Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro


Lugarejo
O Mosteiro
Uma Estupa de Jarkhot
Portal para Jarkhot
Edifícios da Gompa
Kheni masculino
Quase Lá
Morador de Jarkhot
Jarkhot e a Cordilheira
A Grande Gompa
Convívio ao Sol
Edifícios Budista-Tibetanos de Jarkhot
Kagbeni à Vista
Kagbeni e o Reino de Mustang
Bob Marley Hotel
À Saída de Muktinath
Próxima Paragem:Jarkhot
A Majestosa Jarkhot
Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.

Por mais que o quiséssemos, não temos como evitar voltarmos ao tema dos banhos.

Na tarde em que completámos a travessia do desfiladeiro Thorong La, tinha passado uma semana sem duches, ou algo que pudéssemos sequer equiparar.

No Bob Marley Hotel de Muktinath, “One Love” era “One Love”. Vimo-nos prendados com duches fluídos, de início bem quentes, que um uso simultâneo excessivo, logo amornou.

Derreados das oito horas de caminhada, em boa parte acima dos cinco mil metros de altitude, quase sempre muito inclinada, reorganizamos o equipamento e a roupa à pressa.

Livres dessa chatice, mudamo-nos para o terraço, onde estava combinado encontrarmo-nos com o resto do grupo da travessia.

Em Muktinath, os 5410m de altitude do desfiladeiro, tinham passado para 3800m.

Mesmo se incomparável com o que sofremos no High Camp, o fim da tarde trouxe um frio que a pedra em que fora erguido o hotel parecia acentuar. Assim que o sol desapareceu para trás das montanhas, o terraço tornou-se desconfortável.

Já há muito habituados ao “jogo das cadeiras” das guest e tea houses dos Annapurnas, apressamo-nos a passar para a sala de refeições e a conquistarmos o entorno da salamandra. Lá nos reunimos a devorar os jantares que o metabolismo, aceleradíssimo de tanta caminhada e esforço, nos obrigou a antecipar.

Entregamo-nos a uma cavaqueira tão amena como a sala. Don, o nosso carregador, joga snooker com o pseudo-guia da Sara e do Manel. Quando terminam, o carregador irrompe convívio adentro, embriagado, como acontecia, noite após noite.

Temos que o convencer que não poderia regressar a Manang (a pelo menos um dia e meio de caminhada), àquela hora.

Que tinha que ir dormir e que sairia, recuperado, na madrugada seguinte. Apesar do seu alcoolismo e da estatura atarracada, pelo que tínhamos visto na ida, achávamos que, desde que não apanhasse tempo demasiado tempestuoso, Don voltaria a casa apenas num dia.

Por volta das 21h, alimentados e reconfortados, sentimos os corpos a darem de si. Fomo-nos todos deitar. Pensávamos que, após aqueles três dias desgastantes, dormiríamos até ao meio-dia. Ao invés, às 7h30 já estávamos a despertar, rejuvenescidos e uma vez mais esfomeados.

Devoramos o pequeno-almoço preferido do menu, entre as 8h30 e as 9h.

Meia-hora depois, espreitamos o principal santuário local, Mukti Kshetra (traduzível como “lugar da libertação”), vixnuíta e sagrado para os hindus mas que os budistas se habituaram a venerar.

Cumprida a curta peregrinação encosta acima, retornamos à rua ressequida dos hotéis. É entre bancas pejadas de roupa e de artesanato que inauguramos o trajecto para terras mais baixas.

Com Don a caminho de Manang, voltávamos a ter as duas mochilas grandes sobre nós. A readaptação àquele sobrepeso, custou-nos, mas, com os corpos massacrados de, não tarda, vinte dias de exercício intenso, depressa se cumpriu.

A primeira grande diferença que encontrámos no caminho esteve na paisagem. Já nos tínhamos habituado à neve que cobria as encostas e os cumes desde Thorong Pedi até às vertentes mais elevadas de Thorong La.

Ali, a norte de montanhas tão imponentes como a Annapurna III (7555m) e a Tilicho (7134m), entre a época das chuvas e o Inverno, a chuva e os nevões eram raros. O solo mantinha-se áspero e até poeirento, a vegetação, amarelada do frio e da secura.

Cursos de água vindouros abririam excepções exuberantes neste cenário. Faltava-nos lá chegar.

De Muktinath a Kagbeni, Quase Sempre a Descer

Despedimo-nos de Muktinath. Umas centenas de metros depois, percebemos que, salvo se o evitássemos, a continuação do Circuito Annapurna se faria sobre asfalto.

Num instante, concordamos que, sempre possível, encontraríamos atalhos e alternativas ainda imaculadas.

Nessa demanda, chegamos a um ponto com vista desafogada. Destacavam-se, ao longe, os picos aguçados e nevados da cordilheira Jakkriojagga (6402m).

Logo abaixo, um povoado extremo estendia-se sobre uma crista árida. Mal o detectámos, cortámos para o primeiro trilho campestre que nos parecia lá levar.

A obsessão por o fazermos, garantiu-nos a genuinidade himalaia e budista com que o Circuito Annapurna nos tinha prendado, até ao zénite de Thorong La.

O trilho entranha-se num reduto de socalcos que imaginávamos, de Maio a Setembro, ensopados e preenchidos por arrozais viçosos. Naquela altura, sustinham um qualquer outro cereal de sequeiro que tardava em despontar.

Um camponês incitava duas vacas a puxarem o arado com que, entre arbustos outonais, revolvia a terra.

De Entrada na Majestosa Jarkhot

Pouco depois de o saudarmos, damos com um sinal que, malgrado a forma de “proibido”, tinha, bem visível, um “Welcome to Jarkhot”.

Jarkhot foi, assim, a povoação que se seguiu, cerca de trezentos metros mais baixa que Muktinath, mais próxima do grande rio que por ali fluía, o Gandaki.

Ao cumprirmos os derradeiros passos, um grande bando de corvos descola não sabemos de onde. Uma súbita corrente ascendente convidara as aves negras a pairarem sobre o vale e sobre nós. Quando atingimos a entrada da aldeia e da sua longilínea gompa, já os tínhamos perdido de vista.

Após o hiato hindu do também conhecido por Shree Muktinath Temple, Jarkhot marcava um regresso em pleno à esfera budista-tibetana de quase todo o Circuito Annapurna, de povoações-santuário de que se destacaram Brakka e a bem mais vasta Manang.

Voltávamos a caminhar lado a lado com paredes de oração e a atravessar as estupas que serviam de portais de bênção à entrada e à saída, reforçadas por dois khenis, um masculino, outro feminino, duo de guardiães moldados em argila e incumbidos de devorarem os maus espíritos.

Bandeiras de oração destacavam-se dos telhados lisos dos vários edifícios da gompa.

Um morador vizinho do templo, aparece no terraço do seu lar e atira uma qualquer dádiva a galinhas que vasculhavam a ruela em frente.

Vista de sul e das suas traseiras, Jarkhot tinha-nos parecido uma coisa.

Depois de termos passado para o norte e dela nos distanciarmos, vemos definir-se a sua linha de edifícios, todos com fachadas alvas, com excepção para o edifício primordial, o palácio real sobranceiro e ocre.

Aos poucos, a povoação reveste-se de uma imponência condizente com o seu passado.

Jarkhot, um Passado entre a Realeza e a Medicina Tradicional Nepalesa

No século XVII, Jharkot, antes conhecida como Dzarkot, com frequência abreviado para Dzar, engrandeceu quando os reis da dinastia Gunthang se aperceberam da sua localização privilegiada.

Cercada de terra bem mais fértil que a que existia na região de Jhong, de que se apressaram a mudar.

A partir de Jharkot, a realeza continuou a reger um domínio vasto que, hoje, abarca doze baragaon, o equivalente a aldeias e às suas terras.

Nessa era, muito graças à fertilidade e abundância de plantas, as gentes de Jharkot especializaram-se em medicina e até veterinária naturais, nas suas mais diversas formas de cura.

Essa aptidão desenvolveu-se até hoje.

Na grande gompa de Jharkot, os monges budista-tibetanos preservam uma colecção profícua de remédios naturais a que os nepaleses das redondezas recorrem quando se veem aflitos.

O número de divisões e a grandiosidade do palácio real, em geral, atestam que os reis de Gunthang se mudaram para a velha Dzar com planos de por ali se manterem.

Apreciavam as perspectivas desafogadas sobre o vale de Muktinath, sobre Jhong, Putak e Khingar.

Kagbeni, a aldeia que tínhamos estabelecido como destino do dia, permanecia escondida pela encosta que se impunha a oeste e acima de Jharkot.

A Caminho de Kagbeni

O trilho que saía da aldeia descia em direção a um tributário do rio Gandaki. Uma vez que Kagbeni se situava noutra direcção, vimo-nos forçados a retomar o asfalto.

Instantes depois, um marco de distâncias plantado à beira da estrada informa-nos que Kagbeni distava cinco quilómetros.

Mesmo com as mochilas a pressionar-nos os ombros como nunca, era coisa pouca para o que nos tínhamos habituado a percorrer.

A estrada serpenteia, apontada às montanhas descomunais e pontiagudas de Jakkriojagga. Continuámos sem ter vista para ocidente. Até que atingimos a ponta rebaixada da encosta que dava passagem à via.

Aí, desvendámos todo um novo vale, bem mais plano e verdejante que o de Jharkot, assente em terras de aluvião acumuladas, ao longo dos tempos, pelo fluxo do Gandaki.

Um leito descomunal e pedregoso do rio antecedia a povoação e os muitos minifúndios que a cercavam e alimentavam. Uma nova encosta íngreme e barrenta fechava todo o cenário.

Kagbeni, o Portal para o Reino do Alto Mustang

Para norte, ficava o domínio durante muito tempo proibido de Alto Mustang que nos inspirou planos de futuras aventuras.

Quase 12 km e quatro horas de contemplação após a partida de Muktinath, estávamos às portas de Kagbeni.

Circuito Annapurna 13º: High Camp - Thorong La - Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Circuito Annapurna 12º: Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna - A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Circuito Annapurna: 5º- Ngawal-BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Indígena Coroado
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Bom conselho Budista
Cidades
Chiang Mai, Tailândia

300 Wats de Energia Espiritual e Cultural

Os tailandeses chamam a cada templo budista wat e a sua capital do norte tem-nos em óbvia abundância. Entregue a sucessivos eventos realizados entre santuários, Chiang Mai nunca se chega a desligar.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Cultura
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Étnico
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Maori haka, Waitangi Treaty Grounds, Nova Zelândia
História
Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.
A inevitável pesca
Ilhas

Florianópolis, Brasil

O Legado Açoriano do Atlântico Sul

Durante o século XVIII, milhares de ilhéus portugueses perseguiram vidas melhores nos confins meridionais do Brasil. Nas povoações que fundaram, abundam os vestígios de afinidade com as origens.

Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Mirador de La Peña, El Hierro, Canárias, Espanha
Natureza
El Hierro, Canárias

A Orla Vulcânica das Canárias e do Velho Mundo

Até Colombo ter chegado às Américas, El Hierro era vista como o limiar do mundo conhecido e, durante algum tempo, o Meridiano que o delimitava. Meio milénio depois, a derradeira ilha ocidental das Canárias fervilha de um vulcanismo exuberante.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
À boleia do mar
Parques Naturais
Maui, Havai

Divino Havai

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Mulheres no forte de Jaisalmer, Rajastão, India
Património Mundial UNESCO
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos
Praias
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Banhistas em pleno Fim do Mundo-Cenote de Cuzamá, Mérida, México
Religião
Iucatão, México

O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Sociedade
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Hipopótamo na Lagoa de Anôr, Ilha de Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Vida Selvagem
Ilha Kéré a Orango, Bijagós, Guiné Bissau

Em Busca dos Hipopótamos Lacustres-Marinhos e Sagrados das Bijagós

São os mamíferos mais letais de África e, no arquipélago das Bijagós, preservados e venerados. Em virtude da nossa admiração particular, juntamo-nos a uma expedição na sua demanda. Com partida na ilha de Kéré e fortuna no interior da de Orango.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.
PT EN ES FR DE IT