Sul da Islândia

Sul da Islândia vs Atlântico do Norte: uma Batalha Monumental


Pequeno Povoado
Casas junto a uma vertente do sul da Ilha
Neve que Gela o Vulcão
Monte nevado e vulcânico nas imediações de Eldhraum.
Armazéns
Estruturas semi-afundadas num prado
Moradora a Fingir
Boneca decora um posto de recolha de leite de uma das quintas do sul da Islândia
Ring Road vs Eldhraum
Ring Road no limiar do campo de lava de Eldhraum
Cavalo Boreal
Cavalo boreal, com a crina alongada e penteada à sua esquerda.
Ziguezagues da Ring Road
A Ring Road, a serpentear pela costa sul da Islândia
Campo de Lava de Eldhraum
Sombra destaca-se sobre o verde do campo de lava coberto de musgo de Eldhraum
Pórtico de Cristo
Pórtico cristão com o sol poente por detrás.
Cavalos de Eldhraum
Manada de cavalos, junto a Eldhraum
Islândia Electrizada
Sequência de postes eléctricos numa planície da costa austral da Islândia
Reyniskirkja
Igreja de Vik, com frente de nuvens em fundo
Vislumbre automóvel
Visão de Vik, a partir do interior de um carro
Seljalandfoss
A queda d'água de Seljalandfoss, vista à distância.
Vik-i-Myrdal
O casario de Vik, a aldeia mais austral da Islândia
Um Desafio Incauto
Visitante desafia as ondas poderosas e imprevisíveis da praia de Reynisfjara
Colunas de Basalto de Reynisfjara
Visitante arrisca a vida no cimo das colunas de basalto de Reynisfjara.
Praia e Lagoa de Reynisfjara
Lagoa retida pelo areal imenso de Reynisfjara
A Praia Vulcânica de Reynisfjara
A praia mais idolatrada e mortal da Islândia: Reynisfjara
O abrigo de Saudhusvollur
O abrigo da quinta de Saudhusvollur.
Vertentes de vulcões e fluxos de lava, glaciares e rios imensos, todos pendem e fluem do interior elevado da Terra do Fogo e Gelo para o oceano frígido e quase sempre irado. Por todas essas e tantas outras razões da Natureza, a Sudurland é a região mais disputada da Islândia.

Deixamos Jökulsárlón com um grupo coral islandês a entoar um qualquer hino.

Passam por eles uns poucos e diminutos retalhos de icebergs. Deslizam, ao sabor da corrente gerada pelo escoar da lagoa para o Atlântico.

Com o contrabalanço das vagas poderosas, alguns, acabam encalhados no areal escuro e endurecido do litoral ao largo.

Sobretudo de manhã, quando o sol começa a incidir, fragmentam-se. Geram uma população de grandes cristais que inspiraram os guias locais e os visitantes a tratarem a praia por Diamond Beach.

À hora que a investigamos, com o sol refém de um manto denso de nuvens, escasseavam os diamantes. Aos que perduravam, faltava a exuberância que tinha abrilhantado a praia.

Gelo solto, lagoa de Jökursarlón, Islândia

Retalhos de gelo recém-soltos do glaciar Vatnajökull, na lagoa de Jökursarlón.

Em vez de os buscarmos, admiramos um grupo de blocos de gelo, recém-despromovidos de icebergs, sustidos acima da linha de escoamento da lagoa, como que em espera para uma iminente aventura oceânica.

Faz um frio que o vento húmido e meio salgado agrava. Incita-nos a retirarmos. Continuamos a ter a Hringvegur, a Estrada 1 que dá a volta à Islândia em vista, coroada pela ponte que cruza a foz da lagoa de Jökulsárlón.

De Volta à Ring Road que dá a Volta a Islândia

Cedemos ao seu apelo. Retomamos a circunvalação em que andávamos havia dias, rumo a ocidente e apontados à capital Reiquejavique.

A Ring Road, a serpentear pela costa sul da Islândia

A Ring Road, a serpentear pela costa sul da Islândia

Viajamos pelas planícies de aluvião legadas pelo retrocesso do glaciar Vatnajökull. Com a Primavera ainda por chegar em pleno, o solo permanece coberto por um prado ressequido pelo frio.

Não todo.

Sequência de postes eléctricos numa planície da costa sul

Sequência de postes eléctricos numa planície da costa sul

Áreas de vertentes mais próximas do monte supremo da ilha, o Hvannadalsnúkur, resplandecem de um verde ensopado pelo degelo, pela chuva e pela neve.

Skaftafell, a Excêntrica Svartifoss e Kirkubaejarklaustur

Desviamos, por ali, para o interior de Skaftafell, à procura de uma das quedas d’água incontornáveis da Islândia.

A “cascata negra” Svartifoss não é emblemática pelo volume do caudal, pelos seus 20 metros de altura ou dramatismo.

É-o pela geometria lítica da falésia de que se precipita, decorada com colunas de basalto em distintas camadas, geradas pelo arrefecimento súbito de lava incandescente.

Damos com Svartifoss por nossa conta. Seduz-nos o eco do seu cachoar sobre o basalto envolto de neve.

A cascata de Svartifoss com as suas colunas de basalto peculiares.

A cascata de Svartifoss com as suas colunas de basalto peculiares.

Retomamos o périplo.

O panorama torna-se negro, lúgubre sem apelo. Um novo braço do Vatnajökull, tão longo como o que inunda Jökulsárlón, destaca-se do maior campo de gelo da Europa, na mesma direcção do oceano.

Ao contrário do vizinho do Leste, rende-se a maior distância do mar.

O seu descongelar e o do campo de gelo acima vertem quantidades incríveis de água que preenchem um aluvião imenso.

Sem surpresa, à imagem de quase toda a Islândia, também esse aluvião é lávico, feito de uma brita natural que, à nossa passagem, veios de água cobrem e arrastam.

Casas junto a uma vertente da costa sul da Ilha

Casas junto a uma vertente da costa sul da Ilha

A povoação que se segue é Kirkubaejarklaustur, dona de um nome que intimida, mas que, na prática, se limita a definir a quinta da igreja dos claustros, com claustros, ou algo assim.

O Campo de Lava de Eldhraum, Formado pelo Vulcão Laki

Da planura forrada a prado, entramos num cenário destoante, sobretudo do aluvião escuro anterior.

Na realidade, até é um campo de lava que o forma, o de Eldhraum, gerado pela erupção massiva de Junho de 1783 a Fevereiro de 1784, de crateras do vulcão Laki próximas, chamadas de Lakagígar.

Monte nevado e vulcânico nas imediações de Eldhraum.

Monte nevado e vulcânico nas imediações de Eldhraum.

Tratou-se de uma erupção massiva, das maiores registadas na Islândia, às tantas, com mais de 560km2 preenchidos por lava incandescente.

E uma quantidade tal de cinza e gases tóxicos libertados para a atmosfera que vitimaram em redor de 10.000 islandeses, um quinto da população da ilha.

Vários outros países sofreram. Em especial na Grã-Bretanha e em França, as cinzas macularam os céus e o solo. Na Grã-Bretanha, o Verão inicial foi apodado de Verão de Areia.

Qualificou a ausência de luz solar causada pela poeira e detritos que pairavam, que destruíam as plantações, como nuvens de maldição.

Estima-se que essa cobertura de matéria vulcânica desencadeou mudanças climáticas significativas, pelo menos no Hemisfério Norte.

Certos historiadores postularam, inclusive, que as agruras desencadeadas pelo vulcão Laki vieram a espoletar os eventos violentos da Revolução Francesa de 1789.

O Musgo Exuberante que cobre o Campo de Lava

Eldhraum traduz-se como Lava de Fogo. E, no entanto, na sua génese assustadora e devastadora, a lava disseminada viabilizou uma das paisagens vegetais memoráveis da Islândia.

O microclima local, o tipo de solo, entre outros factores, ditaram que um musgo especial, o racomitrium lanuginosum mais conhecido como “de franja lanosa” cobrisse essa mesma lava.

Com o passar do tempo, formou um tapete espesso que a luz solar tinge de um verde-amarelado resplandecente.

Sombra destaca-se sobre o verde do campo de lava coberto de musgo de Eldhraum

Sombra sobre o campo de lava e musgo de Eldhraum

Aos tons que mudam com a luz, juntam-se as formas, assentes nas lombas e morros de lava, nas suas protuberâncias e intervalos.

Se a superfície de Eldhraum encanta, há ainda que ter em conta que o seu imenso campo de lava oculta um dos maiores sistemas de túneis vulcânicos da Europa, com para cima de duzentos túneis, vários deles interligados.

Percorremos Eldhraum ao longo da estrada.

A Ring Road no limiar do campo de lava de Eldhraum

Ring Road no limiar do campo de lava de Eldhraum

Descemos para sentirmos a suavidade da sua verdura acolchoada.

A determinada altura, no sopé de uma frente de arribas com visual apocalíptico, percebemos onde a lava do Laki e o musgo que a forrou, se tinham detido.

Espantamo-nos ao constatar como o musgo de franja lanosa dependia da base de lava para se instalar.

Como só aquela lava lhe servia, de tal maneira que, em redor da lava, víamos apenas, de novo, o prado vasto e amarelado pelo Inverno predominante noutras partes da ilha.

Manada de cavalos, junto a Eldhraum

Manada de cavalos, junto a Eldhraum

Cavalos com Pelagem e Crinas Boreais

Uma vedação delimita terrenos de uma fazenda. Contém uns poucos cavalos em convívio com outros do lado oposto que pastam e bebem água de um ribeiro.

Quando nos aproximamos, aglomeram-se em jeito de pandilha equina.

Olham-nos, desconfiados, do alto da sua exuberância sub-árctica e de crinas que nos fazem lembrar as de tantas bandas Hard-Rock da década de 80.

Cavalo boreal, com a crina alongada e penteada à sua esquerda.

Cavalo boreal, com a crina alongada e penteada à sua esquerda.

Naquele hiato, tínhamo-nos mantido entre os glaciares Vatnajökull e Myrdal. Já a sul deste e da lagoa de Heidar, avistamos o primeiro casario desde há muito.

Vik e o Limiar Habitado do Sul da Islândia

Estávamos à entrada de Vik í Myrdal, a aldeia mais austral da Islândia.

Igreja de Vik, com frente de nuvens em fundo

Igreja de Vik, com frente de nuvens em fundo

Uma igreja branca com telhado vermelho destaca-se no cimo de uma crista erma. Avançamos, subimos um pouco mais.

Da perspectiva actualizada, coroa a Reyniskirkja uma frente imensa de nuvens, arroxeadas junto à base, alvas mais para o cimo.

Vik abriga apenas cerca de 750 moradores. Mesmo assim, espraia-se ao longo de uma planície de aluvião encaixada entre falésias.

O casario de Vik, a aldeia mais austral da Islândia

O casario de Vik, a aldeia mais austral da Islândia

Reynisfjara, uma Praia Vulcânica Deslumbrante mas Mortal

A barreira que tem a oeste oculta um dos principais atributos naturais e visuais da Ilha do Gelo, a sua praia vulcânica de Reynisfjara, alvo de sucessivas incursões dos forasteiros.

Para seu azar, local de demasiadas fatalidades causadas pelas ondas poderosas e imprevisíveis que dela fazem a praia mais perigosa da Islândia.

Uma das mais letais do Mundo.

Amigas passeiam ao longo do areal de Reynisfjara

Amigas passeiam ao longo do areal de Reynisfjara

À sua entrada, no fundo da ravina de Reynis, encontramos um monumento natural de colunas de basalto, com a companhia, ao largo, de um conjunto de penhascos lávicos que se projectam do Atlântico furibundo.

Para oeste, estende-se um areal a perder de vista. Vulcânico e negro, como os penhascos e o panorama opressivo de trevas boreais que só a espuma alongada das vagas parece clarear.

Há ainda uma lagoa de maré que vemos retida nos fundos da praia, de água esverdeada.

Lagoa retida pelo areal imenso de Reynisfjara

Lagoa retida pelo areal imenso de Reynisfjara

Exposta ao oceano, Reynisfjara recebe enormes quantidades de chuva e neve.

E é quando coberta de nuvens carregadas que o seu negrume atmosférico mais impressiona. Uns poucos visitantes inconscientes e do contra não se deixam sequer intimidar.

Malgrado o histórico de vítimas que detém e os avisos à entrada, estamos a fotografar as colunas de basalto quando aparece um grupo de amigas adolescentes.

De imediato, começam a desafiar a praia, com corridas na direcção da rebentação, sobem as colunas e sentam-se nas suas alturas.

Visitante arrisca a vida no cimo das colunas de basalto de Reynisfjara.

Visitante arrisca a vida no cimo das colunas de basalto de Reynisfjara.

Veem-se aflitas em três tempos, quando, como é usual em Reynisfjara, o vigor das vagas aumenta sem aviso e quase as arrasta para o oceano.

No seu caso, a coisa fica-se pelo susto.

Desde 2013, a praia escura vitimou, pelo menos, cinco visitantes incautos.

Visitante desafia as ondas poderosas e imprevisíveis da praia de Reynisfjara

Visitante desafia as ondas poderosas e imprevisíveis da praia de Reynisfjara

Já habituados ao perigo das ondas cavaleiras tão frequentes em Portugal, deixamos Reynisfjara sem sobressaltos, com fotos que honram a sua crueza.

Saudhúsvöllur e o seu Abrigo de Pedra e Erva

Prosseguimos para ocidente.

Detemo-nos na queda d’água majestosa de Skogafoss que admiramos e fotografamos de todas as perspectivas possíveis e de seguida, na quinta de Saudhúsvöllur, uma de tantas outras da costa sul islandesa.

O abrigo da quinta de Saudhusvollur.

O abrigo da quinta de Saudhusvollur.

Em 1948, Sigurdur Gudjónsson lá ergueu um abrigo em pedra e turfa que permitiu proteger bilhas de leite e as pessoas, enquanto aguardavam pela chegada do camião do leite.

Boneca decora um posto de recolha de leite de uma das quintas do sul da Islândia

Boneca decora um posto de recolha de leite de uma das quintas do sul da Islândia

Com o tempo, estes abrigos multifuncionais multiplicaram-se na ilha.

Também o de Saudhúsvöllur passou a ser usado para espera de outros transportes, caso dos autocarros escolares entre Vik e Reiquejavique.

Hoje, boa parte dos abrigos afins estão degradados.

Situado na rota turística mais popular da Islândia, a quinta de Saudhúsvöllur preserva o seu como o património valioso que é.

Pórtico cristão com o sol poente por detrás.

Pórtico cristão com o sol poente por detrás.

Encerramos o sul islandês com nova queda d’água, a de Seljalandsfoss, com quase os mesmos 60 metros de altura que a de Skogafoss, mais elegante que volumosa e que concede um ponto de observação incomum, a partir de uma gruta mesmo atrás da cascata e lagoa.

Cumpridos 254km, apontamos, por fim, à Islândia urbanizada e contrastante da capital Reiquejavique.

Como Ir

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Nas Origens da Remota Democracia Viking

As fundações do governo popular que nos vêm à mente são as helénicas. Mas aquele que se crê ter sido o primeiro parlamento do mundo foi inaugurado em pleno século X, no interior enregelado da Islândia.
Islândia

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O Canto e o Gelo

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Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

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Deus nas Alturas do Cáucaso

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Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
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África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
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Natureza
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Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
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A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Jingkieng Wahsurah, ponte de raízes da aldeia de Nongblai, Meghalaya, Índia
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Meghalaya, Índia

Pontes de Povos que Criam Raízes

A imprevisibilidade dos rios na região mais chuvosa à face da Terra nunca demoveu os Khasi e os Jaintia. Confrontadas com a abundância de árvores ficus elastica nos seus vales, estas etnias habituaram-se a moldar-lhes os ramos e estirpes. Da sua tradição perdida no tempo, legaram centenas de pontes de raízes deslumbrantes às futuras gerações.
Verificação da correspondência
Personagens
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Vista aérea de Moorea
Praias
Moorea, Polinésia Francesa

A Irmã Polinésia que Qualquer Ilha Gostaria de Ter

A meros 17km de Taiti, Moorea não conta com uma única cidade e abriga um décimo dos habitantes. Há muito que os taitianos veem o sol pôr-se e transformar a ilha ao lado numa silhueta enevoada para, horas depois, lhe devolver as cores e formas exuberantes. Para quem visita estas paragens longínquas do Pacífico, conhecer também Moorea é um privilégio a dobrar.
Santo Sepulcro, Jerusalém, igrejas cristãs, sacerdote com insensário
Religião
Basílica Santo Sepúlcro, Jerusalém, Israel

O Templo Supremo das Velhas Igrejas Cristãs

Foi mandada construir pelo imperador Constantino, no lugar da Crucificação e Ressurreição de Jesus e de um antigo templo de Vénus. Na génese, uma obra Bizantina, a Basílica do Santo Sepúlcro é, hoje, partilhada e disputada por várias denominações cristãs como o grande edifício unificador do Cristianismo.
Comboio Kuranda train, Cairns, Queensland, Australia
Sobre Carris
Cairns-Kuranda, Austrália

Comboio para o Meio da Selva

Construído a partir de Cairns para salvar da fome mineiros isolados na floresta tropical por inundações, com o tempo, o Kuranda Railway tornou-se no ganha-pão de centenas de aussies alternativos.
Jovens mulheres gémeas, tecelãs
Sociedade

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Périplo pelo Tecido Artesanal do Uzbequistão

Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Fazenda de São João, Pantanal, Miranda, Mato Grosso do Sul, ocaso
Vida Selvagem
Fazenda São João, Miranda, Brasil

Pantanal com o Paraguai à Vista

Quando a fazenda Passo do Lontra decidiu expandir o seu ecoturismo, recrutou a outra fazenda da família, a São João. Mais afastada do rio Miranda, esta outra propriedade revela um Pantanal remoto, na iminência do Paraguai. Do país e do rio homónimo.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.