Upolu, Samoa  

No Coração Partido da Polinésia


Praia Vaiala
Oceano realmente Pacífico banha a costa norte de Upolu.
Travessia de Fé Tropical
Recanto religioso-tropical de Upolu, a ilha mãe de Samoa Ocidental
Exercício Vespertino
Jogo de vólei num relvado comunitário do norte de Savai'i.
Samoa luxuriante
Costa norte de Upolu vista do cimo de uma encosta verdejante, coroada por enormes fetos.
Descanso merecido
Motorista repousa em frente a um dos autocarros que servem Apia, a capital de Samoa Ocidental
Um autocarro divino
Passageiros de autocarro de Apia, a capital de Samoa Ocidental
Caminhada vegetal
Anthony McCarthy caminha por uma floresta de manguezais na costa norte de Upolu.
Abrigo para 2
Irmãos alunos protegem a pela mais branca que o normal para os samoanos do sol tropical que coze a capital Apia
Caravana de fé
Crentes cristãos percorrem uma estrada de Savai'i, após a missa numa das igrejas de Upolu
Prado com vida
Enormes taros no primeiro plano de um prado verdejante de Upolu.
Escala nocturna
Cruzeiro ancorado no porto de Apia, o coração urbano de Samoa Ocidental
O imaginário do Pacífico do Sul paradisíaco é inquestionável em Samoa mas a sua formosura tropical não paga as contas nem da nação nem dos habitantes. Quem visita este arquipélago encontra um povo dividido entre sujeitar-se à tradição e ao marasmo financeiro ou desenraizar-se em países com horizontes mais vastos.

Quando nos reconhece à saída das chegadas, Anthony solta um talofa (olá) efusivo que é seguido por algumas palavras diplomáticas e uma viagem a passo de caracol para o centro: “O nosso limite é de 40km/h.

A polícia de Samoa não perdoa! E gostam especialmente aqui da saída do aeroporto.”

Demoramos uma eternidade a chegar mas, depois de saltitarmos durante uns meses por várias ilhas do Pacífico, estamos mentalizados para a noção arrastada de tempo destas paragens e já não desesperamos, como de início.

Apia: a via para o arquipélago samoano

Em termos visuais, a capital dificilmente será louvada pelos visitantes mais exigentes.

Organizada em redor de uma baía ampla parcialmente protegida por recifes de coral – que é também o seu porto – Apia contrasta com a restante ilha-chefe Upolu onde o trânsito, o ruído e a relativa confusão urbana não chegam.

Upolu, Samoa Ocidental

Cruzeiro ancorado no porto de Apia, o coração urbano de Samoa

Quase um quarto da população de Samoa (44.000 habitantes) partilha a longa avenida marginal, e as ruas que dela se estendem para o interior da cidade.

Já instalados, saímos do hotel em modo de descoberta. Percorremo-las atentos às peculiaridades incontornáveis das ilhas do Pacífico.

Passamos pelo terminal rodoviário. Vêmo-lo repleto de velhos autocarros garridos que divulgam os nomes das mini-empresas que os conduzem.

Ou mensagens de incentivo, fé e esperança como “Life Goes On” e “Glory to God”. São acima de tudo estudantes, os passageiros daquelas relíquias automóveis.

Passageiros em autocarro de Apia, Samoa Ocidental

Passageiros de autocarro de Apia, a capital de Samoa

Protegem-se do sol abrasador à sombra das estruturas das paragens e entregam-se a conversas animadas que só a compra de shaved-ice e uma ou outra tropelia interrompem.

O dia-a-dia da cidade decorre entre uma combinação atípica de edifícios polinésios, coloniais e de aberrações arquitectónicas da modernidade com destaque para o prédio “soviético-samoano” de sete andares em que se instalou o governo ensombrando a fale que alberga as autoridades do turismo.

As  torres gémeas da catedral católica atraem-nos ao lado oposto da rua. Durante décadas a fio, a igreja enfeitou a marginal de branco e azul e, as estátuas da Nossa Senhora e de diversos santos abençoaram Apia.

Viagem Circum-Rodoviária de Upolu

Nos dias seguintes à chegada, Anthony mostra-nos as vertentes selvagem e bucólica de Upolu, uma ilha marcadamente vulcânica que o clima tropical chuvoso se encarrega de manter luxuriante.

Fetos e vereda luxuriante, Upolu, Samoa Ocidental

Costa norte de Upolu vista do cimo de uma encosta verdejante, coroada por enormes fetos.

Aproximamo-nos do litoral da costa oposta à da capital.

Atravessamos diversas povoações marcadamente polinésias, organizadas em redor das suas fales comunais em que os homens levam a cabo a cerimónia da ava (noutros países do Pacífico do Sul, kava), uma bebida feita a partir de uma raiz inebriante.

Comités de mulheres locais reúnem-se para decidir a melhor gestão para as suas aldeias ou produzir os ie toga, enormes tapetes feitos com base em folhas secas e siapos, tecidos feitos de casca de árvore com motivos da fauna e flora da ilha.

Ainda o Legado do Tsunami de 2009

Já junto ao mar, surpreende-nos a destruição generalizada que assolou algumas outras povoações. Meio reticente, Anthony explica-nos a tragédia que a provocou. “todas estas aldeias daqui ainda não recuperaram do tsunami de 2009. Morreram 190 pessoas. A maior parte dos sobreviventes mudou-se para o interior.

Ou para outros países. Continuam tão traumatizados que se recusam a aqui regressar.”

Apesar da protecção de uma barreira de recife que torna a água ainda mais turquesa, a praia e povoação de Lalomanu também foram devastadas. Mesmo assim, mais recentemente, um nativo preferiu arriscar e não desperdiçar o seu potencial turístico. Construiu fales e pequenos bungalows que hospedam os estrangeiros rendidos à beleza e exotismo do lugar.

Continuamos a desbravar a costa sul. Fazemo-lo com paragens estratégicas para reabastecer de alimentos e bebidas nas pequenas mercearias remediadas de beira da estrada.

Depressa constatamos que fazem quase sempre parte de domicílios. Por norma, precisamos de gritar para que os donos, ou os filhos apareçam ou se dignem a acordar da sesta.

Mãe e filha em loja, Upolu, Samoa Ocidental

Mãe e filha numa loja de beira de estrada da costa norte de Upolu

Edwin e a Condenação da Emigração

Numa dessas ocasiões, despertamos Edwin, um nativo quarentão de olhos claros, barrigudo e ensonado que, com o pretexto de explicar as suas muitas tatuagens tradicionais, mais que atender os clientes, nos resume a história da sua vida, passada a tentar ganhar o dinheiro que Upolu nunca lhe pôde conceder.

“Já trabalhei embarcado e em terra. Mudei de países 5 ou 6 vezes. Não posso dizer que não vou voltar a sair mas estava realmente farto. Por agora preciso de um tempo por casa”.

São poucas as oportunidades de prosperar em Samoa. À imagem de tantas outras ilhas polinésias, o arquipélago não possui matérias-primas de valor.

As famílias que permanecem são as que herdaram propriedades e conseguem subsistir e obter lucro da terra. As que têm membros a trabalhar para o governo.

Taros em prado, Upolu, Samoa Ocidental, Polinésia

Enormes taros no primeiro plano de um prado verdejante de Upolu.

Ou num ou outro negócio do ramo turístico, que começou finalmente desenvolver-se e já representa 25% do PIB do país mas está longe de resolver a vida de todos os samoanos.

Nos piores casos de pobreza, os homens, em especial, vêem-se obrigados a emigrar para a vizinha Nova Zelândia, para a Austrália ou para o Havai ou a Califórnia, os seus destinos predilectos.

Muitas das famílias que deixam para trás juntam-se-lhes mais tarde, numa fase em que já começaram a assimilar as culturas predominantes kiwi, aussie e norte-americana.

Nos casos mais exemplares, os samoanos imigrados contribuem para o sucesso destas nações.

O Sangue Samoano da Nova Zelândia

Enquanto permanecemos em Upolu, percebemos o quanto os orgulha que saibamos que Tana Umaga – um dos melhores jogadores e capitães da selecção de rugby All Black – tenha sangue samoano.

Mas a conversa mudaria rapidamente de figura se mencionássemos  os gangs de Auckland a que os jovens recém-chegados do arquipélago ou filhos desenquadrados de emigrantes acabam por fazer parte.

Em que aderem a uma cultura de conflito e violência exacerbada pela rivalidade com os clãs anglófonos e com os indígenas maori que, apesar de em casa, sofrem a sua própria discriminação.

Ilhéus de lava, Upolu, Samoa Ocidental, Polinésia

Retalhos de lava legados ao mar, na costa norte vulcânica de Upolu.

Tatuagens e as Terras vulcânicas: resiste a Samoa Tradicional

Tatoo é uma palavra de origem polinésia que teve primeira referência escrita no samoano tatau e foi introduzida na Europa pelo explorador James Cook e sua tripulação.

Em Samoa, os padrões milenares das tatuagens começam a perder significado cultural na nação. De uma forma simplificada, servem para promover a nova identidade urbana e marginal dos samoanos e dos maori.

Enquanto isso, a lei da posse da terra pouco mudou em Samoa. A rigidez de costumes afecta o investimento estrangeiro e priva o arquipélago dos proveitos financeiros de que usufruem paragens do Pacífico concorrentes, casos de Tonga, de Fiji e da Polinésia Francesa.

Em Samoa, a venda de propriedades familiares é proibida. As terras podem permanecer nas mesmas famílias séculos a fio.

Tal como constatámos, quando coincidem com pontos de interesse turístico – sejam praias, quedas de água, lagoas etc – as famílias mantêm membros de guarda prontos a cobrar pela entrada dos visitantes. Assim aliviam as suas carências financeiras.

Cabanas na Praia-Vaiala, Upolu, Samoa Ocidental

Cabanas ocupadas por turistas, na Praia Vaiala, norte de Upolu

Numa dessas incursões em terras privadas vulcânicas, os anciãos que protegem a entrada para o trilho obrigam Anthony a sentar-se à sua frente.

Descompõem-no porque não nos tínhamos também sentado e feito as saudações requeridas pelo protocolo da ilha.

O anfitrião só se safa de consequências piores porque os elucida que somos de fora e não estamos a par dos hábitos samoanos.

Em seguida, tenta justificar-nos a demora. “Como tantas outras, as famílias deles estão para fora. A única coisa a que se podem agarrar são o convívio, os costumes e o dinheiro que tiram destas entradas.

Pode parecer-vos forçado mas eu não os recrimino. É toda a história de um povo que aqui está em questão.”

Com mais esta peripécia, confirmamos que, em Samoa, a tradição se debate com o velho costume de escapar à tradição.

Bay of Islands, Nova Zelândia

O Âmago Civilizacional da Nova Zelândia

Waitangi é o lugar chave da Independência e da já longa coexistência dos nativos maori com os colonos britânicos. Na Bay of Islands em redor, celebra-se a beleza idílico-marinha dos antípodas neozelandeses mas também a complexa e fascinante nação kiwi.
Ilha do Norte, Nova Zelândia

Viagem pelo Caminho da Maoridade

A Nova Zelândia é um dos países em que descendentes de colonos e nativos mais se respeitam. Ao explorarmos a sua lha do Norte, inteirámo-nos do amadurecimento interétnico desta nação tão da Commonwealth como maori e polinésia.
Navala, Fiji

O Urbanismo Tribal de Fiji

Fiji adaptou-se à invasão dos viajantes com hotéis e resorts ocidentalizados. Mas, nas terras altas de Viti Levu, Navala conserva as suas palhotas criteriosamente alinhadas.
Viti Levu, Fiji

Canibalismo e Cabelo, Velhos Passatempos de Viti Levu, ilhas Fiji

Durante 2500 anos, a antropofagia fez parte do quotidiano de Fiji. Nos séculos mais recentes, a prática foi adornada por um fascinante culto capilar. Por sorte, só subsistem vestígios da última moda.
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Viti Levu, Fiji

Ilhas à Beira de Ilhas Plantadas

Uma parte substancial de Fiji preserva as expansões agrícolas da era colonial britânica. No norte e ao largo da grande ilha de Viti Levu, também nos deparámos com plantações que há muito só o são de nome.
Tongatapu, Tonga

A Última Monarquia da Polinésia

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e ao Havai nenhuma outra monarquia resistiu à chegada dos descobridores europeus e da modernidade. Para Tonga, durante várias décadas, o desafio foi resistir à monarquia.
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Apia, Samoa Ocidental

A Anfitriã do Pacífico do Sul

Vendeu burgers aos GI’s na 2ª Guerra Mundial e abriu um hotel que recebeu Marlon Brando e Gary Cooper. Aggie Grey faleceu em 1988 mas o seu legado de acolhimento perdura no Pacífico do Sul.
Samoa  

Em Busca do Tempo Perdido

Durante 121 anos, foi a última nação na Terra a mudar de dia. Mas, Samoa percebeu que as suas finanças ficavam para trás e, no fim de 2012, decidiu voltar para oeste da LID - Linha Internacional de Data.
Apia, Samoa Ocidental

Fia Fia - Folclore Polinésio de Alta Rotação

Da Nova Zelândia à Ilha da Páscoa e daqui ao Havai, contam-se muitas variações de danças polinésias. As noites samoanas de Fia Fia, em particular, são animadas por um dos estilos mais acelerados.
Tonga, Samoa Ocidental, Polinésia

Pacífico XXL

Durante séculos, os nativos das ilhas polinésias subsistiram da terra e do mar. Até que a intrusão das potências coloniais e a posterior introdução de peças de carne gordas, da fast-food e das bebidas açucaradas geraram uma praga de diabetes e de obesidade. Hoje, enquanto boa parte do PIB nacional de Tonga, de Samoa Ocidental e vizinhas é desperdiçado nesses “venenos ocidentais”, os pescadores mal conseguem vender o seu peixe.
Savai'i, Samoa

A Grande Samoa

Upolu acolhe a capital e boa parte das atenções turísticas. Do outro lado do estreito de Apolima, a também vulcânica Savai’i é a maior e mais elevada ilha do arquipélago de Samoa e a sexta da imensa Polinésia. Os samoanos louvam de tal maneira a sua genuinidade que a consideram a alma da nação.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Jabula Beach, Kwazulu Natal, Africa do Sul
Safari
Santa Lucia, África do Sul

Uma África Tão Selvagem Quanto Zulu

Na eminência do litoral de Moçambique, a província de KwaZulu-Natal abriga uma inesperada África do Sul. Praias desertas repletas de dunas, vastos pântanos estuarinos e colinas cobertas de nevoeiro preenchem esta terra selvagem também banhada pelo oceano Índico. Partilham-na os súbditos da sempre orgulhosa nação zulu e uma das faunas mais prolíficas e diversificadas do continente africano.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
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Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

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Lençois da Bahia: nem os Diamantes São Eternos

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Canibalismo de Carne e Osso

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De Junho a Agosto, Juneau desaparece por detrás dos navios de cruzeiro que atracam na sua doca-marginal. Ainda assim, é nesta pequena capital que se decidem os destinos do 49º estado norte-americano.
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São mais de 5 milhões as caixas luminosas ultra-tecnológicas espalhadas pelo país e muitas mais latas e garrafas exuberantes de bebidas apelativas. Há muito que os japoneses deixaram de lhes resistir.
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Um Projeccionista Saudoso

De 1954 a 1983, Gérard Pierre projectou muitos dos filmes famosos que chegavam à Martinica. 30 anos após o fecho da sala em que trabalhava, ainda custava a este nativo nostálgico mudar de bobine.
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Desporto
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O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
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Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
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Metrópole emblemática e grandiosa, Istambul vive numa encruzilhada. Como a Turquia em geral, dividida entre a laicidade e o islamismo, a tradição e a modernidade, continua sem saber que caminho seguir

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História
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Em 1900, a capital económica das Antilhas era invejada pela sua sofisticação parisiense, até que o vulcão Pelée a carbonizou e soterrou. Passado mais de um século, Saint-Pierre ainda se regenera.
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A Maior das Lealdades

Lifou é a ilha do meio das três que formam o arquipélago semi-francófono ao largo da Nova Caledónia. Dentro de algum tempo, os nativos kanak decidirão se querem o seu paraíso independente da longínqua metrópole.
Verificação da correspondência
Inverno Branco
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Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
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O Pavilhão Dourado foi várias vezes poupado à destruição ao longo da história, incluindo a das bombas largadas pelos EUA mas não resistiu à perturbação mental de Hayashi Yoken. Quando o admirámos, luzia como nunca.
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A determinada altura, um braço de mar divide a longa faixa arenosa e repleta de dunas hiperbólicas que delimita a Baía de Maputo. Machangulo, assim se denomina a secção inferior, abriga um dos litorais mais grandiosos de Moçambique.
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Situadas a oeste de Sydney, as Blue Mountains formam um dos domínios mais procurados pelos ozzies e estrangeiros em busca de evasão. Atrai-os a beleza natural vista de Katoomba, os penhascos afiados das Three Sisters e as cascatas que se despenham sobre o vale de Jamison. À sombra deste frenesim turístico, perdura a habitual marginalização das origens e da cultura aborígene local.
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Mahé é maior das ilhas do país mais diminuto de África. Alberga a capital da nação e quase todos os seichelenses. Mas não só. Na sua relativa pequenez, oculta um mundo tropical deslumbrante, feito de selva montanhosa que se funde com o Índico em enseadas de todos os tons de mar.
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Força nas Pernas e Fé em Deus

Moisés recebeu os Dez Mandamentos no cume do Monte Sinai e revelou-os ao povo de Israel. Hoje, centenas de peregrinos vencem, todas as noites, os 4000 degraus daquela dolorosa mas mística ascensão.
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Um acidente macabro com uma carroça inspirou a saga dos cable cars de São Francisco. Hoje, estas relíquias funcionam como uma operação de charme da cidade do nevoeiro mas também têm os seus riscos.
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Magome a Tsumago: o Caminho Sobrelotado Para o Japão Medieval

Em 1603, o xogum Tokugawa ditou a renovação de um sistema de estradas já milenar. Hoje, o trecho mais famoso da via que unia Edo a Quioto é percorrido por uma turba ansiosa por evasão.
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Vida Quotidiana
Enxame, Moçambique

Área de Serviço à Moda Moçambicana

Repete-se em quase todas as paragens em povoações de Moçambique dignas de aparecer nos mapas. O machimbombo (autocarro) detém-se e é cercado por uma multidão de empresários ansiosos. Os produtos oferecidos podem ser universais como água ou bolachas ou típicos da zona. Nesta região a uns quilómetros de Nampula, as vendas de fruta eram sucediam-se, sempre bastante intensas.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Vida Selvagem
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Voos Panorâmicos
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.