Couchsurfing (Parte 1)

Mi Casa, Su Casa


Tóquio, uma megalópole couchsurfer
Existem milhares de anfitriões em Tóquio, muito disputados pelos inúmeros visitantes da sempre dispendiosa capital nipónica.
Ogimachi, Hida, Japão
Uma das povoações tradicionais da comuna de Shirakawa-Go, uma das regiões mais nevosas do mundo. Ali, as habitações foram construídas com telhados em forma de A, por forma a impedir os desabamentos devidos à acumulação de neve.
Dhukurpokhari
As pousadas de Dhukurpokhari, providenciais mais ou menos a meio do caminho entre Chame e Pisang.
Ascensão em loop
Visitantes sobem a escadaria de acesso ao restaurante do Museo del Campesino.
Herança Colonial
Parcialmente isolada do mundo devido à rigidez do regime militar, Yangon é uma das cidades do Sudeste asiático com mais edifícios coloniais.
No conforto do Lar
Jovem família na sua casa nos arredores de Suva.
Varandas a cores
Varandas trabalhadas numa ruela do forte .
Casario cúbico
Cores e formas bem cúbicas do bairro de San Juan.
suzdal-anel-dourado-russia-moda-antiga-mil-anos-Irina-Zakharova
Dª Irina Zakharova prepara um pequeno-almoço na sua pousada familiar.
Afazeres rurais
Em 2003, uma nova comunidade online globalizou um antigo cenário de hospitalidade, convívio e de interesses. Hoje, o Couchsurfing acolhe milhões de viajantes, mas não deve ser praticado de ânimo leve.

Parece simples, o Couchsurfing.

Entra-se online, regista-se uma conta e preenche-se um perfil e fornecem-se mais alguns dados. A partir de então, torna-se possível dormir sem gastos com hostels ou hotéis em domicílios de milhões de anfitriões de literalmente todos os países do Mundo, Coreia do Norte incluída.

Em 2013, existia mais de um milhão de utilizadores registados, com uma média de 28 anos. Até Julian Assange da Wikileaks fazia parte da comunidade mas, agora, é a Embaixada do Equador – que saibamos, não registada no site – que o acolhe há um bom tempo.

De Movimento Espontâneo a Comunidade Online HiperOrganizada

De início, liderava esta comunidade, sem fins lucrativos e óptimas intenções, um grupo de voluntários idealistas mas a fama inesperada do projecto veio a corromper os ideais originais de partilha e convívio. Mesmo assim, inúmeras pessoas continuam a esforçar-se para fazerem mais feliz quem viaja.

Em troca do alojamento de que necessitamos, é suposto pelo menos um ou outro desses milhões de utilizadores registados também poderem ficar em nossa casa, algumas vezes por ano.

A partir daí, a relação estabelecida depende da boa vontade e abertura de espírito tanto do hóspede como do viajante mas, como nem sempre tudo corre como esperado, deixamos-lhe aqui um apanhado do melhor e pior do Couchsurfing, com alguns exemplos pessoais.

Santos da Casa nem sempre Fazem Milagres

Falsas Ofertas do Couchsurfing:

parte dos alegados hóspedes atraem viajantes para os seus perfis e até para as suas propriedades com o único intuito de lhes impingirem estadias a cobrar, com valores semelhantes aos de hostels e pousadas.

Por vezes, isso é declarado no perfil mas, noutras permitem uma primeira noite gratuita e anunciam que há um valor a pagar – por um motivo ou outro – na manhã seguinte. Esta foi uma questão com que nos deparámos dezenas de vezes em duas viagens de volta ao mundo e volta ao Pacífico.

Felizmente, com cuidado na leitura dos perfis e das mensagens trocadas, bem como atenção às conversas telefónicas, conseguimos geri-la com relativa facilidade.

Por vezes, mesmo contra os princípios fundadores da comunidade Couchsurfing, não conseguíamos alojamento a preços comportáveis num outro lugar e altura e, para sermos sinceros, acabamos por ficar em quartos/casas “anunciados” no site da Couchsurfing.

Diga-se de passagem que nos lembramos deste problema nos imensamente dispendiosos territórios ultramarinos franceses – Polinésia FrancesaAntilhas Francesas. É natural que aconteça um pouco por toda a parte.

O Hóspede Solitário e/ou com Interesses Pré-definidos do Couchsurfing: 

é uma das situações realmente comuns na comunidade Couchsurfing. Inúmeros anfitriões sentem-se sós ou por problemas psicológicos, familiares e de enquadramento social ou porque vivem expatriados, desenquadrados dos lugares e culturas para que mudaram e esperam que os hóspedes lhes apimentem a existência.

Esta realidade torna-se realmente desagradável quando já idealizaram que vão ter a companhia dos hóspedes 24 horas por dia e tolhem a sua liberdade ou os seus planos. Passámos por várias situações deste género, com vivências e resultados completamente distintos.

Correu Bem: nos arredores de Perth, Austrália OcidentalTim tinha-se recentemente divorciado. Vivia apenas com um filho que o ignorava por completo. 

Acolheu-nos e a um casal de alemães. Dormiu ele no sofá, ofereceu-nos o carro para explorarmos a Great Ocean Road e levou-nos a ver um jogo de futebol australiano entre várias outras incríveis simpatias. Apesar do seu trato algo coloquial, tivemos inúmeras conversas divertidas. 

Já o louvámos em vários artigos sobre Melbourne e nunca o esqueceremos. Se vier a Portugal, fazemos questão que fique connosco.

Correu Mal: em Utsunomya, no Japão, a meio caminho de Nikko e do seu complexo de templos, fomos acolhidos por um adolescente japonês obcecado por aprender inglês que, além disso, apesar de não o informar, vivia num T0 diminuto.

Como já chegámos à sua casa às tantas da noite e estávamos longe de qualquer alternativa, acabámos a dormir os três no chão, lado a lado com as pernas debaixo de uma mesa.

Mas nem sequer foi isso que mais nos incomodou. O pior foi que, no dia seguinte, se tentou colar a nós de forma tão declarada e opressiva que tivemos que inventar uma desculpa para o deixar a meio da tarde.

Lares Doces Lares ou Nem Tão Doces Quanto Isso

Também ficámos em domicílios sofisticados e imaculados e evitámos ou deixámos, assim que possível, lares, para nós, inabitáveis. Não é que o tenhamos conseguido sempre cumprir mas é importante ter sempre um plano alternativo de outros Couchsurfers ou, não sendo possível, de outro tipo de alojamento, para quando as coisas não correm como se esperava.

Correu bem: num dos bairros mais conceituados de Tóquio, o anfitrião americano, consultor numa multinacional recebeu-nos a dizer que tínhamos batido o recorde da demora a chegar da entrada do prédio à porta de sua casa, tal era a complexidade tecnológica do prédio em que vivia.

Como é de calcular, neste caso, sentimo-nos fisicamente confortáveis na sua casa moderna, quase futurista, mesmo se ele se veio a provar uma pessoa demasiado corporativa e “numérica” para os nossos padrões – o típico americano ansioso por se tornar no próximo “Lobo de Wall Street“.

Correu mal: em Christchurch, na ilha do Sul da Nova Zelândia, tivemos uma resposta de um estudante com vinte e tal anos.

Quando chegámos a sua casa, não estava. Mas estavam seis ou sete outras jovens, quase todas mulheres, também couchsurfers, disseminadas um pouco por toda a casa. Uma delas deu-nos as boas-vindas e disse-nos para nos instalarmos onde quiséssemos.

Em redor, tudo era um caos desarrumado, sujo e repulsivo e estamos muito longe de nos considerarmos mimados. Agradecemos mas transmitimos da forma o mais sensível possível àquela amiga que afinal não íamos ficar. Ainda hoje nos ocorre que, ou o anfitrião era, ele próprio mas só ele, irresistível, ou aquelas raparigas estavam realmente sem um tostão.

O SexSurfing e as Ciladas

Nem era preciso referir que, mesmo que alguns países praticamente não mereçam preocupações, ande por onde andar, a questão da segurança deve estar na mente de qualquer couchsurfer.

Uma das críticas mais apontadas recentemente à comunidade é que abriga demasiados hóspedes e também viajantes cujo interesse é meramente sexual. Se bem que quase todas as relações acabam por se dar de forma consensual, tornaram-se cada vez mais frequentes as notícias de relações sexuais forçadas, algumas com violência extrema.

São as próprias directivas do Couchsurfing a aconselhar que mulheres a viajar sozinhas ou até mesmo em pequenos grupos femininos evitem procurar e aceitar acolhimento de hóspedes masculinos.

Por último, em alguns países com reconhecidos problemas de criminalidade, até o Couchsurfing passou a ser usado como instrumento para roubos e raptos. Os procedimentos maldosos são simples de calcular, o anfitrião mal-intencionado cria um perfil falso e atrai vítimas onde lhe for mais conveniente, não necessariamente à sua casa.

Para evitar estes dois problemas acima, leia com extrema atenção os perfis e todas as referências das pessoas que contactar e lhe responderem. Não confie em hóspedes sem perfis completos.

Aliás, confie apenas em hóspedes com várias referências positivas de outros couchsurfers de distintas partes do mundo. Investigue também o máximo que puder da restante presença online da pessoa. Aqui, o Facebook tem, como é óbvio um papel de destaque.

O site Couchsurfing lançou ainda, há algum tempo, um sistema de verificação de cartão de crédito pago que permite associar de forma alegadamente segura (com envio de código) um nome e um e-mail a uma conta mediante um pagamento de cerca de 20€.

Esta verificação tornou-se na principal fonte de receita do Couchsurfing mas é muito criticada porque, na prática, é amplamente ignorado já que aquilo que se compromete a fazer não dá quaisquer garantias de real segurança.

Para mais informações e conselhos de segurança do próprio Couchsurfing, aceda a Dicas de Segurança do site Couchsurfing .

Viajar não custa

Sincronize-se com as Horas de Check In e Check Out

Após um longo voo ou sequência de voos, chega ao hotel de rastos mas tem que esperar para poder dar entrada no quarto. Saiba o que pode fazer para precaver ou suavizar esse drama.
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Tal como acontece com os voos, marcar alojamento tem os seus segredos. Saiba quais as estratégias para garantir estadias acolhedoras e financeiramente recompensadoras.
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Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Casario

Lares Doces Lares

Poucas espécies são mais sociais e gregárias que a humana. O Homem tende emular outros lares doces lares do mundo. Alguns desses casarios revelam-se impressionantes.
Perth, Austrália

A Cidade Solitária

A mais 2000km de uma congénere digna desse nome, Perth é considerada a urbe mais remota à face da Terra. Apesar de isolados entre o Índico e o vasto Outback, são poucos os habitantes que se queixam.
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
Mendoza, Argentina

Viagem por Mendoza, a Grande Província Enóloga Argentina

Os missionários espanhóis perceberam, no século XVI, que a zona estava talhada para a produção do “sangue de Cristo”. Hoje, a província de Mendoza está no centro da maior região enóloga da América Latina.
Parque Nacional Amboseli, Monte Kilimanjaro, colina Normatior
Safari
PN Amboseli, Quénia

Uma Dádiva do Kilimanjaro

O primeiro europeu a aventurar-se nestas paragens masai ficou estupefacto com o que encontrou. E ainda hoje grandes manadas de elefantes e de outros herbívoros vagueiam ao sabor do pasto irrigado pela neve da maior montanha africana.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Sirocco, Arabia, Helsinquia
Arquitectura & Design
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Parada e Pompa
Cerimónias e Festividades
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Vista Serra do Cume, Ilha Terceira, Açores Ímpares
Cidades
Ilha Terceira, Açores

Ilha Terceira: Viagem por um Arquipélago dos Açores Ímpar

Foi chamada Ilha de Jesus Cristo e irradia, há muito, o culto do Divino Espírito Santo. Abriga Angra do Heroísmo, a cidade mais antiga e esplendorosa do arquipélago. São apenas dois exemplos. Os atributos que fazem da ilha Terceira ímpar não têm conta.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cultura
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Composição sobre Nine Arches Bridge, Ella, Sri Lanka
Em Viagem
PN Yala-Ella-Kandy, Sri Lanka

Jornada Pelo Âmago de Chá do Sri Lanka

Deixamos a orla marinha do PN Yala rumo a Ella. A caminho de Nanu Oya, serpenteamos sobre carris pela selva, entre plantações do famoso Ceilão. Três horas depois, uma vez mais de carro, damos entrada em Kandy, a capital budista que os portugueses nunca conseguiram dominar.
Maksim, povo Sami, Inari, Finlandia-2
Étnico
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Vista para ilha de Fa, Tonga, Última Monarquia da Polinésia
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sinais Exóticos de Vida

Casal Gótico
História

Matarraña a Alcanar, Espanha

Uma Espanha Medieval

De viagem por terras de Aragão e Valência, damos com torres e ameias destacadas de casarios que preenchem as encostas. Km após km, estas visões vão-se provando tão anacrónicas como fascinantes.

Vulcão Teide, Tenerife, Canárias, Espanha
Ilhas
Tenerife, Canárias

O Vulcão que Assombra o Atlântico

Com 3718m, El Teide é o tecto das Canárias e de Espanha. Não só. Se medido a partir do fundo do oceano (7500 m), só duas montanhas são mais pronunciadas. Os nativos guanches consideravam-no a morada de Guayota, o seu diabo. Quem viaja a Tenerife, sabe que o velho Teide está em todo o lado.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Mte. Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Pescadores em canoas, rio Volta, Gana
Natureza
Volta, Gana

Uma Volta pelo Volta

Em tempos coloniais, a grande região africana do Volta foi alemã, britânica e francesa. Hoje, a área a leste deste rio majestoso da África Ocidental e do lago em que se espraia forma uma província homónima. E um recanto montanhoso, luxuriante e deslumbrante do Gana.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Caminhada sobre a orla, vulcão villarrica, Pucon, Chile
Parques Naturais
Vulcão Villarrica, Chile

Ascensão à Cratera do Vulcão Villarrica, Sempre em Actividade

Pucón abusa da confiança da natureza e prospera no sopé da montanha Villarrica.Seguimos este mau exemplo por trilhos gelados e conquistamos a cratera de um dos vulcões mais activos da América do Sul.
Forte de São Filipe, Cidade Velha, ilha de Santiago, Cabo Verde
Património Mundial UNESCO
Cidade Velha, Cabo Verde

Cidade Velha: a anciã das Cidades Tropico-Coloniais

Foi a primeira povoação fundada por europeus abaixo do Trópico de Câncer. Em tempos determinante para expansão portuguesa para África e para a América do Sul e para o tráfico negreiro que a acompanhou, a Cidade Velha tornou-se uma herança pungente mas incontornável da génese cabo-verdiana.

Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
A República Dominicana Balnear de Barahona, Balneário Los Patos
Praias
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Religião
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Sociedade
Margilan, Usbequistão

Um Ganha Pão do Uzbequistão

Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
Vendedores de fruta, Enxame, Moçambique
Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
Ovelhas e caminhantes em Mykines, ilhas Faroé
Vida Selvagem
Mykines, Ilhas Faroé

No Faroeste das Faroé

Mykines estabelece o limiar ocidental do arquipélago Faroé. Chegou a albergar 179 pessoas mas a dureza do retiro levou a melhor. Hoje, só lá resistem nove almas. Quando a visitamos, encontramos a ilha entregue aos seus mil ovinos e às colónias irrequietas de papagaios-do-mar.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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