Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia


Praia Vaiala
Oceano realmente Pacífico banha a costa norte de Upolu.
Travessia de Fé Tropical
Recanto religioso-tropical de Upolu, a ilha mãe de Samoa Ocidental
Exercício Vespertino
Jogo de vólei num relvado comunitário do norte de Savai'i.
Samoa luxuriante
Costa norte de Upolu vista do cimo de uma encosta verdejante, coroada por enormes fetos.
Descanso merecido
Motorista repousa em frente a um dos autocarros que servem Apia, a capital de Samoa Ocidental
Um autocarro divino
Passageiros de autocarro de Apia, a capital de Samoa Ocidental
Caminhada vegetal
Anthony McCarthy caminha por uma floresta de manguezais na costa norte de Upolu.
Abrigo para 2
Irmãos alunos protegem a pela mais branca que o normal para os samoanos do sol tropical que coze a capital Apia
Caravana de fé
Crentes cristãos percorrem uma estrada de Savai'i, após a missa numa das igrejas de Upolu
Prado com vida
Enormes taros no primeiro plano de um prado verdejante de Upolu.
Escala nocturna
Cruzeiro ancorado no porto de Apia, o coração urbano de Samoa Ocidental
O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.

Quando nos reconhece à saída das chegadas, Anthony solta um talofa (olá) efusivo que é seguido por algumas palavras diplomáticas e uma viagem a passo de caracol para o centro: “O nosso limite é de 40km/h.

A polícia de Samoa não perdoa! E gostam especialmente aqui da saída do aeroporto.”

Demoramos uma eternidade a chegar mas, depois de saltitarmos durante uns meses por várias ilhas do Pacífico, estamos mentalizados para a noção arrastada de tempo destas paragens e já não desesperamos, como de início.

Apia: a via para o arquipélago samoano

Em termos visuais, a capital dificilmente será louvada pelos visitantes mais exigentes.

Organizada em redor de uma baía ampla parcialmente protegida por recifes de coral – que é também o seu porto – Apia contrasta com a restante ilha-chefe Upolu onde o trânsito, o ruído e a relativa confusão urbana não chegam.

Upolu, Samoa Ocidental

Cruzeiro ancorado no porto de Apia, o coração urbano de Samoa

Quase um quarto da população de Samoa (44.000 habitantes) partilha a longa avenida marginal, e as ruas que dela se estendem para o interior da cidade.

Já instalados, saímos do hotel em modo de descoberta. Percorremo-las atentos às peculiaridades incontornáveis das ilhas do Pacífico.

Passamos pelo terminal rodoviário. Vêmo-lo repleto de velhos autocarros garridos que divulgam os nomes das mini-empresas que os conduzem.

Ou mensagens de incentivo, fé e esperança como “Life Goes On” e “Glory to God”. São acima de tudo estudantes, os passageiros daquelas relíquias automóveis.

Passageiros em autocarro de Apia, Samoa Ocidental

Passageiros de autocarro de Apia, a capital de Samoa

Protegem-se do sol abrasador à sombra das estruturas das paragens e entregam-se a conversas animadas que só a compra de shaved-ice e uma ou outra tropelia interrompem.

O dia-a-dia da cidade decorre entre uma combinação atípica de edifícios polinésios, coloniais e de aberrações arquitectónicas da modernidade com destaque para o prédio “soviético-samoano” de sete andares em que se instalou o governo ensombrando a fale que alberga as autoridades do turismo.

As  torres gémeas da catedral católica atraem-nos ao lado oposto da rua. Durante décadas a fio, a igreja enfeitou a marginal de branco e azul e, as estátuas da Nossa Senhora e de diversos santos abençoaram Apia.

Viagem Circum-Rodoviária de Upolu

Nos dias seguintes à chegada, Anthony mostra-nos as vertentes selvagem e bucólica de Upolu, uma ilha marcadamente vulcânica que o clima tropical chuvoso se encarrega de manter luxuriante.

Fetos e vereda luxuriante, Upolu, Samoa Ocidental

Costa norte de Upolu vista do cimo de uma encosta verdejante, coroada por enormes fetos.

Aproximamo-nos do litoral da costa oposta à da capital.

Atravessamos diversas povoações marcadamente polinésias, organizadas em redor das suas fales comunais em que os homens levam a cabo a cerimónia da ava (noutros países do Pacífico do Sul, kava), uma bebida feita a partir de uma raiz inebriante.

Comités de mulheres locais reúnem-se para decidir a melhor gestão para as suas aldeias ou produzir os ie toga, enormes tapetes feitos com base em folhas secas e siapos, tecidos feitos de casca de árvore com motivos da fauna e flora da ilha.

Ainda o Legado do Tsunami de 2009

Já junto ao mar, surpreende-nos a destruição generalizada que assolou algumas outras povoações. Meio reticente, Anthony explica-nos a tragédia que a provocou. “todas estas aldeias daqui ainda não recuperaram do tsunami de 2009. Morreram 190 pessoas. A maior parte dos sobreviventes mudou-se para o interior.

Ou para outros países. Continuam tão traumatizados que se recusam a aqui regressar.”

Apesar da protecção de uma barreira de recife que torna a água ainda mais turquesa, a praia e povoação de Lalomanu também foram devastadas. Mesmo assim, mais recentemente, um nativo preferiu arriscar e não desperdiçar o seu potencial turístico. Construiu fales e pequenos bungalows que hospedam os estrangeiros rendidos à beleza e exotismo do lugar.

Continuamos a desbravar a costa sul. Fazemo-lo com paragens estratégicas para reabastecer de alimentos e bebidas nas pequenas mercearias remediadas de beira da estrada.

Depressa constatamos que fazem quase sempre parte de domicílios. Por norma, precisamos de gritar para que os donos, ou os filhos apareçam ou se dignem a acordar da sesta.

Mãe e filha em loja, Upolu, Samoa Ocidental

Mãe e filha numa loja de beira de estrada da costa norte de Upolu

Edwin e a Condenação da Emigração

Numa dessas ocasiões, despertamos Edwin, um nativo quarentão de olhos claros, barrigudo e ensonado que, com o pretexto de explicar as suas muitas tatuagens tradicionais, mais que atender os clientes, nos resume a história da sua vida, passada a tentar ganhar o dinheiro que Upolu nunca lhe pôde conceder.

“Já trabalhei embarcado e em terra. Mudei de países 5 ou 6 vezes. Não posso dizer que não vou voltar a sair mas estava realmente farto. Por agora preciso de um tempo por casa”.

São poucas as oportunidades de prosperar em Samoa. À imagem de tantas outras ilhas polinésias, o arquipélago não possui matérias-primas de valor.

As famílias que permanecem são as que herdaram propriedades e conseguem subsistir e obter lucro da terra. As que têm membros a trabalhar para o governo.

Taros em prado, Upolu, Samoa Ocidental, Polinésia

Enormes taros no primeiro plano de um prado verdejante de Upolu.

Ou num ou outro negócio do ramo turístico, que começou finalmente desenvolver-se e já representa 25% do PIB do país mas está longe de resolver a vida de todos os samoanos.

Nos piores casos de pobreza, os homens, em especial, vêem-se obrigados a emigrar para a vizinha Nova Zelândia, para a Austrália ou para o Havai ou a Califórnia, os seus destinos predilectos.

Muitas das famílias que deixam para trás juntam-se-lhes mais tarde, numa fase em que já começaram a assimilar as culturas predominantes kiwi, aussie e norte-americana.

Nos casos mais exemplares, os samoanos imigrados contribuem para o sucesso destas nações.

O Sangue Samoano da Nova Zelândia

Enquanto permanecemos em Upolu, percebemos o quanto os orgulha que saibamos que Tana Umaga – um dos melhores jogadores e capitães da selecção de rugby All Black – tenha sangue samoano.

Mas a conversa mudaria rapidamente de figura se mencionássemos  os gangs de Auckland a que os jovens recém-chegados do arquipélago ou filhos desenquadrados de emigrantes acabam por fazer parte.

Em que aderem a uma cultura de conflito e violência exacerbada pela rivalidade com os clãs anglófonos e com os indígenas maori que, apesar de em casa, sofrem a sua própria discriminação.

Ilhéus de lava, Upolu, Samoa Ocidental, Polinésia

Retalhos de lava legados ao mar, na costa norte vulcânica de Upolu.

Tatuagens e as Terras vulcânicas: resiste a Samoa Tradicional

Tatoo é uma palavra de origem polinésia que teve primeira referência escrita no samoano tatau e foi introduzida na Europa pelo explorador James Cook e sua tripulação.

Em Samoa, os padrões milenares das tatuagens começam a perder significado cultural na nação. De uma forma simplificada, servem para promover a nova identidade urbana e marginal dos samoanos e dos maori.

Enquanto isso, a lei da posse da terra pouco mudou em Samoa. A rigidez de costumes afecta o investimento estrangeiro e priva o arquipélago dos proveitos financeiros de que usufruem paragens do Pacífico concorrentes, casos de Tonga, de Fiji e da Polinésia Francesa.

Em Samoa, a venda de propriedades familiares é proibida. As terras podem permanecer nas mesmas famílias séculos a fio.

Tal como constatámos, quando coincidem com pontos de interesse turístico – sejam praias, quedas de água, lagoas etc – as famílias mantêm membros de guarda prontos a cobrar pela entrada dos visitantes. Assim aliviam as suas carências financeiras.

Cabanas na Praia-Vaiala, Upolu, Samoa Ocidental

Cabanas ocupadas por turistas, na Praia Vaiala, norte de Upolu

Numa dessas incursões em terras privadas vulcânicas, os anciãos que protegem a entrada para o trilho obrigam Anthony a sentar-se à sua frente.

Descompõem-no porque não nos tínhamos também sentado e feito as saudações requeridas pelo protocolo da ilha.

O anfitrião só se safa de consequências piores porque os elucida que somos de fora e não estamos a par dos hábitos samoanos.

Em seguida, tenta justificar-nos a demora. “Como tantas outras, as famílias deles estão para fora. A única coisa a que se podem agarrar são o convívio, os costumes e o dinheiro que tiram destas entradas.

Pode parecer-vos forçado mas eu não os recrimino. É toda a história de um povo que aqui está em questão.”

Com mais esta peripécia, confirmamos que, em Samoa, a tradição se debate com o velho costume de escapar à tradição.

Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Navala, Fiji

O Urbanismo Tribal de Fiji

Fiji adaptou-se à invasão dos viajantes com hotéis e resorts ocidentalizados. Mas, nas terras altas de Viti Levu, Navala conserva as suas palhotas criteriosamente alinhadas.
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Tongatapu, Tonga

A Última Monarquia da Polinésia

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia - Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Savai'i, Samoa

A Grande Samoa

Upolu acolhe a capital e boa parte das atenções turísticas. Do outro lado do estreito de Apolima, a também vulcânica Savai’i é a maior e mais elevada ilha do arquipélago de Samoa e a sexta da imensa Polinésia. Os samoanos louvam de tal maneira a sua genuinidade que a consideram a alma da nação.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo exibe as presas, entre outros
Safari
PN Mana Pools, Zimbabwé

O Zambeze no Cimo do Zimbabwé

Passada a época das chuvas, o minguar do grande rio na fronteira com a Zâmbia lega uma série de lagoas que hidratam a fauna durante a seca. O Parque Nacional Mana Pools denomina uma região fluviolacustre vasta, exuberante e disputada por incontáveis espécimes selvagens.
Braga ou Braka ou Brakra, no Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 6º – Braga, Nepal

Num Nepal Mais Velho que o Mosteiro de Braga

Quatro dias de caminhada depois, dormimos aos 3.519 metros de Braga (Braka). À chegada, apenas o nome nos é familiar. Confrontados com o encanto místico da povoação, disposta em redor de um dos mosteiros budistas mais antigos e reverenciados do circuito Annapurna, lá prolongamos a aclimatização com subida ao Ice Lake (4620m).
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Arquitectura & Design
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Totems, aldeia de Botko, Malekula,Vanuatu
Aventura
Malekula, Vanuatu

Canibalismo de Carne e Osso

Até ao início do século XX, os comedores de homens ainda se banqueteavam no arquipélago de Vanuatu. Na aldeia de Botko descobrimos porque os colonizadores europeus tanto receavam a ilha de Malekula.
Parada e Pompa
Cerimónias e Festividades
São Petersburgo, Rússia

A Rússia Vai Contra a Maré. Siga a Marinha

A Rússia dedica o último Domingo de Julho às suas forças navais. Nesse dia, uma multidão visita grandes embarcações ancoradas no rio Neva enquanto marinheiros afogados em álcool se apoderam da cidade.
Telhados cinza, Lijiang, Yunnan, China
Cidades
Lijiang, China

Uma Cidade Cinzenta mas Pouco

Visto ao longe, o seu casario vasto é lúgubre mas as calçadas e canais seculares de Lijiang revelam-se mais folclóricos que nunca. Em tempos, esta cidade resplandeceu como a capital grandiosa do povo Naxi. Hoje, tomam-na de assalto enchentes de visitantes chineses que disputam o quase parque temático em que se tornou.
Moradora obesa de Tupola Tapaau, uma pequena ilha de Samoa Ocidental.
Comida
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Cavalgada em tons de Dourado
Cultura
El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Creel, Chihuahua, Carlos Venzor, coleccionador, museu
Em Viagem
Chihuahua a Creel, Chihuahua, México

A Caminho de Creel

Com Chihuahua para trás, apontamos a sudoeste e a terras ainda mais elevadas do norte mexicano. Junto a Ciudad Cuauhtémoc, visitamos um ancião menonita. Em redor de Creel, convivemos, pela primeira vez, com a comunidade indígena Rarámuri da Serra de Tarahumara.
Moa numa praia de Rapa Nui/Ilha da Páscoa
Étnico
Ilha da Páscoa, Chile

A Descolagem e a Queda do Culto do Homem-Pássaro

Até ao século XVI, os nativos da Ilha da Páscoa esculpiram e idolatraram enormes deuses de pedra. De um momento para o outro, começaram a derrubar os seus moais. Sucedeu-se a veneração de tangatu manu, um líder meio humano meio sagrado, decretado após uma competição dramática pela conquista de um ovo.
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Portfólio Fotográfico Got2Globe
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O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

História
Fortalezas

O Mundo à Defesa – Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
San Juan, Cidade Velha, Porto Rico, Reggaeton, bandeira em Portão
Ilhas
San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton

Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
Casal de visita a Mikhaylovskoe, povoação em que o escritor Alexander Pushkin tinha casa
Literatura
São Petersburgo e Mikhaylovskoe, Rússia

O Escritor que Sucumbiu ao Próprio Enredo

Alexander Pushkin é louvado por muitos como o maior poeta russo e o fundador da literatura russa moderna. Mas Pushkin também ditou um epílogo quase tragicómico da sua prolífica vida.
Oásis do Atlas Tunisino, Tunísia, chebika, Palmeiras
Natureza
Chebika, Tamerza, Mides, Tunísia

Onde o Saara Germina da Cordilheira do Atlas

Chegados ao limiar noroeste de Chott el Jérid, o grande lago de sal revela-nos o término nordeste da cordilheira do Atlas. As suas encostas e desfiladeiros ocultam quedas d’água, torrentes sinuosas de palmeiras, aldeias abandonadas e outras inesperadas miragens.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Elefante caminha acima da praia e lagoa na orla do PN Loango
Parques Naturais

PN Loango, Gabão

Numa Orla Edénica da África Equatorial

Quase 80% do território gabonês é composto por floresta tropical densa. O PN Loango fica na confluência exuberante dessa floresta com o litoral Atlântico. É feito de lagoas, de rios largos e escuros, de uma savana assente em areia repleta de bolsas de selva misteriosa. Percorrem-no elefantes, búfalos, gorilas, chimpanzés, sitatungas, javalis. Espécies sem fim de um domínio terrestre protegido e prodigioso.

Vulcão Teide, Tenerife, Canárias, Espanha
Património Mundial UNESCO
Tenerife, Canárias

O Vulcão que Assombra o Atlântico

Com 3718m, El Teide é o tecto das Canárias e de Espanha. Não só. Se medido a partir do fundo do oceano (7500 m), só duas montanhas são mais pronunciadas. Os nativos guanches consideravam-no a morada de Guayota, o seu diabo. Quem viaja a Tenerife, sabe que o velho Teide está em todo o lado.
Mascarado de Zorro em exibição num jantar da Pousada Hacienda del Hidalgo, El Fuerte, Sinaloa, México
Personagens
El Fuerte, Sinaloa, México

O Berço de Zorro

El Fuerte é uma cidade colonial do estado mexicano de Sinaloa. Na sua história, estará registado o nascimento de Don Diego de La Vega, diz-se que numa mansão da povoação. Na sua luta contra as injustiças do jugo espanhol, Don Diego transformava-se num mascarado esquivo. Em El Fuerte, o lendário “El Zorro” terá sempre lugar.
Cabo Ledo Angola, moxixeiros
Praias
Cabo Ledo, Angola

O Cabo Ledo e a Baía do Regozijo

A apenas a 120km a sul de Luanda, vagas do Atlântico caprichosas e falésias coroadas de moxixeiros disputam a terra de musseque. Partilham a grande enseada forasteiros rendidos ao cenário e os angolanos residentes que o mar generoso há muito sustenta.
Mosteiro de Tawang, Arunachal Pradesh, Índia
Religião
Tawang, Índia

O Vale Místico da Profunda Discórdia

No limiar norte da província indiana de Arunachal Pradesh, Tawang abriga cenários dramáticos de montanha, aldeias de etnia Mompa e mosteiros budistas majestosos. Mesmo se desde 1962 os rivais chineses não o trespassam, Pequim olha para este domínio como parte do seu Tibete. De acordo, há muito que a religiosidade e o espiritualismo ali comungam com um forte militarismo.
De volta ao sol. Cable Cars de São Francisco, Vida Altos e baixos
Sobre Carris
São Francisco, E.U.A.

Cable Cars de São Francisco: uma Vida aos Altos e Baixos

Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
Jovens mulheres gémeas, tecelãs
Sociedade

Margilan, Uzbequistão

Périplo pelo Tecido Artesanal do Uzbequistão

Situada no extremo oriental do Uzbequistão, Vale de Fergana, Margilan foi uma das escalas incontornáveis da Rota da Seda. Desde o século X, os produtos de seda lá gerados destacaram-na nos mapas, hoje, marcas de alta-costura disputam os seus tecidos. Mais que um centro prodigioso de criação artesanal, Margilan estima e valoriza um modo de vida uzbeque milenar.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Pesca, Caño Negro, Costa Rica
Vida Selvagem
Caño Negro, Costa Rica

Uma Vida à Pesca entre a Vida Selvagem

Uma das zonas húmidas mais importantes da Costa Rica e do Mundo, Caño Negro deslumbra pelo seu ecossistema exuberante. Não só. Remota, isolada por rios, pântanos e estradas sofríveis, os seus habitantes encontraram na pesca um meio embarcado de fortalecerem os laços da sua comunidade.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.