Honiara e Gizo, Ilhas Salomão

O Templo Profanado das Ilhas Salomão


Pequeno navegador
Criança diverte-se a bordo de uma canoa tradicional no mar cristalino de Saeraghi, na ilha de Ghizo.
Retalhos da Melanésia
Ilhas e ilhéus luxuriantes das ilhas Salomão, dispersos pelo vasto Pacífico do Sul.
Beleza salomónica
Rapariga de Saeraghi, uma povoação da ilha de Gizo devastada pelo tsunami de 2007.
Mais perto de casa
Passageiros deixam um avião da Solomon Airlines que acabou de aterrar na pista de Nusatupe, ao largo da ilha de Gizo.
Num mar de arroz
Jovem chinês e nativo das ilhas Salomão fazem uma pausa numa loja chinesa da família do primeiro, em Honiara, a capital da nação.
Roxo vegetal
Beringelas vendidas sobre folhas de bananeira num mercado de rua de Gizo, a 2 dólares das ilhas Salomão cada molho.
Em 3ª Classe
Moradores de Gizo seguem a bordo de um camião que assegura o transporte ao longo da costa sul e oeste da linha, a única dotada de estradas.
Uma ancoragem manual
Habitante de Gizo prende o seu barco ao molhe principal da cidade, sobre o fim do dia e com a Lua já aparecer no céu sobre as Ilhas Salomão.
Mercado de rua
Vendedoras e compradores num mercado improvisado e colorido de Gizo, a principal povoação da ilha de Gizo.
Brincadeiras com (a) Gravidade
Miúdo de Saeraghi salta de uma das árvores com copas inclinadas sobre a água tranquila e translúcida do Pacífico do Sul.
Charlie e Laurie Chan
Irmãos chineses no escritório da sua loja de Gizo, para onde se mudaram da província chinesa de Guangdong após completarem os estudos em Hong Kong.
Árvore da vida
Crianças de Saeraghi - uma povoação do litoral de Gizo - exploram os ramos de uma árvore à beira do Pacífico do Sul.
Pequenos cantores de Saeraghi
Crianças de Saeraghi cantam um sucesso musical das ilhas Salomão, em estilo hip-hop e a bordo da sua adorada câmara de ar.
Em 3ª Classe II
Nativos seguem a bordo de um barco carregado, ao largo de Gizo, no limiar oeste das Ilhas Salomão.
Habla comigo
Cliente melanésia de uma loja chinesa de Honiara examina um bibelot colorido.
No meio do nada
Povoação isolada num ilhéu perdido nas imediações de Gizo, no limiar oeste das Ilhas Salomão.
Carregamento tardio
Trabalhadores do porto de Honiara carregam a caixa de uma camioneta de um negociante chines com víveres recém-chegados de barco.
Um navegador espanhol baptizou-as, ansioso por riquezas como as do rei bíblico. Assoladas pela 2ª Guerra Mundial, por conflitos e catástrofes naturais, as Ilhas Salomão estão longe da prosperidade.

Já tínhamos explorado várias outras paragens vizinhas da Polinésia e Melanésia.

No mapa, o reduto insular com misterioso nome bíblico continuava a atrair-nos.

Depois de meses de itinerância australiana, rendemo-nos finalmente ao apelo. Gastamos uma pipa de massa e compramos voos internacionais. Descolamos de Brisbane.

Umas poucas horas depois, estamos prestes a aterrar em Honiara, a principal cidade da ilha de Guadalcanal e a capital das Ilhas Salomão.

A bordo do avião, seguem apenas uns quatro ou cinco ocidentais e nenhum nos parece o convencional turista ou mochileiro aventuroso.

Quando chegamos, todos têm transfer à espera. Nós somos abordados por um bom samaritano nativo. À conta dele e da escassez de alojamento turístico, acabamos por nos juntar à comunidade cristã da casa da Irmandade Melanésia, a Chester Rest House.

O velho táxi sobe uma ladeira pedregosa e deixa-nos na base de um edifício branco, de madeira. Brother Henry desce os últimos degraus da escadaria e acolhe-nos no seu templo, num quarto simples mas imaculado, dotado de duas camas separadas, folhas com orações penduradas nas paredes e vários crucifixos.

O aposento dá para uma varanda com vista sobre Honiara, um estreito contíguo do Pacífico do Sul. E para Malaita, a ilha em frente.

Carregamento tardio

Trabalhadores do porto de Honiara carregam a caixa de uma camioneta de um negociante chines com víveres recém-chegados de barco.

Honiara, Grande Cidade de Guadalcanal, Capital Peculiar das Ilhas Salomão

A tarde estava prestes a começar. Já meio recuperados do massacre da longa viagem desde Sydney, descemos a encosta em que tínhamos dormitado por um caminho quase de cabras para a avenida principal Mendana.

Brilha um sol castigador. Centenas de transeuntes caminham pesarosos, numa longa peregrinação de dois sentidos sob os telheiros ou na sombra dos edifícios da cidade.

São quase todos melanésios, de pele bem escura como indica o termo geográfico. Só encontramos excepções de cada vez que espreitamos para dentro das lojas atafulhadas, invariavelmente pertencentes a emigrantes chineses.

Habla comigo

Cliente melanésia de uma loja chinesa de Honiara examina um bibelot colorido.

Viríamos a entrar em várias mas, por essa altura, não resistimos à Frangipani, uma geladaria de uma expatriada neozelandesa em que dezenas de clientes se alinhavam até ao exterior.

Antes do anoitecer, fazemos umas compras de frutas e vegetais num mercado de rua tradicional melanésio e de umas conservas numa das muitas sino-mercearias.

Mercado de rua

Vendedoras e compradores num mercado improvisado e colorido.

Exploramos o mais que podemos de Honiara. Convictos de que muito melhor das ilhas Salomão nos esperava, perdemos de novo a cabeça e investimos num voo doméstico.

Voo para Gizo, sobre as Deslumbrantes Ilhas Salomão

No dia seguinte, viajamos 380 km para Gizo, considerada uma das ilhas mais atractivas do vasto arquipélago.

Durante este voo, apreciamos o exotismo marinho daquela nação retalhada em tons de turquesa e esmeralda num Pacífico do Sul coralífero, pouco profundo, salpicado de florestas densas.

Retalhos da Melanésia

Ilhas e ilhéus luxuriantes das ilhas Salomão, dispersos pelo vasto Pacífico do Su

Aterramos na ilha próxima de Nusatupe, de onde nos transportam de barco até a um molhe de Gizo, a capital de Gizo.

Instalamo-nos numa tal de pousada Naqua.

Tal como em Honiara – onde já tínhamos espreitado dezenas de lojas e conversado com uma jovem cantonesa que nos exibiu o seu pigeon (dialecto com base anglófona) de Guadalcanal –  voltamos a comprar fruta no mercado e a visitar lojas chinesas.

Eram – também em Gizo – escuras, abafadas, repletas de tudo o que pudéssemos imaginar e geridas por chineses auxiliados por uns poucos empregados e seguranças nativos.

Os Irmãos Chan e as Lojas Chinesas de Gizo e das Salomão

Aproveitámos para continuar a satisfazer a curiosidade sobre como tantos chineses mudavam as suas vidas e abriam negócios nas Ilhas Salomão e noutras paragens da Melanésia e Polinésia.

Pedimos para conversar com os donos.

Charlie e Laurie Chan

Irmãos chineses no escritório da sua loja de Gizo, para onde se mudaram da província chinesa de Guangdong após completarem os estudos em Hong Kong.

Os irmãos Chan acedem, conduzem-nos ao recato de um escritório. Lá nos contam a sua história: “o nosso pai e o nosso tio evitaram a invasão japonesa de Guangdong (sul da China). Fugiram num barco a vapor que demorou um mês a chegar.

Nessa altura, já cá existiam chineses.

Tiveram que voltar a fugir quando os japoneses invadiram as ilhas Salomão.” Volta a vir-nos à memória a famosa batalha de Guadalcanal de que acompanhámos inúmeras narrativas nos documentários históricos da TV.

“O nosso pai juntou-se aos americanos e foi cozinheiro, continua Charlie. Com a derrota dos japoneses, ele pôde escolher ir para os E.U.A. ou para a China.

Decidiu ficar nas Salomão e trouxe a nossa mãe. Nós já somos a terceira geração. Antes da independência do Reino Unido (1978) vivia-se muito melhor.

Agora, como já repararam, começaram a acumular-se demasiados chineses, muita concorrência.”

Num mar de arroz

Jovem chinês e nativo das ilhas Salomão fazem uma pausa numa loja chinesa da família do primeiro, em Honiara, a capital da nação.

Esse foi um dos problemas mais suaves que Laurie e Charlie, educados em Hong Kong, tiveram que enfrentar.

Os Trágicos Conflitos Interétnicos das Ilhas Salomão

Em 1998, deflagrou em Guadalcanal e Malaita um conflito étnico que opôs Guales, Malaitinos e outras etnias, de um ou do outro lado.

Visto de uma forma simplificada, a contenda teve origem no descontentamento dos Guales pelo domínio populacional, territorial e político dos malaitinos.

Em 3ª Classe II

Nativos seguem a bordo de um barco carregado, ao largo de Gizo, no limiar oeste das Ilhas Salomão.

Milhares de habitantes foram vítimas dos confrontos populares e entre milícias recém-formadas. Nenhuma medida política parecia ter sucesso.

Como tal, em Julho de 2003, forças policiais australianas e de outras ilhas do Pacífico assentaram arraiais sob o nome de RAMSI (Regional Assistance Mission to Solomon Islands). O caos não se ficou por aí.

Em Abril de 2006, alegações de que o recém-eleito primeiro-ministro tinha usado subornos de chineses e taiwaneses para comprar os votos de membros do parlamento foi o pretexto para incendiar um já antigo ressentimento contra a crescente sino-comunidade.

Mais perto de casa

Passageiros deixam um avião da Solomon Airlines que acabou de aterrar na pista de Nusatupe, ao largo da ilha de Gizo.

A Chinatown de Honiara foi destruída. A China teve que enviar aviões para evacuar os seus cidadãos.

“Nós, aqui, não fomos atacados mas tínhamos armas preparadas e carregadas para o que desse e viesse, confessam-nos os irmãos Chan.”

Mas a maré calamitosa das Salomão estendeu-se ainda mais no tempo.

O Litoral Assolado de Saeraghi e os Pequenos Cantores que Lá Encontramos

Apanhámos boleia na caixa de uma camioneta repleta de nativos.

Percorremos toda a costa sul e oeste da ilha em direcção a Saeraghi, uma das suas praias mais apelativas.

Em 3ª Classe

Moradores de Gizo seguem a bordo de um camião que assegura o transporte ao longo da costa sul e oeste da linha, a única dotada de estradas.

Pelo caminho, conseguimos perceber o poder do último dos cataclismos a afectar o arquipélago.

Em Abril de 2007, a região tremeu sob os efeitos de um sismo de 8.0, próximo de Gizo e a pouca profundidade. Ao primeiro tremor, seguiram-se 45 réplicas com intensidade superior a 5.0.

Se estes abanões provocaram uma destruição limitada na pouco urbanizada nação, o tsunami consequente varreu quase mil casas, matou 55 pessoas. Deixou milhares sem lar.

O litoral que percorríamos foi um dos mais afectados e, mesmo muitos anos depois, quando chegamos a Saeraghi ainda é visível o impacto da primeira onda com mais de 10 metros de altura e da torrente de água que se seguiu.

Brincadeiras com (a) Gravidade

Miúdo de Saeraghi salta de uma das árvores com copas inclinadas sobre a água tranquila e translúcida do Pacífico do Sul.

O camião larga-nos em frente à enseada. Apesar de vermos algumas casas de madeira, parece-nos abandonada. Já sobre o areal, deparamo-nos com um grupo de crianças nativas em plena diversão balnear dentro e fora do mar raso, quente e esverdeado.

Sem qualquer consciência do passado dramático daquele lugar ou do porquê da presença dos forasteiros, os miúdos largam as canoas e a câmara d’ar com que se entretêm. Vêm investigar-nos.

Beleza salomónica

Rapariga de Saeraghi, uma povoação da ilha de Gizo devastada pelo tsunami de 2007.

Acabamos por passar a tarde com eles, em plena brincadeira anfíbia.

O camião que é suposto apanhar-nos de volta, apareceu com quase duas horas de atraso. Para compensar, a criançada prenda-nos com uma pequena gala dos pequenos cantores de Saeraghi.

Entre tantas outras tropelias, enquanto partilhavam a câmara d’ar rodopiante, entoam em modo hip-hop e com enorme entusiasmo, um qualquer êxito contemporâneo das ilhas Salomão.

Pequenos cantores de Saeraghi

Crianças de Saeraghi cantam um sucesso musical das ilhas Salomão, em estilo hip-hop e a bordo da sua adorada câmara de ar.

Pentecostes, Vanuatu

Naghol: O Bungee Jumping sem Modernices

Em Pentecostes, no fim da adolescência, os jovens lançam-se de uma torre apenas com lianas atadas aos tornozelos. Cordas elásticas e arneses são pieguices impróprias de uma iniciação à idade adulta.
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Grande Terre, Nova Caledónia

O Grande Calhau do Pacífico do Sul

James Cook baptizou assim a longínqua Nova Caledónia porque o fez lembrar a Escócia do seu pai, já os colonos franceses foram menos românticos. Prendados com uma das maiores reservas de níquel do mundo, chamaram Le Caillou à ilha-mãe do arquipélago. Nem a sua mineração obsta a que seja um dos mais deslumbrantes retalhos de Terra da Oceânia.
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Pentecostes, Vanuatu

Naghol de Pentecostes: Bungee Jumping para Homens a Sério

Em 1995, o povo de Pentecostes ameaçou processar as empresas de desportos radicais por lhes terem roubado o ritual Naghol. Em termos de audácia, a imitação elástica fica muito aquém do original.
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Espiritu Santo, Vanuatu

Divina Melanésia

Pedro Fernandes de Queirós pensava ter descoberto a Terra Australis. A colónia que propôs nunca se chegou a concretizar. Hoje, Espiritu Santo, a maior ilha de Vanuatu, é uma espécie de Éden.
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Fiel em frente à gompa A gompa Kag Chode Thupten Samphel Ling.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 15º - Kagbeni, Nepal

Às Portas do ex-Reino do Alto Mustang

Antes do século XII, Kagbeni já era uma encruzilhada de rotas comerciais na confluência de dois rios e duas cordilheiras em que os reis medievais cobravam impostos. Hoje, integra o famoso Circuito dos Annapurnas. Quando lá chegam, os caminhantes sabem que, mais acima, se esconde um domínio que, até 1992, proibia a entrada de forasteiros.
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Arquitectura & Design
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
A Crucificação em Helsínquia
Cerimónias e Festividades
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cidades
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Máquinas Bebidas, Japão
Comida
Japão

O Império das Máquinas de Bebidas

São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
Saida Ksar Ouled Soltane, festival dos ksour, tataouine, tunisia
Cultura
Tataouine, Tunísia

Festival dos Ksour: Castelos de Areia que Não Desmoronam

Os ksour foram construídos como fortificações pelos berberes do Norte de África. Resistiram às invasões árabes e a séculos de erosão. O Festival dos Ksour presta-lhes, todos os anos, uma devida homenagem.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Vista do John Ford Point, Monument Valley, Nacao Navajo, Estados Unidos
Em Viagem
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Manhã cedo no Lago
Étnico

Nantou, Taiwan

No Âmago da Outra China

Nantou é a única província de Taiwan isolada do oceano Pacífico. Quem hoje descobre o coração montanhoso desta região tende a concordar com os navegadores portugueses que baptizaram Taiwan de Formosa.

Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Pescadores em canoas, rio Volta, Gana
História
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Ilha Kéré, Bijagós, Guiné Bissau, do ar
Ilhas
Ilha Kéré, Bijagós, Guiné Bissau

A Pequena Bijagó que Acolheu um Grande Sonho

Criado na Costa do Marfim, o francês Laurent encontrou, no arquipélago das Bijagós, o lugar que o arrebatou. A ilha que partilha com a esposa portuguesa Sónia, aceitou-os e ao afecto que sentiam pela Guiné Bissau. Há muito que Kéré e as Bijagós encantam quem os visita.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Joshua Tree Parque Nacional, Califórnia, Estados Unidos,
Natureza
PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree

Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Parque Nacional Etosha Namíbia, chuva
Parques Naturais
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Rio Matukituki, Nova Zelândia
Património Mundial UNESCO
Wanaka, Nova Zelândia

Que Bem que Se Está no Campo dos Antípodas

Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Personagens
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Surfistas caminham pela praia do Tofo, Moçambique
Praias
Tofo, Moçambique

Entre o Tofo e o Tofinho por um Litoral em Crescendo

Os 22km entre a cidade de Inhambane e a costa revelam-nos uma imensidão de manguezais e coqueirais, aqui e ali, salpicados de cubatas. A chegada ao Tofo, um cordão de dunas acima de um oceano Índico sedutor e uma povoação humilde em que o modo de vida local há muito se ajusta para acolher vagas de forasteiros deslumbrados.
Camponesa, Majuli, Assam, India
Religião
Majuli, Índia

Uma Ilha em Contagem Decrescente

Majuli é a maior ilha fluvial da Índia e seria ainda uma das maiores à face da Terra não fosse a erosão do rio Bramaputra que há séculos a faz diminuir. Se, como se teme, ficar submersa dentro de vinte anos, mais que uma ilha, desaparecerá um reduto cultural e paisagístico realmente místico do Subcontinente.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Sociedade
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
Mulheres com cabelos longos de Huang Luo, Guangxi, China
Vida Quotidiana
Longsheng, China

Huang Luo: a Aldeia Chinesa dos Cabelos mais Longos

Numa região multiétnica coberta de arrozais socalcados, as mulheres de Huang Luo renderam-se a uma mesma obsessão capilar. Deixam crescer os cabelos mais longos do mundo, anos a fio, até um comprimento médio de 170 a 200 cm. Por estranho que pareça, para os manterem belos e lustrosos, usam apenas água e arrôz.
Ponte de Ross, Tasmânia, Austrália
Vida Selvagem
À Descoberta de Tassie, Parte 3, Tasmânia, Austrália

Tasmânia de Alto a Baixo

Há muito a vítima predilecta das anedotas australianas, a Tasmânia nunca perdeu o orgulho no jeito aussie mais rude ser. Tassie mantém-se envolta em mistério e misticismo numa espécie de traseiras dos antípodas. Neste artigo, narramos o percurso peculiar de Hobart, a capital instalada no sul improvável da ilha até à costa norte, a virada ao continente australiano.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.