PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica


Aterragem surreal
Um dos vários aviões instalados em redor do PN Manuel António para servir de alojamento ou bar.
Tombolo e Punta Catedral
O istmo tombolo que liga a costa à Ponta Catedral.
Playa Manuel António
A sempre luxuriante playa Manuel António.
Recreio Cetáceo
Baleia volta a submergir, ao largo do PN Manuel António.
Casal em festa
Passageiros de um catamarã admiram o oceano Pacífico ao largo do PN Manuel António.
Fragatas
Fragatas partilham o cimo de um ilhéu ao largo da Playa Espadilla.
Guia em acção
Guia do PN Manuel António foca um dos muitos animais do parque.
Amanhecer Preguiçoso
Preguiça move-se ao longo de uma árvore do PN Manuel António.
Voo de Pelicanos
Pelicanos voam a grande altitude, sobre o PN Manuel António.
Ilhéu de Espadilla
Banhistas divertem-se junto a um ilhéu ao largo da Playa Espadilla Sur.
Macaco-capuchinho
Macaco de cara-branca convive com os banhistas da Playa Manuel António.
Passos arriscados
Banhista caminha sobre o recife da Praia Manuel António.
Tempo de Leitura
Banhista lê sobre o areal da Playa Espadilla Sur.
Enseada junto à Punta Catedral
Enseada na continuação da Playa Manuel António.
Ocaso sobre oceano Pacífico
Passageiros de catamarã admiram o ocaso longínquo, sobre o Oceano Pacífico.
Pouso dos Pelicanos
Pelicanos partilham uma árvore sobre um rochedo da Playa Espadilla Sur.
Recanto da Playa Espadilla
Banhistas à sombra de um canto da Playa Espadilla, a mais longa do PN Manuel António.
Trio do Miradouro
Amigos apreciam a vista a partir de um miradouro sobre a Praia Manuel António.
Lancha ao Ocaso
Lancha regressa a Quepos, com rumo entre o Ocaso e o Oriente.
São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.

Tinham passado não tarda duas décadas desde a primeira vez que viajámos pela Costa Rica.

“Olhem que não é como aqui” afiançam-nos Glen e Rose Marie, um casal de norte-americanos que vivem parte do ano em Montezuma, onde os conhecemos. “Nós estivemos um bom tempo à procura de casa por lá. Era tudo demasiado caro. Além disso, quanto mais procurávamos mais percebíamos o quão desenvolvido e urbanizado se estava a tornar.”

Já por altura dessa tal nossa viagem inaugural por terras ticas, o PN Manuel António se revelava o destino incontornável mas discutível que é hoje.

Desde Quepos – a cidade que lhe serve de portal, até à península em forma de cauda de baleia porque se estende o parque – sucediam-se e sucedem-se uma miríade de lodges, resorts, bares, agências de tours e de outros negócios quase todos dedicados a acolher e a servir as hordas de visitantes que chegam, sobretudo, da América do Norte e da Europa.

Entre o Natal e a Passagem d’Ano de 2020, pelo motivo mais que óbvio da pandemia Covid 19, os estrangeiros faziam grande falta.

Em jeito de compensação, por esses dias, os ticos afluíam ao parque e as praias em redor em massa.

À Porta do Sempre Concorrido Parque Nacional Manuel António

Instalamo-nos paredes meias com o parque. Sempre que nos levantamos, damos com uma fila crescente, com início no pórtico e que se estendia para a direita da La Posada and Jungle que nos acolhia.

Mesmo controladas pelo SINAC, o Sistema Nacional de Áreas de Conservação costarriquenho, as sucessivas lotações esgotadas ditaram que adiássemos o ingresso.

Assim, damos prioridade ao manguezal pejado de animais que envolve a ilha de Damas, em pleno estuário do rio Cotos. E calcorreamos as praias exteriores, com destaque para a longa e concorrida Espadilla, repleta de veraneantes determinados a tornarem memoráveis as derradeiras férias do ano.

Entregues a piqueniques balneares, a conversas animadas e às distintas actividades radicais e marinhas que os operadores locais lhes impingem.

Na sua ponta sudeste, a praia Espadilla faz fronteira com o tombolo destas partes.

Trata-se de uma língua de areia formada por acumulação das correntes. Além de selva, encerram-na um castro natural de rochas, uma pequena lagoa alimentada por um riacho e uma desencorajadora barreira de vegetação tropical.

Nesse recanto verdejante e sombrio, encontramos uma comunidade à margem que usufrui, em simultâneo, de um isolamento privilegiado e da energia revigorante do lugar.

A espaços, visitam-nos vendedores de granizados e de petiscos.

Já sobre a rebentação, uns poucos curiosos aventureiros trepam rochas acima apostados a passarem para o prolongamento sul da playa Espadilla, já parte íntegra do PN Manuel António e, como tal, supostamente a salvo de tais intromissões.

Chegamos a 2ª feira, o dia em que o parque fecha para descanso da Natureza e trabalhos de manutenção e recuperação dos trilhos e infraestruturas.

Por Fim, de Entrada na Selva Exuberante do PN Manuel António

Já fartos de esperar, 3ª feira, o mais cedo que conseguimos, concretizamos a entrada.

Nuns breves instantes, deslumbramo-nos com o que faz o PN Manuel António valer a pena apesar da civilização excessiva que o cerca.

Recebemos instruções para nos juntarmos ao grupo guiado por Sylvia van Baekel, uma holandesa radicada na Costa Rica havia dezasseis anos.

No frenesim do acesso, fazemos confusão e juntamo-nos ao de uma outra guia. Pouco importava. Os guias do PN Manuel António têm o bom hábito de partilharem entre eles os achados de cada qual.

De acordo, quando, por fim, Sylvia nos vê passar e nos reclama para o seu núcleo de seguidores, numas poucas centenas de metros de trilho, já tínhamos avistado e apreciado duas preguiças, um lagarto basilisco e um bando esquivo de macacos-uivadores.

Preguiça, Parque Nacional Manuel António, Costa Rica

Preguiça move-se ao longo de uma árvore do PN Manuel António.

Ainda só estávamos a começar.

O PN Manuel António é de facto diminuto. Abrange uma área de 16 km2, enquanto o PN Corcovado que exploraríamos uns dias depois, contempla 425 km2.

PN Manuel António. Diminuto mas Exuberante e Pejado de Animais

Na sua aparente insignificância, o Manuel António concentra boa parte das espécies selvagens características da Costa Rica: três espécies de macacos, o uivador, o capuchinho e o macaco-aranha e, de um total de 109 espécies de mamíferos, acolhe ainda coatis, pecaris, tatus e, ao largo, golfinhos e baleias.

Entre as 184 espécies de aves encontramos tucanos, pica-paus, periquitos, distintos falcões e abutres-de-cabeça-vermelha. Répteis, vimos iguanas e cobras.

O final do trilho El Perezoso Vehicular passa por um bar/restaurante com a sua esplanada. Aí mesmo, enquanto nos sentamos a compensar a falta já problemática de pequeno-almoço, detectamos duas preguiças nas copas de árvores logo acima.

Daí, em direcção ao mar, o trilho conduz à entrada do tombolo bem sinalizado por uma bandeira da Costa Rica esvoaçante e por uma torre de observação sobranceira face à selva.

A comunidade de guias do parque está habituada a aí libertar os seus grupos e a pôr a conversa em dia sobre a fauna encontrada e restantes temas em voga. Quem recebe a ordem de soltura, depressa se vê numa espécie de éden costarriquenho.

Uns poucos passos levam-nos da sombra abafada da selva ao areal branco e curvo da Playa Manuel António a leste.

Mesmo apenas acessível pelo parque, com um bilhete que pode ser considerado dispendioso, também esta enseada de vegetação luxuriante e mar suave acolhe mais gente do que esperávamos.

Nem a relativa sobrelotação lhe diminui a beleza verdejante, ainda mais valiosa, se tivermos em conta que o PN Manuel António foi estabelecido, em 1972, pelo governo, como resolução de um conflito duradouro.

A Disputa que Suscitou o Estabelecimento do PN Manuel António

A contenda emergiu quando, na vigência da United Fruit Company e seus bananais, Noel Thomas Langham adquiriu a área entre as praias Espadilla Sur e Manuel António e lá decidiu instalar um portão que impedia o acesso às areias que, por essa altura, os visitantes da capital San José se tinham habituado a frequentar.

Intimidado pela inesperada oposição, Langham vendeu a propriedade a Arthur Aimé Bergeron, um franco-canadiano naturalizado estadounidense. Este, recuperou a posição de Langham, de uma forma ainda mais intransigente.

Aos visitantes de San José, juntaram-se os jovens de Quepos, também eles adoradores das praias em disputa, unidos num núcleo de contestação e justiça social entretanto denominado Grupo Pro-Parque, de acordo com a ideia recém-florescida de que aquele litoral se deveria tornar um parque estatal.

Arthur Aimé Bergeron alimentava um sonho de ali criar um polo turístico que o enriquecesse. De acordo, vedou as terras e defendeu-as com cães agressivos.

Inconformados, os jovens de Quepos, destruíram tudo o que lhes impedia a passagem. Por esse crime, alguns deles foram encarcerados. Ora, sabe-se que o líder do movimento de contestação se chamava Manuel António Ramirez Muñoz (1940-1998) mais conhecido como Balu, descendente de uma das famílias pioneiras da zona do parque, chegada em 1948, em plena vigência da United Fruit Company. A própria municipalidad de Quepos ratificou o papel de Balu. Homenageou-o com um busto.

No entretanto, as autoridades mostraram-se sensíveis às razões dos ticos de Quepos e San José. Algum tempo depois, quando viram recusado por Bergeron um encontro de mediação, decidiram-se a expropriar a propriedade e a transformá-la no desejado parque nacional.

Do Inusitado Tombolo à Ponta Catedral

Continuamos a percorre-lo, pela beira mar, até à ponta esquerda da cauda de baleia que encerra o tombolo. Por aqueles lados, um casal entretém-se com selfies e mais selfies produzidas num equilíbrio frágil sobre o topo de um rochedo isolado.

Outros banhistas fazem-se à escadaria que, num período de normalidade, dá início ao trilho para a Ponta Catedral, há milénios atrás, uma ilha que o assoreamento uniu à península em frente.

Só que pouco passou da época das chuvas da Costa Rica. À imagem do que fez em boa parte da América Central, o furacão ETA causou danos em várias zonas da costa do Pacífico incluindo nos trilhos, miradouros e passadiços, antes, quase obrigatórios desta secção do parque.

Por altura da nossa visita, sobravam esses mesmos degraus de madeira para o miradouro inaugural do percurso.

Na sua base, um bando de macacos-capuchinhos, os mais rufias da Costa Rica, abordavam os banhistas em busca de ofertas.

Foto para cá, foto para lá, um membro do seu gang identifica uma mochila descuidada. Num ápice, some-se com ela para a ramagem de uma árvore. Só a volta a atirar para baixo, após revistar o interior e concluir que não continha guloseimas de humanos.

Do miradouro, apreciamos a baía para oriente do tombolo e a densidade da floresta tropical que lhe serve de fundo. De regresso ao areal, cruzamos o âmago de selva para o areal mais aberto, longo e vago da praia Espadilla Sur, com vista para a Espadilla principal, para a floresta contígua e para a civilização que a salpica, suscitada pela fama extrapolada, mais que justificada do Parque Nacional Manuel António.

Ocaso sobre o Pacífico, Parque Nacional Manuel António, Costa Rica

Passageiros de catamarã admiram o ocaso longínquo, sobre o Oceano Pacífico.

Artigo realizado com o apoio de:

JUMBO CAR COSTA RICA

https://en.jumbocar-costarica.com/?utm_source=got2globe

Código JUMBOCOSTARICA  =  -10% em todas as reservas, até 31-12-2022

LA POSADA and JUNGLE

http://laposadajungle.com

PN Tortuguero, Costa Rica

Tortuguero: da Selva Inundada ao Mar das Caraíbas

Após dois dias de impasse devido a chuva torrencial, saímos à descoberta do Parque Nacional Tortuguero. Canal após canal, deslumbramo-nos com a riqueza natural e exuberância deste ecossistema flúviomarinho da Costa Rica.
PN Tortuguero, Costa Rica

A Costa Rica e Alagada de Tortuguero

O Mar das Caraíbas e as bacias de diversos rios banham o nordeste da nação tica, uma das zonas mais chuvosas e rica em fauna e flora da América Central. Assim baptizado por as tartarugas verdes nidificarem nos seus areais negros, Tortuguero estende-se, daí para o interior, por 312 km2 de deslumbrante selva aquática.
Miravalles, Costa Rica

O Vulcão que Miravalles

Com 2023 metros, o Miravalles destaca-se no norte da Costa Rica, bem acima de uma cordilheira de pares que inclui o La Giganta, o Tenório, Espiritu Santo, o Santa Maria, o Rincón de La Vieja e o Orosi. Inactivo no que diz respeito a erupções, alimenta um campo geotermal prolífico que amorna as vidas dos costarriquenhos à sua sombra.
Santa Marta e PN Tayrona, Colômbia

O Paraíso de que Partiu Simón Bolívar

Às portas do PN Tayrona, Santa Marta é a cidade hispânica habitada em contínuo mais antiga da Colômbia.  Nela, Simón Bolívar, começou a tornar-se a única figura do continente quase tão reverenciada como Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
PN Tayrona, Colômbia

Quem Protege os Guardiães do Mundo?

Os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta acreditam que têm por missão salvar o Cosmos dos “Irmãos mais Novos”, que somos nós. Mas a verdadeira questão parece ser: "Quem os protege a eles?"
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
PN Henri Pittier, Venezuela

PN Henri Pittier: entre o Mar das Caraíbas e a Cordilheira da Costa

Em 1917, o botânico Henri Pittier afeiçoou-se à selva das montanhas marítimas da Venezuela. Os visitantes do parque nacional que este suíço ali criou são, hoje, mais do que alguma vez desejou
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a Chame, Nepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Gravuras, Templo Karnak, Luxor, Egipto
Arquitectura & Design
Luxor, Egipto

De Luxor a Tebas: viagem ao Antigo Egipto

Tebas foi erguida como a nova capital suprema do Império Egípcio, o assento de Amon, o Deus dos Deuses. A moderna Luxor herdou o Templo de Karnak e a sua sumptuosidade. Entre uma e a outra fluem o Nilo sagrado e milénios de história deslumbrante.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
bebe entre reis, cavalhadas de pirenopolis, cruzadas, brasil
Cerimónias e Festividades
Pirenópolis, Brasil

Cruzadas à Brasileira

Os exércitos cristãos expulsaram as forças muçulmanas da Península Ibérica no séc. XV mas, em Pirenópolis, estado brasileiro de Goiás, os súbditos sul-americanos de Carlos Magno continuam a triunfar.
Entrada para a Cidade das Areias de Dunhuang, China
Cidades
Dunhuang, China

Um Oásis na China das Areias

A milhares de quilómetros para oeste de Pequim, a Grande Muralha tem o seu extremo ocidental e a China é outra. Um inesperado salpicado de verde vegetal quebra a vastidão árida em redor. Anuncia Dunhuang, antigo entreposto crucial da Rota da Seda, hoje, uma cidade intrigante na base das maiores dunas da Ásia.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Noiva entra para carro, casamento tradicional, templo Meiji, Tóquio, Japão
Cultura
Tóquio, Japão

Um Santuário Casamenteiro

O templo Meiji de Tóquio foi erguido para honrar os espíritos deificados de um dos casais mais influentes da história do Japão. Com o passar do tempo, especializou-se em celebrar bodas tradicionais.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Em Viagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Étnico
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Portfólio, Got2Globe, melhores imagens, fotografia, imagens, Cleopatra, Dioscorides, Delos, Grécia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

O Terreno e o Celestial

Cataratas de Victoria, Zimbabwe, Zambia
História
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Buraco Azul, ilha de Gozo, Malta
Ilhas
Gozo, Malta

Dias Mediterrânicos de Puro Gozo

A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
Passageiros sobre a superfície gelada do Golfo de Bótnia, na base do quebra-gelo "Sampo", Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Sombra vs Luz
Literatura
Quioto, Japão

O Templo de Quioto que Renasceu das Cinzas

O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
Mergulhão contra pôr-do-sol, Rio Miranda, Pantanal, Brasil
Natureza
Passo do Lontra, Miranda, Brasil

O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Vulcão ijen, Escravos do Enxofre, Java, Indonesia
Parques Naturais
Vulcão Ijen, Indonésia

Os Escravos do Enxofre do Vulcão Ijen

Centenas de javaneses entregam-se ao vulcão Ijen onde são consumidos por gases venenosos e cargas que lhes deformam os ombros. Cada turno rende-lhes menos de 30€ mas todos agradecem o martírio.
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
Património Mundial UNESCO
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Ooty, Tamil Nadu, cenário de Bollywood, Olhar de galã
Personagens
Ooty, Índia

No Cenário Quase Ideal de Bollywood

O conflito com o Paquistão e a ameaça do terrorismo tornaram as filmagens em Caxemira e Uttar Pradesh um drama. Em Ooty, constatamos como esta antiga estação colonial britânica assumia o protagonismo.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
A Crucificação em Helsínquia
Religião
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
hipopotamos, parque nacional chobe, botswana
Vida Selvagem
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
PT EN ES FR DE IT