Michaelmas Cay, Austrália

A Milhas do Natal (parte I)


Ao Sol
Passageiros descontraem a caminho do Michaelmas Cay.
Navegação Internacional
Bandeiras dos paises com passageiros a bordo ondulam ao vento.
Ponta concorrida
Uma das pequenas peninsulas do Michaelmas Cay, um ilheu de areia perdido no oceano Pacifico que as aves usam como base para repouso e nidificação.
Multidão Galvínica
Aves de varias especies partilham o banco de areia exiguo de Michaelmas Cay, semi-protegido pelas autoridades maritimas australianas.
Contra-vento
Aves esvoacam contra o vento, sobre o pequeno Michaelmas Cay, um ilheu de areia perdido na Grande Barreira de Recife.
Fotos anfíbias
Passageiros asiaticos do Ocean Spirit fotografam-se num dia de Verao irrepreensivel ao largo de Cairns, no estado australiano de Queensland.
Amigos de Natal
Amigos australianos fotografam-se em modo de Natal Tropical.
De Bote
Tripulante do catamaran Ocean Pacific traz passageiros atrasados para bordo.
Pacífico Australiano
Um dia de Natal perfeito, passado nas aguas mais translucidas do Oceano Pacífico.
À Varanda
Casal espreita as actividades marinhas dos restantes passageiros, a partir do conves do Ocean Spirit.
Cinema submarino
Passageiros de um submersivel observam a vida submarina em redor do Michaelmas Cay.
Fauna azul
Peixes investigam a presenca inesperada do pequeno submarino ao servico do catamara Ocean Spirit.
Salva Vidas de Natal
Tripulante do catamara Ocean Spirit à beira de agua, com traje ligeiramente natalicio.
De volta
Snorkeler nada em direcção à terra pouco firme do Michaelmas Cay.
De sentinela
Tripulantes do catamara Ocean Spirit observam os passageiros dentro de agua.
Férias entre aves
Veraneante oriental abandona o seu pouso no areal, partilhado com andorinhas-do-mar-escuras.
Na Austrália, vivemos o mais incaracterístico dos 24os de Dezembro. Zarpamos para o Mar de Coral e desembarcamos num ilhéu idílico que partilhamos com gaivinas-de-bico-laranja e outras aves.

Aproxima-se o final do ano e o início da sempre tormentosa época das monções do Nordeste Australiano.

Entre aguaceiros tropicais e um sol escaldante, Cairns mantém-se hiperactiva, servida por um batalhão de jovens aussies, europeus e de outras partes do mundo que afluem ao Top End de Queensland, atraídos pela possibilidade de combinarem rendimentos pouco ou nada taxados com uma diversão indisputada.

Peões adolescente estacionados de forma estratégica distribuem folhetos de guest-houses e bares que impingem festas mirabolantes.

Sugerem também uma panóplia de actividades radicais de baixo preço – de que se destacam saltos de queda livre -, a mais que provável razão porque vemos tantos adolescentes com membros engessados quando caminhamos pelas ruas. Mas também nos oferecem passeios mais tranquilos pelos arredores terrestres e marítimos da cidade.

Tripulação catamarã, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Tripulantes do catamara Ocean Spirit observam os passageiros dentro de agua.

No worries, mate”. A empregada insegura do balcão de informações do Turismo repete a expressão nacional ozzie-porreirista mas não nos esclarece mais por isso.

Cada recife, ilha ou cay prova-se um potencial tour de snorkeling ou mergulho. Indecisos perante a profusão de mais folhetos e brochuras  compartimentados, os clientes aglomeram-se e deixam a funcionária em apuros.

Já tínhamos explorado parte substancial da selva tropical da Great Dividing Range e contávamos dedicar-nos, entretanto, ao planalto exótico das Atherton Tablelands. Mas, nessa véspera de Natal, o dia mantinha-se tão solarengo como havia amanhecido.

Longe do aconchego do lar ou da companhia festiva das famílias, decidimos presentear-nos com um dia de puro deleite ao largo do norte de Queensland, num recanto improvável da Grande Barreira de Coral.

Embarque Rumo à Grande Barreira de Recife

Pouco passa das nove quando chegamos à doca de Cairns e embarcamos no Ocean Spirit, um catamarã impressionante e acolhedor. Os passageiros esperados chegam, pouco depois a bordo e a embarcação zarpa para leste. Reparamos que nos prendam com a honra de um pequena bandeira portuguesa, lado a lado com a espanhola, a nipónica e várias outras.

Bandeiras, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Bandeiras dos paises com passageiros a bordo ondulam ao vento.

Instalamo-nos no convés de rede já repleto de veraneantes descontraídos e absorvemos o sol, o vento quente, o iodo e as vistas desafogadas do oceano Pacífico.

Outras embarcações haviam zarpado em simultâneo para a Baía de Trinity e para partes distintas da Grande Barreira de Coral.

Ao Sol, Michaelmas Cay, Grande Barreira de Recife, Australia

Passageiros descontraem a caminho do Michaelmas Cay.

A Maior Barreira à Face da Terra. Ou Melhor, nela Submersa

Esperava-nos um segmento insignificante de um ecossistema que se estende por 2.600 km ao largo da costa de Queensland e ocupa uma área tão vasta que se detecta do Espaço e é apreciada com relativa nitidez dos 11.000 metros a que, por norma, voam os aviões comerciais.

Aquela estrutura natural é composta por biliões de pólipos de coral. Estes, por sua vez, formam cerca de 2900 recifes individuais a que se juntam 900 ilhas, muitas arenosas.

Quase navegados os 20 km de trajecto e ouvido um interminável briefing ambientalista, estávamos prestes a aportar no Michaelmas Cay, um ilhéu de areia só ligeiramente elevado da água que acolhia vegetação rasteira permanentemente fertilizada pelos bandos de aves que o colonizavam e envolta de abundantes recifes de coral.

Visitante, Michaelmas Cay, Grande Barreira de Recife, Australia

Veraneante oriental abandona o seu pouso no areal, partilhado com andorinhas-do-mar-escuras.

A Curta Invasão do Ilhéu das Gaivinas

A ilhota faz parte de uma área mais vasta decretada parque nacional pelas autoridades de Queensland. Mantinha-se sob a protecção de uma vedação de cordas que delimitava a área ínfima de praia de que podíamos desfrutar.

Os tripulantes do Ocean Spirit apressam-se a transbordar os passageiros. Já em terra, instalamo-nos lado a lado com incontáveis gaivinas-de-bico-laranja despenteadas pelo vento e com núcleos estridentes e estranhamente aromáticos de outras aves marinhas.

Gaivinas-bico-laranja, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Aves de varias espécies partilham o banco de areia exíguo de Michaelmas Cay, semi-protegido pelas autoridades marítimas australianas.

Os Inevitáveis Mergulho e Snorkeling

“Rapazes do mergulho, podem vir” avisa Craig, um tripulante já semi-equipado, com forte sotaque do norte da Austrália. “Os do snorkeling são a seguir!”

Snorkeler, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Snorkeler nada em direcção à terra pouco firme do Michaelmas Cay.

Vestimos fatos de lycra, juntamo-nos ao segundo grupo e deleitamo-nos a deslizar entre corais cérebro exuberantes, cardumes frenéticos de barracudas e outros peixes menos rápidos e furtivos mas, para compensar, bem mais coloridos.

Peixes, Michaelmas Cay, Grande Barreira de Recife, Australia

Peixes investigam a presenca inesperada do pequeno submarino ao servico do catamara Ocean Spirit.

Não estamos embriagados de rum nem alucinamos mas ansiamos pela visão das sereias transformistas que antes enlouqueciam os marinheiros.

Provavelmente intimidadas pela invasão humana, nem uma das vacas-marinhas que habitam o fundo daqueles mares se dignou a aparecer.

No regresso à praia, dividimo-nos em turnos e enfiamo-nos num mini-submergível.

Daquela forma algo júlioverniana e investigados vezes sem conta por peixes intrigados, continuamos a explorar as profundezas superficiais do Oceano Pacífico.

Até que se aproxima a hora do turno seguinte e temos que regressar à superfície.

Passageiros em Submersivel, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Passageiros de um submersivel observam a vida submarina em redor do Michaelmas Cay.

Alguns passageiros mais novos e irreverentes preparam-se para se rebelar e voltar ao snorkeling sem os trajes devidos, numa área distinta da antes percorrida.

Bandu, um auxiliar da tripulação com visual malaio austero apresta-se a contê-los. “Amigos, a sério que querem fazer isso?

Não estiveram atentos ao briefing, certo? Então não vos dissemos que este mar está cheio de stingers (vespas-do-mar). Até agora, não detectámos grande coisa mas podem aqui chegar com a corrente a qualquer altura.

Salva vidas de Natal, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Tripulante do catamara Ocean Spirit à beira de agua, com traje ligeiramente natalicio.

Se apanham com alguma vão ficar em grandes sarilhos. Para voltarem aos corais, têm mesmo que vestir as licras e, por favor, mantenham-se, na zona que vos indicámos há pouco.”

Tínhamos participado em duas incursões submarinas. A primeira, longa, em  grande parte contracorrente e arduamente auto-locomovida, deixou-nos extenuados.

Resolvemos regressar para o areal e às imediações da corda divisória. Voltamos a carregar baterias ao sol agora na companhia de dezenas de andorinhas-do-mar-escuras que usavam o fio suspenso como pouso.

A Quase Esquecida Celebração do Natal

Um casal de amigos australianos ao lado fazia o mesmo já há algum tempo. Ansiosos por mais divertimento, levantam-se e deslocam-se para junto da água.

Fotos, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Passageiros asiaticos do Ocean Spirit fotografam-se num dia de Verao irrepreensivel ao largo de Cairns, no estado australiano de Queensland.

Ali, com a palete azul-turquesa do oceano como fundo, bronzeados e apenas de fato-de-banho, colocam  gorros natalícios e ensaiam poses criativas enquanto um terceiro aussie os fotografa.

“Ah!!! Podem-me vir à vontade com estórias de neve, lareiras, renas e duendes! exclama um deles, efusivo. “Digam-nos se lá se há Natal melhor que o nosso.”

Duo natalicio, Michaelmas Cay-Grande Barreira de Recife, Australia

Amigos australianos fotografam-se em modo de Natal Tropical.

Naquele preciso momento, longe da família, da tradição e dos doces mas afagados pelo calor tropical, sentimo-nos encantados pelo desenrolar gentil do Pacífico sobre o ilhéu e na obrigação de concordar.

Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

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Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

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A Milhas do Natal (parte II)

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Perth, Austrália

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Praia
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O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Arquitectura & Design
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Aventura
Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
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Cerimónias e Festividades
Marinduque, Filipinas

A Paixão Filipina de Cristo

Nenhuma nação em redor é católica mas muitos filipinos não se deixam intimidar. Na Semana Santa, entregam-se à crença herdada dos colonos espanhóis.A auto-flagelação torna-se uma prova sangrenta de fé
Pela sombra
Cidades
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Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
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Comida
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O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
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Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
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O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Devils Marbles, Alice Springs a Darwin, Stuart hwy, Caminho do Top End
Em Viagem
Alice Springs a Darwin, Austrália

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Tabatô, Guiné Bissau, Balafons
Étnico
Tabatô, Guiné Bissau

Tabatô: ao Ritmo do Balafom

Durante a nossa visita à tabanca, num ápice, os djidius (músicos poetas)  mandingas organizam-se. Dois dos balafonistas prodigiosos da aldeia assumem a frente, ladeados de crianças que os imitam. Cantoras de megafone em riste, cantam, dançam e tocam ferrinhos. Há um tocador de corá e vários de djambés e tambores. A sua exibição gera-nos sucessivos arrepios.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

Boneca da mansão da Myrtles Plantation, St. Francisville
História
St. Francisville, Luisiana, Estados Unidos

Um Santuário Antebellum, Assombrado do Luisiana

West Feliciana estende-se no interior do Bayou State que, em tempos, acolheu o maior porto do rio Mississípi e o naturalista John Audubon. Em Francisville e em redor, a região preserva 150 edifícios erguidos pelos produtores abastados de algodão, antes da Guerra Civil Americana. Muitos deles, abrigam alegadamente fantasmas.
Orangozinho, Rio Canecapane, Parque Naciona Orango, Bijagós, Guiné Bissau
Ilhas
Cruzeiro Africa Princess, 2º Orangozinho, Bijagós, Guiné Bissau

Orangozinho e os Confins do PN Orango

Após uma primeira incursão à ilha Roxa, zarpamos de Canhambaque para um fim de dia à descoberta do litoral no fundo vasto e inabitado de Orangozinho. Na manhã seguinte, navegamos rio Canecapane acima, em busca da grande tabanca da ilha, Uite.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Literatura
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Praia de El Cofete do cimo de El Islote, Fuerteventura, ilhas Canárias, Espanha
Natureza
Fuerteventura, Ilhas Canárias, Espanha

A (a) Ventura Atlântica de Fuerteventura

Os romanos conheciam as Canárias como as ilhas afortunadas. Fuerteventura, preserva vários dos atributos de então. As suas praias perfeitas para o windsurf e o kite-surf ou só para banhos justificam sucessivas “invasões” dos povos do norte ávidos de sol. No interior vulcânico e rugoso resiste o bastião das culturas indígenas e coloniais da ilha. Começamos a desvendá-la pelo seu longilíneo sul.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Garranos galopam pelo planalto acima de Castro Laboreiro, PN Peneda-Gerês, Portugal
Parques Naturais
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda – Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Rio Matukituki, Nova Zelândia
Património Mundial UNESCO
Wanaka, Nova Zelândia

Que Bem que Se Está no Campo dos Antípodas

Se a Nova Zelândia é conhecida pela sua tranquilidade e intimidade com a Natureza, Wanaka excede qualquer imaginário. Situada num cenário idílico entre o lago homónimo e o místico Mount Aspiring, ascendeu a lugar de culto. Muitos kiwis aspiram a para lá mudar as suas vidas.
aggie grey, Samoa, pacífico do Sul, Marlon Brando Fale
Personagens
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Tambores e tatoos
Praias
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Passagem, Tanna, Vanuatu ao Ocidente, Meet the Natives
Religião
Tanna, Vanuatu

Daqui se Fez Vanuatu ao Ocidente

O programa de TV “Meet the Natives” levou representantes tribais de Tanna a conhecer a Grã-Bretanha e os E.U.A. De visita à sua ilha, percebemos porque nada os entusiasmou mais que o regresso a casa.
Comboio do Fim do Mundo, Terra do Fogo, Argentina
Sobre Carris
Ushuaia, Argentina

Ultima Estação: Fim do Mundo

Até 1947, o Tren del Fin del Mundo fez incontáveis viagens para que os condenados do presídio de Ushuaia cortassem lenha. Hoje, os passageiros são outros mas nenhuma outra composição passa mais a Sul.
San Cristobal de Las Casas, Chiapas, Zapatismo, México, Catedral San Nicolau
Sociedade
San Cristóbal de Las Casas, México

O Lar Doce Lar da Consciência Social Mexicana

Maia, mestiça e hispânica, zapatista e turística, campestre e cosmopolita, San Cristobal não tem mãos a medir. Nela, visitantes mochileiros e activistas políticos mexicanos e expatriados partilham uma mesma demanda ideológica.
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Pesca, Caño Negro, Costa Rica
Vida Selvagem
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.