Volta ao Mundo - Parte 1

Viajar Traz Sabedoria. Saiba como dar a Volta ao Mundo.


Viajar é conhecer
Ilustração na janela de um aeroporto invernoso de Rovaniemi, na Lapónia finlandesa.
O Glaciar Amália
Passageiros aglomeram-se junto a proa para admirar o glaciar Amália
Locomotiva garrida
Locomotiva do Kuranda train em Kuranda.
Avião sobre banhistas-Maho Beach-Sint Maarten
Avião prestes a aterrar sobre banhistas no mar da Maho Beach.
Pista à Vista
Ski plane da Mount Cook Ski Planes prestes a aterrar na pista de Mount Cook.
Deck carregado
Tripulante entra no deck colorido do Navimag.
De partida
Habitantes de Malekula e outras ilhas em redor deixam Wala com o cruzeiro em fundo.
Kuranda train
O Kuranda train avança por um traçado sinuoso ao longo da selva do Parque Nacional Barron Falls.
De volta a Coron
Bangkas prestes a deixarem a enseada em que se esconde o lago Kayangan.
Um curto passeio
Wayne McMillan junto ao Pegasus da Mount Cook Ski Planes que acabou de aterrar nas alturas dos Alpes do Sul.
Maquilhagem de rua
Mulher improvisa uma maquilhagem numa rua de Shibuya.
Erika Mae
Jeepney sobrecarregado de passageiros e carga vence uma subida próximo de El Nido, no norte de Palawan.
A Terra gira sobre si própria todos os dias. Nesta série de artigos, encontra esclarecimentos e conselhos indispensáveis a quem faz questão de a circundar pelo menos uma vez na vida.

Fernão Magalhães inaugurou aquela que se veio tornar a primeira viagem de circum-navegação ( viagem de volta ao mundo) da Terra de sempre.

Por essa altura, o Mundo era ainda, em grande parte, desconhecido da velha Europa e, como acontecia frequentemente aos navegadores, uma grande porção do percurso do descobridor português em busca de uma rota via Ocidente para as especiarias foi feito sem qualquer referência.

Depois de chegar àquele que baptizou de oceano Pacífico, Magalhães estimava que a navegação para as ilhas das especiarias duraria alguns dias. Acabou por demorar três longos meses.

Nesse período, enquanto avançava para Oeste e “subia” em direcção ao equador, Magalhães falhou praticamente todos os arquipélagos e ilhas disseminados pelo Pacífico, não que isso lhe importasse por aí além mas, muitos deles, hoje considerados paradisíacos.

Ancorou já do lado oposto do oceano, nas Marianas, em Guam e, pouco depois, em Mactan, nas Filipinas. Nesta ilha, abusou ligeiramente da sorte.

Tentou converter ao cristianismo um chefe de nome Lapu Lapu. Acabou morto por uma tribo nativa em fúria.

Nos dias que correm, tem tudo para evitar que uma volta ao mundo seja, em vez de problemática ou dramática, uma vivência altamente recompensadora.

Aqui ficam as primeiras de muitas informações e dicas que lhe iremos dar para que possa concretizar o sonho.

1- Acreditar na Viagem de Volta ao Mundo. Valorizá-la com Determinação

Confrontado com os repetidos nãos do rei Manuel I à sua proposta, Fernão Magalhães não baixou os braços.

Frustrado, decidiu sacrificar o patriotismo que com certeza guardava após meia-vida de batalhas e ferimentos ao serviço da Coroa portuguesa, mudou-se de armas e bagagens para Sevilha.

Só descansou quando convenceu o rei Carlos I a apoiar o seu projecto de prosseguir em busca da Ásia pelo Ocidente, então, a única maneira de chegar às especiarias “portuguesas” sem comprometer o acordado no Tratado de Tordesilhas.

Não encare a ideia de dar uma volta ao mundo como um mero sonho. Existem muitas maneiras de tornar a ideia realidade. Se não puder fazê-lo de uma forma, faça de outra mas não se deixe derrotar pela sua aparente complexidade.

Em Portugal, e em geral, na esfera latino-americana, as viagens continuam a ser demasiado vistas como uma espécie de capricho aventureiro, quase como um luxo de que nos devemos sentir culpados.

Ao invés, como podemos verificar em inúmeros períodos de descoberta, no mundo anglófono e do norte da Europa, em geral, é comum adolescentes ainda menores viajarem em pequenos grupos de amigos com autorização dos pais.

O Mítico Gap Year

Já para não falar do famoso Gap Year. O Gap Year consiste num intervalo entre o término dos estudos secundários e o início da vida universitária que os adolescentes reservam para se valorizarem enquanto pessoas a viajar.

Também se pode aplicar a entre o término da vida universitária e a profissional.

E, fazem-no, com tal convicção e prazer que, muitos passam a viajar sempre que podem e repetem aquela espécie de ano sabático entre o fim dos estudos universitários e o início da vida profissional.

Qualquer um destas distintas formas de Gap Year tem lugar obrigatório nos seus currículos.

Acima de tudo, não despreze o enriquecimento pessoal obtido em qualquer viagem.

Em particular, por uma viagem de volta ao mundo. Não hesite em vê-la como uma experiência que lhe trará um conhecimento e abertura de espírito para sempre.

Rejeite qualquer receio de estar a desperdiçar tempo ou dinheiro.

2- A Liberdade e o Dinheiro Necessários para a Volta ao Mundo

Se já tiver conseguido algum à vontade financeiro

aproveite um intervalo entre empregos ou crie-o e parta à aventura. Uma outra solução é obter autorização para uma licença sem vencimento na sua empresa.

Tem forma de trabalhar por conta d’ outrem, via Internet, respeitando simplesmente prazos de entrega? Então desenvolva e exponha essa hipótese com clarividência e determinação. Lute pelo objectivo.

Se é profissional por conta própria, organize-se ao máximo e prepare todas as soluções tecnológicas possíveis para tele-trabalhar em viagem.

Quantas vezes a sua empresa não angariou já clientes e projectos, detectou problemas e encontrou soluções em equipa, com recurso a videoconferências e afins ? 

Alerte os clientes e parceiros de trabalho para a menor disponibilidade de contacto, prepare-se para acordar e trabalhar durante a noite devido às diferenças horárias e ajuste-se o melhor que puder à nova realidade. 

No nosso caso particular, fizemos duas viagens deste tipo já a contar com várias pausas de um dia, às vezes dois, para programar, criar e entregar reportagens de viagem que fomos entregando a diversas publicações.

À parte destas pausas, também tratámos sistematicamente de tarefas complementares após o anoitecer e, em contacto com Portugal durante a madrugada, com sacrifício de jantares aprazíveis, de saídas e convívios nocturnos.

Às vezes, não se pode ter tudo.

De qualquer maneira, o privilégio de se dar uma volta ao mundo compensa a maior parte dos sacrifícios.

No caso de não ter reunido dinheiro suficiente para a Volta ao Mundo

pense num plano para o conseguir que vá, o menos possível, contra os seus princípios de vida.

Muitos mochileiros, principalmente do mundo anglófono – com destaque para os viajantes da Austrália – trabalham seis meses ou um ano de seguida em empregos sem responsabilidades de longo termo.

Após este período de esforço – chamemos-lhe assim – gozam a recompensa em viagens de períodos que tentam prolongar ao máximo a manter um equilíbrio saudável entre gastos, e prazer e conforto.

Só em jeito de exemplo, nas nossas viagens, conhecemos alguns que o faziam em bares de Londres. Outros que cumpriam a parte dolorosa desse plano em minas de ouro da Austrália.

Estes últimos, davam mais de si durante períodos curtos mas ganhavam muito mais que os os primeiros, e bem mais depressa.

Durante o cruzeiro NAVIMAG, pelos fiordes do Chile, também conhecemos um casal de guatemaltecos – sim, de guatemaltecos – que investiam e ganhavam dinheiro online na bolsa enquanto viajavam.

Nada é garantido. Mas quem não arrisca não petisca. O segredo mais valioso está em aproveitar ao máximo a riqueza patrimonial, o conhecimento e a experiência profissional que se tem.

Se tem uma casa própria, alugue a casa pelo período em que estiver de viagem.

Em último caso, caso precise, venda algumas posses que não sejam absolutamente necessárias.

Incluindo carro que poderá voltar a comprar uma vez estabelecida ou re-estabelecida uma rotina laboral.

3 – Em Quanto tempo deve fazer uma Volta ao Mundo?

Só depende de si, da sua capacidade financeira e da liberdade profissional que conseguir assegurar.

Em termos técnicos, se optar por fazer a viagem com base em voos e um bilhete específico de volta ao mundo de uma aliança aérea – por exemplo a Star Alliance de que faz parte a TAP –  terá um limite máximo de um ano.

Só poderá estender este prazo se adquirir mais do que um bilhete.

Neste caso, estará a “aldrabar” um pouco o conceito de volta ao mundo já que, por norma, o primeiro itinerário tem que perfazer uma volta ao mundo real.

As alianças aéreas também estabelecem tempos mínimos para completar a volta, por exemplo, 10 dias após a partida do seu primeiro voo internacional.

Se tiver disponibilidade financeira e de calendário, claro que o ideal seria sempre fazer esta viagem sonho num ano. Levá-la a cabo com tempo suficiente para explorar cada um dos seus lugares preferidos com calma.

Abundam, na Terra, cenários e formas de vida em tudo distintos do nosso. Matéria-prima arrebatadora para descoberta não lhe irá faltar.

A nosso ver e ainda decorrente das experiências passadas, um ano estabelece uma boa barreira psicológica.

Sobretudo se estiver a viajar só, é muito provável que, ao fim de um ano comece a sentir saudades.

Da família, do país, da casa e das restantes pessoas com quem habitualmente se dá.

Saudades e Desânimo vs Entusiasmo pela Aventura e Descoberta

Claro que esta sensação também vai e vem e oscila ao longo da viagem. Oscila consoante o lugar e as vivências porque for passando e, principalmente as pessoas que vai conhecendo.

Tivemos períodos de absoluto êxtase de descoberta exótica em Vanuatu em que o fascínio abafava qualquer outro sentimento.

Também tivemos fases de maior vazio existencial e nostalgia.

Aconteceu, por exemplo, em certas ilhas da Polinésia Francesa ou na Grande Terre (Nova Caledónia) em que nos foi mais difícil sentir e fazer parte de uma vida local genuína.

Sobre Carris

Viagens de Comboio: O Melhor do Mundo Sobre Carris

Nenhuma forma de viajar é tão repetitiva e enriquecedora como seguir sobre carris. Suba a bordo destas carruagens e composições díspares e aprecie os melhores cenários do Mundo sobre Carris.
Maho Beach, Sint Maarten

A Praia Caribenha Movida a Jacto

À primeira vista, o Princess Juliana International Airport parece ser apenas mais um nas vastas Caraíbas. Sucessivas aterragens a rasar a praia Maho que antecede a sua pista, as descolagens a jacto que distorcem as faces dos banhistas e os projectam para o mar, fazem dele um caso à parte.
Jet Lag (Parte 1)

Evite a Turbulência do Pós Voo

Quando voamos através de mais que 3 fusos horários, o relógio interno que regula o nosso organismo confunde-se. O máximo que podemos fazer é aliviar o mal-estar que sentimos até se voltar a acertar.
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Alice Springs a Darwin, Austrália

Estrada Stuart, a Caminho do Top End da Austrália

Do Red Centre ao Top End tropical, a estrada Stuart Highway percorre mais de 1.500km solitários através da Austrália. Nesse trajecto, o Território do Norte muda radicalmente de visual mas mantém-se fiel à sua alma rude.
Viajar Não Custa

Na próxima viagem, não deixe o seu dinheiro voar

Nem só a altura do ano e antecedência com que reservamos voos, estadias etc têm influência no custo de uma viagem. As formas de pagamento que usamo nos destinos pode representar uma grande diferença.
Viajar não custa

Reserve Estadias Confortáveis Também para as Suas Finanças

Tal como acontece com os voos, marcar alojamento tem os seus segredos. Saiba quais as estratégias para garantir estadias acolhedoras e financeiramente recompensadoras.
Espectáculos

O Mundo em Cena

Um pouco por todo o Mundo, cada nação, região ou povoação e até bairro tem a sua cultura. Em viagem, nada é mais recompensador do que admirar, ao vivo e in loco, o que as torna únicas.
Estradas Imperdíveis

Grandes Percursos, Grandes Viagens

Com nomes pomposos ou meros códigos rodoviários, certas estradas percorrem cenários realmente sublimes. Da Road 66 à Great Ocean Road, são, todas elas, aventuras imperdíveis ao volante.
Aoraki Monte Cook, Nova Zelândia

A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
Viajar não custa

Sincronize-se com as Horas de Check In e Check Out

Após um longo voo ou sequência de voos, chega ao hotel de rastos mas tem que esperar para poder dar entrada no quarto. Saiba o que pode fazer para precaver ou suavizar esse drama.
Reserva Masai Mara, Viagem Terra Masai, Quénia, Convívio masai
Safari
Masai Mara, Quénia

Reserva Masai Mara: De Viagem pela Terra Masai

A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
Seydisfjordur, Islândia

Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
Alturas Tibetanas, mal de altitude, montanha prevenir tratar, viagem
Aventura

Mal de Altitude: não é mau. É péssimo!

Em viagem, acontece vermo-nos confrontados com a falta de tempo para explorar um lugar tão imperdível como elevado. Ditam a medicina e as experiências prévias com o Mal de Altitude que não devemos arriscar subir à pressa.
Sombra de sucesso
Cerimónias e Festividades
Champotón, México

Rodeo Debaixo de Sombreros

Champoton, em Campeche, acolhe uma feira honra da Virgén de La Concepción. O rodeo mexicano sob sombreros local revela a elegância e perícia dos vaqueiros da região.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Cidades
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Comida
Comida do Mundo

Gastronomia Sem Fronteiras nem Preconceitos

Cada povo, suas receitas e iguarias. Em certos casos, as mesmas que deliciam nações inteiras repugnam muitas outras. Para quem viaja pelo mundo, o ingrediente mais importante é uma mente bem aberta.
Visitantes da casa de Ernest Hemingway, Key West, Florida, Estados Unidos
Cultura
Key West, Estados Unidos

O Recreio Caribenho de Hemingway

Efusivo como sempre, Ernest Hemingway qualificou Key West como “o melhor lugar em que tinha estado...”. Nos fundos tropicais dos E.U.A. contíguos, encontrou evasão e diversão tresloucada e alcoolizada. E a inspiração para escrever com intensidade a condizer.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
kings canyon, Red centre, coracao, Australia
Em Viagem
Red Centre, Austrália

No Coração Partido da Austrália

O Red Centre abriga alguns dos monumentos naturais incontornáveis da Austrália. Impressiona-nos pela grandiosidade dos cenários mas também a incompatibilidade renovada das suas duas civilizações.
Tambores e tatoos
Étnico
Taiti, Polinésia Francesa

Taiti Para lá do Clichê

As vizinhas Bora Bora e Maupiti têm cenários superiores mas o Taiti é há muito conotado com paraíso e há mais vida na maior e mais populosa ilha da Polinésia Francesa, o seu milenar coração cultural.
luz solar fotografia, sol, luzes
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Luz Natural (Parte 2)

Um Sol, tantas Luzes

A maior parte das fotografias em viagem são tiradas com luz solar. A luz solar e a meteorologia formam uma interacção caprichosa. Saiba como a prever, detectar e usar no seu melhor.
Nacionalismo Colorido
História
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Mulheres na Missa. Bora Bora, Ilhas-Sociedade, Polinésia, Francesa
Ilhas
Bora-Bora, Raiatea, Huahine, Polinésia Francesa

Um Trio Intrigante de Sociedades

No coração idílico do vasto oceano Pacífico, o Arquipélago da Sociedade, parte da Polinésia Francesa, embeleza o planeta como uma criação quase perfeita da Natureza. Exploramo-lo durante um bom tempo a partir do Taiti. Os últimos dias, dedicamo-los a Bora Bora, Huahine e Raiatea.
Igreja Sta Trindade, Kazbegi, Geórgia, Cáucaso
Inverno Branco
Kazbegi, Geórgia

Deus nas Alturas do Cáucaso

No século XIV, religiosos ortodoxos inspiraram-se numa ermida que um monge havia erguido a 4000 m de altitude e empoleiraram uma igreja entre o cume do Monte Kazbek (5047m) e a povoação no sopé. Cada vez mais visitantes acorrem a estas paragens místicas na iminência da Rússia. Como eles, para lá chegarmos, submetemo-nos aos caprichos da temerária Estrada Militar da Geórgia.
Almada Negreiros, Roça Saudade, São Tomé
Literatura
Saudade, São Tomé, São Tomé e Príncipe

Almada Negreiros: da Saudade à Eternidade

Almada Negreiros nasceu, em Abril de 1893, numa roça do interior de São Tomé. À descoberta das suas origens, estimamos que a exuberância luxuriante em que começou a crescer lhe tenha oxigenado a profícua criatividade.
Península Banks, Akaroa, Canterbury, Nova Zelândia
Natureza
Península de Banks, Nova Zelândia

O Estilhaço de Terra Divinal da Península de Banks

Vista do ar, a mais óbvia protuberância da costa leste da Ilha do Sul parece ter implodido vezes sem conta. Vulcânica mas verdejante e bucólica, a Península de Banks confina na sua geomorfologia de quase roda-dentada a essência da sempre invejável vida neozelandesa.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde
Parques Naturais
Chã das Caldeiras a Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde

Chã das Caldeiras a Mosteiros: descida pelos Confins do Fogo

Com o cimo de Cabo Verde conquistado, dormimos e recuperamos em Chã das Caldeiras, em comunhão com algumas das vidas à mercê do vulcão. Na manhã seguinte, iniciamos o regresso à capital São Filipe, 11 km de caminho para Mosteiros abaixo.
Intersecção
Património Mundial UNESCO
Hungduan, Filipinas

Filipinas em Estilo Country

Os GI's partiram com o fim da 2ª Guerra Mundial mas a música do interior dos EUA que ouviam ainda anima a Cordillera de Luzon. É de tricycle e ao seu ritmo que visitamos os terraços de arroz de Hungduan.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Personagens
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Praias
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Gelados, Festival moriones, Marinduque, Filipinas
Religião
Marinduque, Filipinas

Quando os Romanos Invadem as Filipinas

Nem o Império do Oriente chegou tão longe. Na Semana Santa, milhares de centuriões apoderam-se de Marinduque. Ali, se reencenam os últimos dias de Longinus, um legionário convertido ao Cristianismo.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
patpong, bar go go, banguecoque, mil e uma noites, tailandia
Sociedade
Banguecoque, Tailândia

Mil e Uma Noites Perdidas

Em 1984, Murray Head cantou a magia e bipolaridade nocturna da capital tailandesa em "One Night in Bangkok". Vários anos, golpes de estado, e manifestações depois, Banguecoque continua sem sono.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
femea e cria, passos grizzly, parque nacional katmai, alasca
Vida Selvagem
PN Katmai, Alasca

Nos Passos do Grizzly Man

Timothy Treadwell conviveu Verões a fio com os ursos de Katmai. Em viagem pelo Alasca, seguimos alguns dos seus trilhos mas, ao contrário do protector tresloucado da espécie, nunca fomos longe demais.
The Sounds, Fiordland National Park, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Fiordland, Nova Zelândia

Os Fiordes dos Antipodas

Um capricho geológico fez da região de Fiordland a mais crua e imponente da Nova Zelândia. Ano após anos, muitos milhares de visitantes veneram o sub-domínio retalhado entre Te Anau e Milford Sound.
PT EN ES FR DE IT