Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água


Fuga de Seljalandsfoss
Um visitante tenta abrigar-se da irrigação forte provocada por uma mudança súbita do vento, junto a Seljalandsfoss.
À beira do meandro
Um dos muitos rios e riachos que percorrem a Islândia.
O caminho para Detifoss
Placa de indicação da queda de água mais volumosa da Europa, quase totalmente soterrada pela neve.
Padrão Svartifoss
Svartifoss, uma queda de água que se precipita sobre uma falésia feita de colunas hexagonais esculpidas pela solidificação rápida de lava.
Travessia Forçada
Cavalo islandês atravessa um riacho gélido, durante os últimos dias de Inverno da ilha.
E.T. acrobata
Um estudante nativo vestido de extraterrestre em frente à queda de água de Seljalandfoss.
À Beira de Gulfoss
Visitantes junto a Gulfoss, uma cascata majestosa do rio Hvítá.
Próximas Paragens
Placa indica 18 distâncias a partir de Bardardalur.
Riacho de Svartifoss
Caudal diminuto de Svartifoss precipita-se junto ao que resta de uma vasta cama de neve e gelo que se manteve nos meses anteriores.
Godafoss
A queda de água em que o chefe Thorgeir Ljósvetningagodi se livrou dos antigos deuses pagãos.
A caminho de Myvatn
Ponte sobre o rio Svarta, em Bardardalur e nas imediações da queda de agua Godafoss.
Seljalandsfoss
Visitantes aproximam-se da base de uma das quedas de água mais acessíveis da Islândia, a pouca distância da beira da estrada e do mar.
O fosso de Gulfoss
Uma depressão geológica invadida pelo caudal volumoso do rio Hvitá;, em certos momentos pós-chuva ou degelo, bem mais impressionante que na imagem.
Derradeiro salto
Seccão superior da queda da queda de água de Skogafoss
Águas bravas
O rio Skjálfandafljót prossegue pelo seu leito profundo após se precipitar de Godafoss.
Espelho de Queda d’água
O caudal esquivo de Skogafoss reflecte-se num charco.
O fosso de Gulfoss II
Vértice impressionante do caudal do rio Hvitá que, após o salto, prossegue por um desfiladeiro apertado.
A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.

Há muito que deixámos de vislumbrar o casario baixo de Akureyri e só ínfimos retalhos do riacho que acompanha o trecho setentrional da Ring Road por que seguimos se mantêm libertos do sufoco invernal.

A alvura não abafa um bruar crescente nem a névoa que vislumbramos a esvoaçar ao longe.

Ao fim de muitos quilómetros de vertigem, o rio Skjálfandafljót sofre, ali, o mais dramático dos tropeções geológicos a que o submete o seu percurso do domínio supremo de Bárdarbunga à baía de Skjálfandi.

À beira do meandro

Um dos muitos rios e riachos que percorrem a Islândia.

A Cascata DIvina da Islândia de Godafoss

Cruzamos a ponte que o atravessa e estacionamos. Caminhamos sem tacto nem fé sobre neve islandesa com 40 cm de altura e, apesar da sensação de eminente colapso, atingimos a margem elevada.

Daquela posição algo traiçoeira, desvendamos o esplendor semi-congelado e estalactítico de Godafoss, a cascata dos deuses.

O anfiteatro desta catadupa tem cerca de 30 metros. Ligeiramente amortecida antes da queda de 12 metros, a água do Skjálfandafljót parece solidificar a olhos vistos e retoca uma escultura que o frio molda desde os primeiros dias de Novembro.

Godafoss

A queda de água em que o chefe Thorgeir Ljósvetningagodi se livrou dos antigos deuses pagãos.

Faça que temperatura fizer, Godafoss será sempre um monumento natural incontornável da Islândia. O seu nome mitológico tem justificação num dos livros mais antigos e reputados da história da ilha. Narra o Íslendingabók que, por volta do virar do primeiro milénio, a sua população teve que decidir se preservava o paganismo norueguês ou abraçava a cristandade.

Depois de um dia e uma noite de meditação silenciosa debaixo de uma manta de peles, um legislador e chefe de nome Thorgeir Ljósvetningagodi – ele próprio até então pagão – escolheu converter-se à cristandade.

No regresso à sua quinta em Ljósavatn, lançou nas águas revoltas da queda d´água os ídolos divinos que descartara.

O itinerário prossegue por Sprengisandur e conduz-nos ao reduto vulcânico de Myvatn. Exploramos a sua superfície lunar ora encharcada ora gelada e continuamos para leste.

A Busca Frustrada de Detifoss, a Rainha das Quedas d’Água da Europa

A determinada altura, detectamos um conjunto de indicações rodoviárias. Apesar de enormes, só o seu topo permanece a descoberto da neve acumulada.

Percebemos que Detifoss, a catarata mais volumosa da Europa está apenas a 24 km para norte. Mantemos o alento de a alcançarmos.

Mas, uma placa

O caminho para Detifoss

Placa de indicação da queda de água mais volumosa da Europa, quase totalmente soterrada pela neve.

à entrada do desvio informa que não existe serviço invernal de limpeza de neve e que a via secundária pode estar intransitável.

Bastam uns minutos para nos debatermos com camadas de neve invencíveis. Rendemo-nos às evidências. Voltamos à Ring Road.

Passagem Incontornável pela Lagoa de Jokullsarlon

Contornamos vários dos fiordes profundos que recortam a costa leste, incluindo o que abriga Seydisfjordur. Naquelas paragens, mais a chuva do que a neve irriga inúmeros véus de noiva que escorrem do topo de falésias verdejantes.

Esta profusão intensifica-se com a proximidade do extremo oriental do glaciar Vatnaj­­ökkull, eterna fonte de vida da ilha do fogo e do gelo.

Exploramo-lo a partir da lagoa Jokullsarlon, de onde os seus icebergs mais aventureiros zarpam para o Atlântico. Depois, viajamos até Skaftafell.

Gelo solto, lagoa de Jökursarlón, Islândia

Retalhos de gelo recém-soltos do glaciar Vatnajökull, na lagoa de Jökursarlón.

Chove a cântaros. Um aviso no parque de estacionamento improvisado dá conta que a continuação da estrada é restrita a empregados do parque nacional. Entregamo-nos, assim, ao trilho escorregadio e ao aguaceiro durante quase 2km.

Quando chegamos à confluência com o fim real da via asfaltada, percebemos que éramos os únicos visitantes semi-encharcados e a respeitar a indicação.

A Obra de Arte Geológica de Svartifoss

Para compensar, o alvo fluvial que se segue está iminente. Acercamo-nos e percebemos, numa escala mais digna, a sua excentricidade poligonal. Ao contrário das quedas d’água antecedentes, o fluxo de Svartifoss prova-se insignificante.

Riacho de Svartifoss

Caudal diminuto de Svartifoss precipita-se junto ao que resta de uma vasta cama de neve e gelo que se manteve nos meses anteriores.

Como aconteceu noutras partes raras do mundo, a solidificação da lava deu-se ali em condições improváveis. Gerou paredões em arco, compostos de estranhas colunas hexagonais e em permanente risco de derrocada.

Volta a chover. Primeiro só a cântaros. Depois, a cântaros, também sob a forma de um granizo pontiagudo. Batemos em retirada.

Padrão Svartifoss

Svartifoss, uma queda de água que se precipita sobre uma falésia feita de colunas hexagonais esculpidas pela solidificação rápida de lava.

Passamos incontáveis granjas agrícolas em alternância com as vastidões aluviais deixadas por sucessivos degelos dos glaciares a norte. Faz sol, neva, chove, volta a nevar e a fazer sol.

Também se sucedem os cenários deslumbrantes porque passamos. Mesmo assim, temos dificuldade em respeitar o limite de 90 km/h da interminável Ring Road.

Skogafoss, uma Queda de Água Admirável da Base e do Cimo

Estamos a caminho de Skogafoss quando, escondido numa berma baixa, o primeiro carro da polícia que víamos fora de Reiquejavique nos manda encostar. “Boa tarde. São de onde?” pergunta-nos o agente alourado enquanto examina os documentos. “Portugal? As coisas por lá não andam propriamente bem, pois não? “ continua com um sarcasmo elegante.

“Por cá, já passou o pior mas sabem que as multas nem com a nossa crise baixaram. São caras! Vão-se lá embora mas olhem que é só desta vez. Já devem ter reparado que a Islândia tem coisas em que vale muito mais a pena gastar dinheiro”.

Afastamo-nos da autoridade a uma velocidade teatral. Por algum tempo, conseguimos manter-nos na linha.

Seljalandsfoss

Visitantes aproximam-se da base de uma das quedas de água mais acessíveis da Islândia, a pouca distância da beira da estrada e do mar.

Pouco depois, entrevimos Skogafoss encaixada entre falésias recuadas. Seguimos à margem do curso pedregoso a que dá origem e, acompanhados do lado de lá de uma vedação por um cavalo tresloucado, atingimos a sua base sombria.

Sentamo-nos. Admiramos o salto de 60 metros sobrevoados por andorinhões-pretos. Quando aquela talassoterapia nos parece suficiente, fazemo-nos a um trilho de cabras íngreme.

Conquistamos um miradouro erguido sobre o último estertor do rio Skógá, numa clara fronteira de plano entre a franja da costa sul e as terras altas do interior.

A Vizinha Esguia e Dançante de Seljalandfoss

Seljalandfoss não fica longe. Encontramos a sua queda serpenteante também de 60 m numa arriba perpendicular à estrada. Começamos por a contemplar de uma plataforma lateral.

Fuga de Seljalandsfoss

Um visitante tenta abrigar-se da irrigação forte provocada por uma mudança súbita do vento, junto a Seljalandsfoss

Não tarda a instalar-se nova intempérie. O vento, a água da catarata e a mistura de neve e de chuva aliam-se e criam um turbilhão que nos fustiga sem piedade.

Deixamos o posto de observação. Abrigamo-nos no único lugar a coberto, atrás do seu caudal vertical, dentro da base côncava da falésia.

Tão depressa como se foram, o sol e o céu limpo retornam. Voltamos ao carro, desejosos de recuperar o calor corporal. Fazemo-lo de frente para Seljalandfoss que a luz boreal em permanente oscilação tingia de diferentes tonalidades.

Até que, uma inesperada interferência visual nos surpreende. A meio caminho entre o carro e a falésia, uma criatura verde de aparência extraterrestre faz acrobacias, fotografado por um colega terráqueo.

E.T. acrobata

Um estudante nativo vestido de extraterrestre em frente à queda de água de Seljalandfoss

A certo ponto, metade dos visitantes presta-lhe mais atenção que à queda d’água.

O ser verde mostra-se pouco preocupado. E intrigados. Uma vez que o carro a que regressa após o fim da sessão está mesmo ao lado do nosso, não resistimos a questioná-lo. “E.T. eu? Não!!” responde-nos com boa disposição. “Sou dos de cá. Islandês e tudo.”

Esta macacada deve-se a um projecto da minha universidade em que tive a má ideia de me meter. Chama-se Green Channel. Depois vamos processar as imagens com software de TV. Mas tenho que fazer estas figuras em mais lugares símbolo da Islândia. Já viram bem a minha sorte?”

Antes do retorno a Reiquejavique, ainda passaríamos por outras quedas de água. A mais emblemática destas finais, Gullfoss, impressionou-nos pela sua configuração, em camadas, não tanto pelo volume do caudal do rio Hvitá.

O fosso de Gulfoss

Uma depressão geológica invadida pelo caudal volumoso do rio Hvitá;, em certos momentos pós-chuva ou degelo, bem mais impressionante que na imagem.

O Inverno chegava, ao fim. Dentro em pouco, o intensificar do degelo alimentaria com fartura de água as infindáveis torrentes islandesas.

Vulcões

Montanhas de Fogo

Rupturas mais ou menos proeminentes da crosta terrestre, os vulcões podem revelar-se tão exuberantes quanto caprichosos. Algumas das suas erupções são gentis, outras provam-se aniquiladoras.
PN Thingvellir, Islândia

Nas Origens da Remota Democracia Viking

As fundações do governo popular que nos vêm à mente são as helénicas. Mas aquele que se crê ter sido o primeiro parlamento do mundo foi inaugurado em pleno século X, no interior enregelado da Islândia.
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
Lagoa de Jok​ülsárlón, Islândia

O Canto e o Gelo

Criada pela água do oceano Árctico e pelo degelo do maior glaciar da Europa, Jokülsárlón forma um domínio frígido e imponente. Os islandeses reverenciam-na e prestam-lhe surpreendentes homenagens.
Cascatas e Quedas de Água

Cascatas do Mundo: Impressionantes Rios Verticais

Dos quase 1000 metros de altura do salto dançante de Angel à potência fulminante de Iguaçu ou Victoria após chuvas torrenciais, abatem-se sobre a Terra cascatas de todos os tipos.
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
PN Canaima, Venezuela

Kerepakupai, Salto Angel: O Rio Que Cai do Céu

Em 1937, Jimmy Angel aterrou uma avioneta sobre uma meseta perdida na selva venezuelana. O aventureiro americano não encontrou ouro mas conquistou o baptismo da queda d'água mais longa à face da Terra
Victoria Falls, Zimbabwe

O Presente Trovejante de Livingstone

O explorador procurava uma rota para o Índico quando nativos o conduziram a um salto do rio Zambeze. As cataratas que encontrou eram tão majestosas que decidiu baptizá-las em honra da sua rainha
Cataratas Iguaçu/Iguazu, Brasil/Argentina

O Troar da Grande Água

Após um longo percurso tropical, o rio Iguaçu dá o mergulho dos mergulhos. Ali, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, formam-se as cataratas maiores e mais impressionantes à face da Terra.
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º- Ngawal-BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Visitantes nas ruínas de Talisay, ilha de Negros, Filipinas
Arquitectura & Design
Talisay City, Filipinas

Monumento a um Amor Luso-Filipino

No final do século XIX, Mariano Lacson, um fazendeiro filipino e Maria Braga, uma portuguesa de Macau, apaixonaram-se e casaram. Durante a gravidez do que seria o seu 11º filho, Maria sucumbiu a uma queda. Destroçado, Mariano ergueu uma mansão em sua honra. Em plena 2ª Guerra Mundial, a mansão foi incendiada mas as ruínas elegantes que resistiram eternizam a sua trágica relação.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Kente Festival Agotime, Gana, ouro
Cerimónias e Festividades
Kumasi a Kpetoe, Gana

Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
Forte de San Louis, Fort de France-Martinica, Antihas Francesas
Cidades
Fort-de-France, Martinica

Liberdade, Bipolaridade e Tropicalidade

Na capital da Martinica confirma-se uma fascinante extensão caribenha do território francês. Ali, as relações entre os colonos e os nativos descendentes de escravos ainda suscitam pequenas revoluções.
Comida
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Cultura
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Cruzeiro Princess Yasawa, Maldivas
Em Viagem
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Navala, Viti Levu, Fiji
Étnico
Navala, Fiji

O Urbanismo Tribal de Fiji

Fiji adaptou-se à invasão dos viajantes com hotéis e resorts ocidentalizados. Mas, nas terras altas de Viti Levu, Navala conserva as suas palhotas criteriosamente alinhadas.
arco-íris no Grand Canyon, um exemplo de luz fotográfica prodigiosa
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 1)

E Fez-se Luz na Terra. Saiba usá-la.

O tema da luz na fotografia é inesgotável. Neste artigo, transmitimos-lhe algumas noções basilares sobre o seu comportamento, para começar, apenas e só face à geolocalização, a altura do dia e do ano.
Avestruz, Cabo Boa Esperança, África do Sul
História
Cabo da Boa Esperança - Cape of Good Hope NP, África do Sul

À Beira do Velho Fim do Mundo

Chegamos onde a grande África cedia aos domínios do “Mostrengo” Adamastor e os navegadores portugueses tremiam como varas. Ali, onde a Terra estava, afinal, longe de acabar, a esperança dos marinheiros em dobrar o tenebroso Cabo era desafiada pelas mesmas tormentas que lá continuam a grassar.
Salvamento de banhista em Boucan Canot, ilha da Reunião
Ilhas
Reunião

O Melodrama Balnear da Reunião

Nem todos os litorais tropicais são retiros prazerosos e revigorantes. Batido por rebentação violenta, minado de correntes traiçoeiras e, pior, palco dos ataques de tubarões mais frequentes à face da Terra, o da ilha da Reunião falha em conceder aos seus banhistas a paz e o deleite que dele anseiam.
lago ala juumajarvi, parque nacional oulanka, finlandia
Inverno Branco
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Capacete capilar
Natureza
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
A Gran Sabana
Parques Naturais

Gran Sabana, Venezuela

Um Verdadeiro Parque Jurássico

Apenas a solitária estrada EN-10 se aventura pelo extremo sul selvagem da Venezuela. A partir dela, desvendamos cenários de outro mundo, como o da savana repleta de dinossauros da saga de Spielberg.

Património Mundial UNESCO
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Praias
Gizo, Ilhas Salomão

Gala dos Pequenos Cantores de Saeraghi

Em Gizo, ainda são bem visíveis os estragos provocados pelo tsunami que assolou as ilhas Salomão. No litoral de Saeraghi, a felicidade balnear das crianças contrasta com a sua herança de desolação.
Estante Sagrada
Religião
Tsfat (Safed), Israel

Quando a Cabala é Vítima de Si Mesma

Nos anos 50, Tsfat congregava a vida artística da jovem nação israelita e recuperava a sua mística secular. Mas convertidos famosos como Madonna vieram perturbar a mais elementar discrição cabalista.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Sociedade
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Lago Manyara, parque nacional, Ernest Hemingway, girafas
Vida Selvagem
PN Lago Manyara, Tanzânia

África Favorita de Hemingway

Situado no limiar ocidental do vale do Rift, o parque nacional lago Manyara é um dos mais diminutos mas encantadores e ricos em vida selvagem da Tanzânia. Em 1933, entre caça e discussões literárias, Ernest Hemingway dedicou-lhe um mês da sua vida atribulada. Narrou esses dias aventureiros de safari em “As Verdes Colinas de África”.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
PT EN ES FR DE IT