Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto


Uma aterragem como tantas outras
Avião da Jet Blue sobrevoa a praia de Maho com alguns banhistas a reagirem, outros nem por isso.
Aviso de jet blast danger-Maho beach-Sint Maarten
Transeunte passa junto ao aviso de perigo por jet blast, no limiar da pista do aeroporto Princess Juliana.
Multidão fotográfica
Pequena multidão de espectadores acompanha a descolagem de um jacto.
Um dos Grandes
Avião da KLM prestes a tocar a pista do aeroporto Princess Juliana de Sint Maarten.
Um salve-se quem puder
Banhistas e curiosos protegem-se dos efeitos dos jactos de um avião prestes a descolar.
Avião sobre banhistas-Maho Beach-Sint Maarten
Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.
Coreografia fotográfica
Grupo de visitantes da Maho Beach fotografa um avião a sobrevoá-los, prestes a aterrar.
Sunset Beach Bar
Cliente do Sunset Beach Bar parece integrar o aero-mural decorativo.
Ao Alcance
Mulher estica-se para diminuir a sua já pouca distância para um avião a jacto prestes a aterrar.
Flight Times
Prancha de surf com horários de chegada dos aviões ao aeroporto Princess Juliana.
Avião sobre o ocaso-Maho beach-Sint Maarten
Banhista fotografa avião em aproximação, em pleno ocaso.
À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.

A nossa primeira abordagem ao Princess Juliana e à Maho Beach provou-se, digamos assim, convencional.

Quarenta minutos após descolarmos do aeroporto Terrance B. Lettsome, no extremo leste da ilha de Tortola, Ilhas Virgens Britânicas, a janela do pequeno turbo-hélice enquadrou a aproximação ao destino final.

À esquerda, difusa, quase submersa num mar petróleo-turquesa-esmeralda, uma ilha longilínea e chata que só podia ser Anguila. E, a medida que o piloto orienta o avião para a pista, a península ocidental de Sint Maarten, a “metade” holandesa da Pequena Antilha de São Martinho.

Preenchia-a, em boa parte, a lagoa marinha de Simpson Bay, uma das maiores das Índias Ocidentais. Mais próxima de nós, a linha costeira de Les Terres Basses (francesa) e, abaixo, Lowlands e Maho, já holandesas.

Continuamos a baixar. Sucedem-se os hotéis e condomínios que encerram a enseada de Maho, segundos depois, a pista solitária do Princess Juliana.

O piloto detém o Twin-Otter quase a meio dos seus 2.300 metros, no ponto que lhe permite atalhar para o Terminal em que nós e os cinco ou seis restantes passageiros desembarcaríamos.

Esta introdução inicial à aviação do SXM – como é conhecido o aeroporto de Sint Maarten em código – pouco ou nada teve que ver com as próximas.

Instalamo-nos num recanto oposto da ilha, sobre uma baía demasiado urbanizada e garrida, talvez por isso, castigada pelo Atlântico.

Na tarde seguinte, sem pressas, contornamos São Martinho por norte, contra os ponteiros do relógio. Atravessamos da zona holandesa para a gaulesa.  Voltamos a passar para a holandesa.

Deixada para trás a capital francófona Marigot e circundada a lagoa de Simpson Bay, damos connosco uma vez mais nas imediações de Maho. Há anos que sabíamos da curiosa relação entre a sua praia e o aeroporto por diante. Estava na hora de a testemunharmos.

Numa derradeira rotunda, rejeitamos a Airport Rd. Em vez, apontamos à esguia Beacon Hill Road que percorre os fundos da pista. Em maré de sorte, apanhamos um lugar à entrada da estrada, quase dentro do primeiro dos dois bares que encerram a enseada, o tropicaliente “Driftwood Boat”.

Ao som de Bob Marley, claro está, um sortido internacional de convivas emborca cerveja e cocktails uns atrás dos outros num cerimonial caribenho da vida que o pôr-do-sol não tardaria a dourar.

Aterragem sobre o Ocaso, Maho Beach, Sint Maarten

Banhista fotografa avião em aproximação, em pleno ocaso.

Dali, à imagem de tantos outros visitantes enfiados em fatos de banho e biquínis, caminhamos sobre o murinho que separa o areal da estrada. Fazemo-lo até chegarmos a meio da praia e ao centro da pista, mal dissimulada por um gradeamento insignificante para a função que desempenha.

A praia é exígua, ainda mais numa maré bem cheia que gera vagas demasiado vigorosas para o normal padrão caribenho. As ondas desenrolam-se areia acima. Detém-nas apenas o tal murinho em que nos equilibrávamos.

Àquela hora tardia, eram poucas e espaçadas no tempo as aterragens previstas, ainda por cima de aeronaves menores, quase todas propulsionadas a hélices. Por isso mas não só, um bando de banhistas aventureiros divertia-se no cima-abaixo das ondas, abstraídos da observação do horizonte a que vários outros continuavam entregues.

Mantemo-nos por algum tempo num modo hiperactivo de reconhecimento. Apercebemo-nos de uma silhueta recortada a sul. Examinamos o mapa da região e apuramos que se tratava de Saba, outra ilha holandesa, esta apenas e só holandesa.

Sem que então o soubéssemos, uns dias depois, haveríamos de para lá nos mudar. Avançamos até ao limite oposto da praia, marcado pelo bar concorrente do “Driftwood Boat”. Encontramos o bem maior “Sunset Beach SXM” repleto de murais e motivos alusivos à obsessão aeronáutica de Maho.

Logo à entrada, uma prancha de surf ilustrada com um avião sobre um ocaso ladeado de coqueiros lista a gizes de várias cores as Chegadas ao Princess Juliana.

O “Sunset Beach SXM” chegou a estar equipado com uma webcam que exibia imagens do site “Flight Radar 24” e que permitia aos clientes acompanharem os movimentos dos aviões, sons dos controladores de tráfego aéreo etc.

O menu do bar conta com pizzas baptizadas com os nomes de companhias aéreas a operarem na ilha e o shot mais emblemático da casa é o “Jet Blast”.

Flight Times, Sunset Beach Bar, Maho Beach, Sint Maarten.

Prancha de surf com horários de chegada dos aviões ao aeroporto Princess Juliana.

Até ao fim de dia, nenhum dos aviões alvo aterraria pelo que deixamos a praia. Voltamos a cruzar o sul da ilha. Atrasados por um inesperado trânsito de hora ponta, reentramos na Villa Twin Palm que nos acolhera já em cima das oito.

O reconhecimento vespertino permitia-nos saber os horários estimados para as chegadas dos grandes aviões, concentradas entre as 11h30 e as 15h. Programamos a resolução de chatices (compra de cartão SIM local e afins) e a exploração da ilha de acordo.

Dois dias depois, mudaríamos da Villa Twin Palm para uma pousadinha junto ao extremo da pista do Princess Juliana oposto à Maho Beach. Era o quartel-general perfeito para voltarmos a abordar a praia e a sua interação com os aviões.

Intrigados, motivados pela excentricidade da nova missão, fizemo-lo três tardes a fio. Uma após a outra, a quantidade de visitantes, de banhistas e o frenesim em geral nunca cessou de aumentar.

Tal como acontece nas Caraíbas em redor, o número de almas a dispor das ilhas aumenta sobremaneira sempre que os gigantescos cruzeiros atracam, às vezes, aos quatro e aos cinco por dia. Sint Maarten não é diferente. Chegamos a segunda-feira. Estão dois desses colossos do mar atracados à entrada da Grand Bay que antecede Philipsburg, a capital do lado holandês.

Centenas dos seus passageiros desembarcam já a par da fama e entretenimento garantido da Maho Beach. Quando lá chegámos, a praia e o duo de bares que a remata estão à pinha.

O trânsito de dois sentidos da Beacon Hill Road prova-se um verdadeiro inferno, atafulhado pelos condutores de carrinhas-taxi determinados a facturar para a semana toda com a torrente de forasteiros. “Back to the ship? Ride back to the ship?” repetem vezes sem conta, impacientes, enquanto percorrem a ruela em câmara-lenta para ver se, nesse lapso, conseguem recrutar passageiros.

Os mais descarados detêm-se por completo. Levam à fúria os que seguem atrás em posições desfavoráveis ou já com clientes a bordo, desejosos de os largar no barco, de regressarem e conseguirem outros.

A confusão não se fica por aí. Estamos em época de furacões. Um ou dois agitam as águas atlânticas a norte e as caribenhas. Vagas ainda maiores que as das tardes anteriores chegam ao cimo do areal, galgam o murinho e alagam o asfalto coberto de areia.

As luxuosas vans passam a circular em modo anfíbio. Ainda não é tudo. Um murinho secundário divide os sentidos de marcha da Beacon Hill Road. Pouco dispostos a caminharem em ziguezague entre a multidão, alguns veraneantes atravessam a praia sobre os muros, com os veículos a circularem à tangente.

Multidão fotográfica, Maho Beach, Sint Maarten

Pequena multidão de espectadores acompanha a descolagem de um jacto.

Em simultâneo, os aviões sucedem-se. Quase todos surgem do horizonte a ocidente. Em cerca de trinta segundos, passam de um mero ponto no firmamento às máquinas voadoras e avassaladoras que há muito dominam os céus. Outros, completam o seu percurso-manobra de pré-descolagem com as caudas próximas do gradeamento.

Os primeiros e os segundos, as suas respectivas aterragens e descolagens são há muito protagonistas incontestados da febre aeronáutica-balnear de Maho, os alvos em movimento de todas as selfies e fotos, nos dias que correm, as selfies sobrepostas às fotos, nem poderia ser de outra maneira. Por essa altura, estávamos contagiados sem retorno.

Jacto rasante, Maho Beach, Sint Maarten

Mulher estica-se para diminuir a sua já pouca distância para um avião a jacto prestes a aterrar.

Mantínhamos os olhos nos relógios e no horizonte. Ao mínimo indício de Boeing ou Airbus, entrávamos numa excitação belicosa, incertos quanto a se os lugares pré-escolhidos na praia seriam os ideais para fotografarmos o sobrevoo dos aviões a muito baixa altitude e a mais de 250km/h.

O para cá e para lá incessante e imprevisível da multidão sobre o areal, o vai-e-vem das vagas e o fluxo das nuvens que tantas vezes ofuscavam o sol e retiravam cor às imagens dificultavam-nos o processo.

Só a prática nos permitiu melhorar. Os aviões meritórios: Delta e American Airlines, os Virgin Atlantic e os Jetblue mas sobretudo o enorme Boeing 747 azul e branco da KLM chegavam de tempos a tempos. Como tal, aproveitámos as amostras intermitentes a hélices para eles nos prepararmos.

Por incrível que pareça, a comoção que até aqui relatámos é apenas a das chegadas. Cabe-nos descrever a gerada pelas partidas.

Sem que, até à data, tenha havido uma reacção das autoridades de Sint Maarten, a posição de pré-descolagem dos maiores Boeing e Airbus que servem o Princess Juliana Int. Airport transforma a febre que afloramos acima num surto de loucura colectiva.

Num ápice, dezenas de banhistas alinham-se no prolongamento do avião e submetem-se ao poder dos seus motores. Quando o piloto aumenta a potência, os jactos soltam uma tempestade de querosene, poeira, areia e objectos que leva tudo atrás.

Banhistas e curiosos protegem-se dos efeitos dos jactos de um avião prestes a descolar.

Os banhistas combativos recuam alguns passos. Os menos preparados para aquele turbilhão, saem disparados praia abaixo. Escusado será dizer que, para registarmos os momentos mais caricatos desta recreativa tortura, a ela nos tivemos que sujeitar.

Em sucessivas descolagens, vimos caras distorcidas e chinelos a achatarem faces deformadas. Outras faces, voluntariamente enterradas na areia tal era a dor que os detritos esvoaçantes provocavam.

Vimos mochilas, toalhas, óculos, chapéus, conjuntos balneares inteiros e até uma ou duas pessoas arrastadas para dentro de água com telemóveis nas mãos ou nos bolsos. E isto, apenas do topo do areal para abaixo.

Aviso de jet blast, Maho Beach, SInt Maarten

Transeunte passa junto ao aviso de perigo por jet blast, no limiar da pista do aeroporto Princess Juliana.

Apesar dos grandes sinais ilustrativos de “DANGER”, afixados logo atrás da vedação e da mensagem inequívoca “Do Not Stand, Danger” pintada ao longo do rail contíguo, dois ou três banhistas mais inconscientes teimaram em resistir à explosão dos jactos, agarrados ao gradeamento. Por aptidão ou clemência, nada lhes aconteceu.

Nem sempre assim foi. Em Julho de 2017, uma neozelandesa de 57 anos alinhou-se com um grupo mais jovem disposto a apreciar a descolagem de um Boeing 737 a partir da vedação.

Avião sobre banhistas, Maho beach, Sint Maarten

Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.

O 737 até tem jactos aquém dos Jumbo Jets e dos modelos 767, 777 ou 787. Foram o suficiente para a projectar contra os muros de cimento que compartimentam a Beacon Hill Road. Faleceu pouco depois no hospital e tornou-se a primeira vítima mortal deste plane spotting arrojado.

Nessa mesma noite, senti o ouvido direito esquisito. Não liguei por aí além. Quase um mês, vários banhos de praia, comichões e pequenas dores depois, horas após um banho adicional numa praia de areia negra da ilha de Montserrat, o ouvido infectou a valer.

Forçou-nos a ir ao hospital local. E só há alguns dias atrás recuperou a estanqueidade-santa que possuía antes de passarmos pela tresloucada Maho Beach.

Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Viajar Não Custa

Compre Voos Antes de os Preços Descolarem

Conseguir voos baratos tornou-se quase uma ciência. Fique a par dos princípios porque se rege o mercado das tarifas aéreas e evite o desconforto financeiro de comprar em má hora.
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
Virgin Gorda, Ilhas Virgens Britânicas

Os "Caribanhos" Divinais de Virgin Gorda

À descoberta das Ilhas Virgens, desembarcamos numa beira-mar tropical e sedutora salpicada de enormes rochedos graníticos. Os The Baths parecem saídos das Seicheles mas são um dos cenários marinhos mais exuberantes das Caraíbas.
Delta do Okavango, Nem todos os rios Chegam ao Mar, Mokoros
Safari
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Thorong La, Circuito Annapurna, Nepal, foto para a posteridade
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 13º - High Camp a Thorong La a Muktinath, Nepal

No Auge do Circuito dos Annapurnas

Aos 5416m de altitude, o desfiladeiro de Thorong La é o grande desafio e o principal causador de ansiedade do itinerário. Depois de, em Outubro de 2014, ter vitimado 29 montanhistas, cruzá-lo em segurança gera um alívio digno de dupla celebração.
Treasures, Las Vegas, Nevada, Cidade do Pecado e Perdao
Arquitectura & Design
Las Vegas, E.U.A.

Onde o Pecado tem Sempre Perdão

Projectada do Deserto Mojave como uma miragem de néon, a capital norte-americana do jogo e do espectáculo é vivida como uma aposta no escuro. Exuberante e viciante, Vegas nem aprende nem se arrepende.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Presa por vários arames
Cidades
Curitiba, Brasil

A Vida Elevada de Curitiba

Não é só a altitude de quase 1000 metros a que a cidade se situa. Cosmopolita e multicultural, a capital paranaense tem uma qualidade de vida e rating de desenvolvimento humano que a tornam um caso à parte no Brasil.
mercado peixe Tsukiji, toquio, japao
Comida
Tóquio, Japão

O Mercado de Peixe que Perdeu a Frescura

Num ano, cada japonês come mais que o seu peso em peixe e marisco. Desde 1935, que uma parte considerável era processada e vendida no maior mercado piscícola do mundo. Tsukiji foi encerrado em Outubro de 2018, e substituído pelo de Toyosu.
ocupação Tibete pela China, Tecto do Mundo, As forças ocupantes
Cultura
Lhasa, Tibete

A Sino-Demolição do Tecto do Mundo

Qualquer debate sobre soberania é acessório e uma perda de tempo. Quem quiser deslumbrar-se com a pureza, a afabilidade e o exotismo da cultura tibetana deve visitar o território o quanto antes. A ganância civilizacional Han que move a China não tardará a soterrar o milenar Tibete.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Fim do dia no lago da barragem do rio Teesta, em Gajoldoba, Índia
Em Viagem
Dooars, Índia

Às Portas dos Himalaias

Chegamos ao limiar norte de Bengala Ocidental. O subcontinente entrega-se a uma vasta planície aluvial preenchida por plantações de chá, selva, rios que a monção faz transbordar sobre arrozais sem fim e povoações a rebentar pelas costuras. Na iminência da maior das cordilheiras e do reino montanhoso do Butão, por óbvia influência colonial britânica, a Índia trata esta região deslumbrante por Dooars.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Étnico
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
História
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Tambores e tatoos
Ilhas
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
Cavalos sob nevão, Islândia Neve Sem Fim Ilha Fogo
Inverno Branco
Husavik a Myvatn, Islândia

Neve sem Fim na Ilha do Fogo

Quando, a meio de Maio, a Islândia já conta com o aconchego do sol mas o frio mas o frio e a neve perduram, os habitantes cedem a uma fascinante ansiedade estival.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Literatura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Fuga de Seljalandsfoss
Natureza
Islândia

Ilha de Fogo, Gelo, Cascatas e Quedas de Água

A cascata suprema da Europa precipita-se na Islândia. Mas não é a única. Nesta ilha boreal, com chuva ou neve constantes e em plena batalha entre vulcões e glaciares, despenham-se torrentes sem fim.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Maui, Havai, Polinésia,
Parques Naturais
Maui, Havai

Maui: o Havai Divino que Sucumbiu ao Fogo

Maui é um antigo chefe e herói do imaginário religioso e tradicional havaiano. Na mitologia deste arquipélago, o semi-deus laça o sol, levanta o céu e leva a cabo uma série de outras proezas em favor dos humanos. A ilha sua homónima, que os nativos creem ter criado no Pacífico do Norte, é ela própria prodigiosa.
Um contra todos, Mosteiro de Sera, Sagrado debate, Tibete
Património Mundial UNESCO
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Personagens
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Mini-snorkeling
Praias
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
planicie sagrada, Bagan, Myanmar
Religião
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Vegetais, Little India, Singapura de Sari, Singapura
Sociedade
Little India, Singapura

Little Índia. A Singapura de Sari

São uns milhares de habitantes em vez dos 1.3 mil milhões da pátria-mãe mas não falta alma à Little India, um bairro da ínfima Singapura. Nem alma, nem cheiro a caril e música de Bollywood.
saksun, Ilhas Faroé, Streymoy, aviso
Vida Quotidiana
Saksun, StreymoyIlhas Faroé

A Aldeia Faroesa que Não Quer ser a Disneylandia

Saksun é uma de várias pequenas povoações deslumbrantes das Ilhas Faroé, que cada vez mais forasteiros visitam. Diferencia-a a aversão aos turistas do seu principal proprietário rural, autor de repetidas antipatias e atentados contra os invasores da sua terra.
Geisers El Tatio, Atacama, Chile, Entre o gelo e o calor
Vida Selvagem
El Tatio, Chile

Géiseres El Tatio – Entre o Gelo e o Calor do Atacama

Envolto de vulcões supremos, o campo geotermal de El Tatio, no Deserto de Atacama surge como uma miragem dantesca de enxofre e vapor a uns gélidos 4200 m de altitude. Os seus géiseres e fumarolas atraem hordas de viajantes.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.