PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man


De regresso à civilização
Avioneta eleva-se no céu sobre Katmai, com destino a Homer.
Curiosidade ursa
Fêmea e cria "grizzly" perscrutam o horizonte.
Fila alasquense
Participantes numa excursão a Katmai seguem em fila atrás do piloto e guia Michael, por questões de segurança.
Marcas efémeras
Pegadas de urso-castanho sobre o solo encharcado do litoral de Katmai.
Petisco garantido
Urso-castanho procura bivalves no solo encharcado de Katmai.
Família grizzly
Fêmea e duas crias de ursos-castanhos (grizzlies).
Michael, o guia
Michael, piloto e guia de excursões a Katmai.
Descanso de Verão
Urso repousa num prado verdejante junto à costa.
Urso e montanhas
Urso de grande porte caminha com as montanhas nevadas de Katmai em fundo.
Pegadas secas
Pegadas de urso-castanho no solo de Katmai.
Alerta
Fêmea e crias "grizzlies" detectam a presença de visitantes.
Pós-aterragem
Piloto e passageiros em redor da avioneta acaba de aterrar no litoral de Katmai.
Prospecção Paciente
Urso procura bivalves no leito duro deixado pelo vazar da maré em redor de Katmai.
Katmai do ar
Panorama da região inóspita de Katmai vista do ar.
Ursos-castanhos
Dois ursos castanhos procuram bivalves, um dos seus petiscos favoritos, a par do salmão.
Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.

Contemplamos o pôr-do-sol interminável sobre Homer, satisfeitos por os dias alasquenses se preservarem tão estivais como longos.

Não são frequentes os momentos de descontração total nas viagens que fazemos pelo mundo. Conscientes do seu valor, gravamos na memória a imagem do lago espelho e dos hidroaviões diminutos ancorados nas margens, contra a floresta de coníferas em redor.

Tínhamos poucas ilusões de que aquela bonança durasse. A confirmá-lo, a relíquia de telemóvel que usávamos nos Estados Unidos dá sinais de vida.

Do outro lado da linha, fala-nos um piloto: “Bom, meus amigos, acho que estão com sorte. Tenho vagas. Venham cá ter ao hangar às 7 da manhã!”

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Michael Hughes, piloto e guia de excursões a Katmai.

O Voo Providencial de Homer para Katmai

Não é a primeira vez que elogiamos os filmes de Werner Herzog. Nem será a última.

Tínhamos visto e admirado “Grizzly Man” – a sua obra de 2005 – por duas vezes. Sabíamos que seria difícil aproximarmo-nos tanto dos cenários selvagens que revela como onde estávamos. A extremidade marítima da língua de terra de Homer permitia-nos, inclusive, vislumbrar as montanhas ainda nevadas do Parque Nacional Katmai.

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Panorama da região inóspita de Katmai vista do ar.

Alguns contactos cirúrgicos tinham-nos deixado na expectativa de conseguirmos voo e guia. Michael Hughes concedeu-nos esse desejo. Antes da hora por ele ditada, já estávamos nas instalações da sua empresa do aeródromo.

Preocupado em preencher o tempo de espera, o piloto delicia-nos a contar parte da sua vida aventureira no Alasca: “Bom, como devem calcular, os ursos só são visitáveis no fim da Primavera e Verão.

No resto do ano, faço outras coisas bastante mais arriscadas”. “Estão a ver os programas da National Geographic sobre as pescas do Alasca (n.a. “Pesca Radical” ou, na versão original, “Deadliest Catch”) ?  “Aquilo é realmente perigoso mas quem indica aos barcos a posição dos cardumes sou eu e os meus colegas, a partir do ar.

Muitas vezes, em dias de tempestade nada propícios a estes aviões. Ganhamos um bom dinheiro mas já apanhei uns sustos. Com os ursos é mais tranquilo, vão ver!”

E o Sobrevoo Panorâmico do Cook Inlet, Golfo do Alasca

Entretanto, os passageiros em falta dão entrada. Michael passa-nos um briefing exaustivo.

Logo, metemo-nos na avioneta e descolamos para os céus sobre a baía de Kachemak. Sobrevoamos o Spit de Homer. E Seldovia, uma vila piscatória também ela isolada. Não tarda, entramos no Golfo do Alasca.

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Avioneta eleva-se no céu sobre Katmai, com destino a Homer.

Passados 20 minutos desde a descolagem, atingimos as imediações das montanhas opostas. Michael pede que confirmemos que os cintos estão bem apertados. Após o que dá início a uma descida abreviada. Não detectamos qualquer sinal de pista.

Em vez, o piloto faz o avião aproximar-se dos areais da península que Timothy Treadwell tornou famosa.

Timothy Treadwell: A Carreira de Actor Falhada e a Perda de Rumo

Nos anos 90 e princípios dos 2000, Treadwell tornou-se num passageiro frequente desta rota. As suas repetidas chegadas e partidas nunca entusiasmaram os rangers do parque nacional. Estes oficiais mantinham com Timothy um conflito recorrente devido às permanentes infracções do ambientalista.

Timothy Treadwell nasceu em Long Island, Nova Iorque.

Os seus pais afirmam no filme sempre se manteve uma criança normal. Pelo menos até que os deixou para prosseguir os estudos universitários. Nesta fase da sua vida, terá começado a espalhar entre os colegas que era um órfão britânico nascido na Austrália.

Sabes-se ainda que, depois de perder o papel de Woody Boyd para Woody Harrelson na série “Cheers”, se tornou alcoólico e toxicodependente.

Terá sido, aliás, após sobreviver por pouco a uma overdose de heroína, no fim dos anos 80, que Timothy Treadwell decidiu viajar ao Alasca.

O Auto-Proclamado Defensor dos Ursos de Katmai

Treadwell percebeu, nessa ocasião, a urgência de mudar a sua vida. Convenceu-se de que a sua protecção dos ursos era uma espécie de chamamento divino que não podia ignorar.

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Pegadas de urso-castanho sobre o solo encharcado do litoral de Katmai.

Daí em diante, regressou a Katmai ano após ano. Confraternizou com os grizzlies com um à vontade cada vez maior, de tal maneira, que se atrevia já a acariciar e até a abraçar alguns espécimes.

Os rangers do parque e os habitantes das povoações próximas viam em Treadwell uma calamidade iminente. A desgraça adiava-se vezes sem conta.

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Urso-castanho procura bivalves no solo encharcado de Katmai.

Em Outubro de 2003, com o Inverno já à porta, os salmões quase não apareciam nos rios e o período de hibernação obrigava os ursos a alimentar-se. Timothy abusava da sorte no território dos animais.

A Natureza não perdoou a sua insolência. Treadwell e a namorada que o acompanhava foram devorados por um macho faminto.

O Drama Revelado como Cinema por Werner Herzog

A sua vida esteve para ser retratada por Leonardo di Caprio, que iria protagonizar o filme mas, Timothy Treadwell tinha entregue os vídeos que acumulara a uma ex-namorada e incumbiu-a de os passar para cinema.

Jewel Palovak sempre achou que Werner Herzog era o homem indicado para o fazer. Dessa convicção de Jewel, surgiu o aclamado “Grizzly Man”, a principal razão para estarmos prestes a aterrar numa praia da longínqua Katmai.

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Piloto e passageiros em redor da avioneta acaba de aterrar no litoral de Katmai.

Assim que saímos do avião, apercebemo-nos que o litoral está repleto de ursos que escavam em busca de moluscos. Colocamos em prática as instruções antes transmitidas por Michael.

Por fim, entre os Ursos do Parque Nacional Katmai

Em fila indiana atrás do guia, aproximamo-nos lentamente dos grizzlies que, satisfeitos com a abundância natural de alimentos, nos detectam mas ignoram.

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Participantes numa excursão a Katmai seguem em fila atrás do piloto e guia Michael, por questões de segurança.

Deixamos o areal. Internamo-nos no prado contíguo que nos dá quase pelo peito. Dali, acercamo-nos o mais possível de distintos espécimes e fotografamo-los com cuidados insuficientes, chamados à atenção pelo guia, de cada vez que nos deixamos ficar para trás.

Uma hora e quarenta minutos depois, fazemos uma pausa para recuperar energias. Michael certifica-se de que não há salmão ou outros peixes nas sandes.

Satisfeito com a inspecção, deixa-nos entregue aos snacks e à conversa. Depois, pressionados pela subida da maré, regressamos à caminhada.

Avistamos vários ursos dentro do tempo estabelecido. Sem que o esperássemos, somos apanhados entre uma fêmea que protege as suas crias e um macho.

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Fêmea e cria “grizzly” perscrutam o horizonte.

Michael reconhece o risco e dá o sinal de retirada. Ainda conseguimos fotografar os dois ursitos de visual peluche, sob alçada da progenitora mas vêmo-nos forçados a recuperar o atraso face ao grupo já de regresso ao avião.

Conhecíamos o filme de Herzog de trás para a frente. Sabíamos que o Grizzly Man tinha resistido 13 anos entre os ursos.

Sermos apanhados ao fim de algumas horas não estava nos nossos planos.

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Fêmea e duas crias de ursos-castanhos (grizzlies).

Key West, E.U.A.

O Faroeste Tropical dos E.U.A.

Chegamos ao fim da Overseas Highway e ao derradeiro reduto das propagadas Florida Keys. Os Estados Unidos continentais entregam-se, aqui, a uma deslumbrante vastidão marinha esmeralda-turquesa. E a um devaneio meridional alentado por uma espécie de feitiço caribenho.
Ketchikan, Alasca

Aqui Começa o Alasca

A realidade passa despercebida a boa parte do mundo, mas existem dois Alascas. Em termos urbanos, o estado é inaugurado no sul do seu oculto cabo de frigideira, uma faixa de terra separada dos restantes E.U.A. pelo litoral oeste do Canadá. Ketchikan, é a mais meridional das cidades alasquenses, a sua Capital da Chuva e a Capital Mundial do Salmão.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Anchorage a Homer, E.U.A.

Viagem ao Fim da Estrada Alasquense

Se Anchorage se tornou a grande cidade do 49º estado dos E.U.A., Homer, a 350km, é a sua mais famosa estrada sem saída. Os veteranos destas paragens consideram esta estranha língua de terra solo sagrado. Também veneram o facto de, dali, não poderem continuar para lado nenhum.
Monte Denali, Alasca

O Tecto Sagrado da América do Norte

Os indígenas Athabascan chamaram-no Denali, ou o Grande e reverenciam a sua altivez. Esta montanha deslumbrante suscitou a cobiça dos montanhistas e uma longa sucessão de ascensões recordistas.
Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Juneau, Alasca

A Pequena Capital do Grande Alasca

De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Prince William Sound, Alasca

Viagem por um Alasca Glacial

Encaixado contra as montanhas Chugach, Prince William Sound abriga alguns dos cenários descomunais do Alasca. Nem sismos poderosos nem uma maré negra devastadora afectaram o seu esplendor natural.
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Florida Keys, E.U.A.

A Alpondra Caribenha dos E.U.A.

Os Estados Unidos continentais parecem encerrar-se, a sul, na sua caprichosa península da Flórida. Não se ficam por aí. Mais de cem ilhas de coral, areia e mangal formam uma excêntrica extensão tropical que há muito seduz os veraneantes norte-americanos.
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
Grand Canyon, E.U.A.

Viagem pela América do Norte Abismal

O rio Colorado e tributários começaram a fluir no planalto homónimo há 17 milhões de anos e expuseram metade do passado geológico da Terra. Também esculpiram uma das suas mais deslumbrantes entranhas.
Sitka, Alasca

Sitka: Viagem por um Alasca que Já foi Russo

Em 1867, o czar Alexandre II teve que vender o Alasca russo aos Estados Unidos. Na pequena cidade de Sitka, encontramos o legado russo mas também os nativos Tlingit que os combateram.
Monument Valley, E.U.A.

Índios ou cowboys?

Realizadores de Westerns emblemáticos como John Ford imortalizaram aquele que é o maior território indígena dos Estados Unidos. Hoje, na Nação Navajo, os navajo também vivem na pele dos velhos inimigos.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leão, elefantes, PN Hwange, Zimbabwe
Safari
PN Hwange, Zimbabwé

O Legado do Saudoso Leão Cecil

No dia 1 de Julho de 2015, Walter Palmer, um dentista e caçador de trofeus do Minnesota matou Cecil, o leão mais famoso do Zimbabué. O abate gerou uma onda viral de indignação. Como constatamos no PN Hwange, quase dois anos volvidos, os descendentes de Cecil prosperam.
Jovens percorrem a rua principal de Chame, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 1º - Pokhara a ChameNepal

Por Fim, a Caminho

Depois de vários dias de preparação em Pokhara, partimos em direcção aos Himalaias. O percurso pedestre só o começamos em Chame, a 2670 metros de altitude, com os picos nevados da cordilheira Annapurna já à vista. Até lá, completamos um doloroso mas necessário preâmbulo rodoviário pela sua base subtropical.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Arquitectura & Design
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Aventura
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Indígena Coroado
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Por uns Trás-os-Montes da Venezuela em Fiesta

Em 1619, as autoridades de Mérida ditaram a povoação do território em redor. Da encomenda, resultaram 19 aldeias remotas que encontramos entregues a comemorações com caretos e pauliteiros locais.
Vilanculos, Moçambique, Dhows percorrem um canal
Cidades
Vilankulos, Moçambique

Índico vem, Índico Vai

A porta de entrada para o arquipélago de Bazaruto de todos os sonhos, Vilankulos tem os seus próprios encantos. A começar pela linha de costa elevada face ao leito do Canal de Moçambique que, a proveito da comunidade piscatória local, as marés ora inundam, ora descobrem.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Cultura
Lhasa, Tibete

Quando o Budismo se Cansa da Meditação

Nem só com silêncio e retiro espiritual se procura o Nirvana. No Mosteiro de Sera, os jovens monges aperfeiçoam o seu saber budista com acesos confrontos dialécticos e bateres de palmas crepitantes.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Teleférico que liga Puerto Plata ao cimo do PN Isabel de Torres
Em Viagem
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Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Étnico
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A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
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E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
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Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
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