PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree


A Comitiva
Meandro
Sombras de Josué
Rivais do Deserto
Frutos Espinhosos
Árvore da Vida
De Sentinela II
Ao Sol
Via Dourada
Mojave em Fogo
Conversa de Caveira
À Esquerda do Deserto
Vegetal vs Pedra
De Sentinela
Floresta de Joshuas
Jardim de Cactos Peluche
Flare Teddy Bears
Joshua Juvenil
Ramos ao Sol
Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.

O vale de Coachella some-se à medida que a Twentynine Palms Highway ascende para norte e para fora do grande oásis.

Os campos de golfe, o casario Art Deco, as palmeiras e a floresta de torres eólicas, a sofisticação e riqueza em volta de Palm Springs dão lugar a uma vastidão erma que quase só o asfalto e as viaturas que o percorrem atenuam.

A via curva para leste, na direcção de pequenas povoações que surgem do nada, Yucca Valley e Joshua Tree, ambas expandidas à sombra da popularidade que, com os tempos, conquistou o parque nacional homónimo.

Do mesmo nada, a via transforma-se numa alameda comercial ladeada de negócios térreos ou com meros dois pisos, com o perfil pré-fabricado característico das urbanizações recentes e modernas dos EUA.

Em Joshua Tree, acrescenta-se-lhe o centro de visitantes do parque. Encontramo-lo à pinha de forasteiros ansiosos por evasão. Na época de férias contígua ao Ano Novo chinês, muitos são sino-americanos, chineses de visita às suas famílias ou, tão só, à descoberta da América.

À Descoberta do PN Joshua Tree

Recolhemos informações, dicas, folhetos e mapas. Todos os vemos como privilégios. Essenciais num reduto desértico que, com o Inverno em curso, além de labiríntico e árido, se torna mortalmente gélido sem aviso.

Do centro de visitantes, progredimos para sul da povoação, por uma tal de Park Boulevard, rumo à entrada e estação ocidental do parque, marcadas por barreiras e por casetas habitadas pelos rangers de serviço.

Daí em diante, ficamos entregues ao bom-senso e à imensidão do Joshua Tree National Park.

As árvores de Josué sucedem-se sem fim, de todas as formas e tamanhos. Em redor de formações rochosas monumentais ou caprichosas que, por motivos diversos, concentram boa parte das atenções.

É o caso de The Sentinel, uma pirâmide de granito amarelado com 60 metros de altura, destacada do Real Hidden Valley, com falhas e sulcos que formam distintas rotas de ascensão.

Parque Nacional Joshua Tree e as suas Formações Graníticas Emblemáticas

Ano após ano, milhares de escaladores desafiam-na, determinados a alcançarem o cimo aguçado.

Todos os anos, alguma distração ou azar, vitima um ou dois aspirantes, um preço cruel a pagar por um desfrutar radical do parque que, nas suas origens, as autoridades não tinham sequer previsto.

Vários outros calhaus hiperbólicos e cabeços rochosos dão que fazer aos incansáveis escaladores.

Uns poucos, com formas, sobretudo peculiares, atraem visitantes apostados em enriquecerem o seu espólio fotográfico, os seus Instagrams e montras de selfies afins.

A fantasmagórica Skull Rock tornou-se um desses pontos favoritos. À medida que o sol desce no horizonte, define as covas de olhos que, com o passar dos milénios, a chuva aprofundou na rocha, parte de um estranho processo erosivo de “caveirização” geológica.

Nos nossos tempos, o Parque Nacional Joshua Tree, a Skull Rock, outras “rocks” e as suas inestimáveis árvores de Josué são consideradas preciosidades naturais sem igual. O contrário absoluto de como chegaram a ser vistas durante a aturada Conquista do Oeste Americano.

O Capitão Fremont e as “Vis Joshua Trees”

Encontramos um bom testemunho da sua depreciação nos escritos de John C. Fremont, um capitão que integrava o corpo de engenheiros topográficos do exército dos Estados Unidos, considerado uma das primeiras pessoas brancas a confrontar-se com a espécie yucca brevifolia.

Fremont e a sua companhia desbravavam o sul da actual Califórnia quando, segundo as palavras do capitão: “ao descermos um barranco de que jorrava uma nascente, nos surpreendeu a súbita aparição de árvores yucca, que conferiam à paisagem, um estranho visual sulista, adaptado a região seca e desértica de que nos aproximávamos.

Associada à ideia de areias estéreis, a sua forma hirta e deselegante torna-as, para o viajante, uma das árvores mais repulsivas do reino vegetal.”

O texto do capitão Fremont descreve um evento de 14 Abril de 1844. Por essa altura, nem sequer as yucca brevifolias eram conhecidas por Joshua Trees.

A Génese Provavelmente Mórmon do Termo Joshua Tree

Num âmbito que permanece semi-lendário, esse nome terá sido dado, pouco depois, por um grupo de colonos mórmon que se aventuraram a cruzar o Deserto de Mojave.

A inspiração para o baptismo permanece difusa. Terá vindo da contribuição das árvores para a sua orientação por terras não mapeadas e/ou da configuração das suas folhas que aparentavam barbas.

Ou ainda, da forma dos troncos abertos na direcção do céu que terá lembrado, aos mórmons, o episódio bíblico em que Moisés ergueu as mãos e assim viabilizou o triunfo do exército de Israel, comandado por Josué, sobre o Amalequita.

As yucca brevifolias existem noutras zonas desérticas que a complexa história colonial hispânica e britânica e, a seguinte, dos Estados Unidos em rivalidade com o México, tornou estadounidenses ou mexicanas.

Mais a sul, por exemplo, ao longo do vizinho Deserto de Sonora, os habitantes hispânicos tratam-nas por izotes (del desierto), traduzível por punhais do deserto.

Quem teve o azar de se encostar às folhas de uma yucca brevifolia, percebe a etimologia melhor que ninguém.

O Trilho Espinhoso mas Deslumbrante da Barker Dam

É um dos cuidados com que avançamos pelos vários trilhos em que nos metemos a pé.

O da Barker Dam que nos revela a barragem construída, em 1900, por C.O. Barker e outros criadores de gado pioneiros.

E, ao longo do circuito que a contorna, uma combinação peculiar de formações rochosas com um sortido de árvores de Josué, de cactos e arbustos excêntricos e fotogénicos.

Malgrado a invasão de humanos, neste trilho, cruzamo-nos com coiotes curiosos e com coelhos-rabo-de-algodão enormes, mesmo assim, um dos pratos predilectos dos coiotes.

Na zona sul do trilho, apreciamos ainda petroglifos que se crê terem sido gerados há mais de dois milénios pelos habitantes pré-históricos destes confins da Califórnia.

Se a sua arte pictográfica continua a merecer a admiração dos visitantes da região, uma criação contemporânea fez mais que qualquer outra pela notoriedade da Joshua Tree e do Parque Nacional Joshua Tree.

“The Joshua Tree” e a Homenagem Musical e Fotográfica dos U2

Referimo-nos ao álbum homónimo dos irlandeses U2, lançado em 1987.

Nesse ano, mais de uma década antes do renomeado Festival de Coachella ter sido inaugurado, a banda dedicou vários dias para explorar os cenários do Vale de Coachella, do Vale da Morte e outros, a sul de Los Angeles, cidade em que viria a filmar o videoclip do maior sucesso do álbum “Where the Streets Have No Name”.

Pois, ao contrário do que se possa pensar, a Joshua Tree solitária que surge nas fotografias que ilustram o álbum, não se situa no PN Joshua Tree.

Terá sido o fotógrafo e realizador Anton Corbijn que nela reparou nas imediações do Zabriskie Point do Vale da Morte. Distante da beira da estrada, a árvore exigiu uma caminhada de quase dez minutos aos U2 e ao fotógrafo.

Proporcionou o imaginário de Faroeste desolado para todo o sempre associado ao álbum e às suas canções.

Apesar da localização remota, fãs incondicionais dos U2 encontram-na amiúde e mantêm o lugar identificado com escritos feitos de pedras e outros tributos.

Um ou outro ainda chegam ao PN Joshua Tree a perguntarem pela famosa árvore. Depressa se desiludem.

Universo U2, à parte, abundam no parque Joshua Tree cenários estranhos e inverosímeis que merecem a sua própria adulação.

Continuamos em tal demanda.

Num Jardim de Perigosos Cactos Teddy Bear

De regresso ao início do trilho Barker Dam, com o dia solar prestes a terminar, desviamos para o Wilson Canyon e para uma secção em que o Deserto do Colorado se imiscui no de Mojave.

Ali, uma ladeira vedada por encostas revela-se repleta de cactos Cholla (Cylindropuntia bigelovii), conhecidos, em inglês, por Teddy Bear devido ao seu visual ilusoriamente felpudo.

Caminhamos entre os milhares de exemplares reluzentes, com o dobro do cuidado dedicado às Joshua Trees.

São as próprias autoridades do parque que os sinalizam como “cactos perigosos, proíbem o acesso àquele Cactus Garden a animais de estimação e avisam que são propensos a causar ferimentos.

Bastam uns poucos minutos a por ali cirandarmos para termos que remover algumas das suas folhas espinhosas e agressivas, já agarradas ao calcanhar do calçado e às meias.

Percebemos que o sol se esparramava sobre o horizonte.

Conscientes do quanto costuma colorir o firmamento nublado sobre o deserto, saímos disparados para zonas pejadas de árvores de Josué.

Deixamos o carro, expomo-nos ao vento enregelante e à rispidez do Mojave. Como esperado, o ocaso incendeia e colora as nuvens com uma intensidade incomum.

Vasculhamos entre as Joshua Trees em busca de combinações apelativas.

Sob um firmamento garrido sem igual, deslumbramo-nos com a sua espiritualidade vegetal.

Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Thorong Pedi a High Camp, circuito Annapurna, Nepal, caminhante solitário
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 12º - Thorong Phedi a High Camp

O Prelúdio da Travessia Suprema

Este trecho do Circuito Annapurna só dista 1km mas, em menos de duas horas, leva dos 4450m aos 4850m e à entrada do grande desfiladeiro. Dormir no High Camp é uma prova de resistência ao Mal de Montanha que nem todos passam.
hacienda mucuyche, Iucatão, México, canal
Arquitectura & Design
Iucatão, México

Entre Haciendas e Cenotes, pela História do Iucatão

Em redor da capital Mérida, para cada velha hacienda henequenera colonial há pelo menos um cenote. Com frequência, coexistem e, como aconteceu com a semi-recuperada Hacienda Mucuyché, em duo, resultam nalguns dos lugares mais sublimes do sudeste mexicano.

Salto Angel, Rio que cai do ceu, Angel Falls, PN Canaima, Venezuela
Aventura
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Celebração newar, Bhaktapur, Nepal
Cerimónias e Festividades
Bhaktapur, Nepal

As Máscaras Nepalesas da Vida

O povo indígena Newar do Vale de Katmandu atribui grande importância à religiosidade hindu e budista que os une uns aos outros e à Terra. De acordo, abençoa os seus ritos de passagem com danças newar de homens mascarados de divindades. Mesmo se há muito repetidas do nascimento à reencarnação, estas danças ancestrais não iludem a modernidade e começam a ver um fim.
Lubango, Angola, Huila, Murais
Cidades
Lubango, Angola

A Cidade no Cimo de Angola

Mesmo barradas da savana e do Atlântico por serras, as terras frescas e férteis de Calubango sempre prendaram os forasteiros. Os madeirenses que fundaram Lubango sobre os 1790m e os povos que se lhes juntaram, fizeram dela a cidade mais elevada e uma das mais cosmopolitas de Angola.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores, quarto de arco-íris
Cultura
Aldeia da Cuada, Ilha das Flores, Açores

O Éden Açoriano Traído pelo outro Lado do Mar

A Cuada foi fundada, estima-se que em 1676, junto ao limiar oeste das Flores. Já em pleno século XX, os seus moradores juntaram-se à grande debandada açoriana para as Américas. Deixaram para trás uma aldeia tão deslumbrante como a ilha e os Açores.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Em Viagem
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Étnico
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Cavaleiros cruzam a Ponte do Carmo, Pirenópolis, Goiás, Brasil
História
Pirenópolis, Brasil

Uma Pólis nos Pirinéus Sul-Americanos

Minas de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte foi erguida por bandeirantes portugueses, no auge do Ciclo do Ouro. Por saudosismo, emigrantes provavelmente catalães chamaram à serra em redor de Pireneus. Em 1890, já numa era de independência e de incontáveis helenizações das suas urbes, os brasileiros baptizaram esta cidade colonial de Pirenópolis.
Santa Maria, Ilha mãe dos Açores
Ilhas
Santa Maria, Açores

Santa Maria: Ilha Mãe dos Açores Há Só Uma

Foi a primeira do arquipélago a emergir do fundo dos mares, a primeira a ser descoberta, a primeira e única a receber Cristovão Colombo e um Concorde. Estes são alguns dos atributos que fazem de Santa Maria especial. Quando a visitamos, encontramos muitos mais.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Quedas d'água de Lisbon, a sul do canyon do rio Blyde.
Natureza
Panorama Route, África do Sul

Na Rota Panorâmica da África do Sul

Conduzimos dos meandros profundos do rio Blyde até ao povoado ex-colonial e pitoresco de Pilgrim’s Rest e às grutas de Sudwala. Km após Km, a província de Mpumalanga revela-nos a sua grandiosidade.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Parques Naturais
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Mulheres no forte de Jaisalmer, Rajastão, India
Património Mundial UNESCO
Jaisalmer, Índia

A Vida que Resiste no Forte Dourado de Jaisalmer

A fortaleza de Jaisalmer foi erguida a partir de 1156 por ordem de Rawal Jaisal, governante de um clã poderoso dos confins hoje indianos do Deserto do Thar. Mais de oito séculos volvidos, apesar da contínua pressão do turismo, partilham o interior vasto e intrincado do último dos fortes habitados da Índia quase quatro mil descendentes dos habitantes originais.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos
Praias
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Cabine lotada
Sociedade
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Vida Selvagem
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.