PN Joshua Tree, Califórnia, Estados Unidos

Os Braços Virados ao Céu do PN Joshua Tree


A Comitiva
Meandro
Sombras de Josué
Rivais do Deserto
Frutos Espinhosos
Árvore da Vida
De Sentinela II
Ao Sol
Via Dourada
Mojave em Fogo
Conversa de Caveira
À Esquerda do Deserto
Vegetal vs Pedra
De Sentinela
Floresta de Joshuas
Jardim de Cactos Peluche
Flare Teddy Bears
Joshua Juvenil
Ramos ao Sol
Chegados ao extremo sul da Califórnia, espantamo-nos com as incontáveis árvores de Josué que despontam dos desertos de Mojave e Colorado. Tal como os colonos mórmons que as terão baptizado, cruzamos e louvamos estes cenários inóspitos do Faroeste norte-americano.

O vale de Coachella some-se à medida que a Twentynine Palms Highway ascende para norte e para fora do grande oásis.

Os campos de golfe, o casario Art Deco, as palmeiras e a floresta de torres eólicas, a sofisticação e riqueza em volta de Palm Springs dão lugar a uma vastidão erma que quase só o asfalto e as viaturas que o percorrem atenuam.

A via curva para leste, na direcção de pequenas povoações que surgem do nada, Yucca Valley e Joshua Tree, ambas expandidas à sombra da popularidade que, com os tempos, conquistou o parque nacional homónimo.

Do mesmo nada, a via transforma-se numa alameda comercial ladeada de negócios térreos ou com meros dois pisos, com o perfil pré-fabricado característico das urbanizações recentes e modernas dos EUA.

Em Joshua Tree, acrescenta-se-lhe o centro de visitantes do parque. Encontramo-lo à pinha de forasteiros ansiosos por evasão. Na época de férias contígua ao Ano Novo chinês, muitos são sino-americanos, chineses de visita às suas famílias ou, tão só, à descoberta da América.

À Descoberta do PN Joshua Tree

Recolhemos informações, dicas, folhetos e mapas. Todos os vemos como privilégios. Essenciais num reduto desértico que, com o Inverno em curso, além de labiríntico e árido, se torna mortalmente gélido sem aviso.

Do centro de visitantes, progredimos para sul da povoação, por uma tal de Park Boulevard, rumo à entrada e estação ocidental do parque, marcadas por barreiras e por casetas habitadas pelos rangers de serviço.

Daí em diante, ficamos entregues ao bom-senso e à imensidão do Joshua Tree National Park.

As árvores de Josué sucedem-se sem fim, de todas as formas e tamanhos. Em redor de formações rochosas monumentais ou caprichosas que, por motivos diversos, concentram boa parte das atenções.

É o caso de The Sentinel, uma pirâmide de granito amarelado com 60 metros de altura, destacada do Real Hidden Valley, com falhas e sulcos que formam distintas rotas de ascensão.

Parque Nacional Joshua Tree e as suas Formações Graníticas Emblemáticas

Ano após ano, milhares de escaladores desafiam-na, determinados a alcançarem o cimo aguçado.

Todos os anos, alguma distração ou azar, vitima um ou dois aspirantes, um preço cruel a pagar por um desfrutar radical do parque que, nas suas origens, as autoridades não tinham sequer previsto.

Vários outros calhaus hiperbólicos e cabeços rochosos dão que fazer aos incansáveis escaladores.

Uns poucos, com formas, sobretudo peculiares, atraem visitantes apostados em enriquecerem o seu espólio fotográfico, os seus Instagrams e montras de selfies afins.

A fantasmagórica Skull Rock tornou-se um desses pontos favoritos. À medida que o sol desce no horizonte, define as covas de olhos que, com o passar dos milénios, a chuva aprofundou na rocha, parte de um estranho processo erosivo de “caveirização” geológica.

Nos nossos tempos, o Parque Nacional Joshua Tree, a Skull Rock, outras “rocks” e as suas inestimáveis árvores de Josué são consideradas preciosidades naturais sem igual. O contrário absoluto de como chegaram a ser vistas durante a aturada Conquista do Oeste Americano.

O Capitão Fremont e as “Vis Joshua Trees”

Encontramos um bom testemunho da sua depreciação nos escritos de John C. Fremont, um capitão que integrava o corpo de engenheiros topográficos do exército dos Estados Unidos, considerado uma das primeiras pessoas brancas a confrontar-se com a espécie yucca brevifolia.

Fremont e a sua companhia desbravavam o sul da actual Califórnia quando, segundo as palavras do capitão: “ao descermos um barranco de que jorrava uma nascente, nos surpreendeu a súbita aparição de árvores yucca, que conferiam à paisagem, um estranho visual sulista, adaptado a região seca e desértica de que nos aproximávamos.

Associada à ideia de areias estéreis, a sua forma hirta e deselegante torna-as, para o viajante, uma das árvores mais repulsivas do reino vegetal.”

O texto do capitão Fremont descreve um evento de 14 Abril de 1844. Por essa altura, nem sequer as yucca brevifolias eram conhecidas por Joshua Trees.

A Génese Provavelmente Mórmon do Termo Joshua Tree

Num âmbito que permanece semi-lendário, esse nome terá sido dado, pouco depois, por um grupo de colonos mórmon que se aventuraram a cruzar o Deserto de Mojave.

A inspiração para o baptismo permanece difusa. Terá vindo da contribuição das árvores para a sua orientação por terras não mapeadas e/ou da configuração das suas folhas que aparentavam barbas.

Ou ainda, da forma dos troncos abertos na direcção do céu que terá lembrado, aos mórmons, o episódio bíblico em que Moisés ergueu as mãos e assim viabilizou o triunfo do exército de Israel, comandado por Josué, sobre o Amalequita.

As yucca brevifolias existem noutras zonas desérticas que a complexa história colonial hispânica e britânica e, a seguinte, dos Estados Unidos em rivalidade com o México, tornou estadounidenses ou mexicanas.

Mais a sul, por exemplo, ao longo do vizinho Deserto de Sonora, os habitantes hispânicos tratam-nas por izotes (del desierto), traduzível por punhais do deserto.

Quem teve o azar de se encostar às folhas de uma yucca brevifolia, percebe a etimologia melhor que ninguém.

O Trilho Espinhoso mas Deslumbrante da Barker Dam

É um dos cuidados com que avançamos pelos vários trilhos em que nos metemos a pé.

O da Barker Dam que nos revela a barragem construída, em 1900, por C.O. Barker e outros criadores de gado pioneiros.

E, ao longo do circuito que a contorna, uma combinação peculiar de formações rochosas com um sortido de árvores de Josué, de cactos e arbustos excêntricos e fotogénicos.

Malgrado a invasão de humanos, neste trilho, cruzamo-nos com coiotes curiosos e com coelhos-rabo-de-algodão enormes, mesmo assim, um dos pratos predilectos dos coiotes.

Na zona sul do trilho, apreciamos ainda petroglifos que se crê terem sido gerados há mais de dois milénios pelos habitantes pré-históricos destes confins da Califórnia.

Se a sua arte pictográfica continua a merecer a admiração dos visitantes da região, uma criação contemporânea fez mais que qualquer outra pela notoriedade da Joshua Tree e do Parque Nacional Joshua Tree.

“The Joshua Tree” e a Homenagem Musical e Fotográfica dos U2

Referimo-nos ao álbum homónimo dos irlandeses U2, lançado em 1987.

Nesse ano, mais de uma década antes do renomeado Festival de Coachella ter sido inaugurado, a banda dedicou vários dias para explorar os cenários do Vale de Coachella, do Vale da Morte e outros, a sul de Los Angeles, cidade em que viria a filmar o videoclip do maior sucesso do álbum “Where the Streets Have No Name”.

Pois, ao contrário do que se possa pensar, a Joshua Tree solitária que surge nas fotografias que ilustram o álbum, não se situa no PN Joshua Tree.

Terá sido o fotógrafo e realizador Anton Corbijn que nela reparou nas imediações do Zabriskie Point do Vale da Morte. Distante da beira da estrada, a árvore exigiu uma caminhada de quase dez minutos aos U2 e ao fotógrafo.

Proporcionou o imaginário de Faroeste desolado para todo o sempre associado ao álbum e às suas canções.

Apesar da localização remota, fãs incondicionais dos U2 encontram-na amiúde e mantêm o lugar identificado com escritos feitos de pedras e outros tributos.

Um ou outro ainda chegam ao PN Joshua Tree a perguntarem pela famosa árvore. Depressa se desiludem.

Universo U2, à parte, abundam no parque Joshua Tree cenários estranhos e inverosímeis que merecem a sua própria adulação.

Continuamos em tal demanda.

Num Jardim de Perigosos Cactos Teddy Bear

De regresso ao início do trilho Barker Dam, com o dia solar prestes a terminar, desviamos para o Wilson Canyon e para uma secção em que o Deserto do Colorado se imiscui no de Mojave.

Ali, uma ladeira vedada por encostas revela-se repleta de cactos Cholla (Cylindropuntia bigelovii), conhecidos, em inglês, por Teddy Bear devido ao seu visual ilusoriamente felpudo.

Caminhamos entre os milhares de exemplares reluzentes, com o dobro do cuidado dedicado às Joshua Trees.

São as próprias autoridades do parque que os sinalizam como “cactos perigosos, proíbem o acesso àquele Cactus Garden a animais de estimação e avisam que são propensos a causar ferimentos.

Bastam uns poucos minutos a por ali cirandarmos para termos que remover algumas das suas folhas espinhosas e agressivas, já agarradas ao calcanhar do calçado e às meias.

Percebemos que o sol se esparramava sobre o horizonte.

Conscientes do quanto costuma colorir o firmamento nublado sobre o deserto, saímos disparados para zonas pejadas de árvores de Josué.

Deixamos o carro, expomo-nos ao vento enregelante e à rispidez do Mojave. Como esperado, o ocaso incendeia e colora as nuvens com uma intensidade incomum.

Vasculhamos entre as Joshua Trees em busca de combinações apelativas.

Sob um firmamento garrido sem igual, deslumbramo-nos com a sua espiritualidade vegetal.

Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Vale da Morte, E.U.A.

O Ressuscitar do Lugar Mais Quente

Desde 1921 que Al Aziziyah, na Líbia, era considerado o lugar mais quente do Planeta. Mas a polémica em redor dos 58º ali medidos fez com que, 99 anos depois, o título fosse devolvido ao Vale da Morte.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Saint Augustine, Florida, E.U.A.

De Regresso aos Primórdios da Florida Hispânica

A disseminação de atracções turísticas de gosto questionável, torna-se superficial se tivermos em conta a profundidade histórica em questão. Estamos perante a cidade dos E.U.A. contíguos há mais tempo habitada. Desde que os exploradores espanhóis a fundaram, em 1565, que St. Augustine resiste a quase tudo.
Kennedy Space Center, Florida, Estados Unidos

A Rampa de Lançamento do Programa Espacial Americano

De viagem pela Flórida, desviamos da órbita programada. Apontamos ao litoral atlântico de Merrit Island e do Cabo Canaveral. Lá exploramos o Kennedy Space Center e acompanhamos um dos lançamentos com que a empresa Space X e os Estados Unidos agora almejam o Espaço.
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
Las Vegas, E.U.A.

Capital Mundial dos Casamentos vs Cidade do Pecado

A ganância do jogo, a luxúria da prostituição e a ostentação generalizada fazem parte de Las Vegas. Como as capelas que não têm olhos nem ouvidos e promovem matrimónios excêntricos, rápidos e baratos.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Monte Lamjung Kailas Himal, Nepal, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 2º - Chame a Upper PisangNepal

(I)Eminentes Annapurnas

Despertamos em Chame, ainda abaixo dos 3000m. Lá  avistamos, pela primeira vez, os picos nevados e mais elevados dos Himalaias. De lá partimos para nova caminhada do Circuito Annapurna pelos sopés e encostas da grande cordilheira. Rumo a Upper Pisang.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Arquitectura & Design
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Cortejo Ortodoxo
Cerimónias e Festividades
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
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Cidades

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Do outro Lado da Ibéria

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

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Comida
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Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
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No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
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O Fim do Fim do Mundo

O dia anunciado passou mas o Fim do Mundo teimou em não chegar. Na América Central, os Maias da actualidade observaram e aturaram, incrédulos, toda a histeria em redor do seu calendário.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
real de Catorce, San Luís Potosi, México, Capela de Guadalupe
História
Real de Catorce, San Luís Potosi, México

A Depreciação da Prata que Levou à do Pueblo (Parte II)

Com a viragem para o século XX, o valor do metal precioso bateu no fundo. De povoação prodigiosa, Real de Catorce passou a fantasma. Ainda à descoberta, exploramos as ruínas das minas na sua origem e o encanto do Pueblo ressuscitado.
Horta, Faial, Cidade que dá o Norte ao Atlântico
Ilhas
Horta, Açores

A Cidade que Dá o Norte ao Atlântico

A comunidade mundial de velejadores conhece bem o alívio e a felicidade de vislumbrar a montanha do Pico e, logo, o Faial e o acolhimento da baía da Horta e do Peter Café Sport. O regozijo não se fica por aí. Na cidade e em redor, há um casario alvo e uma efusão verdejante e vulcânica que deslumbra quem chegou tão longe.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Inverno Branco
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Natureza
Nelson a Wharariki, PN Abel Tasman, Nova Zelândia

O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

Abel Janszoon Tasman explorava mais da recém-mapeada e mítica "Terra Australis" quando um equívoco azedou o contacto com nativos de uma ilha desconhecida. O episódio inaugurou a história colonial da Nova Zelândia. Hoje, tanto a costa divinal em que o episódio se sucedeu como os mares em redor evocam o navegador holandês.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Avestruz, Cabo Boa Esperança, África do Sul
Parques Naturais
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Uxmal, Iucatão, capital Maia, a Pirâmide do Adivinho
Património Mundial UNESCO
Uxmal, Iucatão, México

A Capital Maia que Se Empilhou Até ao Colapso

O termo Uxmal significa construída três vezes. Na longa era pré-Hispânica de disputa do mundo Maia, a cidade teve o seu apogeu, correspondente ao cimo da Pirâmide do Adivinho no seu âmago. Terá sido abandonada antes da Conquista Espanhola do Iucatão. As suas ruínas são das mais intactas da Península do Iucatão.
Personagens
Sósias, actores e figurantes

Estrelas do Faz de Conta

Protagonizam eventos ou são empresários de rua. Encarnam personagens incontornáveis, representam classes sociais ou épocas. Mesmo a milhas de Hollywood, sem eles, o Mundo seria mais aborrecido.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Praias
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Religião
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Sociedade
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Vida Selvagem
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
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