos mais desafiantes aos saltos.

Em Balgue, restabelecemos energias com um prato robusto de gallo pinto (combinação de arroz com feijão) acompanhado de ovo estrelado e tostones (rodelas de banana frita).

Estamos a 12 km de Altagracia. Ao recuperarmos as bicicletas que nos haviam guardado, apercebemo-nos que ,  de barrigas cheias, sob um sol ainda escaldante e por uma estrada infestada de buracos, não estávamos com vontade de pedalar de volta. Abrigamo-nos numa paragem de autocarro que esperávamos que não fosse só decorativa.

“O período colombiano durou três séculos…” declama como lengalenga uma menina que se senta a nosso lado de caderno e lápis na mão a estudar para uma prova escolar de história iminente. Na hora e meia em que desesperamos pela chegada da carreira, mais coleguitas se instalam à sombra e se juntam ao diálogo infantil que nos divertíamos a manter.

Logo ao lado, o grande Cocibolca continuava a acariciar Ometepe. Por pouco tempo. Dois dias depois, levantou-se uma ventania. A viagem de ferry de Moyogalpa de regresso a San Jorge e à Nicarágua continental provou-se bem mais amarga do que estávamos a contar.

Sul do Belize

A Estranha Vida ao Sol do Caribe Negro

A caminho da Guatemala, constatamos como a existência proscrita do povo garifuna, descendente de escravos africanos e de índios arawaks, contrasta com a de vários redutos balneares bem mais airosos.

Cahuita, Costa Rica

Uma Costa Rica de Rastas

Em viagem pela América Central, exploramos um litoral da Costa Rica tão afro quanto das Caraíbas. Em Cahuita, a Pura Vida inspira-se numa fé excêntrica em Jah e numa devoção alucinante pela cannabis.
Corn Islands-Ilhas do Milho, Nicarágua

Puro Caribe

Cenários tropicais perfeitos e a vida genuína dos habitantes são os únicos luxos disponíveis nas também chamadas Corn Islands ou Ilhas do Milho, um arquipélago perdido nos confins centro-americanos do Mar das Caraíbas.
Antigua, Guatemala

Guatemala Hispânica à Moda Antigua

Em 1743, vários sismos arrasaram uma das cidades coloniais pioneiras mais encantadora das Américas. Antigua regenerou-se mas preserva a religiosidade e o dramatismo do seu passado épico-trágico.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Casario tradicional, Bergen, Noruega
Arquitectura & Design
Bergen, Noruega

O Grande Porto Hanseático da Noruega

Já povoada no início do século XI, Bergen chegou a capital, monopolizou o comércio do norte norueguês e, até 1830, manteve-se uma das maiores cidades da Escandinávia. Hoje, Oslo lidera a nação. Bergen continua a destacar-se pela sua exuberância arquitectónica, urbanística e histórica.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia
Cerimónias e Festividades
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Cidades
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Cultura
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
voos baratos, comprar voos baratos, bilhetes de avião baratos,
Em Viagem
Viajar Não Custa

Compre Voos Antes de os Preços Descolarem

Conseguir voos baratos tornou-se quase uma ciência. Fique a par dos princípios porque se rege o mercado das tarifas aéreas e evite o desconforto financeiro de comprar em má hora.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Étnico
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Assuão, Egipto, rio Nilo encontra a África negra, ilha Elefantina
História
Assuão, Egipto

Onde O Nilo Acolhe a África Negra

1200km para montante do seu delta, o Nilo deixa de ser navegável. A última das grandes cidades egípcias marca a fusão entre o território árabe e o núbio. Desde que nasce no lago Vitória, o rio dá vida a inúmeros povos africanos de tez escura.
Marcha Patriota
Ilhas
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Sé Catedral, Funchal, Madeira
Natureza
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Parques Naturais
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Cataratas de Victoria, Zimbabwe, Zambia
Património Mundial UNESCO
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
República Dominicana, Praia Bahia de Las Águilas, Pedernales. Parque Nacional Jaragua, Praia
Praias
Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
Casamentos em Jaffa, Israel,
Sociedade
Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
O projeccionista
Vida Quotidiana
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Vida Selvagem
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
PT EN ES FR DE IT