Volta ao Mundo - Parte 1

Viajar Traz Sabedoria. Saiba como dar a Volta ao Mundo.


Viajar é conhecer
Ilustração na janela de um aeroporto invernoso de Rovaniemi, na Lapónia finlandesa.
O Glaciar Amália
Passageiros aglomeram-se junto a proa para admirar o glaciar Amália
Locomotiva garrida
Locomotiva do Kuranda train em Kuranda.
Avião sobre banhistas-Maho Beach-Sint Maarten
Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.
Pista à Vista
Ski plane da Mount Cook Ski Planes prestes a aterrar na pista de Mount Cook.
Deck carregado
Tripulante entra no deck colorido do Navimag.
De partida
Habitantes de Malekula e outras ilhas em redor deixam Wala com o cruzeiro em fundo.
Kuranda train
O Kuranda train avança por um traçado sinuoso ao longo da selva do Parque Nacional Barron Falls.
Um curto passeio
Wayne McMillan junto ao Pegasus da Mount Cook Ski Planes que acabou de aterrar nas alturas dos Alpes do Sul.
Maquilhagem de rua
Mulher improvisa uma maquilhagem numa rua de Shibuya.
Erika Mae
Jeepney sobrecarregado de passageiros e carga vence uma subida próximo de El Nido, no norte de Palawan.
A Terra gira sobre si própria todos os dias. Nesta série de artigos, encontra esclarecimentos e conselhos indispensáveis a quem faz questão de a circundar pelo menos uma vez na vida.

Fernão Magalhães inaugurou aquela que se veio tornar a primeira viagem de circum-navegação ( viagem de volta ao mundo) da Terra de sempre.

Por essa altura, o Mundo era ainda, em grande parte, desconhecido da velha Europa e, como acontecia frequentemente aos navegadores, uma grande porção do percurso do descobridor português em busca de uma rota via Ocidente para as especiarias foi feito sem qualquer referência.

Depois de chegar àquele que baptizou de oceano Pacífico, Magalhães estimava que a navegação para as ilhas das especiarias duraria alguns dias. Acabou por demorar três longos meses.

Nesse período, enquanto avançava para Oeste e “subia” em direcção ao equador, Magalhães falhou praticamente todos os arquipélagos e ilhas disseminados pelo Pacífico, não que isso lhe importasse por aí além mas, muitos deles, hoje considerados paradisíacos.

Ancorou já do lado oposto do oceano, nas Marianas, em Guam e, pouco depois, em Mactan, nas Filipinas. Nesta ilha, abusou ligeiramente da sorte.

Tentou converter ao cristianismo um chefe de nome Lapu Lapu. Acabou morto por uma tribo nativa em fúria.

Nos dias que correm, tem tudo para evitar que uma volta ao mundo seja, em vez de problemática ou dramática, uma vivência altamente recompensadora.

Aqui ficam as primeiras de muitas informações e dicas que lhe iremos dar para que possa concretizar o sonho.

1- Acreditar na Viagem de Volta ao Mundo. Valorizá-la com Determinação

Confrontado com os repetidos nãos do rei Manuel I à sua proposta, Fernão Magalhães não baixou os braços.

Frustrado, decidiu sacrificar o patriotismo que com certeza guardava após meia-vida de batalhas e ferimentos ao serviço da Coroa portuguesa, mudou-se de armas e bagagens para Sevilha.

Só descansou quando convenceu o rei Carlos I a apoiar o seu projecto de prosseguir em busca da Ásia pelo Ocidente, então, a única maneira de chegar às especiarias “portuguesas” sem comprometer o acordado no Tratado de Tordesilhas.

Não encare a ideia de dar uma volta ao mundo como um mero sonho. Existem muitas maneiras de tornar a ideia realidade. Se não puder fazê-lo de uma forma, faça de outra mas não se deixe derrotar pela sua aparente complexidade.

Em Portugal, e em geral, na esfera latino-americana, as viagens continuam a ser demasiado vistas como uma espécie de capricho aventureiro, quase como um luxo de que nos devemos sentir culpados.

Ao invés, como podemos verificar em inúmeros períodos de descoberta, no mundo anglófono e do norte da Europa, em geral, é comum adolescentes ainda menores viajarem em pequenos grupos de amigos com autorização dos pais.

O Mítico Gap Year

Já para não falar do famoso Gap Year. O Gap Year consiste num intervalo entre o término dos estudos secundários e o início da vida universitária que os adolescentes reservam para se valorizarem enquanto pessoas a viajar.

Também se pode aplicar a entre o término da vida universitária e a profissional.

E, fazem-no, com tal convicção e prazer que, muitos passam a viajar sempre que podem e repetem aquela espécie de ano sabático entre o fim dos estudos universitários e o início da vida profissional.

Qualquer um destas distintas formas de Gap Year tem lugar obrigatório nos seus currículos.

Acima de tudo, não despreze o enriquecimento pessoal obtido em qualquer viagem.

Em particular, por uma viagem de volta ao mundo. Não hesite em vê-la como uma experiência que lhe trará um conhecimento e abertura de espírito para sempre.

Rejeite qualquer receio de estar a desperdiçar tempo ou dinheiro.

2- A Liberdade e o Dinheiro Necessários para a Volta ao Mundo

Se já tiver conseguido algum à vontade financeiro

aproveite um intervalo entre empregos ou crie-o e parta à aventura. Uma outra solução é obter autorização para uma licença sem vencimento na sua empresa.

Tem forma de trabalhar por conta d’ outrem, via Internet, respeitando simplesmente prazos de entrega? Então desenvolva e exponha essa hipótese com clarividência e determinação. Lute pelo objectivo.

Se é profissional por conta própria, organize-se ao máximo e prepare todas as soluções tecnológicas possíveis para tele-trabalhar em viagem.

Quantas vezes a sua empresa não angariou já clientes e projectos, detectou problemas e encontrou soluções em equipa, com recurso a videoconferências e afins ? 

Alerte os clientes e parceiros de trabalho para a menor disponibilidade de contacto, prepare-se para acordar e trabalhar durante a noite devido às diferenças horárias e ajuste-se o melhor que puder à nova realidade. 

No nosso caso particular, fizemos duas viagens deste tipo já a contar com várias pausas de um dia, às vezes dois, para programar, criar e entregar reportagens de viagem que fomos entregando a diversas publicações.

À parte destas pausas, também tratámos sistematicamente de tarefas complementares após o anoitecer e, em contacto com Portugal durante a madrugada, com sacrifício de jantares aprazíveis, de saídas e convívios nocturnos.

Às vezes, não se pode ter tudo.

De qualquer maneira, o privilégio de se dar uma volta ao mundo compensa a maior parte dos sacrifícios.

No caso de não ter reunido dinheiro suficiente para a Volta ao Mundo

pense num plano para o conseguir que vá, o menos possível, contra os seus princípios de vida.

Muitos mochileiros, principalmente do mundo anglófono – com destaque para os viajantes da Austrália – trabalham seis meses ou um ano de seguida em empregos sem responsabilidades de longo termo.

Após este período de esforço – chamemos-lhe assim – gozam a recompensa em viagens de períodos que tentam prolongar ao máximo a manter um equilíbrio saudável entre gastos, e prazer e conforto.

Só em jeito de exemplo, nas nossas viagens, conhecemos alguns que o faziam em bares de Londres. Outros que cumpriam a parte dolorosa desse plano em minas de ouro da Austrália.

Estes últimos, davam mais de si durante períodos curtos mas ganhavam muito mais que os os primeiros, e bem mais depressa.

Durante o cruzeiro NAVIMAG, pelos fiordes do Chile, também conhecemos um casal de guatemaltecos – sim, de guatemaltecos – que investiam e ganhavam dinheiro online na bolsa enquanto viajavam.

Nada é garantido. Mas quem não arrisca não petisca. O segredo mais valioso está em aproveitar ao máximo a riqueza patrimonial, o conhecimento e a experiência profissional que se tem.

Se tem uma casa própria, alugue a casa pelo período em que estiver de viagem.

Em último caso, caso precise, venda algumas posses que não sejam absolutamente necessárias.

Incluindo carro que poderá voltar a comprar uma vez estabelecida ou re-estabelecida uma rotina laboral.

3 – Em Quanto tempo deve fazer uma Volta ao Mundo?

Só depende de si, da sua capacidade financeira e da liberdade profissional que conseguir assegurar.

Em termos técnicos, se optar por fazer a viagem com base em voos e um bilhete específico de volta ao mundo de uma aliança aérea – por exemplo a Star Alliance de que faz parte a TAP –  terá um limite máximo de um ano.

Só poderá estender este prazo se adquirir mais do que um bilhete.

Neste caso, estará a “aldrabar” um pouco o conceito de volta ao mundo já que, por norma, o primeiro itinerário tem que perfazer uma volta ao mundo real.

As alianças aéreas também estabelecem tempos mínimos para completar a volta, por exemplo, 10 dias após a partida do seu primeiro voo internacional.

Se tiver disponibilidade financeira e de calendário, claro que o ideal seria sempre fazer esta viagem sonho num ano. Levá-la a cabo com tempo suficiente para explorar cada um dos seus lugares preferidos com calma.

Abundam, na Terra, cenários e formas de vida em tudo distintos do nosso. Matéria-prima arrebatadora para descoberta não lhe irá faltar.

A nosso ver e ainda decorrente das experiências passadas, um ano estabelece uma boa barreira psicológica.

Sobretudo se estiver a viajar só, é muito provável que, ao fim de um ano comece a sentir saudades.

Da família, do país, da casa e das restantes pessoas com quem habitualmente se dá.

Saudades e Desânimo vs Entusiasmo pela Aventura e Descoberta

Claro que esta sensação também vai e vem e oscila ao longo da viagem. Oscila consoante o lugar e as vivências porque for passando e, principalmente as pessoas que vai conhecendo.

Tivemos períodos de absoluto êxtase de descoberta exótica em Vanuatu em que o fascínio abafava qualquer outro sentimento.

Também tivemos fases de maior vazio existencial e nostalgia.

Aconteceu, por exemplo, em certas ilhas da Polinésia Francesa ou na Grande Terre (Nova Caledónia) em que nos foi mais difícil sentir e fazer parte de uma vida local genuína.

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Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
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Após um longo voo ou sequência de voos, chega ao hotel de rastos mas tem que esperar para poder dar entrada no quarto. Saiba o que pode fazer para precaver ou suavizar esse drama.
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Um Clã "Francês" à Mercê do Fogo

Em 1870, um conde nascido em Grenoble a caminho de um exílio brasileiro, fez escala em Cabo Verde onde as beldades nativas o prenderam à ilha do Fogo. Dois dos seus filhos instalaram-se em plena cratera do vulcão e lá continuaram a criar descendência. Nem a destruição causada pelas recentes erupções demove os prolíficos Montrond do “condado” que fundaram na Chã das Caldeiras.    
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O Brasil Alagado a um Passo da Lontra

Estamos no limiar oeste do Mato Grosso do Sul mas mato, por estes lados, é outra coisa. Numa extensão de quase 200.000 km2, o Brasil surge parcialmente submerso, por rios, riachos, lagoas e outras águas dispersas em vastas planícies de aluvião. Nem o calor ofegante da estação seca drena a vida e a biodiversidade de lugares e fazendas pantaneiras como a que nos acolheu às margens do rio Miranda.
Castro Laboreiro, Portugal  

Do Castro de Laboreiro à Raia da Serra Peneda - Gerês

Chegamos à (i) eminência da Galiza, a 1000m de altitude e até mais. Castro Laboreiro e as aldeias em redor impõem-se à monumentalidade granítica das serras e do Planalto da Peneda e de Laboreiro. Como o fazem as suas gentes resilientes que, entregues ora a Brandas ora a Inverneiras, ainda chamam casa a estas paragens deslumbrantes.
Grande Zimbabwe

Grande Zimbabué, Mistério sem Fim

Entre os séculos XI e XIV, povos Bantu ergueram aquela que se tornou a maior cidade medieval da África sub-saariana. De 1500 em diante, à passagem dos primeiros exploradores portugueses chegados de Moçambique, a cidade estava já em declínio. As suas ruínas que inspiraram o nome da actual nação zimbabweana encerram inúmeras questões por responder.  
Izamal, México

A Cidade Mexicana, Santa, Bela e Amarela

Até à chegada dos conquistadores espanhóis, Izamal era um polo de adoração do deus Maia supremo Itzamná e Kinich Kakmó, o do sol. Aos poucos, os invasores arrasaram as várias pirâmides dos nativos. No seu lugar, ergueram um grande convento franciscano e um prolífico casario colonial, com o mesmo tom solar em que a cidade hoje católica resplandece.
Cape Coast, Gana

O Festival da Divina Purificação

Reza a história que, em tempos, uma praga devastou a população da Cape Coast do actual Gana. Só as preces dos sobreviventes e a limpeza do mal levada a cabo pelos deuses terão posto cobro ao flagelo. Desde então, os nativos retribuem a bênção das 77 divindades da região tradicional Oguaa com o frenético festival Fetu Afahye.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Esteros del Iberá, Pantanal Argentina, Jacaré
Safari
Esteros del Iberá, Argentina

O Pantanal das Pampas

No mapa mundo, para sul do famoso pantanal brasileiro, surge uma região alagada pouco conhecida mas quase tão vasta e rica em biodiversidade. A expressão guarani Y berá define-a como “águas brilhantes”. O adjectivo ajusta-se a mais que à sua forte luminância.
Circuito Annapurna, Manang a Yak-kharka
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 10º: Manang a Yak Kharka, Nepal

A Caminho das Terras (Mais) Altas dos Annapurnas

Após uma pausa de aclimatização na civilização quase urbana de Manang (3519 m), voltamos a progredir na ascensão para o zénite de Thorong La (5416 m). Nesse dia, atingimos o lugarejo de Yak Kharka, aos 4018 m, um bom ponto de partida para os acampamentos na base do grande desfiladeiro.
Visitantes nos Jameos del Água, Lanzarote, Canárias, Espanha
Arquitectura & Design
Lanzarote, Ilhas Canárias

A César Manrique o que é de César Manrique

Só por si, Lanzarote seria sempre uma Canária à parte mas é quase impossível explorá-la sem descobrir o génio irrequieto e activista de um dos seus filhos pródigos. César Manrique faleceu há quase trinta anos. A obra prolífica que legou resplandece sobre a lava da ilha vulcânica que o viu nascer.
O pequeno farol de Kallur, destacado no relevo caprichoso do norte da ilha de Kalsoy.
Aventura
Kalsoy, Ilhas Faroé

Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
Corrida de camelos, Festival do Deserto, Sam Sam Dunes, Rajastão, Índia
Cerimónias e Festividades
Jaisalmer, Índia

Há Festa no Deserto do Thar

Mal o curto Inverno parte, Jaisalmer entrega-se a desfiles, a corridas de camelos e a competições de turbantes e de bigodes. As suas muralhas, ruelas e as dunas em redor ganham mais cor que nunca. Durante os três dias do evento, nativos e forasteiros assistem, deslumbrados, a como o vasto e inóspito Thar resplandece afinal de vida.
mao tse tung, coracao dragao, praca tianamen, Pequim, China
Cidades
Pequim, China

O Coração do Grande Dragão

É o centro histórico incoerente da ideologia maoista-comunista e quase todos os chineses aspiram a visitá-la mas a Praça Tianamen será sempre recordada como um epitáfio macabro das aspirações da nação
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Mini-snorkeling
Cultura
Ilhas Phi Phi, Tailândia

De regresso à Praia de Danny Boyle

Passaram 15 anos desde a estreia do clássico mochileiro baseado no romance de Alex Garland. O filme popularizou os lugares em que foi rodado. Pouco depois, alguns desapareceram temporária mas literalmente do mapa mas, hoje, a sua fama controversa permanece intacta.
Fogo artifício de 4 de Julho-Seward, Alasca, Estados Unidos
Desporto
Seward, Alasca

O 4 de Julho Mais Longo

A independência dos Estados Unidos é festejada, em Seward, Alasca, de forma modesta. Mesmo assim, o 4 de Julho e a sua celebração parecem não ter fim.
Iguana em Tulum, Quintana Roo, México
Em Viagem
Iucatão, México

A Lei de Murphy Sideral que Condenou os Dinossauros

Cientistas que estudam a cratera provocada pelo impacto de um meteorito há 66 milhões de anos chegaram a uma conclusão arrebatadora: deu-se exatamente sobre uma secção dos 13% da superfície terrestre suscetíveis a tal devastação. Trata-se de uma zona limiar da península mexicana de Iucatão que um capricho da evolução das espécies nos permitiu visitar.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

A Vida Lá Fora

Banco improvisado
História
Ilha Ibo, Moçambique

Ilha de um Moçambique Ido

Foi fortificada, em 1791, pelos portugueses que expulsaram os árabes das Quirimbas e se apoderaram das suas rotas comerciais. Tornou-se o 2º entreposto português da costa oriental de África e, mais tarde, a capital da província de Cabo Delgado, Moçambique. Com o fim do tráfico de escravos na viragem para o século XX e a passagem da capital para Porto Amélia, a ilha Ibo viu-se no fascinante remanso em que se encontra.
Africa Princess, Canhambaque, Bijagós, Guiné Bissau,
Ilhas
Cruzeiro Africa Princess, 1º Bijagós, Guiné Bissau

Rumo a Canhambaque, pela História da Guiné Bissau

O Africa Princess zarpa do porto de Bissau, estuário do rio Geba abaixo. Cumprimos uma primeira escala na ilha de Bolama. Da antiga capital, prosseguimos para o âmago do arquipélago das Bijagós.
Auroras Boreais, Laponia, Rovaniemi, Finlandia, Raposa de Fogo
Inverno Branco
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Baie d'Oro, Île des Pins, Nova Caledonia
Literatura
Île-des-Pins, Nova Caledónia

A Ilha que se Encostou ao Paraíso

Em 1964, Katsura Morimura deliciou o Japão com um romance-turquesa passado em Ouvéa. Mas a vizinha Île-des-Pins apoderou-se do título "A Ilha mais próxima do Paraíso" e extasia os seus visitantes.
Sé Catedral, Funchal, Madeira
Natureza
Funchal, Madeira

Portal para um Portugal Quase Tropical

A Madeira está situada a menos de 1000km a norte do Trópico de Câncer. E a exuberância luxuriante que lhe granjeou o cognome de ilha jardim do Atlântico desponta em cada recanto da sua íngreme capital.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Mulher atacamenha, Vida nos limites, Deserto Atacama, Chile
Parques Naturais
Deserto de Atacama, Chile

A Vida nos Limites do Deserto de Atacama

Quando menos se espera, o lugar mais seco do mundo revela novos cenários extraterrestres numa fronteira entre o inóspito e o acolhedor, o estéril e o fértil que os nativos se habituaram a atravessar.
Kigurumi Satoko, Templo Hachiman, Ogimashi, Japão
Património Mundial UNESCO
Ogimashi, Japão

Um Japão Histórico-Virtual

Higurashi no Naku Koro ni” foi uma série de animação nipónica e jogo de computador com enorme sucesso. Em Ogimashi, aldeia de Shirakawa-Go, convivemos com um grupo de kigurumis das suas personagens.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Personagens
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
ilha Martinica, Antilhas Francesas, Caraíbas Monumento Cap 110
Praias
Martinica, Antilhas Francesas

Caraíbas de Baguete debaixo do Braço

Circulamos pela Martinica tão livremente como o Euro e as bandeiras tricolores esvoaçam supremas. Mas este pedaço de França é vulcânico e luxuriante. Surge no coração insular das Américas e tem um delicioso sabor a África.
Um contra todos, Mosteiro de Sera, Sagrado debate, Tibete
Religião
Lhasa, Tibete

Sera, o Mosteiro do Sagrado Debate

Em poucos lugares do mundo se usa um dialecto com tanta veemência como no mosteiro de Sera. Ali, centenas de monges travam, em tibetano, debates intensos e estridentes sobre os ensinamentos de Buda.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Sociedade
Mercados

Uma Economia de Mercado

A lei da oferta e da procura dita a sua proliferação. Genéricos ou específicos, cobertos ou a céu aberto, estes espaços dedicados à compra, à venda e à troca são expressões de vida e saúde financeira.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
Tombolo e Punta Catedral, Parque Nacional Manuel António, Costa Rica
Vida Selvagem
PN Manuel António, Costa Rica

O Pequeno-Grande Parque Nacional da Costa Rica

São bem conhecidas as razões para o menor dos 28 parques nacionais costarriquenhos se ter tornado o mais popular. A fauna e flora do PN Manuel António proliferam num retalho ínfimo e excêntrico de selva. Como se não bastasse, limitam-no quatro das melhores praias ticas.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.