Oulu, Finlândia

Oulu: uma Ode ao Inverno


Ponto de Encontro
Pikasaari
Encalho Gelado
Combustível para Gelo
Ciclista na Penumbra
Toripollisi
O Mercado Municipal
Oulu Nevada
Passagem do Tempo
Caminhada a Frio
Par a Par
Rio Oulu gelado
Frigidez sem Prioridade
Direcção de Pikisaari
Sku a 2
Tietomaa, o Centro de Ciência
Encontro com o Toripollisi
Catedral Luterana
Um Reflexo Solarengo
Monumento ao Frio
Situada no cimo nordeste do Golfo de Bótnia, Oulu é uma das cidades mais antigas da Finlândia e a sua capital setentrional. A meros 220km do Círculo Polar Árctico, até nos meses mais frígidos concede uma vida ao ar livre prodigiosa.

É sábado à tarde. Chegamos de Kemi e de uma curta, mas memorável viagem no seu reputado quebra-gelo “Sampo.

Nem sequer muito tarde, excepto para o grande astro que, nestas latitudes extremas da nação suomi, sem sinal da Primavera, se prepara para sair de cena.

Pelas quatro da tarde, o mercado municipal e histórico de Oulu está prestes a fechar.

Do outro lado da rua gelada, dois adolescentes aconchegados em parkas, aproveitam uma das raras ladeiras da cidade.

Repetem descidas de sku que os deixam a meio da praça em frente, a salvo do trânsito que por ali não passa ou, se passa, é velocípede e contido.

O Polícia e outras Estátuas de Bronze de Oulu

Nas imediações, destaca-se “Toripolliisi” um pitoresco polícia anafado de bronze, erguido por Kaarlo Mikkonen, em 1987, como homenagem das gentes de Oulu à patrulha policial que, de 1934 a 1979, manteve a ordem na Praça do Mercado circundante.

Oulu desenvolveu uma admiração particular por estátuas de bronze que, como tal, abundam.

Enquanto deambulamos pelo parque Maria Silfvan, deparamo-nos com uma outra: “Passagem do Tempo”.

Nesta, trinta e duas personagens semi-afundadas em neve e em fila sobre um pedestal de granito, simbolizam, como indica o nome da obra, a história e a evolução civilizacional de Oulu.

No extremo frontal, a seguir a um executivo de telemóvel no ouvido, detectamos uma criança sentada sobre o limiar do pedestal, pernas para baixo.

À boa maneira de Oulu, os moradores preocupam-se com a sua exposição ao Inverno frígido.

Alguém tricotou e lhe vestiu miniaturas de um gorro cinzento e de uma camisola de malha tradicional, vermelha e branca.

Com o passar do tempo, fruto da aspereza do clima, as gentes de Oulu tornaram-se hipercriativas e sérias apreciadoras de arte.

De que outra forma se explicaria que Oulu organiza, Agosto após Agosto, o mais notório campeonato mundial de Air Guitar à face da Terra?

Temperaturas Negativas, Gelo e Muito Ciclismo

As temperaturas negativas e o ocasional vento de que os moradores protegeram a criança de bronze até podem alisar e, aqui e ali, tornar o solo de Oulu escorregadio.

Estão longe de demover os milhares de ciclistas residentes de pedalar.

Andar de bicicleta advém, aliás, de uma já longa tradição local de simplicidade, modéstia e de contacto directo com a Natureza que envolve e, amiúde, intimida a cidade.

Oulu, a Cidade Fundada sobre a Foz do Rio Oulu

Situada onde o rio homónimo desagua no Golfo de Bótnia, o baptismo de Oulu terá tido inspiração no termo Sami que definia as águas fartas e rápidas que se seguiam ao degelo da Lapónia e que galgavam as margens vezes sem conta.

Oulu, a urbe, preserva, hoje, o fluxo do rio bem mais controlado, mas mantém-se plana. Tem o seu ponto sobranceiro em Yliliiminki, a meros 135 metros de altitude.

A maior parte do seu casario secular assenta uns poucos metros acima do caudal (então) semi-solidificado do rio, a torre da catedral luterana amarelo-torrada e a do centro de ciência Tietomaa, bem acima de qualquer outro telhado.

Uma série de ilhas servem de obstáculo ao caudal no seu caminho rumo ao Golfo de Bótnia. Contam-se, entre outras, Linnansaari e Lammassaari, Kuusisaari e Pikisaari.

Estas quatro, são complementos incontornáveis da Oulu continental. Ligam-nas pontes-estradas ou pontes simplificadas pensadas para o fluxo exclusivo de peões e suas bicicletas.

Ao cirandarmos pela orla da cidade, damos com uma bomba de combustível elementar, colocada no limiar de uma margem, de forma a abastecer, não carros, mas as embarcações que, na época apropriada, por ali navegam.

 

Nessa altura enrregelante, todos os barcos estavam guardados e protegidos em doca seca.

Todos, menos um veleiro esquecido, dignitário imobilizado da excepção.

Oulu cidade, Finlândia, veleiro no geloA temporalidade do gelo e do degelo de Oulu vem de há muito.

Não obstou a que a cidade se tornasse um dos polos comerciais fulcrais destas paragens, a quinta mais populosa da Finlândia e, ainda mais notório, com os seus 214 mil habitantes, a quarta maior cidade do Mundo na latitude a que se situa, ultrapassada apenas por três urbes russas, a começar pela inusitada Murmansk.

O delta do rio Oulu era há muito habitado e frequentado pelos povos Sami da Lapónia quando, em 1605, o rei Carlos IX da Suécia ditou que ali devia ser erguido um entreposto comercial, sob a proteção de um forte que defendia a ilha de Linnansaari.

Do Reino da Suécia à Independência de 1917

À época, o reino da Suécia tinha como principal rival o da Rússia. Ora, Carlos IX só deliberou pela fundação de Oulu após um tratado de paz lhe ter assegurado que, pelo menos tão cedo, os Russos não usariam o rio Oulu como via de ataque ao território sueco.

Durante mais de dois séculos, Oulu esteve a salvo dos Russos. Isto, se tivermos em conta que, malgrado o tal tratado de paz com a Suécia, os Russos submeteram a Finlândia a um Grande Ducado, no papel, autónomo, na prática, submisso à Coroa Russa.

Enquanto cidade desse Grande Ducado, Oulu veio a soçobrar face a outros riscos e ameaças.

Em 1822, numa altura em que quase todos os edifícios eram feitos de madeira e alcatrão, devastou-a um incêndio descontrolado.

A meio do século XIX, ainda a cidade sofria a renovação da sua grelha, voltou a ser destruída.

Desta feita, pela poderosa e já movida a vapor Armada Britânica que, no contexto da Guerra da Crimeia, a atacou e a várias outras cidades-porto finlandesas que então acolhiam a maioria da marinha-mercante russa.

Dos escombros do incêndio de 1822, aos poucos, Oulu tinha-se reerguido como grande exportadora de alcatrão vegetal.

Ora, durante o seu ataque à cidade, além das embarcações russas, os Britânicos arrasaram ainda as estruturas produtoras desse alcatrão, porque poluentes, concentradas na ilha de Pikisaari (ilha do Alcatrão), tal como várias outras indústrias e os estaleiros da cidade.

A devastação às mãos dos Britânicos votou Oulu a nova demorada recuperação. Nada que a determinação e espírito solidário da aventurosa nação suomi, não resolvessem.

Como veio a resolver, no contexto da conturbada Revolução Bolchevique de Outubro de 1917, a libertação do jugo russo e a sua independência.

Dupla Reconstrução e a Recente Modernização Exemplar

Uma vez mais, aos poucos, Oulu reconstruiu as serrações, os moinhos de celulose e de cereais, os estaleiros, armazéns de pesca, curtumes e fundições que lhe garantiam grandes lucros e a modernizavam.

Como acontece amiúde, na Finlândia, em tempos mais modernos, esse estímulo industrial multifacetado deu azo a um forte investimento em educação, ciência, nas novas tecnologias da informação.

Muitos dos jovens e menos jovens ciclistas com que nos cruzamos nas ruas e passadiços-ponte da cidade são alunos, professores, formadores, cientistas, especialistas em TIs e afins.

Entre os maiores empregadores de Oulu estão a universidade local, a Nokia Networks e o Nokia Group, por si só, sustento de mais de sete mil habitantes.

A sinergia destas empresas e grupos com a Universidade de Oulu é uma das razões mais óbvias para, a partir de 1980, a população local ter praticamente dobrado.

E isto, não será demais voltar a recordá-lo, às portas do Ártico, com temperaturas médias, em Janeiro e Fevereiro, de -12ºC mas que, a qualquer momento, podem descer aos trinta e muitos negativos.

E que, quando frentes polares realmente poderosas invadem o sul, mergulham para próximo do recorde absoluto de Oulu de -41.5º.

Uma Relação Íntima com o Inverno Gelado e com a Natureza

As gentes de Oulu dificilmente se intimidam.

Em vez, mantêm-se fiéis às suas incontáveis voltas de bicicleta, ao jogging, aos treinos de esqui nórdico, à natação de Inverno, aos convívios nas saunas aconchegantes, intercalados com o frio dos avantos (buracos em lagos, rios, mar gelados à superfície) que as complementam.

Pouco mais de 50km ao largo mas ainda dentro da região de Oulu, a grande ilha de Hailuoto proporciona uma deliciosa evasão para uma Finlândia rural e ainda mais natural, imensa e com meros mil habitantes. Também por lá passamos.

Pikisaari: um Reduto Histórico e Insular de Oulu

Verdade seja dita que nem sempre os Ouluenses sentem a necessidade de sair para tão longe.

A umas centenas de metros do cerne histórico da Capital do Norte, Pikisaari há muito que deixou para trás o seu passado industrial e poluente.

Os seus velhos armazéns abrigam, hoje, alguns dos restaurantes sofisticados da cidade.

É lá que almoçamos com Karoliina Pirhonen, anfitriã com visual de pequena boneca barbie, loira, como tantos outros finlandeses.

Karoliina confessa-nos que está com vontade de sair uns tempos para o Mediterrâneo, onde possa ir à praia e fazer umas compras diferentes do que está habituada.

Mesmo viajada, seria coisa de férias. Nascida e criada em Oulu, mais frio, menos frio, a privilegiada Oulu dá-lhe sempre vontade de regressar.

Estávamos a cinco meses do próximo campeonato de Air Guitar.

E em completa sintonia.

 

COMO IR

Reserve o voo Lisboa – Helsínquia, Finlândia com a TAP: flytap.com por a partir de 550€.

Avião TAP

De Helsínquia, poderá cumprir a ligação aérea para Oulu, com a Finnair.

 

 

Hailuoto, Finlândia

Um Refúgio no Golfo de Bótnia

Durante o Inverno, a ilha de Hailuoto está ligada à restante Finlândia pela maior estrada de gelo do país. A maior parte dos seus 986 habitantes estima, acima de tudo, o distanciamento que a ilha lhes concede.
Kemi, Finlândia

Não é Nenhum "Barco do Amor". Quebra Gelo desde 1961

Construído para manter vias navegáveis sob o Inverno árctico mais extremo, o quebra-gelo Sampo” cumpriu a sua missão entre a Finlândia e a Suécia durante 30 anos. Em 1988, reformou-se e dedicou-se a viagens mais curtas que permitem aos passageiros flutuar num canal recém-aberto do Golfo de Bótnia, dentro de fatos que, mais que especiais, parecem espaciais.
Saariselka, Finlândia

O Delicioso Calor do Árctico

Diz-se que os finlandeses criaram os SMS para não terem que falar. O imaginário dos nórdicos frios perde-se na névoa das suas amadas saunas, verdadeiras sessões de terapia física e social.
Kuusamo ao PN Oulanka, Finlândia

Sob o Encanto Gélido do Árctico

Estamos a 66º Norte e às portas da Lapónia. Por estes lados, a paisagem branca é de todos e de ninguém como as árvores cobertas de neve, o frio atroz e a noite sem fim.
Inari, Finlândia

Os Guardiães da Europa Boreal

Há muito discriminado pelos colonos escandinavos, finlandeses e russos, o povo Sami recupera a sua autonomia e orgulha-se da sua nacionalidade.
Ilha Hailuoto, Finlândia

À Pesca do Verdadeiro Peixe Fresco

Abrigados de pressões sociais indesejadas, os ilhéus de Hailuoto sabem sustentar-se. Sob o mar gelado de Bótnia capturam ingredientes preciosos para os restaurantes de Oulu, na Finlândia continental.
Helsínquia, Finlândia

A Fortaleza em Tempos Sueca da Finlândia

Destacada num pequeno arquipélago à entrada de Helsínquia, Suomenlinna foi erguida por desígnios político-militares do reino sueco. Durante mais de um século, a Rússia deteve-a. Desde 1917, que o povo suómi a venera como o bastião histórico da sua espinhosa independência.
Lapónia, Finlândia

Em Busca da Raposa de Fogo

São exclusivas dos píncaros da Terra as auroras boreais ou austrais, fenómenos de luz gerados por explosões solares. Os nativos Sami da Lapónia acreditavam tratar-se de uma raposa ardente que espalhava brilhos no céu. Sejam o que forem, nem os quase 30º abaixo de zero que se faziam sentir no extremo norte da Finlândia nos demoveram de as admirar.
Helsínquia, Finlândia

A Páscoa Pagã de Seurasaari

Em Helsínquia, o sábado santo também se celebra de uma forma gentia. Centenas de famílias reúnem-se numa ilha ao largo, em redor de fogueiras acesas para afugentar espíritos maléficos, bruxas e trolls
Inari, Finlândia

A Corrida Mais Louca do Topo do Mundo

Há séculos que os lapões da Finlândia competem a reboque das suas renas. Na final da Kings Cup - Porokuninkuusajot - , confrontam-se a grande velocidade, bem acima do Círculo Polar Ártico e muito abaixo de zero.
Helsínquia, Finlândia

O Design que Veio do Frio

Com boa parte do território acima do Círculo Polar Árctico, os finlandeses respondem ao clima com soluções eficientes e uma obsessão pela arte, pela estética e pelo modernismo inspirada na vizinha Escandinávia.
Porvoo, Finlândia

Uma Finlândia Medieval e Invernal

Uma das povoações anciãs da nação suómi, no início do século XIV, Porvoo era um entreposto ribeirinho atarefado e a sua terceira cidade. Com o tempo, Porvoo perdeu a importância comercial. Em troca, tornou-se um dos redutos históricos venerados da Finlândia.  
Inari, Finlândia

O Parlamento Babel da Nação Sami

A Nação sami integra quatro países, que ingerem nas vidas dos seus povos. No parlamento de Inari, em vários dialectos, os sami governam-se como podem.
Helsínquia, Finlândia

Uma Via Crucis Frígido-Erudita

Chegada a Semana Santa, Helsínquia exibe a sua crença. Apesar do frio de congelar, actores pouco vestidos protagonizam uma re-encenação sofisticada da Via Crucis por ruas repletas de espectadores.
Rovaniemi, Finlândia

Da Lapónia Finlandesa ao Árctico, Visita à Terra do Pai Natal

Fartos de esperar pela descida do velhote de barbas pela chaminé, invertemos a história. Aproveitamos uma viagem à Lapónia Finlandesa e passamos pelo seu furtivo lar.
PN Oulanka, Finlândia

Um Lobo Pouco Solitário

Jukka “Era-Susi” Nordman criou uma das maiores matilhas de cães de trenó do mundo. Tornou-se numa das personagens mais emblemáticas da Finlândia mas continua fiel ao seu cognome: Wilderness Wolf.
Helsínquia, Finlândia

A Filha Suomi do Báltico

Várias cidades cresceram, emanciparam-se e prosperaram à beira deste mar interior do Norte. Helsínquia lá se destacou como a capital monumental da jovem nação finlandesa.
Kemi, Finlândia

Uma Finlândia Pouco Convencional

As próprias autoridades definem Kemi como ”uma pequena cidade ligeiramente aloucada do norte finlandês”. Quando a visitamos, damos connosco numa Lapónia inconformada com os modos tradicionais da região.
Fiéis saúdam-se no registão de Bukhara.
Cidade
Bukhara, Uzbequistão

Entre Minaretes do Velho Turquestão

Situada sobre a antiga Rota da Seda, Bukhara desenvolveu-se desde há pelo menos, dois mil anos como um entreposto comercial, cultural e religioso incontornável da Ásia Central. Foi budista, passou a muçulmana. Integrou o grande império árabe e o de Gengis Khan, reinos turco-mongois e a União Soviética, até assentar no ainda jovem e peculiar Uzbequistão.
Anfitrião Wezi aponta algo na distância
Praia
Cobué; Nkwichi Lodge, Moçambique

O Moçambique Recôndito das Areias Rangentes

Durante um périplo de baixo a cima do (lago) Malawi, damos connosco na ilha de Likoma, a uma hora de barco do Nkwichi Lodge, o ponto de acolhimento solitário deste litoral interior de Moçambique. Do lado moçambicano, o lago é tratado por Niassa. Seja qual for o seu nome, lá descobrimos alguns dos cenários intocados e mais impressionantes do sudeste africano.
savuti, botswana, leões comedores de elefantes
Safari
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
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Circuito Annapurna 14º - Muktinath a Kagbeni, Nepal

Do Lado de Lá do Desfiladeiro

Após a travessia exigente de Thorong La, recuperamos na aldeia acolhedora de Muktinath. Na manhã seguinte, voltamos a descer. A caminho do antigo reino do Alto Mustang e da aldeia de Kagbeni que lhe serve de entrada.
costa, fiorde, Seydisfjordur, Islandia
Arquitectura & Design
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Da Arte da Pesca à Pesca da Arte

Quando armadores de Reiquejavique compraram a frota pesqueira de Seydisfjordur, a povoação teve que se adaptar. Hoje, captura discípulos da arte de Dieter Roth e outras almas boémias e criativas.
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A Conquista Aeronáutica dos Alpes do Sul

Em 1955, o piloto Harry Wigley criou um sistema de descolagem e aterragem sobre asfalto ou neve. Desde então, a sua empresa revela, a partir do ar, alguns dos cenários mais grandiosos da Oceania.
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Xintoísmo e Budismo ao Sabor das Marés

Quem visita o tori de Itsukushima admira um dos três cenários mais reverenciados do Japão. Na ilha de Miyajima, a religiosidade nipónica confunde-se com a Natureza e renova-se com o fluir do Mar interior de Seto.
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A Porta de Entrada da América Latina

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Cacau, Chocolate, Sao Tome Principe, roça Água Izé
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São Tomé e Príncipe

Roças de Cacau, Corallo e a Fábrica de Chocolate

No início do séc. XX, São Tomé e Príncipe geravam mais cacau que qualquer outro território. Graças à dedicação de alguns empreendedores, a produção subsiste e as duas ilhas sabem ao melhor chocolate.
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Uma Viagem-Celebração da Moda Tradicional Ganesa

Após algum tempo na grande capital ganesa ashanti cruzamos o país até junto à fronteira com o Togo. Os motivos para esta longa travessia foram os do kente, um tecido de tal maneira reverenciado no Gana que diversos chefes tribais lhe dedicam todos os anos um faustoso festival.
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Desporto
Queenstown, Nova Zelândia

Queenstown, a Rainha dos Desportos Radicais

No séc. XVIII, o governo kiwi proclamou uma vila mineira da ilha do Sul "fit for a Queen". Hoje, os cenários e as actividades radicais reforçam o estatuto majestoso da sempre desafiante Queenstown.
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Em Viagem
Circuito Annapurna: 8º Manang, Nepal

Manang: a Derradeira Aclimatização em Civilização

Seis dias após a partida de Besisahar chegamos por fim a Manang (3519m). Situada no sopé das montanhas Annapurna III e Gangapurna, Manang é a civilização que mima e prepara os caminhantes para a travessia sempre temida do desfiladeiro de Thorong La (5416 m).
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Étnico

Nha Trang-Doc Let, Vietname

O Sal da Terra Vietnamita

Em busca de litorais atraentes na velha Indochina, desiludimo-nos com a rudeza balnear de Nha Trang. E é no labor feminino e exótico das salinas de Hon Khoi que encontramos um Vietname mais a gosto.

tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
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Sensações vs Impressões

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Uma Variante da Febre do Ouro do Klondike

A última grande febre do ouro norte-americana passou há muito. Hoje em dia, centenas de cruzeiros despejam, todos os Verões, milhares de visitantes endinheirados nas ruas repletas de lojas de Skagway.
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A Armada Japonesa Secreta mas Pouco

Na 2ª Guerra Mundial, uma frota nipónica falhou em ocultar-se ao largo de Busuanga e foi afundada pelos aviões norte-americanos. Hoje, os seus destroços subaquáticos atraem milhares de mergulhadores.
Casal mascarado para a convenção Kitacon.
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