Scarborough a Pigeon Point, Tobago

À Descoberta da Tobago Capital


Artilharia Emoldurada
Estacionamento do Casamento
Inspecção de Artilharia
Artilharia
Arsenal
Pausa à Sombra
No Rumo de Port of Spain
O Farol
O Glass Bottom Boat
De Volta
Pontão do Sol
Forte King George abaixo
Balnear a Dobrar
Puro Caribe
Areal Providencial
Frenesim Pelicano
A Swallows Beach
Manobras Crepusculares
Das alturas amuralhadas do Forte King George, ao limiar de Pigeon Point, o sudoeste de Tobago em redor da capital Scarborough, revela-nos uns trópicos controversos sem igual.

Não seria a primeira vez, nem a última.

Nessa manhã, um dos muitos cruzeiros que sulcam o Mar das Caraíbas surgia atracado ao largo de Scarborough. Alguns passageiros tinham desembarcado para umas curtas voltas guiadas pela cidade e distintas partes de Tobago.

Outros, nem isso. Aglomeravam-se num pequeno centro comercial em frente ao porto. Disputavam um sinal de Wifi que para pouco ou nada servia.

Quando por ali passamos e os vemos naquela inércia e desinteresse por Tobago, sentimo-nos privilegiados a dobrar.

Por não seguirmos a bordo do cruzeiro. Por termos bem mais que meia tarde para dedicar à ilha. E por a podermos deixar quando nos der na gana.

Scarborough: À Conquista do Forte King George

Apanhamos um táxi. O destino é o forte King George, o grande monumento da cidade.

Situado no cimo da colina de Scarborough, bem acima da Baía Rockly a que, mais tarde, se apegaria a cidade, o transporte poupava-nos, nem que fosse só isso, a uma caminhada extenuante.

A ladeira da Fort Street termina já em pleno complexo histórico.

O mesmo sítio em que se esgota a sorte do taxista, enfurecido ao se aperceber que uma pick-up acabava de lhe amolgar o carro.

Deixamo-lo a discutir com o responsável pelo incidente.

Uns meros passos e damos com o topo, ainda armado por canhões negros, encaixados em ranhuras deixadas abertas num muro de metro, agora sobre um relvado imaculado.

Os canhões apontam à vastidão azul-marinha e celeste do Mar das Caraíbas. A mesma imensidão aquática em que o farol local sinaliza a ilha à navegação.

Nos nossos tempos, as fronteiras de Trinidade e Tobago estão consolidadas e a salvo de rivais.

Piratas ainda infestam as águas ao largo. Atacam, sobretudo, pequenas embarcações desprevenidas.

Tobago e a Complexa História Colonial das Índias Ocidentais

Na longa era de colonização das índias Ocidentais, como tantas outras, estas partes das Caraíbas foram híper-disputadas.

Até mesmo por nações menos assíduas na corrida ao Novo Mundo, casos da Suécia e da Comunidade Polaca-Lituana.

Os diversos pretendentes europeus confrontaram-se com a resistência aguerrida dos indígenas Kalina que, não obstante, os espanhóis baseados em Hispaniola, conseguiam raptar e usar como mão-de-obra escrava.

Até 1628, os muitos indígenas que contornaram esse destino, evitaram todas as tentativas de ocupação de Tobago. Conseguiram-na, por fim, os holandeses.

Daí em diante, assim registou a História, a ilha mudou de nação mais de trinta vezes.

Os canhões que encontramos disseminados pelo agora complexo-museu, num ambiente tropical-luxuriante salpicado de palmeiras imperiais, serão já menos.

A par com o paiol que os municiava de pólvora e com a vizinha grande cisterna, testemunham o comprometimento dos britânicos, entre 1777 e 1779 em erguerem a fortaleza e se preservarem donos e senhores de Tobago.

Mesmo assim, decorridos apenas dois anos, os franceses reconquistaram a ilha e apoderaram-se do forte.

O já longo ping-pong de Tobago, entre franceses e britânicos prosseguiu.

Os Britânicos tomaram a ilha, de vez, em 1803. Ficaram até à declaração de independência de 1962.

Do zénite panorâmico do forte, apreciamos o ferry que assegura a ligação de Tobago à irmã Trinidade, deixar um rasto curvo no mar.

Vemos o cruzeiro hiperbólico ainda atracado e a fumegar sobre Scarborough.

Só não vemos sinal dos seus passageiros, em grande parte, norte-americanos, no Forte King George Heritage Park que continuámos a explorar.

De Volta a Scarborough

Meia-hora depois, com a lição de história do dia apreendida, regressamos ao quase nível do mar do extremo oeste de Tobago. Apontados a uma provável recompensa balnear.

Desta feita, descemos a Fort Street a pé. Cirandamos um pouco pelo centro de Scarborough. A cidade prova-se incaracterística, pouco ou nada fotogénica. Depressa vemos esgotar-se o interesse que lhe poderíamos encontrar.

Metemo-nos num autocarro. Atravessamos os bairros de Canaan e de Bon Accord, ambos acima do aeroporto principal da ilha e de uma zona dotada de pequenos resorts que uma beira-mar pouco apelativa nada fazia por merecer.

Naquele vadiar, prosseguimos por uma tal de Pigeon Point Road. Percorremos o litoral de Tobago virado a ocidente. Em termos de cenários tropicais, o caso depressa mudou de figura.

A Atarefada Swallows Beach de Tobago

A via torna-se íntima com uma sebe de coqueiros que, a espaços, nos desvenda o Mar das Caraíbas típico de dias solarengos. Tom de esmeralda, para lá de uma barreira de recife providencial, a tornar-se turquesa.

O areal aumenta.

Uma tal de Swallow Beach fervilha sob o sol inclemente e de um inesperado frenesim balnear. Nessa tarde, dezenas de famílias das redondezas por banham-se por ali.

Convivem entre barcos de pesca que servem de pouso a uma outra comunidade local, a dos pelicanos.

Nem todos os tobagenses repousam e se divertem.

Numa propriedade abarracada, uns poucos pescadores amanham e cortam peixes recém-pescados.

Dezenas de pelicanos conflituosos acompanham os seus movimentos, à espera das sobras com que os homens os prendam.

Progredimos para norte. Sem aviso, a península passa de aberta e popular a um domínio pago com cancelas à entrada.

E o Domínio Esplendoroso e Protegido do Pigeon Point

O litoral da Swallow Beach dava lugar ao famoso Pigeon Point de Tobago, à imagem do Fort King George, também ele convertido em Heritage Park.

Os coqueiros despontam, agora, de um relvado aparado. Duas placas afixadas no tronco de um deles indicam o espaço de estacionamento reservado a um casamento.

Passo a passo, percebemos porque se diz que o Pigeon Point acolhe as praias mais deslumbrantes de Tobago.

A razão do seu estatuto protegido e da tarifa de entrada.

A Pigeon Point Rd estende-se por entre os coqueiros. Volta a aproximar-se da beira-mar.

Em simultâneo, daquele que se tornou o lugar turístico imagem de marca de Tobago, o seu pontão dotado de telhado de colmo.

Detemo-nos na base. Apreciamos e a fotografamos as Caraíbas imaculadas em redor.

Dois rapazes saem da sombra do coqueiral. Propõem-nos que nos juntemos ao passeio seguinte de um barco glass bottom ali sediado.

Agradecemos, mas recusamos. Em vez, caminhamos praia acima. Até ao lugar exacto do Pigeon Point e para o lado de lá da península.

Um conjunto multinacional de banhistas, em boa parte forasteiros norte-americanos, britânicos e de outras partes da Europa, banham-se, dormitam, bronzeiam-se em distintos tons do Caribe.

Vão ao bar-restaurante “Renmars”.

Voltam com cervejas “Carib”, rum punches, mojitos e bebidas tropicais afins. Um núcleo particular de veraneantes emborca-as no bar, de olhos postos em partidas de futebol exibidas em TVs.

Tudo parece normal e pacífico. Como acontece, amiúde, nestes confins das velhas Índias Ocidentais, a realidade foi imposta por uns poucos poderosos, para privilégio de outros tantos.

Pigeon Point: a Génese Ornitológica

Crê-se que o nome Pigeon Point teve origem no início do século XIX. Por essa altura, cobria a península um mato tropical denso. Essa vegetação sobreviveu a sucessivos furações e tempestades.

Em, 1887, não resistiu aos planos coloniais de transformação numa plantação de coqueiros.

Assistiu o processo, um capataz, James Kirk de seu nome. Ora, Kirk também era um ávido ornitólogo, autor do guia “List of Birds of Tobago”. Num período prévio à desflorestação, constatou que grandes bandos de pombos selvagens por ali habitavam e nidificavam.

Com o tempo, o seu entusiasmo e testemunho deram origem ao baptismo.

À medida que as autoridades de Trinidad e Tobago viram a importância turística de Tobago intensificar-se, procuraram nacionalizar e gerir os lugares com maior potencial da ilha.

E a Polémica que Perdura

O Pigeon Point pertencia, desde 2005, a um conglomerado poderoso.

O governo viu-se obrigado a despender uma pequena fortuna (em redor de 15 milhões de euros) para o adquirir.

Por esse valor, a promessa foi cumprida e, como era devido, o Pigeon Point transformado em Heritage Park.

A controvérsia adveio e subsiste entre os habitantes, de, terminado esse processo, as autoridades terem imposto um preço à entrada na península, barrando o seu uso pela camada mais humilde da população de Scarborough que se passou a ver limitada à longa, mas quase sempre repleta de barcos de pesca, Swallow Beach.

Com o crepúsculo a insinuar-se, inauguramos um arrastado regresso à casa de Scarborough.

No pontão do Pigeon Point, já contra o fundo alaranjado do horizonte, o barco glass bottom voltava da sua derradeira navegação contemplativa.

Desembarcava passageiros encantados.

À Swallow Beach, por sua vez, retornavam barcos de pesca, carregados com o peixe que alimenta a cidade.

No meio das embarcações, banhistas persistentes prolongavam o repouso balnear.

A Swallow Beach mantinha uma água morna que, por enquanto, nem eles nem os incontáveis pelicanos, tinham que pagar.

Sainte-Luce, Martinica

Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Saba, Holanda

A Misteriosa Rainha Holandesa de Saba

Com meros 13km2, Saba passa despercebida até aos mais viajados. Aos poucos, acima e abaixo das suas incontáveis encostas, desvendamos esta Pequena Antilha luxuriante, confim tropical, tecto montanhoso e vulcânico da mais rasa nação europeia.
English Harbour, Antigua

Docas de Nelson: a Antiga Base Naval e Morada do Almirante

No século XVII, já os ingleses disputavam o controle das Caraíbas e do comércio do açúcar com os seus rivais coloniais, apoderaram-se da ilha de Antígua. Lá se depararam com uma enseada recortada a que chamaram English Harbour. Tornaram-na um porto estratégico que também abrigou o idolatrado oficial da marinha.
Soufrière, Saint Lucia

As Grandes Pirâmides das Antilhas

Destacados acima de um litoral exuberante, os picos irmãos Pitons são a imagem de marca de Saint Lucia. Tornaram-se de tal maneira emblemáticos que têm lugar reservado nas notas mais altas de East Caribbean Dollars. Logo ao lado, os moradores da ex-capital Soufrière sabem o quão preciosa é a sua vista.
Willemstad, Curaçao

O Coração Multicultural de Curaçao

Uma colónia holandesa das Caraíbas tornou-se um grande polo esclavagista. Acolheu judeus sefarditas que se haviam refugiado da Inquisição em Amesterdão e Recife e assimilou influências das povoações portuguesas e espanholas com que comerciava. No âmago desta fusão cultural secular esteve sempre a sua velha capital: Willemstad.
Aruba

Aruba: a Ilha no Lugar Certo

Crê-se que os nativos caquetío lhe chamavam oruba, ou “ilha bem situada”. Frustrados pela falta de ouro, os descobridores espanhóis trataram-na por “ilha inútil”. Ao percorrermos o seu cimo caribenho, percebemos o quanto o primeiro baptismo de Aruba sempre fez mais sentido.
Soufriére e Scotts Head, Dominica

A Vida que Pende da Ilha Caribenha da Natureza

Tem a fama da ilha mais selvagem das Caraíbas e, chegados ao seu fundo, continuamos a confirmá-lo. De Soufriére ao limiar habitado sul de Scotts Head, a Dominica mantém-se extrema e difícil de domar.
Saint-Pierre, Martinica

A Cidade que Renasceu das Cinzas

Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
Guadalupe, Antilhas Francesas

Guadalupe: Um Caribe Delicioso, em Contra-Efeito Borboleta

Guadalupe tem a forma de uma mariposa. Basta uma volta por esta Antilha para perceber porque a população se rege pelo mote Pas Ni Problem e levanta o mínimo de ondas, apesar das muitas contrariedades.
Rincon, Bonaire

O Recanto Pioneiro das Antilhas Holandesas

Pouco depois da chegada de Colombo às Américas, os castelhanos descobriram uma ilha caribenha a que chamaram Brasil. Receosos da ameaça pirata, esconderam a primeira povoação num vale. Decorrido um século, os holandeses apoderaram-se dessa ilha e rebaptizaram-na de Bonaire. Não apagaram o nome despretensioso da colónia precursora: Rincon.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Skipper de uma das bangkas do Raymen Beach Resort durante uma pausa na navegação
Praia
Ilhas Guimaras  e  Ave Maria, Filipinas

Rumo à Ilha Ave Maria, Numas Filipinas Cheias de Graça

À descoberta do arquipélago de Visayas Ocidental, dedicamos um dia para viajar de Iloilo, ao longo do Noroeste de Guimaras. O périplo balnear por um dos incontáveis litorais imaculados das Filipinas, termina numa deslumbrante ilha Ave Maria.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Music Theatre and Exhibition Hall, Tbilissi, Georgia
Arquitectura & Design
Tbilisi, Geórgia

Geórgia ainda com Perfume a Revolução das Rosas

Em 2003, uma sublevação político-popular fez a esfera de poder na Geórgia inclinar-se do Leste para Ocidente. De então para cá, a capital Tbilisi não renegou nem os seus séculos de história também soviética, nem o pressuposto revolucionário de se integrar na Europa. Quando a visitamos, deslumbramo-nos com a fascinante mixagem das suas passadas vidas.
lagoas e fumarolas, vulcoes, PN tongariro, nova zelandia
Aventura
Tongariro, Nova Zelândia

Os Vulcões de Todas as Discórdias

No final do século XIX, um chefe indígena cedeu os vulcões do PN Tongariro à coroa britânica. Hoje, parte significativa do povo maori reclama aos colonos europeus as suas montanhas de fogo.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Cerimónias e Festividades
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Uma espécie de portal
Cidades
Little Havana, E.U.A.

A Pequena Havana dos Inconformados

Ao longo das décadas e até aos dias de hoje, milhares de cubanos cruzaram o estreito da Florida em busca da terra da liberdade e da oportunidade. Com os E.U.A. ali a meros 145 km, muitos não foram mais longe. A sua Little Havana de Miami é, hoje, o bairro mais emblemático da diáspora cubana.
jovem vendedora, nacao, pao, uzbequistao
Comida
Vale de Fergana, Usbequistão

Uzbequistão, a Nação a Que Não Falta o Pão

Poucos países empregam os cereais como o Usbequistão. Nesta república da Ásia Central, o pão tem um papel vital e social. Os Uzbeques produzem-no e consomem-no com devoção e em abundância.
Tequila, cidade de Jalisco, México, jima
Cultura
Tequila, JaliscoMéxico

Tequila: a Destilação do Oeste Mexicano que Anima o Mundo

Desiludidos com a falta de vinho e de aguardente, os Conquistadores do México aprimoraram a aptidão indígena milenar de produzir álcool. No século XVII, os espanhóis estavam satisfeitos com a sua pinga e começaram a exportá-la. A partir de Tequila, o pueblo, hoje, centro de região demarcada. E nome por que se tornou famosa.
Corrida de Renas , Kings Cup, Inari, Finlândia
Desporto
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Em Viagem
Moçamedes ao PN Iona, Namibe, Angola

Entrada em Grande na Angola das Dunas

Ainda com Moçâmedes como ponto de partida, viajamos em busca das areias do Namibe e do Parque Nacional Iona. A meteorologia do cacimbo impede a continuação entre o Atlântico e as dunas para o sul deslumbrante da Baía dos Tigres. Será só uma questão de tempo.
Músicos de etnia karanga jnunto às ruínas de Grande Zimbabwe, Zimbabwe
Étnico
Grande ZimbabuéZimbabué

Grande Zimbabwe, Pequena Dança Bira

Nativos de etnia Karanga da aldeia KwaNemamwa exibem as danças tradicionais Bira aos visitantes privilegiados das ruínas do Grande Zimbabwe. o lugar mais emblemático do Zimbabwe, aquele que, decretada a independência da Rodésia colonial, inspirou o nome da nova e problemática nação.  
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

ilha de Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos
História
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
Em espera, Mauna Kea vulcão no espaço, Big Island, Havai
Ilhas
Mauna Kea, Havai

Mauna Kea: um Vulcão de Olho no Espaço

O tecto do Havai era interdito aos nativos por abrigar divindades benevolentes. Mas, a partir de 1968 várias nações sacrificaram a paz dos deuses e ergueram a maior estação astronómica à face da Terra
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Inverno Branco
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
José Saramago em Lanzarote, Canárias, Espanha, Glorieta de Saramago
Literatura
Lanzarote, Canárias, Espanha

A Jangada de Basalto de José Saramago

Em 1993, frustrado pela desconsideração do governo português da sua obra “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago mudou-se com a esposa Pilar del Río para Lanzarote. De regresso a esta ilha canária algo extraterrestre, reencontramos o seu lar. E o refúgio da censura a que o escritor se viu votado.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Natureza
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Parques Naturais
PN Serengeti, Tanzânia

A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Sigiriya capital fortaleza: de regresso a casa
Património Mundial UNESCO
Sigiriya, Sri Lanka

A Capital Fortaleza de um Rei Parricida

Kashyapa I chegou ao poder após emparedar o monarca seu pai. Receoso de um provável ataque do irmão herdeiro do trono, mudou a principal cidade do reino para o cimo de um pico de granito. Hoje, o seu excêntrico refúgio está mais acessível que nunca e permitiu-nos explorar o enredo maquiavélico deste drama cingalês.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Mahé Ilhas das Seychelles, amigos da praia
Praias
Mahé, Seychelles

A Ilha Grande das Pequenas Seychelles

Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.
Cabo Espichel, Santuário da Senhora do Cabo, Sesimbra,
Religião
Lagoa de Albufeira ao Cabo Espichel, Sesimbra, Portugal

Romagem a um Cabo de Culto

Do cimo dos seus 134 metros de altura, o Cabo Espichel revela uma costa atlântica tão dramática como deslumbrante. Com partida na Lagoa de Albufeira a norte, litoral dourado abaixo, aventuramo-nos pelos mais de 600 anos de mistério, misticismo e veneração da sua aparecida Nossa Senhora do Cabo.
Sobre Carris
Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Tombola, bingo de rua-Campeche, Mexico
Sociedade
Campeche, México

Há 200 Anos a Brincar com a Sorte

No fim do século XVIII, os campechanos renderam-se a um jogo introduzido para esfriar a febre das cartas a dinheiro. Hoje, jogada quase só por abuelitas, a loteria local pouco passa de uma diversão.
Vida Quotidiana
Profissões Árduas

O Pão que o Diabo Amassou

O trabalho é essencial à maior parte das vidas. Mas, certos trabalhos impõem um grau de esforço, monotonia ou perigosidade de que só alguns eleitos estão à altura.
Homens dragam areia do leito do rio Sangha para pirogas plataforma.
Vida Selvagem
Expedição Ducret 1º:  OuéssoPN Lobéké, Rep. Congo; Camarões

A Subida Inaugural do rio Sangha

Durante uma hora, sobrevoamos a vastidão tropical imensa que separa a capital Brazzaville da pequena cidade ribeirinha de Ouésso. Das suas margens, ascendemos o rio Sangha até ao parque nacional camaronês de Lobéké, num cenário ainda com muito de “Coração das Trevas”.
Passageiros, voos panorâmico-Alpes do sul, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.