Birgu, Malta

À Conquista da Cidade Vittoriosa


vittoriosa-birgu-malta-birgu-waterfront
Igreja de São Lourenço
Perdidos na História
Encontro sob o Partit Laburista
Viajem de Dghjasa
vittoriosa-birgu-malta-escadaria-vulto
vittoriosa-birgu-malta-estatua-sao-lourenco
Triunfo Bronze
Forte San Angelo
MDCCXXII
Vittoriosa, ex-Birgu
A Marina de Birgu II
A Marina de Birgu
Malta Vittoriosa
xilitla-huasteca-potosina-san-luis-potosi-moldura-gradeada
Vittoriosa é a mais antiga das Três Cidades de Malta, quartel-general dos Cavaleiros Hospitalários e, de 1530 a 1571, a sua capital. A resistência que ofereceu aos Otomanos no Grande Cerco de Malta manteve a ilha cristã. Mesmo se, mais tarde, Valletta lhe tomou o protagonismo administrativo e político, a velha Birgu resplandece de glória histórica.

Deambulávamos pelo passado amarelado de Malta. Uma inesperada incursão à praça Misrah ir Rbha, em Vittoriosa, revela-nos uma deliciosa fusão das dimensões temporais da ilha.

Três miúdos vestidos com equipamentos de clubes malteses de futebol aparecem de recantos distintos.

À hora que tinham combinada ou a que estavam habituados, cumprimentam-se, conversam um pouco.

Acabam por se sentar, aconchegados contra uma das portas cor-de-vinho de um dos edifícios seculares.

Acima deles, a imagem de uma jovem parece contemplar o porvir de Malta.

Surge destacada, num cartaz, sobre o letreiro da sede local do Partit Laburista e da tocha acesa que lhe serve de símbolo.

Mais para o meio da praça, uma estátua branca, diminuta, se comparada com o pedestal que a suporta, empunha uma cruz.

A figura homenageia São Lourenço, patrono de Birgu e também da ilha de Gozo.

Uma sequência de rampas e escadarias conduz-nos para mais perto da Birgu Waterfront, ainda antes, à igreja de São Lourenço, um dos principais templos católicos da península.

A par com a da Anunciação que se projecta do seu meio, sobranceira face ao todo do casario.

À medida que percorremos os becos e ruelas que as separam, testemunhamos a fusão do dia-a-dia da cidade com o intruso dos visitantes turistas.

Um casal de trajes claros e leves, ideais para o calor estival de Malta estuda, num qualquer livro ou guia, o contexto do cenário que os deslumbra.

Enquanto o fazem, um padre ainda enfiado na sua batina, passa de um recanto na penumbra para a via solarenga que leva à praça.

Pouco depois, um outro, de hábito escuro, surge do sol. Some-se na sombra crescente e nos meandros sinuosos da história, entre Birgu e Vittoriosa.

Os Cenários Amarelados e Sagrados dos Cavaleiros Hospitalários

Não fossem os turistas e a limpeza quase imaculada da cidade, este jogo de luz e de trevas quase se podia passar na Idade Medieval e nos séculos seguintes em que os Cavaleiros Hospitalários tomaram conta da ilha.

O Palácio do Inquisidor continua apenas duas ruas acima da igreja de São Lourenço, outras tanto abaixo da Armaria dos Cavaleiros de Malta. É um dos poucos palácios usados pela Inquisição ainda intactos tanto na Europa como na América do Sul.

Em Malta, foi habitado e usado durante cinco séculos. Desde que, em 1574, Monsignor Pietro Dusina, chegou de Itália, recém-nomeado o delegado apostólico e o primeiro inquisidor de Malta.

Até ao meio do século XVIII, os sucessivos moradores esforçaram-se por aprimorar e tornar o palácio, antes vago, numa residência digna e acolhedora.

Lá encontramos uma área de cozinha desafogada.

E, no primeiro andar, os aposentos e outras áreas privadas sofisticadas. Como era suposto, coexistiam com estes espaços pessoais e humanizados, o Santo Ofício, os calabouços e a sala de tortura.

Vasculhamo-los, curiosos como nunca quanto ao estranho conluio da vida e da morte ou, pelo menos, condenação à morte, bastante mais deslumbrados e entretidos que quando cirandamos pelo Museu Marítimo de Malta, também situado na Birgu Waterfront.

Ali, entusiasmam-nos, sobretudo, os modelos dos barcos de guerra usados pelos Cavaleiros de São João.

De Vittoriosa a Cospicua, e de Volta a Birgu

Se o museu exibe e explica o passado flutuante de Malta, desde as suas batalhas contra os piratas do norte de África, à 2ª Guerra Mundial, o sub-braço de mar em frente acolhe dezenas de vidas embarcadas dos nossos dias.

Malta conta com várias marinas, quatro delas em redor de Valeta e das suas cidades.

As maiores são a de Msida – a noroeste da península em que se desenvolveu a capital. E a de Birgu, situada entre Vittoriosa e a “irmã” Senglea, numa das várias reentrâncias perpendiculares ao Grand Harbour da ilha.

À medida que caminhamos pela marginal Xatt Il-Forn e Xatt ir-Rizq, passamos pelas embarcações ancoradas, desde enormes e multimilionários iates, a pequenas lanchas e veleiros, mais propícios a um Mediterrâneo tranquilo.

Quanto mais avançamos para o fundo do braço de mar secundário e da marina, mais diminui o calado dos barcos.

Por altura da Normal Bridge, o braço de mar volta a estreitar para o canal de Bormla.

Na sua extensão terrestre, uma estátua dourada da Madonna, (Nossa Senhora, não a Louise Ciccone de “Like a Virgin”), abençoa a outra das Três Cidades em que, sem sabermos como, tínhamos já entrado: Cospicua.

Invertemos o rumo, na direcção do extremo oposto da península e de Birgu, o encerrado pelo Forte de St. Angelo.

A Entrada em Malta da Ordem de São João dos Cavaleiros Hospitalários

A Ordem dos Cavaleiros do Hospital de São João de Jerusalém, como eram denominados na íntegra, instalou-se em Malta, em 1530, após o cada vez mais poderoso Império Otomano a ter expulso da ilha de Rodes.

Malta foi um dos territórios que o Imperador Espanhol Carlos V concedeu aos Hospitalários, a par da ilha de Gozo e da cidade, hoje Líbia, de Tripoli.

Ainda antes de assumirem o controle da ilha, em 1526, os Hospitalários enviaram uma delegação de oito cavaleiros representativos de cada uma das suas divisões administrativas, identificadas como Línguas.

Quando chegaram, apesar de a povoação local ser básica e difícil de defender, decidiram erguer, ali, a capital de Malta.

Mdina, a de então, tinha fortificações satisfatórias. No entanto, estava situada no interior da ilha, o que anulava o poderio naval que os Cavaleiros Hospitalários cada vez mais requeriam.

Por outro lado, os Hospitalários sabiam que os Otomanos não desistiriam de os aniquilar.

Fortificaram Birgu à altura dessa noção.

No lugar do antigo Castrum Maris, fizeram erguer o Castelo Saint Angelo. Separaram-no da povoação com um canal exíguo que só podia ser cruzado por uma ponte levadiça.

Uma vez terminado, deliberaram que o castelo seria o aposento fortificado do Grã-Mestre de Malta, o primeiro com domicílio na ilha, já na ordem do 40º, se contados desde a génese da Ordem.

O 49º Grã-Mestre a lá residir, Jean Parisot de Valette, teve pouco sossego. Obcecados por dominarem o Mediterrâneo, os Otomanos voltaram à carga. Em 1551, falharam a conquista de Malta.

O Grande Cerco de Malta e a Resistência de Birgu

Tomaram Tripoli.

Em 1565, numa segunda tentativa mais bem preparada, cercaram a ilha. O cerco durou quase quatro meses, de Maio a Setembro desse ano. A localização de Birgu no âmago do Grand Harbour fez com que os principais confrontos lá se tivessem dado.

A defesa de Birgu e de Malta estiveram periclitantes. Contudo, a destreza militar de Valette e reforços providenciais chegados da Sicília ditaram a retirada dos Otomanos.

Os Cavaleiros Hospitalários e os Malteses saíram triunfantes, mas por pouco.

Valette ansiava por uma inexpugnabilidade quase total para Malta. Fez aprovar que a capital fosse passada para o cimo do Monte Sceberras, sobre a península a norte de Birgu. Veio a chamar-se Valeta.

Hoje, assim se mantém.

Em 1571, os Cavaleiros Hospitalários transferiram-se em peso para Valeta. Até então, a igreja a que chamavam sua era a de São Lourenço. Quando, em 1577, a Co-Catedral de São João de Valeta ficou pronta, passaram a usá-la.

Devido ao papel determinante que desempenhou na resistência aos Otomanos, Birgu recebeu o título de Città Vittoriosa. Por outro lado, perdeu o protagonismo político que mantinha. Dedicou-se sobretudo ao comércio e a serviços náuticos.

A tranquilidade que viveu durante quase dois séculos foi quebrada, uma vez mais, pelas piores razões bélicas.

Da Expulsão de Napoleão à Reconstrução do Pós-Guerra

Chegamos a 1798. Napoleão colocou a invencibilidade de Valeta à prova. E ganhou. Só dois anos depois, com o auxílio precioso da Grã-Bretanha, de Nápoles e até de forças portuguesas, os franceses retiraram.

Malta tornou-se um protectorado Britânico. Birgu, acolheu a Frota Mediterrânica da Royal Navy, uma espécie de preâmbulo para a função de grande marina que continua a desempenhar, todos estes anos após os Britânicos terem deixado a ilha (1979).

Não seria o único preâmbulo ou prenúncio digno de registo. Em 1806, o grande paiol que lá era guardado explodiu e o acidente tirou a vida a mais duas centenas de pessoas.

Durante a 2ª Guerra Mundial, devido à proximidade face aos Estaleiros Navais, Vittoriosa foi bombardeada vezes sem conta. Vários dos seus edifícios históricos mais emblemáticos ficaram arrasados.

Foi o caso da Torre do Relógio, uma torre de vigia erguida ainda no período medieval, com vistas desobstruídas sobre o Grand Harbour em que se esperavam as embarcações e frotas inimigas.

Foi também arrasado o Albergue d’Allemagne, um dos edifícios em que os Cavaleiros Hospitalários se alojavam.

O Forte Saint Angelo recém-devolvido aos Hospitalários

Por fim, ficamos de frente para o Fort Saint Angelo. Tínhamos a intenção de o visitar. Mas vemo-nos barrados pelo destino que a história de Malta lhe reservou. Recentemente, o Governo de Malta chegou a um acordo com a Ordem dos Cavaleiros de São João, regressados à ilha.

Uma parte do forte foi cedida, por 99 anos, para uso exclusivo dos Hospitalários. Integra, assim, uma espécie de estado independente sobre o qual Malta não possui jurisdição.

Outras secções do forte pertencem à Heritage Malta, uma organização encarregada do património histórico da ilha. Estará prevista uma recuperação com fins turísticos.

Sem solução, nem vista, deixamos para uma próxima vez.

Acabamos por o admirar mais tarde, a partir do Miradouro dos Upper Barraka Gardens, de onde a sofrida mas triunfante Vittoriosa se volta a insinuar.

Senglea, Malta

A Cidade Maltesa com Mais Malta

No virar do século XX, Senglea acolhia 8.000 habitantes em 0.2 km2, um recorde europeu, hoje, tem “apenas” 3.000 cristãos bairristas. É a mais diminuta, sobrelotada e genuína das urbes maltesas.
Gozo, Malta

Dias Mediterrânicos de Puro Gozo

A ilha de Gozo tem um terço do tamanho de Malta mas apenas trinta dos trezentos mil habitantes da pequena nação. Em duo com o recreio balnear de Comino, abriga uma versão mais terra-a-terra e serena da sempre peculiar vida maltesa.
Valletta, Malta

As Capitais Não se Medem aos Palmos

Por altura da sua fundação, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários apodou-a de "a mais humilde". Com o passar dos séculos, o título deixou de lhe servir. Em 2018, Valletta foi a Capital Europeia da Cultura mais exígua de sempre e uma das mais recheadas de história e deslumbrantes de que há memória.
Mdina, Malta

A Cidade Silenciosa e Notável de Malta

Mdina foi capital de Malta até 1530. Mesmo depois de os Cavaleiros Hospitalários a terem despromovido, foi atacada e fortificou-se a condizer. Hoje, é a costeira e sobranceira Valletta que conduz os destinos da ilha. A Mdina coube a tranquilidade da sua monumentalidade.
Rabat, Malta

Um ex-Subúrbio no Âmago de Malta

Se Mdina se fez a capital nobiliárquica da ilha, os Cavaleiros Hospitalários decidiram sacrificar a fortificação da actual Rabat. A cidade fora das muralhas expandiu-se. Subsiste como um contraponto popular e rural do agora museu-vivo de Mdina.
São João de Acre, Israel

A Fortaleza que Resistiu a Tudo

Foi alvo frequente das Cruzadas e tomada e retomada vezes sem conta. Hoje, israelita, Acre é partilhada por árabes e judeus. Vive tempos bem mais pacíficos e estáveis que aqueles por que passou.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Fortalezas

O Mundo à Defesa - Castelos e Fortalezas que Resistem

Sob ameaça dos inimigos desde os confins dos tempos, os líderes de povoações e de nações ergueram castelos e fortalezas. Um pouco por todo o lado, monumentos militares como estes continuam a resistir.
Khiva, Uzbequistão

A Fortaleza da Rota da Seda que a União Soviética Aveludou

Nos anos 80, dirigentes soviéticos renovaram Khiva numa versão amaciada que, em 1990, a UNESCO declarou património Mundial. A URSS desintegrou-se no ano seguinte. Khiva preservou o seu novo lustro.
Massada, Israel

Massada: a Derradeira Fortaleza Judaica

Em 73 d.C, após meses de cerco, uma legião romana constatou que os resistentes no topo de Massada se tinham suicidado. De novo judaica, esta fortaleza é agora o símbolo supremo da determinação sionista
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Cabana de Bay Watch, Miami beach, praia, Florida, Estados Unidos,
Arquitectura & Design
Miami Beach, E.U.A.

A Praia de Todas as Vaidades

Poucos litorais concentram, ao mesmo tempo, tanto calor e exibições de fama, de riqueza e de glória. Situada no extremo sudeste dos E.U.A., Miami Beach tem acesso por seis pontes que a ligam ao resto da Florida. É parco para o número de almas que a desejam.
Bungee jumping, Queenstown, Nova Zelândia
Aventura
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
Queima de preces, Festival de Ohitaki, templo de fushimi, quioto, japao
Cerimónias e Festividades
Quioto, Japão

Uma Fé Combustível

Durante a celebração xintoísta de Ohitaki são reunidas no templo de Fushimi preces inscritas em tabuínhas pelos fiéis nipónicos. Ali, enquanto é consumida por enormes fogueiras, a sua crença renova-se.
Acra, Gana, Flagstaff House
Cidades
Acra, Gana

A Capital no Berço da Costa do Ouro

Do desembarque dos navegadores portugueses à independência em 1957, sucederam-se as potências que dominaram a região do Golfo da Guiné. Após o século XIX, Acra, a actual capital do Gana, instalou-se em redor de três fortes coloniais erguidos pela Grã-Bretanha, Holanda e Dinamarca. Nesse tempo, cresceu de mero subúrbio até uma das megalópoles mais pujantes de África.
Singapura Capital Asiática Comida, Basmati Bismi
Comida
Singapura

A Capital Asiática da Comida

Eram 4 as etnias condóminas de Singapura, cada qual com a sua tradição culinária. Adicionou-se a influência de milhares de imigrados e expatriados numa ilha com metade da área de Londres. Apurou-se a nação com a maior diversidade gastronómica do Oriente.
Cultura
Pueblos del Sur, Venezuela

Os Pauliteiros de Mérida, Suas Danças e Cia

A partir do início do século XVII, com os colonos hispânicos e, mais recentemente, com os emigrantes portugueses consolidaram-se nos Pueblos del Sur, costumes e tradições bem conhecidas na Península Ibérica e, em particular, no norte de Portugal.
Desporto
Competições

Homem, uma Espécie Sempre à Prova

Está-nos nos genes. Pelo prazer de participar, por títulos, honra ou dinheiro, as competições dão sentido ao Mundo. Umas são mais excêntricas que outras.
Casario sofisticado de Tóquio, onde o Couchsurfing e os seus anfitriões abundam.
Em Viagem
Couchsurfing (Parte 1)

Mi Casa, Su Casa

Em 2003, uma nova comunidade online globalizou um antigo cenário de hospitalidade, convívio e de interesses. Hoje, o Couchsurfing acolhe milhões de viajantes, mas não deve ser praticado de ânimo leve.
Lançamento de rede, ilha de Ouvéa-Ilhas Lealdade, Nova Caledónia
Étnico
Ouvéa, Nova Caledónia

Entre a Lealdade e a Liberdade

A Nova Caledónia sempre questionou a integração na longínqua França. Na ilha de Ouvéa, arquipélago das Lealdade, encontramos uma história de resistência mas também nativos que preferem a cidadania e os privilégios francófonos.
portfólio, Got2Globe, fotografia de Viagem, imagens, melhores fotografias, fotos de viagem, mundo, Terra
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Porfólio Got2Globe

O Melhor do Mundo – Portfólio Got2Globe

Estante Sagrada
História
Tsfat (Safed), Israel

Quando a Cabala é Vítima de Si Mesma

Nos anos 50, Tsfat congregava a vida artística da jovem nação israelita e recuperava a sua mística secular. Mas convertidos famosos como Madonna vieram perturbar a mais elementar discrição cabalista.
Aula de surf, Waikiki, Oahu, Havai
Ilhas
Waikiki, OahuHavai

A Invasão Nipónica do Havai

Décadas após o ataque a Pearl Harbor e da capitulação na 2ª Guerra Mundial, os japoneses voltaram ao Havai armados com milhões de dólares. Waikiki, o seu alvo predilecto, faz questão de se render.
Era Susi rebocado por cão, Oulanka, Finlandia
Inverno Branco
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Vista do topo do Monte Vaea e do tumulo, vila vailima, Robert Louis Stevenson, Upolu, Samoa
Literatura
Upolu, Samoa

A Ilha do Tesouro de Stevenson

Aos 30 anos, o escritor escocês começou a procurar um lugar que o salvasse do seu corpo amaldiçoado. Em Upolu e nos samoanos, encontrou um refúgio acolhedor a que entregou a sua vida de alma e coração.
Vai-e-vem fluvial
Natureza
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Sheki, Outono no Cáucaso, Azerbaijão, Lares de Outono
Outono
Sheki, Azerbaijão

Outono no Cáucaso

Perdida entre as montanhas nevadas que separam a Europa da Ásia, Sheki é uma das povoações mais emblemáticas do Azerbaijão. A sua história em grande parte sedosa inclui períodos de grande aspereza. Quando a visitámos, tons pastéis de Outono davam mais cor a uma peculiar vida pós-soviética e muçulmana.
Barcos fundo de vidro, Kabira Bay, Ishigaki
Parques Naturais
Ishigaki, Japão

Inusitados Trópicos Nipónicos

Ishigaki é uma das últimas ilhas da alpondra que se estende entre Honshu e Taiwan. Ishigakijima abriga algumas das mais incríveis praias e paisagens litorais destas partes do oceano Pacífico. Os cada vez mais japoneses que as visitam desfrutam-nas de uma forma pouco ou nada balnear.
Recompensa Kukenam
Património Mundial UNESCO
Monte Roraima, Venezuela

Viagem No Tempo ao Mundo Perdido do Monte Roraima

Perduram no cimo do Monte Roraima cenários extraterrestres que resistiram a milhões de anos de erosão. Conan Doyle criou, em "O Mundo Perdido", uma ficção inspirada no lugar mas nunca o chegou a pisar.
Em quimono de elevador, Osaka, Japão
Personagens
Osaka, Japão

Na Companhia de Mayu

A noite japonesa é um negócio bilionário e multifacetado. Em Osaka, acolhe-nos uma anfitriã de couchsurfing enigmática, algures entre a gueixa e a acompanhante de luxo.
La Digue, Seychelles, Anse d'Argent
Praias
La Digue, Seicheles

Monumental Granito Tropical

Praias escondidas por selva luxuriante, feitas de areia coralífera banhada por um mar turquesa-esmeralda são tudo menos raras no oceano Índico. La Digue recriou-se. Em redor do seu litoral, brotam rochedos massivos que a erosão esculpiu como uma homenagem excêntrica e sólida do tempo à Natureza.
Bandeiras de oração em Ghyaru, Nepal
Religião
Circuito Annapurna: 4º – Upper Pisang a Ngawal, Nepal

Do Pesadelo ao Deslumbre

Sem que estivéssemos avisados, confrontamo-nos com uma subida que nos leva ao desespero. Puxamos ao máximo pelas forças e alcançamos Ghyaru onde nos sentimos mais próximos que nunca dos Annapurnas. O resto do caminho para Ngawal soube como uma espécie de extensão da recompensa.
Chepe Express, Ferrovia Chihuahua Al Pacifico
Sobre Carris
Creel a Los Mochis, México

Barrancas de Cobre, Caminho de Ferro

O relevo da Sierra Madre Occidental tornou o sonho um pesadelo de construção que durou seis décadas. Em 1961, por fim, o prodigioso Ferrocarril Chihuahua al Pacifico foi inaugurado. Os seus 643km cruzam alguns dos cenários mais dramáticos do México.
imperador akihito acena, imperador sem imperio, toquio, japao
Sociedade
Tóquio, Japão

O Imperador sem Império

Após a capitulação na 2ª Guerra Mundial, o Japão submeteu-se a uma constituição que encerrou um dos mais longos impérios da História. O imperador japonês é, hoje, o único monarca a reinar sem império.
Casario, cidade alta, Fianarantsoa, Madagascar
Vida Quotidiana
Fianarantsoa, Madagáscar

A Cidade Malgaxe da Boa Educação

Fianarantsoa foi fundada em 1831 por Ranavalona Iª, uma rainha da etnia merina então predominante. Ranavalona Iª foi vista pelos contemporâneos europeus como isolacionista, tirana e cruel. Reputação da monarca à parte, quando lá damos entrada, a sua velha capital do sul subsiste como o centro académico, intelectual e religioso de Madagáscar.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Vida Selvagem
Valdez, Alasca

Na Rota do Ouro Negro

Em 1989, o petroleiro Exxon Valdez provocou um enorme desastre ambientai. A embarcação deixou de sulcar os mares mas a cidade vitimada que lhe deu o nome continua no rumo do crude do oceano Árctico.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.