PN Bwabwata, Namíbia

Um Parque Namibiano que Vale por Três


Doca Sombria
Cavalos do Rio
Árvore das Salsichas
Namushasha River Lodge
Derradeiro Deslumbre
Cuando Abaixo
Ocaso Namibiano
Paps
Namushasha River Lodge
Canavial Adentro
Cegonhas de bico-amarelo
Croc
Danças MaFwe II
Danças MaFwe
A Ferradura do Cuando
Desconfiança Paquiderme
Game Drive Nocturno
Ceia das Girafas
Cavalos do Rio II
Rota do Jacanã
Consolidada a independência da Namíbia, em 1990, para simplificarem a sua gestão, as autoridades agruparam um trio de parques e reservas da faixa de Caprivi. O PN Bwabwata resultante acolhe uma imensidão deslumbrante de ecossistemas e vida selvagem, às margens dos rios Cubango (Okavango) e Cuando.

Mesmo se ínfima, quase imperceptível no grande mapa fronteiriço da Namíbia, Angola e Botswana, a faixa de Caprivi depressa nos faz perceber que a devíamos levar à escala de África.

A viagem a partir do Hakusembe Lodge acrescentaria outros 450km aos milhares que já somávamos. Para variar, íamos percorrê-los sobre asfalto.

Tal como dita o bom-senso, em Rundu, voltamos a encher o depósito. Desta povoação, para leste, a estrada B8 alonga-se, recta sem fim atrás de outra, pela savana entre o deserto do Kalahari e o rio Cubango que serpenteava acima.

Contados 200km, atingimos Divundu. Voltamos a abastecer. Por ali, o Cubango curva para sul. Cruzamo-lo por uma ponte moderna. Do lado de lá, ficamos às portas das áreas “Mahango” e “Buffalo” do Parque Nacional Bwabwata, não do sector “Kwando” (Cuando) em que se situava o destino final do dia.

À Entrada do PN Bwabwata, as Desafiantes Popa Falls

Uma vez que por ali passávamos, impunha-se que desviássemos para as famosas Popa Falls. Aproveitamos a abordagem policial do lado de lá da ponte para descobrirmos o caminho que as duas aplicações nos telefones nos davam erróneo. Com a ajuda do agente, cumpridos dez minutos de picada arenosa, registamo-nos numa cabine com cancela.

Cinco adicionais, estamos sobre a margem esquerda (norte) do Cubango, agora já orientado para o Botswana e para o Delta do Okavango a que se entrega sem nunca chegar ao mar.

Contemplamos um trecho do rio repleto de cristas de rocha e cercado de floresta mais alta e mais verde que a savana predominante.

Estas formações ditam um desnível de quatro metros que, por sua vez, acelera o caudal e gera pequenas quedas e rápidos, território de hipopótamos e crocodilos, desaconselhado a devaneios balneares.

Adornada por algumas fotos, a contemplação deixa-nos satisfeitos.

De acordo, retornamos à estrada B8, já com o Okavango (Cubango) a sul. Um grande pórtico confirma a entrada na vastidão do PN Bwabwata.

Transitamo-lo, a boa velocidade. A espaços, entre grandes queimadas realizadas pelas autoridades em modo de prevenção.

Chegados a Chetto, já estamos na região namibiana de Caprivi em vez de na Kavango East.

Os Três Parques agrupados no PN Bwabwata

Ao mesmo tempo, percorremos o Caprivi Game Park, uma das três antigas reservas de vida selvagem que o Parque Nacional Bwabwata congregou, sendo as outras duas a Mahango Game Reserve e o Buffalo Game Park.

Esta reorganização reflectiu a aposta das autoridades namibianas (apoiadas por entidades estrangeiras) na gestão e protecção das suas paisagens e vida selvagem.

Contrasta, em absoluto com o sucedido durante a Guerra de Independência Namibiana, quando as forças armadas coloniais da África do Sul decretaram todo aquele domínio zona militar, expulsaram directores e o pessoal encarregue de as gerir e preservar.

Mesmo tratando-se de área protegida, sucedem-se, ao longo do PN Bwabwata, aldeias tradicionais de beira da estrada. Na maioria, carecem dos seus próprios acessos a água.

Kongola e o acolhedor Namushasha River Lodge

Percebemo-lo pelas filas que caminham pela berma da B8, de baldes nas mãos e à cabeça e que se agrupam a enche-los, em bombas demasiado distantes para o peso da água, mas providenciais.

Quarenta minutos depois, chegamos a Kongola. Voltamos a abastecer. De combustível e de alguns mantimentos. Completamos o pouco que faltava da viagem, já não pela B8 mas por uma estrada que dela flectia para sul, paralela aos meandros do Kwando, um afluente do Okavango, ambos rios volumosos com origem em Angola.

Sobre as 3 da tarde, damos entrada no Namushasha River, um ecolodge situado sobre uma margem elevada, com vista desafogada para uma vastidão de papiro sulcada pelos meandros do rio, tudo isto e muito mais, já integrante do sector Kwando do PN Bwabwata.

Os Meandros e Lagoas do Rio Cuando

Instalamo-nos. Tiramos as medidas ao lodge.

Com atenção especial ao trilho que o percorre de uma ponta à outra, apertado e florestado, entre uma das lagoas fluviais e a ravina que sustinha o lodge.

À nossa passagem, turacos-cinzentos dão o alarme. Alertam as jaçanãs-africanas, os macacos-verdes e não só.

Ao seu sinal, dois hipopótamos submergem, a investigarem que intrusos sondavam o seu território. Eram os primeiros de muitos que admiraríamos.

Incursão ao Pantanal-Canavial Gerado pelo Cuando

Na manhã seguinte, a bordo de um barco apropriado a ziguezaguearmos canavial adentro, o timoneiro e guia Candy revela-nos uma boa parte daquele incrível ecossistema alagado.

De tal maneira especial que foi classificado lugar RAMSAR. Navegamos por colónias de abelharucos ameaçadas por lagartos varanos.

Vemos gazelas e palancas-negras, um rol de garças, cegonhas-de-bico-amarelo e tantas outras aves.

Avistamos ainda crocodilos e, o ponto alto e momento quente daquela incursão, uma manada de hipopótamos, dessa feita, já mais de dez.

Para nosso espanto, para deles se acercar, Candy faz o barco entrar no braço da lagoa que lhes servia de território.

Com memória de um ataque feroz de um hipopótamo contra uma embarcação cinco vezes maior que aquela, em pleno rio Chobe, perguntamos-lhe se tinha experiência, se devíamos estar a aproximar-nos tanto.

“Sosseguem, à distância a que nos mantenho, estes hipopótamos limitam-se a controlar-nos.

Faço isto há muito tempo. Sei até onde podemos ir e por onde podemos passar.”

Fazemos fé nas suas palavras. Só descontraímos de verdade quando ladeamos os cavalos-do-mar em segurança, para fora daquele trecho da lagoa a que chamavam lar.

Retornamos ao embarcadouro e ao Namushasha River Lodge. Já aborrecidos de um breve descanso, voltamos a sair à descoberta, agora na pick-up que conduzíamos.

O Heritage Center às Portas do Namushasha River Lodge

No caminho para Kongola, espreitamos um Heritage Center dedicado às tribos que partilham àquele extremo norte da Namíbia: a Balozi, BaYeyi, a MaFwe e a HaMbukushu.

Já no interior de uma paliçada que emula a tradicional das aldeias locais, um guia explica-nos o lugar. Apresenta uma sequência de exibições levadas a cabo por dançarinos e músicos, em volta de um enorme embondeiro bipartido que, assim nos afiançam, era usado para detectar caçadores furtivos no rio Kwando.

Os dançarinos e os tocadores de jambés entregam-se às danças das suas tribos de corpo e alma. Um deles, protagonista, chega a trepar ao cimo do embondeiro, de onde exibe uma coreografia mística.

Todos suam a bom suar.

As Raízes Angolanas de Moisés Vicente

A sua entrega faz-nos esquecer quase por completo que a exibição emanava do heritage center em vez de uma cerimónia genuína de uma das suas aldeias.

Quando com eles dialogamos, percebemos que um dos jovens homens, de nome Moisés Vicente, falava português.

“A minha mãe trouxe-me para cá muito novo.” explica-nos. “O meu pai pequeno e o grande (avô) estão em Angola. Vivo cá na Namíbia faz já muito tempo, mas ainda consigo falar um pouco como vocês.”

Deixamos o grupo numa amena cavaqueira, Moisés, um pouco à parte, assolado por inquietudes de vida que provavelmente lhe despertámos.

Vamos até Kongola, entre uma profusão de aldeias paliçadas e reais que o heritage center tinha a função de representar.

Parque Nacional Bwabwata: um Game Drive Frenético

Voltamos ao lodge a tempo de sairmos para uma deambulação de barco e, logo, de jipe pelo PN Bwabwata, em busca da sua vida selvagem.

Ora, devemos sublinhar que, do famoso Big Five animal, só não habitam o parque, rinocerontes, avistáveis mais para o sul da Namíbia, por exemplo, no vasto PN Etosha.

Guia o jipe e guia-nos a nós Lector, de olho na paisagem e, ao mesmo tempo, nas pegadas deixadas pelos animais sobre as pistas arenosas.

Ficamos de caras para manadas de búfalos e de elefantes. No caso dos paquidermes, tão frente a frente, que, responsável pelas nossas vidas, Lector retira em marcha-atrás.

Por diante, correm manadas de zebras, de girafas, de distintos antílopes.

Incluindo, para nosso espanto, de palancas-negras. Lector sugere que paremos, de maneira a recuperarmos os corações de toda aquela agitação.

A Vida Selvagem deslumbrante da Ferradura do Cuando

Detém-se sob uma árvore, num lugar aberto e excepcional do sector que vasculhávamos, a Ferradura do rio Kwando.

Ali, atraídos pela abundância e acessibilidade da água, sucediam-se manadas muito maiores, de elefantes, de zebras, de distintos antílopes e mais algumas girafas.

Bandos de babuínos disputavam frutos silvestres recém-caidos.

A partir da Ferradura, Lector segue pegadas de leões que nos afiançava estarem por perto e justificavam um corrupio de manobras. Para nosso desgosto, a vegetação alta ocultava-os.

O ocaso surpreendeu-nos. Galvanizou o céu, como sempre faz, em África.

Durante o regresso enregelante ao lodge, o escurecer impõe-nos uma cogitação perturbadora:

como era possível tudo aquilo ser apenas uma ínfima parte do imenso Parque Nacional Bwabwata.

FICHA DE DESTINO

1 – Windhoek

2 – PN Bwabwata

COMO IR

TAAG – Linhas Aéreas de Angola:  Voo Lisboa – Luanda – Windhoek (Namíbia) em TAAG: www.taag.com por a partir de 750€.

Reserve o seu programa de viagem na Namíbia com a Lark Journeys: www.larkjourneys.com   Whats App: +264 81 209 47 83

FB e Instagram: Lark.Journeys

Sossusvlei, Namíbia

O Namibe Sem Saída de Sossusvlei

Quando flui, o rio efémero Tsauchab serpenteia 150km, desde as montanhas de Naukluft. Chegado a Sossusvlei, perde-se num mar de montanhas de areia que disputam o céu. Os nativos e os colonos chamaram-lhe pântano sem retorno. Quem descobre estas paragens inverosímeis da Namíbia, pensa sempre em voltar.
Walvis Bay, Namíbia

O Litoral Descomunal de Walvis Bay

Da maior cidade costeira da Namíbia ao limiar do deserto do Namibe de Sandwich Harbour, vai um domínio de oceano, dunas, nevoeiro e vida selvagem sem igual. Desde 1790, que a profícua Walvis Bay lhe serve de portal.
Fish River Canyon, Namíbia

As Entranhas Namibianas de África

Quando nada o faz prever, uma vasta ravina fluvial esventra o extremo meridional da Namíbia. Com 160km de comprimento, 27km de largura e, a espaços, 550 metros de profundidade, o Fish River Canyon é o Grand Canyon de África. E um dos maiores desfiladeiros à face da Terra.
Kolmanskop, Namíbia

Gerada pelos Diamantes do Namibe, Abandonada às suas Areias

Foi a descoberta de um campo diamantífero farto, em 1908, que originou a fundação e a opulência surreal de Kolmanskop. Menos de 50 anos depois, as pedras preciosas esgotaram-se. Os habitantes deixaram a povoação ao deserto.
Lüderitz, Namibia

Wilkommen in Afrika

O chanceler Bismarck sempre desdenhou as possessões ultramarinas. Contra a sua vontade e todas as probabilidades, em plena Corrida a África, o mercador Adolf Lüderitz forçou a Alemanha assumir um recanto inóspito do continente. A cidade homónima prosperou e preserva uma das heranças mais excêntricas do império germânico.
Cape Cross, Namíbia

A Mais Tumultuosa das Colónias Africanas

Diogo Cão desembarcou neste cabo de África em 1486, instalou um padrão e fez meia-volta. O litoral imediato a norte e a sul, foi alemão, sul-africano e, por fim, namibiano. Indiferente às sucessivas transferências de nacionalidade, uma das maiores colónias de focas do mundo manteve ali o seu domínio e anima-o com latidos marinhos ensurdecedores e intermináveis embirrações.
Damaraland, Namíbia

Namíbia On the Rocks

Centenas de quilómetros para norte de Swakopmund, muitos mais das dunas emblemáticas de Sossuvlei, Damaraland acolhe desertos entrecortados por colinas de rochas avermelhadas, a maior montanha e a arte rupestre decana da jovem nação. Os colonos sul-africanos baptizaram esta região em função dos Damara, uma das etnias da Namíbia. Só estes e outros habitantes comprovam que fica na Terra.
Twyfelfontein - Ui Aes, Namíbia

À Descoberta da Namíbia Rupestre

Durante a Idade da Pedra, o vale hoje coberto de feno do rio Aba-Huab, concentrava uma fauna diversificada que ali atraía caçadores. Em tempos mais recentes, peripécias da era colonial coloriram esta zona da Namíbia. Não tanto como os mais de 5000 petróglifos que subsistem em Ui Aes / Twyfelfontein.
Namibe, Angola

Incursão ao Namibe Angolano

À descoberta do sul de Angola, deixamos Moçâmedes para o interior da província desértica. Ao longo de milhares de quilómetros sobre terra e areia, a rudeza dos cenários só reforça o assombro da sua vastidão.
PN Chobe, Botswana

Chobe: um rio na Fronteira da Vida com a Morte

O Chobe marca a divisão entre o Botswana e três dos países vizinhos, a Zâmbia, o Zimbabwé e a Namíbia. Mas o seu leito caprichoso tem uma função bem mais crucial que esta delimitação política.
Savuti, Botswana

Os Leões Comedores de Elefantes de Savuti

Um retalho do deserto do Kalahari seca ou é irrigado consoante caprichos tectónicos da região. No Savuti, os leões habituaram-se a depender deles próprios e predam os maiores animais da savana.
Delta do Okavango, Botswana

Nem Todos os Rios Chegam ao Mar

Terceiro rio mais longo do sul de África, o Okavango nasce no planalto angolano do Bié e percorre 1600km para sudeste. Perde-se no deserto do Kalahari onde irriga um pantanal deslumbrante repleto de vida selvagem.
Spitzkoppe, Damaraland, Namíbia

A Montanha Afiada da Namíbia

Com 1728 metros, o “Matterhorn Namibiano” ergue-se abaixo das dez maiores elevações da Namíbia. Nenhuma delas se compara com a escultura granítica, dramática e emblemática de Spitzkoppe.
PN Etosha, Namíbia

A Vida Exuberante da Namíbia Branca

Um salar vasto rasga o norte namibiano. O Parque Nacional Etosha que o envolve revela-se um habitat árido, mas providencial, de incontáveis espécies selvagens africanas.
Palmwag, Namíbia

Em Busca de Rinocerontes

Partimos do âmago do oásis gerado pelo rio Uniab, habitat do maior número de rinocerontes negros do sudoeste africano. Nos passos de um pisteiro bosquímano, seguimos um espécime furtivo, deslumbrados por um cenário com o seu quê de marciano.
Rinoceronte, PN Kaziranga, Assam, Índia
Safari
PN Kaziranga, Índia

O Baluarte dos Monocerontes Indianos

Situado no estado de Assam, a sul do grande rio Bramaputra, o PN Kaziranga ocupa uma vasta área de pântano aluvial. Lá se concentram dois terços dos rhinocerus unicornis do mundo, entre em redor de 100 tigres, 1200 elefantes e muitos outros animais. Pressionado pela proximidade humana e pela inevitável caça furtiva, este parque precioso só não se tem conseguido proteger das cheias hiperbólicas das monções e de algumas polémicas.
Annapurna (circuito)
Circuito Annapurna: 5º - Ngawal a BragaNepal

Rumo a Braga. A Nepalesa.

Passamos nova manhã de meteorologia gloriosa à descoberta de Ngawal. Segue-se um curto trajecto na direcção de Manang, a principal povoação no caminho para o zénite do circuito Annapurna. Ficamo-nos por Braga (Braka). A aldeola não tardaria a provar-se uma das suas mais inolvidáveis escalas.
Pela sombra
Arquitectura & Design
Miami, E.U.A.

Uma Obra-Prima da Reabilitação Urbana

Na viragem para o século XXI, o bairro Wynwood mantinha-se repleto de fábricas e armazéns abandonados e grafitados. Tony Goldman, um investidor imobiliário astuto, comprou mais de 25 propriedades e fundou um parque mural. Muito mais que ali homenagear o grafiti, Goldman fundou o grande bastião da criatividade de Miami.
Pleno Dog Mushing
Aventura
Seward, Alasca

O Dog Mushing Estival do Alasca

Estão quase 30º e os glaciares degelam. No Alasca, os empresários têm pouco tempo para enriquecer. Até ao fim de Agosto, o dog mushing não pode parar.
religiosos militares, muro das lamentacoes, juramento bandeira IDF, Jerusalem, Israel
Cerimónias e Festividades
Jerusalém, Israel

Em Festa no Muro das Lamentações

Nem só a preces e orações atende o lugar mais sagrado do judaísmo. As suas pedras milenares testemunham, há décadas, o juramento dos novos recrutas das IDF e ecoam os gritos eufóricos que se seguem.
Santa Maria, ilha do Sal, Cabo Verde, Desembarque
Cidades
Santa Maria, Sal, Cabo Verde

Santa Maria e a Bênção Atlântica do Sal

Santa Maria foi fundada ainda na primeira metade do século XIX, como entreposto de exportação de sal. Hoje, muito graças à providência de Santa Maria, o Sal ilha vale muito que a matéria-prima.
fogon de Lola, comida rica, Costa Rica, Guapiles
Comida
Fogón de Lola, Costa Rica

O Sabor a Costa Rica de El Fogón de Lola

Como o nome deixa perceber, o Fogón de Lola de Guapiles serve pratos confeccionados ao fogão e ao forno, segundo tradição familiar costarricense. Em particular, a família da Tia Lola.
Festival MassKara, cidade de Bacolod, Filipinas
Cultura
Bacolod, Filipinas

Um Festival para Rir da Tragédia

Por volta de 1980, o valor do açúcar, uma importante fonte de riqueza da ilha filipina de Negros caia a pique e o ferry “Don Juan” que a servia afundou e tirou a vida a mais de 176 passageiros, grande parte negrenses. A comunidade local resolveu reagir à depressão gerada por estes dramas. Assim surgiu o MassKara, uma festa apostada em recuperar os sorrisos da população.
Natação, Austrália Ocidental, Estilo Aussie, Sol nascente nos olhos
Desporto
Busselton, Austrália

2000 metros em Estilo Aussie

Em 1853, Busselton foi dotada de um dos pontões então mais longos do Mundo. Quando a estrutura decaiu, os moradores decidiram dar a volta ao problema. Desde 1996 que o fazem, todos os anos. A nadar.
Fieis acendem velas, templo da Gruta de Milarepa, Circuito Annapurna, Nepal
Em Viagem
Circuito Annapurna: 9º Manang a Milarepa Cave, Nepal

Uma Caminhada entre a Aclimatização e a Peregrinação

Em pleno Circuito Annapurna, chegamos por fim a Manang (3519m). Ainda a precisarmos de aclimatizar para os trechos mais elevados que se seguiam, inauguramos uma jornada também espiritual a uma caverna nepalesa de Milarepa (4000m), o refúgio de um siddha (sábio) e santo budista.
Cenário marciano do Deserto Branco, Egipto
Étnico
Deserto Branco, Egipto

O Atalho Egípcio para Marte

Numa altura em que a conquista do vizinho do sistema solar se tornou uma obsessão, uma secção do leste do Deserto do Sahara abriga um vasto cenário afim. Em vez dos 150 a 300 dias que se calculam necessários para atingir Marte, descolamos do Cairo e, em pouco mais de três horas, damos os primeiros passos no Oásis de Bahariya. Em redor, quase tudo nos faz sentir sobre o ansiado Planeta Vermelho.
tunel de gelo, rota ouro negro, Valdez, Alasca, EUA
Portfólio Fotográfico Got2Globe
Portfólio Got2Globe

Sensações vs Impressões

ilha de Alcatraz, Califórnia, Estados Unidos
História
Alcatraz, São Francisco, E.U.A.

De Volta ao Rochedo

Quarenta anos passados sobre o fim da sua pena, a ex-prisão de Alcatraz recebe mais visitas que nunca. Alguns minutos da sua reclusão explicam porque o imaginário do The Rock arrepiava os piores criminosos.
Vai-e-vem fluvial
Ilhas
Iriomote, Japão

Iriomote, uma Pequena Amazónia do Japão Tropical

Florestas tropicais e manguezais impenetráveis preenchem Iriomote sob um clima de panela de pressão. Aqui, os visitantes estrangeiros são tão raros como o yamaneko, um lince endémico esquivo.
Geotermia, Calor da Islândia, Terra do Gelo, Geotérmico, Lagoa Azul
Inverno Branco
Islândia

O Aconchego Geotérmico da Ilha do Gelo

A maior parte dos visitantes valoriza os cenários vulcânicos da Islândia pela sua beleza. Os islandeses também deles retiram calor e energia cruciais para a vida que levam às portas do Árctico.
silhueta e poema, cora coralina, goias velho, brasil
Literatura
Goiás Velho, Brasil

Vida e Obra de uma Escritora à Margem

Nascida em Goiás, Ana Lins Bretas passou a maior parte da vida longe da família castradora e da cidade. Regressada às origens, continuou a retratar a mentalidade preconceituosa do interior brasileiro
Caminhantes no trilho do Ice Lake, Circuito Annapurna, Nepal
Natureza
Circuito Annapurna: 7º - Braga - Ice Lake, Nepal

Circuito Annapurna – A Aclimatização Dolorosa do Ice Lake

Na subida para o povoado de Ghyaru, tivemos uma primeira e inesperada mostra do quão extasiante se pode provar o Circuito Annapurna. Nove quilómetros depois, em Braga, pela necessidade de aclimatizarmos ascendemos dos 3.470m de Braga aos 4.600m do lago de Kicho Tal. Só sentimos algum esperado cansaço e o avolumar do deslumbre pela Cordilheira Annapurna.
Estátua Mãe-Arménia, Erevan, Arménia
Outono
Erevan, Arménia

Uma Capital entre o Leste e o Ocidente

Herdeira da civilização soviética, alinhada com a grande Rússia, a Arménia deixa-se seduzir pelos modos mais democráticos e sofisticados da Europa Ocidental. Nos últimos tempos, os dois mundos têm colidido nas ruas da sua capital. Da disputa popular e política, Erevan ditará o novo rumo da nação.
Caminhada sobre a orla, vulcão villarrica, Pucon, Chile
Parques Naturais
Vulcão Villarrica, Chile

Ascensão à Cratera do Vulcão Villarrica, Sempre em Actividade

Pucón abusa da confiança da natureza e prospera no sopé da montanha Villarrica.Seguimos este mau exemplo por trilhos gelados e conquistamos a cratera de um dos vulcões mais activos da América do Sul.
Património Mundial UNESCO
Glaciares

Planeta Azul-Gelado

Formam-se nas grandes latitudes e/ou altitudes. No Alasca ou na Nova Zelândia, na Argentina ou no Chile, os rios de gelo são sempre visões impressionantes de uma Terra tão frígida quanto inóspita.
ora de cima escadote, feiticeiro da nova zelandia, Christchurch, Nova Zelandia
Personagens
Christchurch, Nova Zelândia

O Feiticeiro Amaldiçoado da Nova Zelândia

Apesar da sua notoriedade nos antípodas, Ian Channell, o feiticeiro da Nova Zelândia não conseguiu prever ou evitar vários sismos que assolaram Christchurch. Com 88 anos de idade, após 23 anos de contrato com a cidade, fez afirmações demasiado polémicas e acabou despedido.
Espantoso
Praias

Ambergris Caye, Belize

O Recreio do Belize

Madonna cantou-a como La Isla Bonita e reforçou o mote. Hoje, nem os furacões nem as disputas políticas desencorajam os veraneantes VIPs e endinheirados de se divertirem neste refúgio tropical.

planicie sagrada, Bagan, Myanmar
Religião
Bagan, Myanmar

A Planície dos Pagodes, Templos e Redenções Celestiais

A religiosidade birmanesa sempre assentou num compromisso de redenção. Em Bagan, os crentes endinheirados e receosos continuam a erguer pagodes na esperança de conquistarem a benevolência dos deuses.
Composição Flam Railway abaixo de uma queda d'água, Noruega
Sobre Carris
Nesbyen a Flam, Noruega

Flam Railway: Noruega Sublime da Primeira à Última Estação

Por estrada e a bordo do Flam Railway, num dos itinerários ferroviários mais íngremes do mundo, chegamos a Flam e à entrada do Sognefjord, o maior, mais profundo e reverenciado dos fiordes da Escandinávia. Do ponto de partida à derradeira estação, confirma-se monumental esta Noruega que desvendamos.
Executivos dormem assento metro, sono, dormir, metro, comboio, Toquio, Japao
Sociedade
Tóquio, Japão

Os Hipno-Passageiros de Tóquio

O Japão é servido por milhões de executivos massacrados com ritmos de trabalho infernais e escassas férias. Cada minuto de tréguas a caminho do emprego ou de casa lhes serve para o seu inemuri, dormitar em público.
Cruzamento movimentado de Tóquio, Japão
Vida Quotidiana
Tóquio, Japão

A Noite Sem Fim da Capital do Sol Nascente

Dizer que Tóquio não dorme é eufemismo. Numa das maiores e mais sofisticadas urbes à face da Terra, o crepúsculo marca apenas o renovar do quotidiano frenético. E são milhões as suas almas que, ou não encontram lugar ao sol, ou fazem mais sentido nos turnos “escuros” e obscuros que se seguem.
Maria Jacarés, Pantanal Brasil
Vida Selvagem
Miranda, Brasil

Maria dos Jacarés: o Pantanal abriga criaturas assim

Eurides Fátima de Barros nasceu no interior da região de Miranda. Há 38 anos, instalou-se e a um pequeno negócio à beira da BR262 que atravessa o Pantanal e ganhou afinidade com os jacarés que viviam à sua porta. Desgostosa por, em tempos, as criaturas ali serem abatidas, passou a tomar conta delas. Hoje conhecida por Maria dos Jacarés, deu nome de jogador ou treinador de futebol a cada um dos bichos. Também garante que reconhecem os seus chamamentos.
Napali Coast e Waimea Canyon, Kauai, Rugas do Havai
Voos Panorâmicos
NaPali Coast, Havai

As Rugas Deslumbrantes do Havai

Kauai é a ilha mais verde e chuvosa do arquipélago havaiano. Também é a mais antiga. Enquanto exploramos a sua Napalo Coast por terra, mar e ar, espantamo-nos ao vermos como a passagem dos milénios só a favoreceu.