Míconos, Grécia

A Ilha Grega em Que o Mundo Celebra o Verão


Sombras de Renda II
Amigas à sombra na prainha na extensão da Little Venice de Míconos.
Uma igreja pouco ortodoxa
A igreja de Paraportiani, com as suas linhas nada convencionais.
Ruela de Hora
Rua branca e azul tradicional de Míconos.
Selfie-a-duas
Amigas fotografam-se na esplanada de Little Venice.
Grécia souvenir
Loja de recordações numa ruela de Hora, Míconos.
2/5 de Kato Mili
Dois dos 5 moinhos do conjunto de Kato Mili.
“Celestyal Crystal”
Navio cruzeiro "Celestyal Crystal" ancorado ao largo de Míconos.
Adoração do ocaso
Multidão de adoradores do pôr-do-sol na praínha de Little Venice.
Outro Fim de Dia
Visitantes de Míconos admiram o pôr-do-sol.
Hora Nocturna
Lusco-fusco amarela o casario de Hora (cidade, em Grego).
Fé a cores
Transeuntes contornam uma das várias capelas ortodoxas de Hora.
Só fachada
As fachadas pitorescas de Little Venice.
Linhas pouco ortodoxas
Arquitectura harmoniosa mas excêntrica da igreja ortodoxa de Paraportiani.
Sombra de Renda I
Visitante de Míconos à sombra na prainha na extensão da Little Venice. de Míconos.
“Celestyal Crystal”
Navio cruzeiro "Celestyal Crystal" ancorado ao largo de Míconos.
Durante o século XX, Míconos chegou a ser apenas uma ilha pobre mas, por volta de 1960, ventos cicládicos de mudança transformaram-na. Primeiro, no principal abrigo gay do Mediterrâneo. Logo, na feira de vaidades apinhada, cosmopolita e boémia que encontramos quando a visitamos.

O “Celestyal Crystal” em que seguíamos, procedentes do porto ateniense de Piraeus, atraca em Míconos à hora de tabela, as sete da manhã. Não é o primeiro cruzeiro do dia a ancorar na ilha. Não seria o último. Desembarcamos para um dos habituais dias gloriosos do estio do Egeu: de céu azul, como pelo menos metade da bandeira grega. Azulão à imagem das variantes que quebram o branco do casario por diante.

Que se possam dizer seus, Míconos mantém nesses lares tradicionais uns dez mil habitantes. Quando chega Maio, se não for logo em Abril, acolhe uma migração de visitantes de todas as partes.

Uns chegam por mar, outros por ar. Alguns, desejosos de desvendar o âmago civilizacional das Cíclades, a sua história e o património arquitectónico e cultural lá legado. Outros – a grande maioria, há que dizê-lo – afluem atraídos pela aura de destino grã-fino, hedonista sempre jovem, em forma e na moda.

Cimo da igreja ortodoxa de Paraportiani, em Míconos, Grécia

Arquitectura harmoniosa mas excêntrica da igreja ortodoxa de

Desembarcamos para o cimento do molhe que envolve a baía piscatória à entrada de Hora. As esplanadas em volta não tardam a ficar preenchidas de convivas entregues às especialidades gastronómicas helénicas. A prainha abaixo da rua Polikandrioti acolhe dezenas de almas turistas que sacrificavam repastos nos restaurantes da marginal pela poção mágica do sol e do mar afável do Egeu.

Metemo-nos no labirinto de ruelas para sul da marginal e  abstraímo-nos o mais que conseguimos da mácula comercial, inevitável numa ilha diminuta que recebe cerca de dois milhões de forasteiros por ano.

Deixamo-nos encantar pela elegância simples do casario: as cúpulas, portas, janelas, varandas e corrimões azuis ou vermelhos, destacados das incontáveis paredes alvas. As bougainvilleas fartas e outras trepadeiras exuberantes a alastrarem e penderem das varandas e terraços, adubadas pela bonança financeira que o turismo emprestou a Míconos.

 

Transeunte numa rua de Hora, Míconos, Grécia

Transeunte percorre uma rua tradicional de Hora, a cidade de Míconos.

Uma Ilha Requintada, uma ilha Incontornável dos Influencers

Mesmo a essa hora calorenta, passamos por recantos já gastos de tão pisados e retratados pelos influencers que disputam a ilha. Encontramo-los amiúde em acção. Em filas disfarçadas, à espera da sua vez de estenderem os reflectores para retocarem o make up e produzirem as fotos e os vídeos clonados e “invejáveis” com que fidelizam as multidões de seguidores.

As brisas de requinte e sofisticação pós-adolescente que confluíram para Míconos a partir de 1960 não mais pararam de soprar desde a invasão gay de então. Rendida aos proveitos dos novos ares, Míconos reajustou-se.

Os antigos lares das famílias de pescadores são agora hotéis boutique e boutiques, bares, restaurantes, lojas glamorosas de tudo um pouco e incontáveis negócios particulares registados no Booking, AirBnB e afins. São minas insulares que enchem as contas bancárias dos moradores e dos investidores durante a Primavera-Verão e que lhes permitem atravessar, sem problemas, o pousio do Inverno, quando quase tudo em Mykonos permanece encerrado.

Loja de recordações, Hora, Míconos, Grécia

Loja de recordações numa ruela de Hora, Míconos.

São proveitos fáceis, nunca sonhados nas décadas iniciais do século XX, uma altura em que, após a abertura do Canal de Corinto e a Primeira Guerra Mundial, os habitantes de Míconos se viram vítima de um inesperado declínio comercial e foram forçados a emigrar para o continente grego e para os mais diversos países do mundo, sobretudo para os Estados Unidos. No enfiamento da História, os deuses gregos parecem ter tido em conta a proximidade de Míconos face a Delos, o santuário sagrado de Apolo. E protegeram os micónios a condizer.

Little Venice. Pequena Veneza à Moda Helénica

No lugar de Delos, a marginal alternativa da Little Venice local é o poiso de culto da turba de gays, princesas da moda e VIPs viajados. Passeiam-se em Míconos, esculturais e trajados de trapos exorbitantes. Para seu indisfarçável desgosto, Míconos abriu também portas a um populacho mais idoso e descuidado, “culpa dos cruzeiros”, escutamos intrigarem más línguas ao sol.

Mais para o fim da tarde, contornamos as esquinas arredondadas da igreja ortodoxa Paraportiani e enfiamo-nos na ruela Agion Anargiron que ziguezagueia na direcção de Little Venice. Caminhamos determinados a descobrir como e porquê se tornara tão popular aquela amostra cicladense de Veneza.

Mas, avançamos alguns metros e vemo-nos barrados pelo tráfico pedestre da zona. A ruela mal dá para duas pessoas se cruzarem. Como se não bastasse, lá se sucedem lojas com artesanato e recordações pendurados no exterior. Uns turistas detêm-se de um lado a examinar algo. Outros, imitam-nos do lado oposto. Assim se geram filas caóticas que, quando os milhares de passageiros de três ou mais cruzeiros deambulam ao mesmo tempo pela povoação, se provam quase intransponíveis.

Com paciência de chinês, esperamos que o grande sino-grupo que nos antecede abra caminho. Após o que cortamos para o beco Venetias para logo darmos com uma correnteza de bares-esplanada em que esbarravam as ondas gentis do Egeu. Ali, casais apaixonados, grupos de amigos entretidos a bebericar gin, cocktails e cerveja prolongam convívios arejados e ensaiam selfies e mais selfies, afogados em grandes almofadões ou recostados em cadeiras de realizador.

Amigas em Little Venice, Míconos

Amigas fotografam-se na esplanada de Little Venice.

Como indicia o nome do lugar, os edifícios semi-afundados no mar foram erguidos no século XIV, no período em que os Venezianos controlaram Míconos e tantas outras ilhas gregas, até que, decorria o século XVIII, os Otomanos delas se apoderaram.

Moinhos de Kato Mili, Míconos

Dois dos 5 moinhos do conjunto de Kato Mili.

Os Moinhos Concorridos de Kato Milli

Outro conjunto arquitectónico ímpar de origem veneziana, mais que batido pelos influencers e viciados em selfies, é o formado pelos cinco moinhos de Kato Mili (moinhos de baixo).

Na era veneziana, a principal produção da árida Míconos era o trigo. Tendo em conta a constância dos ventos Meltemi (do italiano mal tempo), por volta do século XVI, começaram a ser instalados moinhos processadores do cereal. Chegaram a contar-se algumas dezenas. Hoje, sobram dezasseis. Destes, mesmo desprovida das suas velas brancas mas mais acessível e exposta ao ocaso a quina de Kato Mili preserva um óbvio protagonismo.

Mal o sol poente começa a alaranjar o céu para oeste, grupos de visitantes irrequietos colocam-se nos lugares privilegiados para apreciarem o mergulho do grande astro e o registarem embelezado pelas silhuetas dos engenhos.

Multidão ao pôr-do-sol, Little Venice, Míconos, Grécia

Multidão de adoradores do pôr-do-sol na praínha de Little Venice.

O ocaso arrasta-se, num registo também ele grego, sem pressas ou imprevistos. Temos tempo de sobra de circularmos entre os moinhos, de contemplarmos o dourar das fachadas da Little Venice e de descermos para a praia abaixo de Kato Mili. Quando lá chegamos, os visitantes da ilha concentravam-se em peso sobre o murinho da marginal e no areal contíguo, de smartphones e máquinas fotográficas em riste.

Soa apenas um burburinho de fundo que o vento funde com a música próxima dos bares. Aos poucos, o sol afunda-se entre um grande cruzeiro fundeado ao largo e uma escuna ancorada para proporcionar a passageiros pagantes uma contemplação vantajosa face a quem estavam em terra.

Tínhamos acabado de entrar em Junho. Com mais quatro meses de posts dos seus cenários e crepúsculos, Míconos conquistará milhares de novos seguidores.

Pôr-do-sol em Míconos, Grécia

Visitantes de Míconos admiram o pôr-do-sol.

 

OS CELESTYAL CRUISES OPERAM CRUZEIROS NO MAR EGEU E MAR MEDITERRÂNEO DE MARÇO A NOVEMBRO, POR A PARTIR DE 539€. RESERVAS EM www.celestyalcruises.com e pelo telf.: +30 2164009600.

Valência a Xàtiva, Espanha

Do outro Lado da Ibéria

Deixada de lado a modernidade de Valência, exploramos os cenários naturais e históricos que a "comunidad" partilha com o Mediterrâneo. Quanto mais viajamos mais nos seduz a sua vida garrida.

Jaffa, Israel

Onde Assenta a Telavive Sempre em Festa

Telavive é famosa pela noite mais intensa do Médio Oriente. Mas, se os seus jovens se divertem até à exaustão nas discotecas à beira Mediterrâneo, é cada vez mais na vizinha Old Jaffa que dão o nó.
Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Fira, Santorini, Grécia

Fira: Entre as Alturas e as Profundezas da Atlântida

Por volta de 1500 a.C. uma erupção devastadora fez afundar no Mar Egeu boa parte do vulcão-ilha Fira e levou ao colapso a civilização minóica, apontada vezes sem conta como a Atlântida. Seja qual for o passado, 3500 anos volvidos, Thira, a cidade homónima, tem tanto de real como de mítico.
Nea Kameni, Santorini, Grécia

O Cerne Vulcânico de Santorini

Tinham decorrido cerca de três milénios desde a erupção minóica que desintegrou a maior ilha-vulcão do Egeu. Os habitantes do cimo das falésias observaram terra emergir no centro da caldeira inundada. Nascia Nea Kameni, o coração fumegante de Santorini.
Chania a Elafonisi, Creta, Grécia

Ida à Praia à Moda de Creta

À descoberta do ocidente cretense, deixamos Chania, percorremos a garganta de Topolia e desfiladeiros menos marcados. Alguns quilómetros depois, chegamos a um recanto mediterrânico de aguarela e de sonho, o da ilha de Elafonisi e sua lagoa.
Chania, Creta, Grécia

Chania: pelo Poente da História de Creta

Chania foi minóica, romana, bizantina, árabe, veneziana e otomana. Chegou à actual nação helénica como a cidade mais sedutora de Creta.
Balos a Seitan Limani, Creta, Grécia

O Olimpo Balnear de Chania

Não é só Chania, a pólis secular, repleta de história mediterrânica, no extremo nordeste de Creta que deslumbra. Refrescam-na e aos seus moradores e visitantes, Balos, Stavros e Seitan, três dos mais exuberantes litorais da Grécia.

Atenas, Grécia

A Cidade que Perpetua a Metrópolis

Decorridos três milénios e meio, Atenas resiste e prospera. De cidade-estado belicista, tornou-se a capital da vasta nação helénica. Modernizada e sofisticada, preserva, num âmago rochoso, o legado da sua gloriosa Era Clássica.
Moradores percorrem o trilho que sulca plantações acima da UP4
Cidade
Gurué, Moçambique, Parte 1

Pelas Terras Moçambicanas do Chá

Os portugueses fundaram Gurué, no século XIX e, a partir de 1930, inundaram de camelia sinensis os sopés dos montes Namuli. Mais tarde, renomearam-na Vila Junqueiro, em honra do seu principal impulsionador. Com a independência de Moçambique e a guerra civil, a povoação regrediu. Continua a destacar-se pela imponência verdejante das suas montanhas e cenários teáceos.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Leões juvenis num braço arenoso do rio Chire
Safari
PN Liwonde, Malawi

A Reanimação Prodigiosa do PN Liwonde

Durante largo tempo, a incúria generalizada e o alastrar da caça furtiva vitimaram esta reserva animal. Em 2015, a African Parks entrou em cena. Em pouco tempo, também beneficiário da água abundante do lago Malombe e do rio Chire, o Parque Nacional Liwonde tornou-se um dos mais vivos e exuberantes do Malawi.
Aurora ilumina o vale de Pisang, Nepal.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 3º- Upper Pisang, Nepal

Uma Inesperada Aurora Nevada

Aos primeiros laivos de luz, a visão do manto branco que cobrira a povoação durante a noite deslumbra-nos. Com uma das caminhadas mais duras do Circuito Annapurna pela frente, adiamos a partida tanto quanto possível. Contrariados, deixamos Upper Pisang rumo a Ngawal quando a derradeira neve se desvanecia.
Escadaria Palácio Itamaraty, Brasilia, Utopia, Brasil
Arquitectura & Design
Brasília, Brasil

Brasília: da Utopia à Capital e Arena Política do Brasil

Desde os tempos do Marquês de Pombal que se falava da transferência da capital para o interior. Hoje, a cidade quimera continua a parecer surreal mas dita as regras do desenvolvimento brasileiro.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Aventura
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Via Conflituosa
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Pelas Ruas Beliciosas da Via Dolorosa

Em Jerusalém, enquanto percorrem a Via Dolorosa, os crentes mais sensíveis apercebem-se de como a paz do Senhor é difícil de alcançar nas ruelas mais disputadas à face da Terra.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Cidades
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Comida
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cultura
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Namibe, Angola, Gruta, Parque Iona
Em Viagem
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
Horseshoe Bend
Étnico
Navajo Nation, E.U.A.

Por Terras da Nação Navajo

De Kayenta a Page, com passagem pelo Marble Canyon, exploramos o sul do Planalto do Colorado. Dramáticos e desérticos, os cenários deste domínio indígena recortado no Arizona revelam-se esplendorosos.
Ocaso, Avenida dos Baobás, Madagascar
Portfólio Fotográfico Got2Globe

Dias Como Tantos Outros

Sigiriya capital fortaleza: de regresso a casa
História
Sigiriya, Sri Lanka

A Capital Fortaleza de um Rei Parricida

Kashyapa I chegou ao poder após emparedar o monarca seu pai. Receoso de um provável ataque do irmão herdeiro do trono, mudou a principal cidade do reino para o cimo de um pico de granito. Hoje, o seu excêntrico refúgio está mais acessível que nunca e permitiu-nos explorar o enredo maquiavélico deste drama cingalês.
Marcha Patriota
Ilhas
Taiwan

Formosa mas Não Segura

Os navegadores portugueses não podiam imaginar o imbróglio reservado a Formosa. Passados quase 500 anos, mesmo insegura do seu futuro, Taiwan prospera. Algures entre a independência e a integração na grande China.
Oulu Finlândia, Passagem do Tempo
Inverno Branco
Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno

Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.
Recompensa Kukenam
Literatura
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Natureza
Nelson a Wharariki, PN Abel Tasman, Nova Zelândia

O Litoral Maori em que os Europeus Deram à Costa

Abel Janszoon Tasman explorava mais da recém-mapeada e mítica "Terra Australis" quando um equívoco azedou o contacto com nativos de uma ilha desconhecida. O episódio inaugurou a história colonial da Nova Zelândia. Hoje, tanto a costa divinal em que o episódio se sucedeu como os mares em redor evocam o navegador holandês.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
viajantes contemplam, monte fitz roy, argentina
Parques Naturais
El Chalten, Argentina

O Apelo de Granito da Patagónia

Duas montanhas de pedra geraram uma disputa fronteiriça entre a Argentina e o Chile.Mas estes países não são os únicos pretendentes.Há muito que os cerros Fitz Roy e Torre atraem alpinistas obstinados
Luzes de Ogimachi, Shirakawa-go, Ogimachi, Japao, Aldeia das Casas em Gassho
Património Mundial UNESCO
Ogimashi, Japão

Uma Aldeia Fiel ao A

Ogimashi revela uma herança fascinante da adaptabilidade nipónica. Situada num dos locais mais nevosos à face da Terra, esta povoação aperfeiçoou casas com verdadeiras estruturas anti-colapso.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Espantoso
Praias

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

Cortejo Ortodoxo
Religião
Suzdal, Rússia

Séculos de Devoção a um Monge Devoto

Eutímio foi um asceta russo do século XIV que se entregou a Deus de corpo e alma. A sua fé inspirou a religiosidade de Suzdal. Os crentes da cidade veneram-no como ao santo em que se tornou.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Substituição de lâmpadas, Hidroelétrica de Itaipu watt, Brasil, Paraguai
Sociedade
Hidroeléctrica Binacional de Itaipu, Brasil

HidroElétrica Binacional do Itaipu: a Febre do Watt

Em 1974, milhares de brasileiros e paraguaios confluíram para a zona de construção da então maior barragem do Mundo. 30 anos após a conclusão, Itaipu gera 90% da energia paraguaia e 20% da do Brasil.
Amaragem, Vida à Moda Alasca, Talkeetna
Vida Quotidiana
Talkeetna, Alasca

A Vida à Moda do Alasca de Talkeetna

Em tempos um mero entreposto mineiro, Talkeetna rejuvenesceu, em 1950, para servir os alpinistas do Monte McKinley. A povoação é, de longe, a mais alternativa e cativante entre Anchorage e Fairbanks.
Ovelhas e caminhantes em Mykines, ilhas Faroé
Vida Selvagem
Mykines, Ilhas Faroé

No Faroeste das Faroé

Mykines estabelece o limiar ocidental do arquipélago Faroé. Chegou a albergar 179 pessoas mas a dureza do retiro levou a melhor. Hoje, só lá resistem nove almas. Quando a visitamos, encontramos a ilha entregue aos seus mil ovinos e às colónias irrequietas de papagaios-do-mar.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.