Malé, Maldivas

As Maldivas a Sério


MAL(E)divas
Casario colorido de Malé, a ocupar os quase 6km quadrados da ilha homónima.
Life…hope
A. Mackeen, senhora cingalesa (à direita) e duas amigas maldivianas repousam num pequeno parque da cidade com piso de relva sintética e pinturas que ilustram Malé e a nação em redor.
No âmago das Maldivas
Bandeira maldivana ondula do lado da Praça da República oposto à Musical Fountain.
À porta do Islão
Casal percorre um dos muitos passeio apertados da capital das Maldivas.
No centro da fé
Crentes muçulmanos cruzam-se à entrada da Grand Friday Mosque e do Centro Islâmico de Malé.
Moda
Mulheres de Malé com os seus incontornáveis hijabs impostos pela religião muçulmana.
Rua de Malé
Vida e muitas scooters fluem numa das ruas mais desafogadas da capital
Beyvafa
Mulher wahabita metida num niqab lidera uma caminhada pela cidade.
Futebol de cadeira
Parte da bancada do Rasmee Dhandu Stadium, em que decorre um encontro da President Cup.
Ahmed & Ahmed
Ahmed Younus e Ahmed Naisan, amigos bem-dispostos numa rua do leste da cidade.
Contemplada do ar, Malé, a capital das Maldivas, pouco mais parece que uma amostra de ilha atafulhada. Quem a visita, não encontra coqueiros deitados, praias de sonho, SPAs ou piscinas infinitas. Deslumbra-se com o dia-a-dia maldivano  genuíno que as brochuras turísticas omitem.

De tão raros que são, os três dias de descanso mimado e quase absoluto em resorts das ilhas de Huvahandhoo e Rangalifinolhu, nas Maldivas sabem-nos a coisa estranha.

E a pouco, temos que confessar.

Por volta das onze, o mar em redor da segunda já exibia os seus tons surreais de azul-turquesa e verde-esmeralda, dos mais intensos que alguma vez encontramos no oceano Índico.

É nesse gradiente aquático apelativo que o hidroavião amara. Dez minutos depois, já connosco a bordo, regressa aos céus.

À medida que sobe, perfura grandes nuvens brancas e, logo nos devolve a vista límpida dos sucessivos atóis coralíferos. Vários deles estão ocupados por resorts.

Alguns, acolhem pequenas povoações das Maldivas profundas.

Ainda estamos a minutos do destino final quando vislumbramos a capital.

A Visão Inverosímil da Grande Cidade das Maldivas

Aproximamo-nos. O seu casario com 6 km2, até então difuso, revela-se paralelepipédico, salpicado de prédios garridos.

MAL(E)divas

Polui a paisagem uma sequência de gruas e as estruturas embrionárias da ponte que ligará Malé à ilha vizinha de Hulhule, como seria de esperar, erguida pela China.

Amaramos ao largo dessa mesma ilha. Volvidos cinco minutos, entregam-nos a bagagem no lounge do resort. Atravessamos do aeroporto para a pequena doca ao lado e enfiamo-nos num ferry de fundo arredondado. O barco zarpa repleto de trabalhadores do aeroporto que, chegada a hora de almoço, vão até à cidade.

Outros passageiros são maldivanos acabados de chegar do estrangeiro ou de partes distintas das Maldivas. Os homens com mais idade e tradicionalistas cobrem o cimo das cabeças com distintas taqiyahs.

As mulheres, usam hijabs caídos sobre as costas e o tronco. Muitas, tomam conta dos seus rebentos pouco ou nada reguilas.

A embarcação aproxima-se do domínio urbano que havíamos avistado dos céus. Entra num molhe que o protege dos maus mares e atraca diante da linha avançada de prédios.

Não tardamos a subir para a a Boduthakurufaanu Magu, a rua marginal envolvente da ilha.

Jumhooree Maidhaan: o Fulcro Político das Maldivas

No cimo do molhe, apercebemo-nos da proximidade da Praça da República precedida pelo embarcadouro presidencial Izzudheen Faalan, com a sua arquitectura clonada da Ópera de Sydney.

Confirma a praça a bandeira esvoaçante da nação, com o seu crescente islâmico centrado num rectângulo verde contido por um segundo, vermelho.

É aqui que se concentram as frequentes manifestações anti-governamentais, algumas delas mais extremadas, como as de 2003, 2004 e 2005 que descambaram em revoltas brutalmente controladas.

Desde as eleições e a transição pacífica para o multipartidarismo de 2005, que a situação se tem, todavia, mantido tranquila.

A essa hora, no extremo oposto desta área que os nativos tratam de Jumhooree Maidhaan, a Musical Fountain está seca e silenciosa.

No âmago das Maldivas

Aos poucos, mais e mais homens se aglomeram na praça.

Chegam das embarcações ao largo e sobre incontáveis motoretas que estacionaram nas imediações.

Curiosos com o que estaria a gerar tal migração, metemo-nos por uma ruela arborizada perpendicular ao mar.

Não tardamos a dar com o Centro Islâmico da cidade e com a sua Grand Friday Mosque, a maior mesquita da nação, coroada por cúpulas douradas que, vistas do mar, se projectam acima das copas verdejantes do arvoredo.

A Azáfama Islâmica em redor da Grand Friday Mosque

O muezzin entoa o seu adhan, o chamamento magnético de fé. Os devotos aglomeram-se dentro e em redor do templo sobrelotado. Quando damos por nós, somos intrusos da oração.

De início atrapalhados, depressa percebemos que ninguém contesta a presença infiel e mal trajada dos forasteiros.

No centro da fé

Encostamo-nos a um muro. Acompanhamos e fotografamos o decorrer da cerimónia. Só um ou outro crente se preocupam em verificar o que fazemos e nos espreita após a sua mais pronunciada prostração sujud.

Terminada a oração, enrolam os pequenos tapetes da reza, recupera os seus chinelos e desmobiliza. Durante um bom tempo, homens e só homens descem a escadaria de mármore da mesquita.

Alguns ficam a conviver antes de voltarem aos afazeres. Nenhum nos aborda. Além de uma ténue intriga pela nossa inesperada presença, ninguém se mostra sequer incomodado.

Pelo menos para connosco, o âmago maldivano de Malé que receávamos hermético e rígido, revela-se paciente e tolerante.

Aproveitamos o surpreendente à vontade e desvendamo-lo o mais que podemos, até a exaustão.

Ahmed & Ahmed

À Deriva pela Intrincada Malé

Regressamos à avenida marginal. Contornamos o mercado ainda a meio gás devido à pausa para a oração e chegamos à doca piscatória.

Ali, uma frota folclórica de barcos com conveses rasos, serve de base para incontáveis caixas e contentores plásticos, como para a vida de quase tantos pescadores.

Predominam os bangladeshianos, a força de trabalho preferida dos maldivanos com posses e negócios que lhes delegam, a baixo custo, os afazeres mais ingratos.

Alguns pescadores, tinham acabado de chegar do mar. Entregavam-se a duches remediados irrigados a balde. Já prontos para o descanso, outros, saltitavam de barco em barco, ansiosos por sentir a firmeza da terra a liberdade e o merecido ócio.

Entretanto, a azáfama habitual regressa ao mercado. Banca atrás de banca, repetem-se os empregados também do Bangladesh e as frutas tropicais de lá provenientes, vegetais, especiarias, entre uma panóplia de víveres que alimentam a capital.

Desviamos uma vez mais para o interior, por ruelas pavimentadas com bloquinhos de cimento, estreitadas por filas intermináveis de motoretas parqueadas e disputadas, metro a metro, por muitas em movimento.

Rua de Malé

Nas lojas mais próximas da Praça da República, abundam o artesanato e as recordações. Angariadores profissionais tudo fazem para atrair os turistas aos seus covis do lucro.

Mal dali nos afastamos, os negócios maldivanos contam só com os seus compatriotas. As Maldivas pouco ou nada produzem.

Uma Miríade de Lojas e de Estranhos Negócios

Proliferam, assim, estranhos distribuidores de tudo um pouco, de bombas e motores para embarcações a amaciadores e detergentes, todos eles com montras carentes de bons vitrinistas.

Avançamos para leste pela rua Medhuziyaarai Magu, via que provem do Islamic Center e da sua Grand Friday Mosque. Não será coincidência esta mesquita nos conduza à que a antecedeu no tempo, a Old Friday Mosque.

Se a primeira se tornou a recordista maldivana em dimensão, esta última é a mais antiga da nação.

Foi erguida em 1656, em pedra coral e madeira que artesãos prodigiosos esculpiram para assim a dotarem de uma decoração intrincada repleta de motivos e escritos corânicos.

Um longo painel trabalhado no século XIII e mais importante que os demais, celebra a introdução do Islão nas Maldivas.

Old Friday Mosque e palácio Muleaage & Medhu Ziyaarath

Espreitamos a Old Friday Mosque e o velho cemitério contíguo mesmo antes de sermos avisados que só o podíamos fazer com um guia e, alegadamente, após autorização do Ministério dos Assuntos Islâmicos.

Sem surpresa, quem nos informa dessa exigência é um guia.

Um edifício azul e branco insinuante, antecedido por portões ainda mais coloridos impõe-se diante da velha mesquita. Na origem, este que é o palácio Muleaage & Medhu Ziyaarath foi erguido no início do século XX para acolher o derradeiro sultão reinante das Maldivas, deposto mesmo antes de se mudar.

Durante 40 anos, os departamentos governamentais ocuparam os edifícios. Em 1953, após a implantação da Primeira República, tornou-se residência presidencial. Até 1994, quando um tal de Presidente Gayoom decidiu mudar-se para uma nova residência oficial.

Dentro do complexo, está ainda o túmulo de Abu Al Barakaath, o homem que, em 1153, levou o Islão até Malé e fez das Maldivas um arquipélago de Alá, tradicionalista, mas não tanto como isso.

À porta do Islão

A Inesperada Fotogenia das Mulheres de Malé

De regresso às ruas, cruzamo-nos com mulheres – familiares ou amigas – cada qual com o hijab da cor mais adequada à sua condição ou à preferência do dia.

Sejam quais forem as razões – mas demasiadas vezes por pressão religiosa – é frequente as mulheres muçulmanas terem receio de ser fotografadas.

Em Malé, como nos acontecera já na pequena cidade de Maamigili do South Ari atol, a maior parte das senhoras que abordamos reage com reticência, ao que se seguem quase sempre posturas de dignidade, autoconfiança e de ainda mais paciência e benevolência.

Moda

Decidimos esticar a corda.

Passa por nós uma mãe vestida com um longo niqab negro, acompanhada por quatro crianças.

Em jeito de brincadeira inocente e por relação ao imaginário da personagem esquiva e sombria dos livros do patinhas que o rato Mickey combatia, habituámo-nos a chamar Manchas Negras às senhoras metidas nestes trajes.

Beyvafa

Piada puxa piada, mesmo conscientes que pertenciam a famílias seguidoras do islamismo salafista ou wahabita mais ortodoxo, não nos intimidamos e metemos conversa.

Aproveitamos a embalagem e pedimos para lhe tirar uma foto. Tal como esperávamos, a senhora responde que só às crianças.

Puxamos pela ficção. Dizemos-lhe que precisamos de imagens de maldivanos em distintas vestes.

Também a lembramos que só lhe conseguimos ver os olhos e que não temos como a identificar. “Pronto, vá lá, vamos a isso.” cede para nosso alívio. “Primeiro, todos juntos. Aproveitem e tirem-me só a mim. Mas, por favor, despachem-se!”

Seguimos as instruções à risca, com excepção para o tempo que fazemos arrastar. A senhora dá o caso por perdido. Assume o atraso e retoma a conversa. “Mas, afinal, vocês são de onde? De Portugal?

Ai que o meu filho é louco pelo Cristiano Ronaldo! Agora peço-vos eu para tirarem umas com ele!”

A Vida de Fim de Dia de Malé

Aos poucos, tínhamos chegado às imediações do limite leste da ilha. Em vez de ruelas, percorríamos agora ruas mais desafogadas onde a vida nos parecia orgânica e familiar como nunca.

Entramos num pequeno jardim-parque.

Alguns pais conversam e repousam sentados em bancos de rede, contra um mural que ilustra a insularidade da nação enquanto os seus miúdos correm e gritam para cá e para lá.

Life...hope

No estádio Rasmee Dhandu Stadium próximo – provavelmente o único da ilha de Malé – acompanhamos os últimos minutos de uma tal de President Cup.

Assistem ao encontro por umas centenas de espectadores, todos homens, todos sentados numa bancada que, em vez dos tradicionais banquinhos em L, é composta de cadeiras plásticas altas.

Futebol de cadeira

A partida termina 2-1. Com o soar do apito final, a pequena multidão debanda. Logo após, a luz solar segue-lhe o exemplo.

Tínhamos um avião para apanhar daí a umas horas pelo que, aos poucos, regressamos à Praça da República e ao ferry para o aeroporto.

Pelo caminho, uma chuvada torrencial obriga-nos a tomar refúgio num restaurante.

Lá devoramos nans e lassis. Nunca nos ocorrera que a vida da desdenhada Malé, tivesse, afinal, tanto sabor.

Mais informações sobre as Maldivas em Visit Maldives

Zanzibar, Tanzânia

As Ilhas Africanas das Especiarias

Vasco da Gama abriu o Índico ao império luso. No século XVIII, o arquipélago de Zanzibar tornou-se o maior produtor de cravinho e as especiarias disponíveis diversificaram-se, tal como os povos que as disputaram.
Morondava, Avenida dos Baobás, Madagáscar

O Caminho Malgaxe para o Deslumbre

Saída do nada, uma colónia de embondeiros com 30 metros de altura e 800 anos ladeia uma secção da estrada argilosa e ocre paralela ao Canal de Moçambique e ao litoral piscatório de Morondava. Os nativos consideram estas árvores colossais as mães da sua floresta. Os viajantes veneram-nas como uma espécie de corredor iniciático.
Galle, Sri Lanka

Nem Além, Nem Aquém da Lendária Taprobana

Camões eternizou o Ceilão como um marco indelével das Descobertas onde Galle foi das primeiras fortalezas que os portugueses controlaram e cederam. Passaram-se cinco séculos e o Ceilão deu lugar ao Sri Lanka. Galle resiste e continua a seduzir exploradores dos quatro cantos da Terra.
La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Maldivas

Cruzeiro pelas Maldivas, entre Ilhas e Atóis

Trazido de Fiji para navegar nas Maldivas, o Princess Yasawa adaptou-se bem aos novos mares. Por norma, bastam um ou dois dias de itinerário, para a genuinidade e o deleite da vida a bordo virem à tona.
Cilaos, Reunião

Refúgio sob o tecto do Índico

Cilaos surge numa das velhas caldeiras verdejantes da ilha de Reunião. Foi inicialmente habitada por escravos foragidos que acreditavam ficar a salvo naquele fim do mundo. Uma vez tornada acessível, nem a localização remota da cratera impediu o abrigo de uma vila hoje peculiar e adulada.
Maurícias

Uma Míni Índia nos Fundos do Índico

No século XIX, franceses e britânicos disputaram um arquipélago a leste de Madagáscar antes descoberto pelos portugueses. Os britânicos triunfaram, re-colonizaram as ilhas com cortadores de cana-de-açúcar do subcontinente e ambos admitiram a língua, lei e modos francófonos precedentes. Desta mixagem, surgiu a exótica Maurícia.

Praslin, Seychelles

 

O Éden dos Enigmáticos Cocos-do-Mar

Durante séculos, os marinheiros árabes e europeus acreditaram que a maior semente do mundo, que encontravam nos litorais do Índico com forma de quadris voluptuosos de mulher, provinha de uma árvore mítica no fundo dos oceanos.  A ilha sensual que sempre os gerou deixou-nos extasiados.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
Hipopótamo move-se na imensidão alagada da Planície dos Elefantes.
Safari
Parque Nacional de Maputo, Moçambique

O Moçambique Selvagem entre o Rio Maputo e o Índico

A abundância de animais, sobretudo de elefantes, deu azo, em 1932, à criação de uma Reserva de Caça. Passadas as agruras da Guerra Civil Moçambicana, o PN de Maputo protege ecossistemas prodigiosos em que a fauna prolifera. Com destaque para os paquidermes que recentemente se tornaram demasiados.
Yak Kharka a Thorong Phedi, Circuito Annapurna, Nepal, iaques
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna 11º: Yak Karkha a Thorong Phedi, Nepal

A Chegada ao Sopé do Desfiladeiro

Num pouco mais de 6km, subimos dos 4018m aos 4450m, na base do desfiladeiro de Thorong La. Pelo caminho, questionamos se o que sentíamos seriam os primeiros problemas de Mal de Altitude. Nunca passou de falso alarme.
Igreja colonial de São Francisco de Assis, Taos, Novo Mexico, E.U.A
Arquitectura & Design
Taos, E.U.A.

A América do Norte Ancestral de Taos

De viagem pelo Novo México, deslumbramo-nos com as duas versões de Taos, a da aldeola indígena de adobe do Taos Pueblo, uma das povoações dos E.U.A. habitadas há mais tempo e em contínuo. E a da Taos cidade que os conquistadores espanhóis legaram ao México, o México cedeu aos Estados Unidos e que uma comunidade criativa de descendentes de nativos e artistas migrados aprimoram e continuam a louvar.
Aventura
Viagens de Barco

Para Quem Só Enjoa de Navegar na Net

Embarque e deixe-se levar em viagens de barco imperdíveis como o arquipélago filipino de Bacuit e o mar gelado do Golfo finlandês de Bótnia.
Cerimónias e Festividades
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Detalhe do templo de Kamakhya, em Guwahati, Assam, Índia
Cidades
Guwahati, India

A Cidade que Venera Kamakhya e a Fertilidade

Guwahati é a maior cidade do estado de Assam e do Nordeste indiano. Também é uma das que mais se desenvolve do mundo. Para os hindus e crentes devotos do Tantra, não será coincidência lá ser venerada Kamakhya, a deusa-mãe da criação.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Desfile de nativos-mericanos, Pow Pow, Albuquerque, Novo México, Estados Unidos
Cultura
Albuquerque, E.U.A.

Soam os Tambores, Resistem os Índios

Com mais de 500 tribos presentes, o pow wow "Gathering of the Nations" celebra o que de sagrado subsiste das culturas nativo-americanas. Mas também revela os danos infligidos pela civilização colonizadora.
Espectador, Melbourne Cricket Ground-Rules footbal, Melbourne, Australia
Desporto
Melbourne, Austrália

O Futebol em que os Australianos Ditam as Regras

Apesar de praticado desde 1841, o Futebol Australiano só conquistou parte da grande ilha. A internacionalização nunca passou do papel, travada pela concorrência do râguebi e do futebol clássico.
Passageira agasalhada-ferry M:S Viking Tor, Aurlandfjord, Noruega
Em Viagem
Flam a Balestrand, Noruega

Onde as Montanhas Cedem aos Fiordes

A estação final do Flam Railway, marca o término da descida ferroviária vertiginosa das terras altas de Hallingskarvet às planas de Flam. Nesta povoação demasiado pequena para a sua fama, deixamos o comboio e navegamos pelo fiorde de Aurland abaixo rumo à prodigiosa Balestrand.
Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
Étnico
São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Palácio de Cnossos, Creta, Grécia
História
Iraklio, CretaGrécia

De Minos a Menos

Chegamos a Iraklio e, no que diz respeito a grandes cidades, a Grécia fica-se por ali. Já quanto à história e à mitologia, a capital de Creta ramifica sem fim. Minos, filho de Europa, lá teve tanto o seu palácio como o labirinto em que encerrou o minotauro. Passaram por Iraklio os árabes, os bizantinos, os venezianos e os otomanos. Os gregos que a habitam falham em lhe dar o devido valor.
Ilhas
Viti Levu, Fiji

A Partilha Improvável da ilha Viti Levu

Em pleno Pacífico Sul, uma comunidade numerosa de descendentes de indianos recrutados pelos ex-colonos britânicos e a população indígena melanésia repartem há muito a ilha chefe de Fiji.
Quebra-Gelo Sampo, Kemi, Finlândia
Inverno Branco
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum “Barco do Amor”. Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Magníficos Dias Atlânticos
Natureza
Morro de São Paulo, Brasil

Um Litoral Divinal da Bahia

Há três décadas, não passava de uma vila piscatória remota e humilde. Até que algumas comunidades pós-hippies revelaram o retiro do Morro ao mundo e o promoveram a uma espécie de santuário balnear.
Menina brinca com folhas na margem do Grande Lago do Palácio de Catarina
Outono
São Petersburgo, Rússia

Dias Dourados que Antecederam a Tempestade

À margem dos acontecimentos políticos e bélicos precipitados pela Rússia, de meio de Setembro em diante, o Outono toma conta do país. Em anos anteriores, de visita a São Petersburgo, testemunhamos como a capital cultural e do Norte se reveste de um amarelo-laranja resplandecente. Num deslumbre pouco condizente com o negrume político e bélico entretanto disseminado.
Cavalgada em tons de Dourado
Parques Naturais
El Calafate, Argentina

Os Novos Gaúchos da Patagónia

Em redor de El Calafate, em vez dos habituais pastores a cavalo, cruzamo-nos com gaúchos criadores equestres e com outros que exibem para gáudio dos visitantes, a vida tradicional das pampas douradas.
Bridgetown, cidade da Ponte e capital de Barbados, praia
Património Mundial UNESCO
Bridgetown, Barbados

A Cidade (da Ponte) de Barbados

Fundada, na origem, enquanto Indian Bridge, junto a um pântano nauseabundo, a capital de Barbados evoluiu até a capital das Ilhas Britânicas do Barlavento. Os barbadianos tratam-na por “The City”. É a cidade natal da bem mais famosa Rihanna.
Sósias dos irmãos Earp e amigo Doc Holliday em Tombstone, Estados Unidos da América
Personagens
Tombstone, E.U.A.

Tombstone: a Cidade Demasiado Dura para Morrer

Filões de prata descobertos no fim do século XIX fizeram de Tombstone um centro mineiro próspero e conflituoso na fronteira dos Estados Unidos com o México. Lawrence Kasdan, Kurt Russel, Kevin Costner e outros realizadores e actores hollywoodescos tornaram famosos os irmãos Earp e o duelo sanguinário de “O.K. Corral”. A Tombstone que, ao longo dos tempos tantas vidas reclamou, está para durar.
Praia Balandra, México, Baja Califórnia, vista aérea
Praias
Playas Balandra e El Tecolote, Baja California Sur, México

Tesouros Balneares do Mar de Cortés

Proclamada, amiúde, a praia mais bonita do México, encontramos na enseada recortada de playa Balandra um caso sério de exotismo paisagístico. Em duo com a vizinha playa Tecolote, revela-se uma das beira-mares realmente imperdíveis da vasta Baixa Califórnia.
Kremlin de Rostov Veliky, Rússia
Religião
Rostov Veliky, Rússia

Sob as Cúpulas da Alma Russa

É uma das mais antigas e importantes cidades medievais, fundada durante as origens ainda pagãs da nação dos czares. No fim do século XV, incorporada no Grande Ducado de Moscovo, tornou-se um centro imponente da religiosidade ortodoxa. Hoje, só o esplendor do kremlin moscovita suplanta o da cidadela da tranquila e pitoresca Rostov Veliky.
Train Fianarantsoa a Manakara, TGV Malgaxe, locomotiva
Sobre Carris
Fianarantsoa-Manakara, Madagáscar

A Bordo do TGV Malgaxe

Partimos de Fianarantsoa às 7a.m. Só às 3 da madrugada seguinte completámos os 170km para Manakara. Os nativos chamam a este comboio quase secular Train Grandes Vibrations. Durante a longa viagem, sentimos, bem fortes, as do coração de Madagáscar.
Substituição de lâmpadas, Hidroelétrica de Itaipu watt, Brasil, Paraguai
Sociedade
Hidroeléctrica Binacional de Itaipu, Brasil

HidroElétrica Binacional do Itaipu: a Febre do Watt

Em 1974, milhares de brasileiros e paraguaios confluíram para a zona de construção da então maior barragem do Mundo. 30 anos após a conclusão, Itaipu gera 90% da energia paraguaia e 20% da do Brasil.
Retorno na mesma moeda
Vida Quotidiana
Dawki, Índia

Dawki, Dawki, Bangladesh à Vista

Descemos das terras altas e montanhosas de Meghalaya para as planas a sul e abaixo. Ali, o caudal translúcido e verde do Dawki faz de fronteira entre a Índia e o Bangladesh. Sob um calor húmido que há muito não sentíamos, o rio também atrai centenas de indianos e bangladeshianos entregues a uma pitoresca evasão.
Parque Nacional Gorongosa, Moçambique, Vida Selvagem, leões
Vida Selvagem
PN Gorongosa, Moçambique

O Coração da Vida Selvagem de Moçambique dá Sinais de Vida

A Gorongosa abrigava um dos mais exuberantes ecossistemas de África mas, de 1980 a 1992, sucumbiu à Guerra Civil travada entre a FRELIMO e a RENAMO. Greg Carr, o inventor milionário do Voice Mail recebeu a mensagem do embaixador moçambicano na ONU a desafiá-lo a apoiar Moçambique. Para bem do país e da humanidade, Carr comprometeu-se a ressuscitar o parque nacional deslumbrante que o governo colonial português lá criara.
Pleno Dog Mushing
Voos Panorâmicos
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.