San Juan, Porto Rico (Parte 2)

Ao Ritmo do Reggaeton


A Bandeira mais Sólida
Prédio com fachada nacionalista no cimo do bairro de La Perla.
Frescura del Patio
Decoração arrojada de um dos bares de Ciudad Vieja de San Juan,
Cores de La Perla
Casario colorido e empoleirado de La Perla e da cidade velha de San Juan
Pátio de Chuva
Pátio do Museu de las Américas encharcado por mais uma tempestade tropical de fim de dia.
La Bulevar del Valle
Coqueiros refrescam a rua colorida de Bulevar del Valle, acima de La Perla.
Puro Porto Rico
Visitante em trajes garridos posa com a bandeira de Porto Rico como fundo.
Conversa de Fim de Tarde
Amigos conversam no cimo da Ciudad Vieja de San Juan.
Fachadas Coloniais
Contornos e cores de uma das ruas antigas de San Juan.
Porto Rico a Dobrar
Bandeiras de Porto Rico desfraldadas numa das varandas antigas da Ciudad Vieja.
Rua Colonial
Rua da Cidade Velha que revela o mar da Bahia de San Juan.
Mural La Puerta
Visitantes passam pelo mural La Porta de San Juan.
Pórtico Arco-Íris
Transeuntes cruzam um pórtico arco-íris de San Juan de Porto Rico.
A Bom Ritmo
Motoreta quebra a alternância garrida das fachadas de San Juan.
Balcão Excêntrico
Decoração inusitada de um bar da Cidade Velha de San Juan.
Trajes tradicionais Jibaro
Empregados de um restaurante exibem trajes tradicionais portoriquenhos.
O Prédio mais Estreito
Morador passa em frente ao famoso prédio mais estreito de San Juan de Porto Rico.
Anoitecer colonial
Lusco-fusco muda os tons às ruas seculares de San Juan.
Os porto-riquenhos irrequietos e inventivos fizeram de San Juan a capital mundial do reggaeton. Ao ritmo preferido da nação, encheram a sua “Cidade Muralhada” de outras artes, de cor e de vida.

Porto Rico. O reggaeton, as suas estrelas e sucessos.

Não há como dissocia-los. Sobretudo a partir da viragem para o século XXI, invadiram o mundo. De tal maneira que, muito à conta deste estilo emergente, a música hispânica começou a ameaçar a supremacia mundial da música anglófona.

Daddy Yankee e os seus êxitos “Gasolina” e “Lo que Pasó Pasó”, de 2004, no mesmo ano, “Baila Morena” a resposta de Héctor & Tito que ouvimos pela primeira vez, em Valle Seco, uma aldeola piscatória vizinha de Puerto Colômbia, Caribe venezuelano e que, só vários anos mais tarde, lográmos identificar.

Quando não é o reggaeton, sobressaem outros ritmos, músicos e artistas multifacetados.

Só assim de cor, lembramo-nos de vedetas planetárias como Jennifer Lopez e Marc Anthony, Ricky Martin, Jose Feliciano, Benicio del Toro, Joaquin Phoenix, estes, os mais famosos.

Mas, concentremo-nos, para já, no reggaeton.

O Ritmo Imparável a que o Reggaeton Conquistou o Mundo

A determinada altura, os novos sucessos musicais porto-riquenhos conquistavam as pistas de dança com intensidade comparável ao das batidas latinas dembow frenéticas de cada tema, todos eles, populares popularuchos, sem grandes profundidades, esoterismos ou subtilezas estéticas.

As letras falam de “perrear”, de “fuego” y “afuegote” e do “flow”. São expressões que traduzem, pela ordem, o movimento sexual de cópula em pé e com roupa, incontornável, quando se dança reggaeton.

A temperatura e a atmosfera sexual características das discotecas e clubes que passam reggaeton.

Por fim, a harmonia e fluxo da música que explica porque tantas letras incluem um apelo de “dame reggaeton!”.

O reggaeton traduz, há muito, a ânsia por diversão e prazer típica destas partes semi-caribenhas do mundo.

Em simultâneo, uma reinvenção radical dos estilos musicais em tempos indisputados das Caraíbas, a rumba, o cha-cha-cha, o bolero, o mambo, a guaracha, a bachata dominicana, entre tantos outros.

Num âmbito cultural com forte influência do pop, do hip-hop do rap e suas fusões dos Estados Unidos, o registo visual dos artistas adquiriu tanta ou mais importância que o dos êxitos.

Revelou-se ainda preponderante para o engrossar das suas legiões de fãs e seguidores.

E para o desejado estrelato e riqueza desmedida que se segue.

Hoje, o ainda mais excêntrico e superficial Bad Bunny parece ter substituído Daddy Yankee no trono do reggaeton. Mas, em Janeiro de 2017, Luis Fonsi e Daddy Yankee uniram esforços num tema do álbum de Fonsi de 2018, “Vida”.

Esse tema, “Despacito” destoou e muito da linha fortemente batucada, ritmada e electrónica com que Yankee fez a sua fama. Desacelerou a energia e cadência passional de Porto Rico para um modo lento, arrastado, quase lamecha de celebrar o sexo e o amor, incompatível com qualquer anseio de “perreo”.

Por alguma razão, Fonsi se aliou a Yankee. O primeiro apercebeu-se do potencial comercial do tema, e de quanto o colega de ofício o poderia multiplicar.

Sem surpresa e, em três tempos, “Despacito” tornou-se o mega-sucesso do ano.

Confrontado com a decisão do que fazer com o vídeo, o duo concordou em simplificar.

O Sucesso “Despacito” e o Bairro La Perla de San Juan

Em celebrar as suas imagens idolatradas e, em simultâneo, a genuinidade e humildade do coração e alma de Porto Rico: a sua Vieja San Juan, a segunda cidade colonial hispânica mais antiga e a cidade colonial mais fortificada das Américas.

Em 2016, os dois músicos e a Miss Universo 2006 Zuleika River Mendoza desceram à beira-mar de La Perla, um dos bairros mais pobres, coloridos e, em tempos, mais perigosos de San Juan.

Durante as filmagens, o Atlântico desenrola-se, comedido, sobre o recife rochoso que, por norma, protege o casario das tempestades.

Fonsi e a modelo exibiram os seus físicos cuidados (o de Yankee, nem tanto) e visuais sedutores nas ruelas sujas do bairro, sobre o entulho acumulado na base da primeira linha de habitações.

Conviveram com os moradores remediados, cantaram e dançaram em pátios, em tascos e afins. Só umas poucas cenas adicionais foram filmadas no famoso bar “La Factoria”, situado bem mais acima, na Calle San Sebastian da cidade velha.

Quatro anos mais tarde, damos connosco às portas desse mesmo bairro La Perla. Primeiro, vislumbramos as suas casas e ruelas desde a via cimeira Bulevar del Valle.

Pouco depois, contemplamo-lo em formato panorâmico a partir das muralhas e adarves do Castillo San Felipe del Morro.

Porto Rico, San Juan, Cidade muralhada, panoramica

Perspectiva de San Juan com o bairro la Perla entre o cemitério Magdalena Pazzi e o Castillo San Cristobal

Àquela distância, tudo nos parece normal. Vemos as suas casas multicolores, empilhadas umas sobre as outras na encosta norte, ainda algo verdejante da ilha de San Juan, entre o cemitério Magdalena de Pazzi e o grande Castillo de San Cristóbal.

Mesmo se o seu sortido cromático prevalecia, La Perla não era a mesma.

Furacão Maria: a Catástrofe que Devastou o Bairro La Perla e Porto Rico

As tempestades tropicais e furacões já fustigavam o Caribe muito antes do desembarque de Cristóvão Colombo. Dois deles quase encurtaram a vida do almirante.

A 20 de Setembro de 2017, o furacão Maria devastou Porto Rico. Um dos lugares mais expostos às tempestades e, como tal, mais destruído comprovou-se o bairro La Perla, virado a norte e com as suas casas uns meros metros acima do nível do Atlântico.

Inflado pela tempestade, o oceano projectou ondas massivas que arrasaram diversos lares.

Quando por lá passámos, boa parte deles continuavam destruídos e abandonados, agora sob a pressão de intensa especulação imobiliária.

Malgrado os efeitos do furacão, La Perla mantinha-se uma inusitada galeria de arte de rua, com as suas fachadas, telhados, pontes e tantas outras estruturas pintadas com distintas obras.

A Bandeira de Porto Rico e Tantas outras Expressões de Arte de Rua

À imagem do que acontece um pouco por todo o território, algumas frentes inteiras exibem pinturas da bandeira de Porto Rico que vimos, aliás, também ilustrada nas raízes secas de uma árvore.

Outras obras, contam a história, as tradições e as agruras sócio-políticas da ilha.

Uns metros acima do barrio La Perla, a rua Bulevar del Valle tem uma sua longa secção preenchida com obras de rua.

São quase todas reivindicações abrasivas contra a corrupção de que os governadores de Porto Rico se viram acusados ou alusivas ao abandono em que os Estados Unidos de Donald Trump votaram a ilha após a catástrofe do furacão Maria.

Quem chega de Santo Domingo e de outras ilhas vizinhas do Caribe, depressa se apercebe que, em Porto Rico, o amor e o empenho colocados na arte são superiores.

Qualquer que seja o bar, restaurante ou pousada de San Juan faz questão de ter uma decoração, uma imagem de marca e uma atmosfera única.

Se os empreendedores não possuem fundos ou propriedades, expressam-se a escalas mais terra-a-terra.

Constatamo-lo num mercado agrícola natural, onde os produtos surgem expostos com grande elegância, os sumos e licores têm nomes e sabores fora da caixa, como o artesanato, inventivo e personalizado.

Uma Vocação Artística há Muito Cultivada

A umas poucas centenas de metros, destaca-se do relvado vasto de El Morro um dos motivos e móveis da criatividade da nação, a monumental Escuela de Artes Plásticas y Diseño, amarela-torrada e, pelo menos à primeira vista, maior que o próprio Capitólio de Porto Rico.

Adornam as imediações estátuas emblemáticas da cidade, caso da de Don Ricardo Alegria, antropólogo, historiador e antigo alcalde de San Juan, cuja pro-actividade deixou a marca por toda a urbe, incluindo a fundação da própria escola de arte em que se graduou Luz Badillo, a autora da estátua.

Exploramos os confins quase-marinhos do Castillo San Felipe del Morro quando, como acontecia tarde após tarde, de um momento para o outro, o céu enegreceu e descarregou uma bátega fulminante.

Corremos Calle el Morro acima, em busca de um abrigo na grelha colonial da Cidade Velha. Refugiamo-nos no interior do edifício do Museu de Las Américas.

Sob as suas arcadas, à margem da protecção, damos com mais um dos inesperados mundos de luz e de cor de San Juan. O museu dispõe-se em volta de um pátio desafogado.

Dos três pisos repletos de portas, janelas e janelos ogivais, rectangulares e redondos, emana uma iluminação cor-de-rosa mística que invade o pátio.

Reflecte-se no piso batido pela chuva e pejado de poças.

E distorce-se no seu próprio prodígio efémero de Pop Art. Jovens também por ali a salvo da chuva, sentem o encanto. Deixam as arcadas para o quadro do pátio. Entregam-se a fotos e a selfies encharcadas.

À boa moda dos trópicos, tão depressa como apareceu, a tempestade deu de si. Com a noite a instalar-se, deambulamos pela Cidade Vieja.

Apreciamos como, aos poucos, se ajustava ao “fuegote” prestes a dela se apoderar. Os bares a ficarem à pinha e a passarem os temas do reggaeton essenciais ao “flow”.

Os primeiros ensaios ainda tímidos de “perreo”, preâmbulos de nova madrugada em fuego nas discotecas da capital porto-riquenha.

San Juan, Porto Rico

O Porto Rico e Muralhado de San Juan Bautista

San Juan é a segunda cidade colonial mais antiga das Américas, a seguir à vizinha dominicana de Santo Domingo. Entreposto pioneiro da rota que levava o ouro e a prata do Novo Mundo para Espanha, foi atacada vezes sem conta. As suas fortificações incríveis ainda protegem uma das capitais mais vivas e prodigiosas das Caraíbas.
Santo Domingo, República Dominicana

A Mais Longeva Anciã Colonial das Américas

Santo Domingo é a colónia há mais tempo habitada do Novo Mundo. Fundada, em 1498, por Bartolomeu Colombo, a capital da República Dominicana preserva intacto um verdadeiro tesouro de resiliência histórica.
Puerto Plata, República Dominicana

Prata da Casa Dominicana

Puerto Plata resultou do abandono de La Isabela, a segunda tentativa de colónia hispânica das Américas. Quase meio milénio depois do desembarque de Colombo, inaugurou o fenómeno turístico inexorável da nação. Numa passagem-relâmpago pela província, constatamos como o mar, a montanha, as gentes e o sol do Caribe a mantêm a reluzir.
Cartagena de Índias, Colômbia

A Cidade Apetecida

Muitos tesouros passaram por Cartagena antes da entrega à Coroa espanhola - mais que os piratas que os tentaram saquear. Hoje, as muralhas protegem uma cidade majestosa sempre pronta a "rumbear".
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Península de Samaná, PN Los Haitises, República Dominicana

Da Península de Samaná aos Haitises Dominicanos

No recanto nordeste da República Dominicana, onde a natureza caribenha ainda triunfa, enfrentamos um Atlântico bem mais vigoroso que o esperado nestas paragens. Lá cavalgamos em regime comunitário até à famosa cascata Limón, cruzamos a baía de Samaná e nos embrenhamos na “terra das montanhas” remota e exuberante que a encerra.
Laguna de Oviedo, República Dominicana

O Mar (nada) Morto da República Dominicana

A hipersalinidade da Laguna de Oviedo oscila consoante a evaporação e da água abastecida pela chuva e pelos caudais vindos da serra vizinha de Bahoruco. Os nativos da região estimam que, por norma, tem três vezes o nível de sal do mar. Lá desvendamos colónias prolíficas de flamingos e de iguanas entre tantas outras espécies que integram este que é um dos ecossistemas mais exuberantes da ilha de Hispaniola.
Barahona, República Dominicana

A República Dominicana Balnear de Barahona

Sábado após Sábado, o recanto sudoeste da República Dominicana entra em modo de descompressão. Aos poucos, as suas praias e lagoas sedutoras acolhem uma maré de gente eufórica que se entrega a um peculiar rumbear anfíbio.
Laguna Oviedo a Bahia de las Águilas, República Dominicana

Em Busca da Praia Dominicana Imaculada

Contra todas as probabilidades, um dos litorais dominicanos mais intocados também é dos mais remotos. À descoberta da província de Pedernales, deslumbramo-nos com o semi-desértico Parque Nacional Jaragua e com a pureza caribenha da Bahia de las Águilas.
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Enriquillo: o Grande Lago das Antilhas

Com entre 300 e 400km2, situado a 44 metros abaixo do nível do mar, o Enriquillo é o lago supremo das Antilhas. Mesmo hipersalino e abafado por temperaturas atrozes, não pára de aumentar. Os cientistas têm dificuldade em explicar porquê.
Serengeti, Grande Migração Savana, Tanzania, gnus no rio
Safari
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A Grande Migração da Savana Sem Fim

Nestas pradarias que o povo Masai diz siringet (correrem para sempre), milhões de gnus e outros herbívoros perseguem as chuvas. Para os predadores, a sua chegada e a da monção são uma mesma salvação.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º- Ngawal-BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
hacienda mucuyche, Iucatão, México, canal
Arquitectura & Design
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Entre Haciendas e Cenotes, pela História do Iucatão

Em redor da capital Mérida, para cada velha hacienda henequenera colonial há pelo menos um cenote. Com frequência, coexistem e, como aconteceu com a semi-recuperada Hacienda Mucuyché, em duo, resultam nalguns dos lugares mais sublimes do sudeste mexicano.

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Aventura
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Um Farol no Fim do Mundo Faroês

Kalsoy é uma das ilhas mais isoladas do arquipélago das faroés. Também tratada por “a flauta” devido à forma longilínea e aos muitos túneis que a servem, habitam-na meros 75 habitantes. Muitos menos que os forasteiros que a visitam todos os anos atraídos pelo deslumbre boreal do seu farol de Kallur.
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Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
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Numa de muitas padarias de Margilan, desgastado pelo calor intenso do forno tandyr, o padeiro Maruf'Jon trabalha meio-cozido como os distintos pães tradicionais vendidos por todo o Usbequistão
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A savana de Mara tornou-se famosa pelo confronto entre os milhões de herbívoros e os seus predadores. Mas, numa comunhão temerária com a vida selvagem, são os humanos Masai que ali mais se destacam.
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